No final existe sempre uma saída escrita por juu weasley
Notas iniciais do capítulo
Eu ia postar ontem, mas não fiquei em casa então...
Espero que gostem!
Boa leitura!
Chegando a Arendelle, nós vamos até o castelo de Elsa, entramos no mesmo e vamos falar com Anna e Kristoff. E Olaf.
– Elsa! – gritou Anna correndo em nossa direção e abraçando a mesma.
– Olá, Anna! Kristoff? – o loiro acenou com a cabeça – Heey Olaf! – o pequeno acenou para ela.
– Para onde você foi?
– Ahn, Anna, é sobre isso que nós temos que conversar... – a ruiva olhou para os dois garotos atrás dela e eles saíram.
– Por que nós temos que conversar sobre isso, Elsa?
– Porque – ela fez uma pausa e olhou pra mim – Anna, lembra-se do Jack Frost?
– Lembro. Mas, Elsa o que isso tem a ver? Ele é apenas uma lenda, uma história que nossos pais nos contavam.
Elsa engoliu em seco e se virou para mim. Fico me perguntando se ela pensou que eu estava ofendido pelo o que a irmã disse. E sim, eu estava um pouco.
– Bom, Anna, o Jack... ele, ahn, ele está aqui agora! – ela se atrapalhou para falar, provavelmente com vergonha da irmã.
Anna riu.
– Aqui, Elsa? Sério? – ela disse debochada.
– Sim! Olha, eu sei que parece loucura, mas ele existe sim! – Anna mudou o peso do corpo para outra perna – ele foi a única pessoa que conversou comigo esse tempo todo. Foi ele que me ajudou a fugir das masmorras, se não fosse por ele, eu teria morrido de fome naquele meu castelo. Ele existe sim, Anna.
Eu fiquei impressionado com a fala de Elsa, mas Anna pareceu não se importar.
– Elsa! Como você quer que eu acredite nisso? É como acreditar no Papai Noel ou no Coelhinho da Páscoa, ou até mesmo na Fada do Dente!
– Eles existem, Anna! Todos eles!
– Não, Elsa! Acorda! São apenas histórias de criancinhas!
Eu percebi que essa discussão duraria uma eternidade, então resolvi me intrometer.
– Elsa! – eu disse e ela parou e me olhou – diga a ela apenas o que você veio para dizer!
– Tem certeza? – ela disse e sua irmã olhou para onde eu estava e depois para Elsa.
– Tenho.
– Ok. Ahn, Anna, eu talvez não volte mais para Arendelle, por isso o trono fica para você.
– O QUÊ?! Elsa? Você não pode ir embora!
– Posso sim.
– Não, não pode!
– Anna, chega!
– Elsa, e quanto a mim? Você vai me abandonar igual papai e mamãe fizeram? Vai me abandonar como antes?
– Desta vez você tem alguém, Anna, dessa vez você tem o Kristoff e o Olaf.
– Mas... – ela olhou para Elsa e percebeu que não adiantaria discutir – você vai para onde?
– Eu ainda não sei...
– Ah, claro, como não pensei nisso? Você vai embora sem nem mesmo ter para onde ir!
– Anna!
– Elsa! Por favor!
– Anna, eu só peço que acredite em Jack Frost, Papai Noel, Coelhinho da Páscoa e Fada do Dente! Por favor, Anna!
– Tudo bem, eu vou tentar!
– E no Sandman!
– Tá!
Elsa se aproximou de mim e sussurrou no meu ouvido.
– Jack, me ajude. Eu sei que ela não acredita em vocês, mas se ela não acreditar, daqui a pouco ela vai se esquecer de mim também.
Eu não pensei duas vezes. Fiz uma bola de neve e joguei em Anna.
Ela olhou para onde eu estava e depois para Elsa.
– Eu sei que foi você, Elsa.
– Certo. Então eu vou sair daqui, e ai você vai ver que não fui eu.
Dito isto Elsa sai de onde nós estamos. Eu então jogo outra bola de neve em Anna. Ela olha para onde eu estava e seus olhos brilham. Eu jogo outra bola de neve e então começa a nevar e com um pouco de neve que se forma no chão, eu escrevo meu nome. Exatamente do mesmo modo que fiz com Elsa. Anna sussurrou baixinho o meu nome e eu andei até ela. Ela estendeu a mão e me tocou, eu sorri, e ela me abraçou de repente.
– Obrigada! Obrigada mesmo Jack!
Eu ri.
– Obrigada por o que exatamente?
– Ajudar a minha irmã. Tirar ela daquela solidão!
– Nada mais que a minha obrigação!
– Mas não era sua obrigação, Jack. Em que lugar do mundo tá escrito que sua obrigação é cuidar de minha irmã?
– Eu sei que é. A Lua me disse.
– Só por isso? Porque a lua te disse?
– Não, a Lua me disse. E porque eu a amo também. - sorri envergonhado com o que acabara de dizer.
– Jack Frost e Elsa. – ela riu – é, combina mesmo.
Eu ri também.
– Anna, eu preciso te pedir um favor.
– Pois não?
– Eu preciso que você me ajude a fazer as pessoas acreditarem em mim, e nos outros.
– Outros? – ela me olhou confusa, mas logo entendeu – a claro, o Papai Noel e etc.?
– Isso.
– Mas por quê?
– Talvez Elsa possa te dizer o porquê, mas apenas me ajude ok?
– Claro.
– Obrigado.
– Um favor por um favor? Pode ser? – ela sorriu.
– Claro. – eu sorri também.
– Você pode fazer esse showzinho de apresentação para Kristoff e Olaf?
Eu concordei e nós rimos.
– Você sabe para onde ela vai? – ela muda de assunto de repente e fica séria.
Eu engoli em seco. E desviei o olhar.
– Ah, já entendi. Você vai junto não é?
– Vou. - sorri de canto.
– Cuida bem dela, por favor.
– Sempre.
Ela sorriu e foi até a porta. Eu fui atrás. Procuramos pelo castelo inteiro até ouvirmos a voz de Olaf, um pouquinho irritante demais na minha opinião.
Entramos na sala em que eles estavam e encontramos Elsa, Kristoff e Olaf. Elsa estava sentada no sofá ao lado do pequeno. Kristoff estava sentado em uma poltrona olhando para os dois. Todos estavam conversando. Quando Anna entrou, todos pararam de conversar e olharam para ela. Eu olhei para Elsa e confirmei com a cabeça, como se dissesse que tinha conseguido fazer Anna acreditar em mim. E nos outros também.
– Kristoff, antes que você diga que é mentira, eu preciso que você me escute.
– Diga!
– Já ouviu falar em Jack Frost?
– É claro que já!
– E... você sabe que ele existe, né?
– Eu não sei, existe?
Eu olhei para Anna e apontei para Kristoff com a cabeça.
– Sim, sim. E ele está aqui, do meu lado.
Elsa sorriu, e Kristoff olhou para Olaf.
– Com licença, eu vou até o meu quarto, pegar uma coisinha.
Elsa então saiu e deixou apenas nós quatro no cômodo.
– Frost, mostra pra eles.
Então eu ergui meu cajado e fiz nevar dentro da sala em que estávamos. Olaf saiu rolando e pulando, e Kristoff veio para perto de Anna.
– Isso foi Jack Frost?
Eu escrevi no chão um “sim” bem grande.
Então ele olhou para mim e sorriu. Eu sorri para ele também. Olaf olhou para mim e exclamou um perfeito “UAU”. E me abraçou.
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E ai, gostaram? Espero que sim.
Desculpe qualquer erro.
Até mais!