Eterna Discórdia escrita por Weirdo


Capítulo 11
Uma Rosa Vermelha Final


Notas iniciais do capítulo

Bom, pessoal, a parte em itálico é o Flashback do dia do parto do filho da Gina, ok?
LEIAM AS NOTAS FINAIS!!!!!



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ATENÇÃO É MUITO IMPORTANTE QUE VOCÊ LEIA AS NOTAS FINAIS!!! LEIAM!!! POR FAVOR!!!! NÃO TEM SENTIDO VOCÊS LEREM TODA A FANFIC E NÃO LEREM AS NOTAS FINAIS, OK? ESPERO QUE VOCÊ TENHA ENTENDIDO A IMPORTÂNCIA DISSO E TOMADO A DECISÃO DE LER, SE NÃO SÓ LAMENTO... OBRIGADA, PODE LER A FANFIC PRIMEIRO, OK? MAS AS NOTAS NÃO DEVEM SER ESQUECIDAS! OBRIGADA, BOA LEITURA!

Na sala de espera ele andava de um lado para o outro. Coçava a cabeça com impaciência e deixava os fios ainda mais atrapalhados. Ninguém ali ousava falar qualquer coisa. Seu rosto vermelho indicava o nível de nervosismo que sentia.

Seu melhor amigo se aproximou cauteloso, lançando olhares temerosos para a esposa, que havia ficado sentada numa poltrona macia, aproveitando a luz fraca do sol que incidia pela janela de vidros coloridos.

Tocou de leve o ombro do outro, que lhe lançou um olhar assustado. Não, não era um dos enfermeiros do St. Mungus que ele tanto ansiava ver com notícias sobre sua esposa e seu bebê.

– Ei, venha se sentar um pouco e beber uma água para se acalmar.

– Água? Acalmar? Você está doido? Ponha-se no meu lugar! – respondeu com um tom de voz mais elevado que o normal.

O olhar espantado e quase magoado do outro o fez despertar e se arrepender do que havia falado. Harry já havia estado em seu lugar. Duas vezes. E na última, se ele bem se lembrava, a situação era mais delicada que a sua.

Ninguém falava nada na sala de espera. Harry não andava, não piscava e por algumas vezes Rony se aproximou para se certificar de que o amigo ainda estava respirando.

A princípio ele entrou na sala de parto, mas após quase espancar o Dr. Erick e duas enfermeiras ao ver que Gina sentia muitas dores e seu filho corria risco de vida, ele foi sedado e tirado de lá.

Quem acompanhou a ruiva durante todo o trabalho de parto foi a cunhada. Hermione, mesmo com a barriga proeminente, se mostrou bem solicita e eficiente. Sabia de tudo que uma parturiente precisa e conjurava gelo para que Gina molhasse os lábios, secava sua testa com um lenço e cuidava dos travesseiros que lhe apoiariam as costas.

Apesar de prematuro, Albus Severus nasceu de parto normal. Mas Gina sequer pôde pegar o filho. Ele foi levado diretamente para uma ala equivalente à UTI. Precisava realizar exames complicados e tomar uma série de poções para se fortalecer o bastante antes de ir para casa.

Tanto Gina quanto Harry choraram o dia inteiro por não poderem ficar perto de Sev. E a angústia só aumentou quando o Dr. Erick informou que o menino havia nascido bem abaixo do peso esperado.

Albus Severus pesava apenas 1,9kg, o que não era nada saudável. E o pediatra só daria alta para o pequenino quando ganhasse pelo menos mais 700 gramas.

O St. Mungus virou a casa de Harry e Gina, que alugaram um dos quartos particulares para poder ficar perto do filho o tempo todo. Hermione se ofereceu para cuidar de James e o fez com primazia, levando o afilhado sempre que possível para matar a saudade dos pais.

Os Potters só podiam ver o filho caçula duas vezes por dia por apenas 15 minutos. Com luvas especiais e após passarem por feitiços para se desinfetarem e diminuírem os riscos de infecções ou complicações, podiam acariciar o pequeno e conversar com ele.

Harry não sabia se isso fazia bem ou mal à Gina, que saía da sala sempre aos prantos e reclamando de deixar o bebê dela sozinho num lugar tão frio e desagradável.

Foram duas semanas de sofrimento. Quando o Dr. Erick entrou numa manhã de domingo, com o pequeno enrolado numa manta verde musgo, praticamente da cor dos olhos que ele viria a revelar mais tarde, dizendo que ele estava bem e podia ir para casa, Gina estava 5 quilos mais magra e Harry finalmente aparentava algum vestígio de barba naquele rosto sempre tão branco.

Chegaram de surpresa na Toca, sabendo que encontrariam todos reunidos para o tradicional almoço, que acabou virando uma festa de boas vindas.

Todos queriam ver, pela primeira vez, o mais novo membro daquela família já tão numerosa. Mas entendiam a necessidade da mãe do rapazinho de tê-lo em seu colo o tempo todo.

James ficou meio arredio após ter passado tanto tempo longe dos pais e, ao reencontrá-los, vê-los com outra criança nos braços. Foi preciso, mais uma vez, a intervenção de Hermione para que tudo se ajeitasse.

Ela pegou o afilhado pelas mãozinhas gorduchas e conduziu seus passinhos ainda não de todo firmes até o sofá em que seus pais haviam se acomodado.

– Tem um irmãozinho curioso aqui! – disse se aproximando.

Harry levantou de súbito, pegou seu pequeno ruivinho e o abraçou com saudade e alívio. Deu um beijo apertado em sua bochecha rosada e pontuada de sardinhas como as de sua esposa e falou em tom amistoso:

– Então, quer conhecer seu irmãozinho?

O menino levantou uma das sobrancelhas, indeciso. A proposta era tentadora, já que havia passado todos aqueles meses ouvindo falar da chegada desse tal “irmão” e sempre que falavam isso, parecia uma coisa maravilhosa.

Sem esperar resposta, Harry se sentou ao lado de Gina e, com o filho mais velho no colo, apresentou o menino:

– James, este é seu irmão, Albus Severus Potter.

A sala ficou em silêncio, esperando a reação do garoto que até pouco tempo era o mais novo e, por isso mesmo, o centro das atenções de todos. James olhou para o menino branquelo, miúdo, de cabelos pretos e rebeldes, enrolado ainda na manta verde musgo. Depois olhou para a mãe e finalmente para o pai, demorando-se na avaliação. Por fim, apontou o cabelo de Harry e o do bebê e disse:

– Papai!

Todos riram da observação do pequeno. Realmente, Albus Severus era o único ali, além de Harry, que tinha os cabelos tão negros e atrapalhados.

– Tem razão, James! – comentou satisfeito o pai dos meninos – O Sev se parece com o papai e você se parece com a mamãe.

O menino sorriu satisfeito pela primeira vez e pegou a mãozinha do irmão que estava de fora da manta, dizendo:

– Sev! Imão de James!


Rony olhou para todos visivelmente envergonhado. Havia prometido a Hermione que tomaria um remédio quando a hora do parto chegasse, para poder acompanhá-la. Mas medicação nenhuma fez efeito e ele teve que ficar do lado de fora da sala e ver a mulher ser assistida pela mãe.

O trabalho de parto começou de madrugada, por volta das três da manhã, quando ela levantou para ir ao banheiro e sentiu a cama molhada. A bolsa havia estourado e eles precisaram correr para o St. Mungus.

Ela foi levada imediatamente para a maternidade, mas o Dr. Erick não pôde vir atendê-la de imediato. Havia duas outras bruxas na mesma situação delas, de modo que Hermione ficou nas mãos das enfermeiras.

A dilatação ainda estava pequena, o que indicava que a pequena bebê Weasley ia demorar a nascer.

O Dr. Erick só chegou ao quarto de Hermione por volta das seis e meia da manhã e encontrou sua paciente urrando de dores, com os cabelos fofos empapados de suor. As contrações estavam cada vez mais fortes, porém a dilatação não havia aumentado.

– Sr. Weasley, o caso aqui é sério e eu preciso que o senhor tome uma decisão. Nós podemos induzir o parto normal com uma poção para aumentar a dilatação, que é o fator crítico no caso da sua esposa. Ou podemos optar por um procedimento cirúrgico que os trouxas chamam de cesariana.

– Qual o menos arriscado?

– Os dois têm grandes riscos. No caso da poção, se ela não fizer efeito a tempo sua filha pode sofrer uma pequena parada respiratória e isso pode deixar algumas seqüelas. No caso da cesariana, ela precisará ficar em observação por 48 horas assim como sua esposa.

– Então está decidido. Antes 48 horas de observação do que uma vida inteira de terapia. – falou amargurado.

– Nós fazemos essa pergunta por que muitos pais não admitem procedimentos trouxas nesses momentos.

– Minha mulher é nascida trouxa, Dr. Erick. E ela é melhor do que muito bruxo que eu conheço. O mundo dela também tem suas qualidades. Agora vá lá para dentro e faça o seu trabalho.

As palavras de Rony eram duras. Não só com o médico, mas com todos que se dirigiam a ele. De certa forma, era o jeito dele se punir, pois acreditava que todas as complicações que Hermione havia enfrentado eram culpa sua.

Agora, ali, diante de Harry, o remorso bateu mais forte ainda, já que ele vivia imaginando se Julia não tivesse feito aquela besteira, talvez seu sobrinho tivesse nascido no tempo certo.

Abriu a boca para se desculpar com o amigo, mas um chorinho fraco se fez ouvir e a porta da sala de parto se abriu com uma enfermeira sorridente.

– Sr. Weasley, sua filha acaba de nascer. Ela é linda e saudável. Quer entrar para vê-la?

Os olhos do ruivo brilharam intensos, um misto de alegria, euforia e reflexos da luz do sol nas lágrimas que já começavam a se formar. Ele deu uns tapinhas no ombro de Harry e correu para o quarto.

Estancou assim que entrou no cômodo, impedindo o resto da família de passar.

Hermione estava linda. A expressão cansada, a testa ainda molhada com algumas gotas de suor que não escorreram, os cabelos fofos armados além da conta e presos de um jeito incomum por um laço azul claro. Em seus braços, um pacotinho cor de rosa, com visíveis cabelos vermelhos já marcando o pequeno rostinho em forma de coração.

A jovem mãe lançou um olhar apaixonado para o marido e estendeu uma das mãos para que ele aproximasse. Rony atendeu de imediato e se acomodou ao lado das duas mulheres da sua vida.

Toda família ficou contemplando o rostinho delicado da mais nova Weasley. Ainda não tinha sardinhas, mas era provável, pela cor vermelha dos cabelos e pelos cílios quase brancos, que as tivesse em breve, assim que tomasse o primeiro banho de sol.

– E qual vai ser o nome da minha neta? – quis saber a Srª. Granger.

– Julianne. – respondeu Rony de imediato.

– Ela não tem cara de Julianne – disse Hermione amuada, olhando o rostinho tranqüilo da filha.

– Não mesmo! – palpitou Gina, que carregava Albus Severus no colo – E esse nome ainda lembra o daquela bisca. Vocês estão loucos que eu vou deixar minha afilhada ter o nome de uma maluca!

O novo casal de pais se entreolhou meio assustado. Não haviam atentado para este detalhe.

– E agora? – perguntou a mãe de Rony.

Foi uma chuva de sugestões. As de Harry eram as mais rejeitadas, acompanhadas de risadas e condolências à Gina que, se algum dia tivesse uma menina, certamente seria “contemplada” com um dos belos nomes sugeridos pelo marido.

Mesmo os nomes mais bonitos pareciam não combinar com a pequena Weasley ali adormecida no colo de sua mãe.

Rony pediu à esposa que o deixasse segurar a neném por alguns minutos. Hermione ajeitou a garotinha com cuidado nos braços fortes do pai e ela espreguiçou satisfeita, tendo mais espaço do que no colo da mãe.

O ruivo sorriu emocionado, aproximou a boca com cuidado da testinha rosada da filha, depositou ali um beijinho de leve e comentou em seguida:

– Ela tem cheiro de flor. De rosas vermelhas.

Hermione olhou séria para ele, que chegou a se arrepender do comentário e justificou:

– Eu sei que é loucura, ela nem tomou banho direito, mas eu sinto isso. Deve ser emoção, não liguem...

– É isso! – cortou a mulher emocionada – É esse o nome, Rony. Rosa! Rosa Elise Weasley. Você concorda?

Rony olhou novamente a menina aninhada em seus braços. Sentiu um carinho aquecer seu peito de um jeito ímpar. Beijou o rosto da esposa, em seguida o da filha e disse:

– Perfeito, Mione! Como tudo o que você faz... Não é, minha flor?

A menina deu um sorriso involuntário e todos os presentes sorriram juntos, pensando no quanto a vida havia sido generosa com eles. Após um rigoroso inverno de anos e anos lutando contra comensais, enfrentando perigos inimagináveis, a primavera voltava a fazer parte da vida de todos ali. Agora mais que nunca, na presença de uma pequena Rosa para somar ainda mais cor e perfume à grande família Granger-Weasley-Potter.

ATENÇÃO É MUITO IMPORTANTE QUE VOCÊ LEIA AS NOTAS FINAIS!!! TUDO BEM TEM UMAS PARTES NELA NÃO MUITO IMPORTANTES, MAS TEM PARTES ABSOLUTAMENTE IMPORTANTES!!!!!!!!! LEIAM!!! POR FAVOR!!!! NÃO TEM SENTIDO VOCÊS LEREM TODA A FANFIC E NÃO LEREM AS NOTAS FINAIS, OK? ESPERO QUE VOCÊ TENHA ENTENDIDO A IMPORTÂNCIA DISSO E LIDO OU TOMADO A DECISÃO DE LER, SE NÃO SÓ LAMENTO...


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Notas finais do capítulo

Meus queridos bruxos, é com tristeza que me despeço de vocês, quer dizer eu ainda vou fazer mais um capítulo, mas a história acaba aqui, o proximo capítulo é apenas para agradecer a alguma recomendação (Caso tenha alguma, não sei porque postei os capítulos programados.) ou a leitores fofos, sabe? E para nós debatermos uma questão muito importante, ou melhor nós vamos debater isso nesse capítulo e no capítulo seguinte eu falo o que ficou decidido, a questão é: Eu escrevo uma continuação pra essa fanfic, ou seja, Eterna Discórdia II? Enfim, isso depende da vontade de vocês queridos leitores, então hoje especificamente comentários são mais que bem-vindos, são necessários! Bom quero (Se puderem é claro, mas quem fizer ficarei muito feliz!!!) que vocês comentem o que acharam da fanfic, se vocês querem ou não o II e o que mais vocês quiserem comentar, mas vocês que QUEREM o II é super mega master ultra importante que vocês leiam o próximo capítulo, e vocês que não querem também seria legal que vocês lessem pois não vou falar apenas disso, e as vezes estou te agradecendo por algo e você nem fica sabendo! Enfim, é isso, essa história a principio acaba aqui (Claro que se as pessoas me pedirem o II, eu faço, mas por enquanto eu ainda não sei então vou supor que acaba aqui e que no proximo capítulo eu só vou falar de várias coisas, mas a fanfic já terá acabado, ah e pessoas, não adianta vir falar que quer o II no proximo capítulo, porque ele é meu ultimo contato com vocês portanto lá estará a decisão, eu vou esperar alguns dias até postar o proximo para que tenha tempo para todos os leitores se manifestarem, ok?), saiba que todos vocês foram e são muito importantes! Obrigada por gastarem seu tempo lendo essa fanfic, e é isso. Até o proximo capítulo, para minhas despedidas (Ou não...) oficiais.