Em 29 de Julho de 1984, primavera em Londres, fui contratado para desvendar um caso singular, com razões comuns e paradeiro desconhecido.

Meses atrás, uma jovem moça, de belos cabelos castanhos, sumiu sem deixar pistas ou cartas de despedidas, seu nome, Hermione Granger. Vinda de família nobre, seu destino era programado e calculado. Sobre pressão, suas escolhas não eram suas, sua vida fora tomada pelo bem do lucro financeiro.

A partir da minha metodologia de dedução, de acordo com as provas aqui disponíveis –lenço a minha esquerda e a faca utilizada a minha direita- pude concluir este caso.

O lenço foi deixado em uma trilha com destino a uma úmida e escura floresta perto do castelo, onde feras e almas perdidas escondem-se da luz. Com esse fato até o mais leigo dos homens deduziria que Hermione havia se refugiado da pressão que sofria na tal floresta.

Sabendo desse acontecimento, um homem bruto de personalidade e caráter não confiáveis a seguiu para a floresta, e esta foi testemunha de um terrível assassinato.

De acordo com o cruel assassino seu crime é justificável, ela não o amava.

A faca que aqui está exposta foi encontrada ao lado do belo e adormecido corpo da senhorita Granger.

O trágico final desta história foi motivado pelo ódio, vingança e acima de tudo deixar equivalente a consequência do ato do assassino. Estou aqui hoje não só para explicar o assassinato da jovem, mas também o de seus dois pretendentes.

Na noite seguinte ao assassinato, dois corpos foram encontrados no funeral de Hermione Granger. O até então julgado assassino entrou pela porta da casa fúnebre, e com ódio proferiu a seguinte sentença:

“ -Estou apenas tirando o que me foi tirado”.

Assim foi disparado dois tiros, um em cada sujeito.

-Esse crime foi apenas motivado pelo meu amor.

Das sombras surgiu a pessoa que decidiria se viveria em liberdade ou atrás de uma parede para sempre.

-Draco Malfoy, você foi considerado CULPADO! –O juiz sentenciou a minha prisão