S.o.s. escrita por Vespertilio


Capítulo 1
Prólogo, embarque imediato.


Notas iniciais do capítulo

Relou pessoas, espero que gostem disso aê. Beijos de luz, boa leitura o/



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- Está aqui é a sua sala, Srt. Swan. – Ele disse guiando-me para a sala logo em frente a sua. Aquilo era ótimo. Chefe gostoso? Confere. Sala bem próxima a do chefe gostoso? Confere. Tive que reprimir um sorriso, e me concentrar nas palavras daquele homem. O que era um tanto difícil, considerando que o Sr. Edward Cullen, era um deus grego, que chamava toda a atenção para si.

Mas ele é seu chefe, Bella. Pude escutar a voz do meu pai me repreendendo. Sempre que eu fazia algo errado, ou algo que ele fosse achar errado, sua voz surgia na minha mente como um puf! E me fazia pensar melhor. Entretanto, pensar melhor nem sempre significa desistir da ideia.

- Entendeu Srt.? – Edward me perguntou, sua voz era baixa e paciente, mas eu tive aquela ligeira impressão de que ele já havia feito a pergunta algumas vezes. De acordo com meu histórico mental isso sempre acontecia não que eu fosse louca nem nada, mas, cá entre nós, se você estivesse na frente de um homem como aquele, você não prestaria muita atenção no som que sai da boca.

- Entendi Sr. – Usei minha última fagulha mental para assimilar as palavras que ele havia dito minutos antes. Mas, como sempre, aquilo falhou vergonhosamente. Eu ea minha inveja das pessoas concentradas, decidimos arriscar: - Nada de fazer ligações pros namoradinhos, nada de interromper suas reuniões com mulheres gostosas desconhecidas, que vão sair da sala, completamente despenteadas, mas o Sr. Só estava tento uma reunião seria com elas, nada de dizer a sua mãe que o Sr. Não comeu nada, nada de atender as ligações preocupadas do meu pai, nada de...

- Isabella? – Parei de falar e encarei a expressão risonha do meu novo chefe – Eu não disse nada disso.

- Então meu tradutor deve ter falhado, foi o que eu entendi.

- É muito caro para concerta-lo? – Fiz que não com a cabeça – Sabe como é boatos dizem que o dono desse lugar não paga bem.

- Acho que vou ter que pedir demissão, então. – Fiz-me de chateada – Não posso sustentar meus cinco filhos e meu marido bêbado desse jeito.

- E você já tem cinco filhos? – Edward me olhou da cabeça aos pés. Por um momento achei que ele tivesse acreditado na história dos filhos. – E o que são, gatos?

- Gatos? Só um. – Dei de ombros – Os outros são peixes. Mas de acordo com minha Tia Irina, eu saí de casa porque estava grávida. E agora sustento um marido encostado e um monte de crianças.

- O amor da família, o que seria de nós sem eles? – Ironizou o homem “feat” deus grego, ao meu lado.

- Então, que horas eu começo amanhã?

- Você quis dizer hoje. – Corrigiu-me.

- Hoje? Eu começo hoje?

- É, e é bom fazer as coisas direitinhas, Isabella. – Aproximou-se do meu ouvido – Disseram-me que seu chefe é meio exigente. – E cheiroso, acrescentei mentalmente. – Obrigada. Minha irmã que deu o perfume. – Ele agradeceu e eu corei. A droga do acréscimo não tinha sido mental? Onde clica pra cuspir e sair nadando, Isabella?

- Acho melhor eu começar o trabalho. – Tentei mudar o assunto, já que cuspir e sair nadando não era uma opção viável. - O que exatamente eu faço além de organizar os papéis?

- Atende ao telefone, organiza minhas reuniões, e participa de algumas também, tomando nota, acho isso importante. – Me concentrei em prestar atenção nas suas palavras. Fechei os olhos para só escutar, sem visualizar o deus, digo, o chefe, era bem mais fácil. – Claro que também vai dirigir meu carro quando eu estiver bêbado, fazer meu café, comprar meu almoço.

- Eu não sou uma babá, Sr. Cullen – Falei abrindo os olhos e encontrando sua expressão sarcástica. – Isso é trabalho escravo, acho que vou me demitir.

- Você não sai daqui sem quiser, Isabella.

- Ah, não? Por quê?

- Porque de todas as assistentes que eu tive até hoje, você é a melhor de todas. E ainda nem começamos a nos divertir.

Pois eu já estou me divertindo muito. Pensei em dizer, mas desta vez, mordia a língua e me limitei a sorrir amarelo. Eu estava ali por um motivo: Precisava de um emprego. Precisava provar a Tia Irina, e a minhas duas irmãs idiotas que eu não ficaria presa na mesma vidinha.

Para elas, o único motivo pelo qual eu saí do Forks era: Abandono no altar. Mas não. Tudo bem que aquele era um grande motivo, e que eu precisava recomeçar minha vida longe dali. Longe das pessoas me olhando e cantando a canção da “pobre e abandonada Bella”, longe de Mike, e de tudo mais que me lembrasse de que ele me trocou por outra. Eu não a conhecia, mas as palavras dele me fizeram odiar aquela mulher.

Eu não posso me casar, padre” Começara ele. “Eu não amo a Isabella, amo outra mulher, uma mulher que me faz feliz de verdade, e que me completa e que me faz ser quem eu sou. Quando eu estou com ela, é como se o mundo fosse irrelevante e só nós dois existíssemos. Mas quando eu estou com a Bella não é assim. Eu acho que já a amei. Mas isso se transformou em comodismo, e hoje eu estou casando só por pena.“

Depois daquele dia todos me viam e diziam “Olha lá, a Bella que vai ficar pra titia”. As pessoas nunca entenderam muito bem o motivo de Mike estar casando comigo, todos acharam que eu estava grávida. Menos meu pai, ele era o único no mundo que me achava mais ou menos aceitável, esteticamente falando. E eu era grata a ele por isso.

Após uma semana de trabalho eu já estava familiarizada com o ritmo e o funcionamento da Cullen Enterprises. Vez ou outra eu tinha mesmo de fazer o café do meu chefe, e eu sempre fazia uma xícara extra. Caso eu me desconcentrasse, por acaso, enquanto estava observando os músculos dele, ou o quão bem ficava depois de um dia de trabalho. Com sua gravata frouxa, e a camisa meio aberta. Ele provoca uma espécie de efeito nas mulheres, e em alguns homens, era como se quando ele chegasse tudo ficasse mais bonito, mais colorido, mais perfeito.

Era o efeito chefe fatal.

- Srt. Swan? – Seus dedos estalavam a frente do meu rosto – Alguém morreu?

Não, ninguém havia morrido, ainda, mas eu estava prestes a ter um troço. Antes de sair de casa havia pegado toda a correspondência e colocado dentro da bolsa, pois estava atrasada para mais um dia de trabalho, como sempre. Mas, para minha sorte, ou azar total, eu não tinha muito que fazer. E, por isso, resolvi abrir as correspondências. O que foi uma péssima ideia. No meio de todas aquelas contas, e uma ameaça de corte da minha água, estava um convite de casamento, de ninguém mais ninguém menos que, meu ex-noivo, Mike.

Onde é que clica pra encher a cara, mesmo?


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Notas finais do capítulo

Parabéns pra quem leu até aqui! Obrigada, de nada, obrigada. Agora, plz, uma reviewsinha me contanto sua valiosa opinião. Obrigada, de nada, obrigada.
Até a vista o/