Bella e Edward olhavam para o extenso quintal com amor e alegria.

Edward Lucas, Renneesme e os gêmeos Carlie e Thomas riam alegremente, correndo e pulando em torno do pequeno filhote de labrador que haviam acabado de ganhar da Tia Alice.

As famílias Swan e Masen haviam se tornado uma só e se reunia todos os domingos para um almoço em família.

Naquele domingo, Alice havia tido a grande ideia de dar um cachorro de presente para os sobrinhos, o que resultou em uma longa discussão sobre “como não deixar que um labrador arruíne a sua casa”.

Rosalie e Emmet riram tanto que precisaram de vários minutos para se recompor e, quando o fizeram, Alice lhes deu alegremente a noticia de que já havia dado o endereço do casal para o abrigo de animais e que em breve entregariam o filhote deles. A notícia alegrou George e Campbell, filhos do casal e Emmet, porém deixou Rosalie a beira do desespero.

–Bom, acredito que Sophie, Isabel e Clara ficaram felizes em ganhar um filhotinho também, Alice. –Comentou Rosalie.

Alice empalideceu.

–Não vá colocar coisas na cabeça das minhas meninas, Rose. – disse Jasper.

Após o almoço, todos já estavam familiarizados com a ideia de ter um cãozinho por perto e combinaram que trariam os cães para os almoços de domingo, já que a casa de Edward e Bella era suficientemente grande, afinal tinham quatro filhos.

Bella sorriu.

Quatro filhos. Ela tinha certeza de que após Renneesme nunca mais conseguiria engravidar. Porém, dois anos depois, engravidou. De gêmeos.

Eles não poderiam ter ficado mais felizes.

Sabiam que, apesar de estarem quase explodindo de felicidade, os gêmeos os completaria. Edward assistiria finalmente a gestação completa de seus filhos e Bella teria uma gravidez tranquila.

Com todos os altos e baixos, ambos podiam dizer que estavam felizes, completos e que tinham a melhor família de todas.

Mais tarde, quando Edward e Bella se aninharam na cama para dormir, perceberam que finalmente, depois de tanto tempo com medo e aflitos eles podiam fechar os olhos e confiar de que tudo ficaria bem.

E não porque nunca mais encontrariam dificuldade em seus caminhos, mas porque tinham um ao outro. Sabiam que independente de qualquer coisa, estariam sempre juntos.

Com essa certeza, seguiram com suas vidas.

Quando você ama alguém, você não pensa em como vai lidar com a pessoa quando ela ficar mais velha ou como você arranjará um “tempo para relaxar”. Você não pensa no tempo que passou se dedicando e se esforçando, apenas conquistar a felicidade do outro ou se preocupa com o que vai ganhar em troca.

Quando você ama, você se torna um animal selvagem, preparado para atacar qualquer um que ofereça alguma ameaça. Como a onça que ataca o cervo quando ele se aproxima de seus filhotes ou como o tigre, sempre alerta e ágil, pronto para defender sua parceira. Você não pensa, apenas reage.

É do instinto humano buscar alguém para amar, porque no fundo, no fundo, sabemos que quando amamos – e somos retribuídos, claro- temos alguém que irá nos proteger e cuidar até chegar ao seu limite.

Bella havia lutado, sobrevivido, por amor.

Edward havia mantido a esperança quando ninguém mais a tinha, por amor.

Por amor, as pessoas são capazes de tudo.

Elas morrem por amor.

Elas vivem... Por amor.