A Bela e a Fera escrita por Natfrança
Notas iniciais do capítulo
Desculpa a demora, mas estou de volta, e toda pra vocês.
– Lizzie, que surpresa você por aqui. - Logo vi a mulher indo se sentar, disfarcei o máximo que pude o meu incomodo por ela se sentir tão a vontade.
– Passei aqui pra ver como você estava.
– Serio?
– Sim, para conferir se você continuava viva, vejo que sim. - Ela logo disse com uma sorriso forçado, alguma coisa nessa mulher me incomodava, e não era ciumes, era com toda certeza outra coisa que eu não sabia, que com certeza ela escondia, decidi que enquanto não soubesse o que era, manteria uma boa distância.
– É claro que estou viva, não existe motivos para não estar, ao contrario de você.
– Vejo que você está assumindo o Humor do Olliver, Cuidado.
– Cuidado com o que?
– Você pode começa a matar, assim como ele, quer dizer matar mais pessoas do que você já matou. - Meu corpo entrou em choque, senti minha pernas amolecerem e logo vieram as lembranças, só então eu percebi que continuava em pé, enquanto Lizzie se deliciava com meu desespero sentada, logo sentei e com o máximo de naturalidade que pude, entrei ná defenziva tentando conter o meu desespero.
– Eu nunca matei ninguém.
– Claro quando você era mais nova você não jogou seu primo na piscina, e ficou vendo ele afogar, e você também não jogou uma bola na rua e pediu pra sua amiga ir buscar.
– Como você soube?
– Eu senti que você seria uma ameaça, então simplesmente fiz uma pequena pesquisa, sobre você.
– Foram acidentes. - A mulher logo sorriu em escárnio.
– Claro que foram, mas agora eu sei o porque de ainda estar com Olliver, Você gosta de estar perto de alguma forma da morte.
– Eu nunca disse isso.
– Ou queria todos que estão perto de você acabam mortos.
– Sua amiga de quando você tinha nove anos, seu primo que ti nha seis anos assim como você na época, sua mãe que morreu, sua mãe morreu como?
– Acidente de carro.
– O querida, foi isso que te contaram? - Logo vi seu sorriso debochado, e uma toneladas de confusão tomou conta de mim.
– Foi o que aconteceu. - Disse tentando demonstrar o máximo de minha certeza.
– Não se convença tão rápido a esse respeito, pergunte para Olliver, ele com toda certeza deve saber.- Não pude mais ouvir nenhuma palavra, levantei de modo brusco do sofá.
– Chega, eu quero que você vá embora.
– Você acha que manda nesse lugar?
– Saia dessa casa.
– Eu já reinei aqui, e a qualquer momento eu posso voltar a reinar.
–Sai da minha casa. - Gritei assustando a mulher.
– Sua Casa? - Ela riu.
– Sim a casa dela. logo ouvi uma voz que vinha da direção da porta.
– Olliver . - A moça falou em confusão, mas o homem de olhos claros se depositou ao meu lado.
– Não deixe que ela repita, saia logo desse lugar, você não é bem-vinda.
– Eu vou, mas já deixo avisado Isabella, Nem que eu precise ir até o inferno pra te arruinar eu vou, eu vou conseguir.
– Já chega .- Ollliver gritou agarrando o braço de Lizzie e levando-a em direção a porta.
– eu sei onde é a saída. - Ela disse se desprendendo e saindo, soltei o ar aliviada, nem me lembrava de te-lo segurado, sentei no sofá e fechei o olhos, me sentindo tonta, ouvi Olliver sentar-se ao meu lado, mas não disse nenhuma palavra até que me acalmasse.
– O que está você ta fazendo em casa nesse horário? - Perguntei ainda de olhos fechado, deitando no sofá e colocando minha pernas em seu colo, ele começou a massagear meus pés.
– Eu queria te levar para almoçar.
–Serio?
– Sim, mas vejo que você não está bem, você quer alguma coisa?
– Eu quero ver a minha mãe, e quero que você vá comigo. - Disse, logo senti as mãos de Olliver tremer, a abri os olhos apreensiva.
– Você quer viajar para ver um túmulo?
– É um Túmulo, mas é o da minha mãe, eu sei que ela não está aqui mas eu me sinto mais perto dela, depois podemos visitar minha família.
– E se seu pai descobrir que você está na cidade, ele vai querer tirar você de mim. - Melhorei minha postura, voltei a sentar voltando-me para Olliver, Vendo então seu olhar de insegurança, acariciei seu rosto,vendo ele fechar os olhos sentindo o carinho.
– Eu não vou a lugar nenhum.
– Como vou ter certeza.
– Vai ter que confiar em mim dessa vez. - eu falei levantando-me do sofá e parando em sua frente.
– Não tem como falar não pra você.- Ele falou se dando por vencido.
– Isso é um sim? - Perguntei abrindo um sorriso.
– É um sim.
– Vamos visitar minha família?
– Vamos .-Ele disse ainda inseguro, mas me causando uma onde de alegria, e logo eu dava saltinhos animados, esquecendo toda tenção, de minutos atrás, resolvi esquecer as provocações de Lizzei, como Olliver não perguntou nada, ele não devia saber sobre o que conversamos.
– A obrigado, eu poderia te dar um beijo agora. - Disse animada, mas ficando desconcertada logo em seguida, e vendo Olliver abrir um sorriso, se levantou e se colocou em minha frente.
– Você fica linda envergonhada. -Ele disse com seu rosto próximo. - Você vai ir almoçar comigo?
– Vou. - Respondi ainda perto dele.
– Vai se arrumar ou vai assim?
– Vou me trocar já volto. - Digo retornando a realidade.
...
Lógo já estávamos no carro.
– Para onde nós vamos? - Perguntei curiosa.
– Você que escolhe.
– Eu nunca andei por Los Angeles, e olha que faz meses que eu moro nesse lugar. - Falei distraída olhando pela janela
– Desculpe.
– Pelo que?
– Por te prender todos esse meses, mas você é teimosa e com certeza teria fugido antes.
– Isso é verdade. - Eu respondi, mas para mim do que para ele, deixando um silencio desconfortável no interior do carro, mas o silencio logo foi quebrado por Olliver.
– Já sei vamos a Restaurante perto da calçada da fama, assim você pode dar uma de turista junto comigo. - Olhei para o terno que Olliver continuava vestindo quando saiu de casa.
– Turista não usa terno . - Disse e logo vi Olliver sorrir, estacionar de repente o carro em uma acostamento na entrada de uma grande prédio, logo ele desabotoou o paletó e se livrou da gravata começou a desabotoar a camisa, e logo eu via um Olliver totalmente sem camisa, eu ainda conseguia ver suas cicatrizes.
– No porta luvas tem uma camiseta, quer pegar pra mim? - Assenti em silêncio, mas sem nenhuma reação, fazendo Olliver gargalhar.
– Porque você está rindo?
– Porque eu quero minha camiseta, mas pelo visto você quer que eu continue sem. - Logo senti meu rosto queimar em vergonha, abri o porta luvas e joguei a camiseta em Olliver que ainda estava rindo.
– Agora pareço um turista?
– Você ainda está com calça social. - Falei emburrada e ainda envergonhada.
– Vou trocar no restaurante, a não ser que você queira que eu troque aqui.
– Pare de me provocar, e vamos logo. - Falei brava e emburrada ao mesmo tempo.
– Tudo por você minha Bella.
Fomos o resto do caminho em silencio, eu fiquei fora da realidade ao observar as paisagens da cidade, em pouco tempo chegamos, e logo estávamos fazendo nosso pedido, era tudo maravilhoso e Olliver parecia tão habituado com aquela situação, ele estava tão confortável, que um breve pensamento passou em minha mente, e se ele já tiver trazido ela aqui, logo tentei afastar esse pensamento e aproveitar o momento, mas foi uma tentativa falha, apesar de tudo a minha semelhança com a menina assassinada ainda me causava incomodo.
– O que foi Bella?
– Eu tenho uma pergunta.
– Então pergunte. - Exitei por alguns segundos com medo de estragar o dia, mas se eu não tirasse essa dúvida o dia não iria ser aproveitado.
– Você já trouxe ela aqui?
– Ela quem?
– A Mabel?
– Nunca, é a primeira vez que venho aqui acompanhado, eu costumava a vir aqui com a minha mãe, era só essa sua dúvida?
– Sim, por que?
– Porque eu tenho uma duvida.
– Pergunte. - Respondi apoiando a cabeça em minha mão.
– O que aconteceu com seu primo?
Não quer ver anúncios?
Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!
Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Espero que tenham gostado, e lembrem-se NUNCA PAREM DE COMENTAR.