A Bela e a Fera escrita por Natfrança


Capítulo 32
Capítulo 32


Notas iniciais do capítulo

Olá sei que ultimamente só peço desculpas pra vocês, mas vou tentar mais uma vez. Me desculpe, a demora está tudo difícil pra mim, estou tentando o meu melhor. Espero que vocês não me abandonem estamos chegando em uma faze decisiva pra Olliver e Bella.



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Estávamos no jato de Olliver a caminho da minha casa, meu coração estava em disparada, mas não era porque estava voltando para casa, mesmo que fosse por pouco tempo, mas era a incerteza que enchia a minha relação com Olliver.

Não falamos mais nada depois de voltarmos para casa, a única vez que tive contato visual com ele, foi quando me ajudou a subir as escadas, pegou em minha e me conduziu até o interior do avião, depois de sentar em uma cadeira distante não se voltou, mas em minha direção, me senti machucada com esse ato, eu nunca conseguiria compreender Olliver, mas agora não tem como voltar atrás, não é só um gostar no meu coração, sinto algo a mais. E ao mesmo tempo que ele se encontrava perto de mim, eu o podia sentir a quilômetros de distância, eu não o queria longe assim, eu o queria perto de mim, eu era uma simples menina, então ele me tirou tudo o que conhecia, mas mesmo assim eu o amo, não sei o que fazer. Durante o voo é esse o pensamento que toma consta de mim, logo sinto uma lágrima escorregar dos meus olhos, fecho os olhos e tento me acalmar, nessa tentativa logo caio no sono.

Acordo, mas não quero abri os olhos, fico parada, pois sei que ainda estamos no avião, sinto uma respiração bem perto da minha, e sussurros, não precisava me dizer quem era, pois, meu coração estava disparado, essa com toda certeza era uma reação do meu corpo a Olliver, continuei com meus olhos fechados, e logo o sentir tocar minha face levemente, olhei-o e o vi sentado no chão em frente em minha poltrona, logo vi sua expressão de vergonha.

– Oi. - Ele disse ainda vermelho.

– Oi. - Ele se levantou e começou a ir para sua poltrona.

– Me desculpe é que eu precisava saber, mas estou indo me sentar.- Puxei sua mão.

– Não, fica aqui? - Pedi e logo o vi sentar novamente no chão em frente o meu lugar.

– Eu fico a onde você quiser.

– Porque não falou comigo depois que voltamos para casa? - Ele desviou o olhar do meu.

– Eu precisava pensar, eu recebi algumas análises, você sabe, das pessoas que eu matei.- Logo o interrompi.

– Olliver você não precisa me explicar.

– Você falou que faria parte disso. - Concordei com o coração pesado, a essa altura tinha medo de descobrir que ele era assassino.

– Encontraram alguma coisa?

– Sim, tecido epitelial de baixo das unhas de Três das cinco vítimas.

– Era seu?

– Não sabemos, vamos pegar uma amostra do meu tecido quando chegarmos na sua cidade, e ele será enviado ao laboratório, precisaremos passar mais tempo lá. - Ele falou com tristeza no Olhar.

– Você ainda acha que vou te deixar?

– Por que não me deixaria?

– Porque eu gosto de você.

– Gostar não impede a pessoa de ir embora.

–Mas eu não vou te deixar.

– Eu pensei o bastante e você vai poder ir ver o seu pai. - Meu coração parou, eu veria meu pai, meus irmãos, meu coração logo transbordou de alegria.

– Obrigado, mas eu quero que você vá junto. -Logo sorriu sarcástico.

– Isso está fora de cogitação.

– Por que?

– Eu não vou chegar para ele e dizer, Oi tudo bem, eu sou cara que sequestrou sua filha e se apaixonou por ela. - Ele falou com desgosto, e começou a rir sozinho. - Bella aconteceu alguma coisa?

– Você realmente acha que ele não vai gostar de você?

– Considerando o fato que eu sequestrei a filha dele e também tem. - Mas logo em um susto interrompeu a frase que pronunciava, olhei para ele desconfiada.

– Você o conhece?

– Sim, mas foi a muito tempo atrás. - Logo o olhei surpresa.

– Por que nunca me contou?

– Seu pai sempre deu problema para o meu pai, eu não queria ter que te dizer, esse tipo de coisa. - Falou ainda cabisbaixo.

– A gente poderia passar um tempo juntos, na minha cidade existem lugares incríveis.

– Parece uma boa ideia, veremos se consigo sair na rua sem ser preso, não podemos esquecer que no seu estado já sou procurado. - Chateei-me ao lembrar, que se fosse reconhecido, seria preso por um crime que não cometeu.

– Claro, as vezes eu esqueço desse detalhe.

– Eu sinto muito por isso, eu queria poder ter o relacionamento normal que você merece.

– Normal?

– Sim, tipo flores, jantares, caminhar no parque.

– É impossível, já que você começou me sequestrando. – Logo o vi ficar emburrado, e não contive o riso.

– Isso não tem graça.

– Tem graça você ficar emburrado.

– Vamos mudar de assunto.

– Claro, sobre o que quer falar sobre a sua cidade, que está logo abaixo de nós. – Arregalei os olhos, logo olhei pela pequena janela do avião, ao olhar para Olliver, o vi se levantar.

– Hey, fica aqui.

– Nós não podemos pousar esse avião comigo sentado no chão, você sabe não é seguro. – Acenei em concordância o deixando voltar para seu lugar.

Ao pousarmos sentia a emoção no meu peito, de volta para minha antiga casa, Olliver continuou no avião, dando algumas ordens e foi ai que escutei cochichos, de dois dos capangas de Olliver.

– Acara o filho do chefe está apaixonado. – Um disse em tom de deboche.

– A ela é uma boa garota, tenho certeza que vai ajudar ele.

– Não se ela souber tudo o que sei sobre ele e o envolvimento com seus pais.

– Você não sabe de nada, está entendendo.

– Não me ameace, ou eu deixo a namoradinha do seu adorado chefe saber tudo o que aconteceu com a mãe?

Eu continuava a escutar, até ouvir passos atrás de mim, sabia que eram de Olliver, trato de me recompor e esconder minha curiosidade, mas mesmo assim existe um nó na minha garganta.

– Vamos minha Bella? – Ele disse segurando em minhas mãos, não pude falar nada, concordei com um aceno, e logo fomos em direção ao carro, mas as palavras daquele homem não saiam de minha mente.


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Notas finais do capítulo

Foi isso daqui a pouco eu volto