A Bela e a Fera escrita por Natfrança


Capítulo 30
Capítulo 30


Notas iniciais do capítulo

Desculpa a demora, mas estou de volta, e toda pra vocês.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/479636/chapter/30

– Lizzie, que surpresa você por aqui. - Logo vi a mulher indo se sentar, disfarcei o máximo que pude o meu incomodo por ela se sentir tão a vontade.

– Passei aqui pra ver como você estava.

– Serio?

– Sim, para conferir se você continuava viva, vejo que sim. - Ela logo disse com uma sorriso forçado, alguma coisa nessa mulher me incomodava, e não era ciumes, era com toda certeza outra coisa que eu não sabia, que com certeza ela escondia, decidi que enquanto não soubesse o que era, manteria uma boa distância.

– É claro que estou viva, não existe motivos para não estar, ao contrario de você.

– Vejo que você está assumindo o Humor do Olliver, Cuidado.

– Cuidado com o que?

– Você pode começa a matar, assim como ele, quer dizer matar mais pessoas do que você já matou. - Meu corpo entrou em choque, senti minha pernas amolecerem e logo vieram as lembranças, só então eu percebi que continuava em pé, enquanto Lizzie se deliciava com meu desespero sentada, logo sentei e com o máximo de naturalidade que pude, entrei ná defenziva tentando conter o meu desespero.

– Eu nunca matei ninguém.

– Claro quando você era mais nova você não jogou seu primo na piscina, e ficou vendo ele afogar, e você também não jogou uma bola na rua e pediu pra sua amiga ir buscar.

– Como você soube?

– Eu senti que você seria uma ameaça, então simplesmente fiz uma pequena pesquisa, sobre você.

– Foram acidentes. - A mulher logo sorriu em escárnio.

– Claro que foram, mas agora eu sei o porque de ainda estar com Olliver, Você gosta de estar perto de alguma forma da morte.

– Eu nunca disse isso.

– Ou queria todos que estão perto de você acabam mortos.

– Sua amiga de quando você tinha nove anos, seu primo que ti nha seis anos assim como você na época, sua mãe que morreu, sua mãe morreu como?

– Acidente de carro.

– O querida, foi isso que te contaram? - Logo vi seu sorriso debochado, e uma toneladas de confusão tomou conta de mim.

– Foi o que aconteceu. - Disse tentando demonstrar o máximo de minha certeza.

– Não se convença tão rápido a esse respeito, pergunte para Olliver, ele com toda certeza deve saber.- Não pude mais ouvir nenhuma palavra, levantei de modo brusco do sofá.

– Chega, eu quero que você vá embora.

– Você acha que manda nesse lugar?

– Saia dessa casa.

– Eu já reinei aqui, e a qualquer momento eu posso voltar a reinar.

–Sai da minha casa. - Gritei assustando a mulher.

– Sua Casa? - Ela riu.

– Sim a casa dela. logo ouvi uma voz que vinha da direção da porta.

– Olliver . - A moça falou em confusão, mas o homem de olhos claros se depositou ao meu lado.

– Não deixe que ela repita, saia logo desse lugar, você não é bem-vinda.

– Eu vou, mas já deixo avisado Isabella, Nem que eu precise ir até o inferno pra te arruinar eu vou, eu vou conseguir.

– Já chega .- Ollliver gritou agarrando o braço de Lizzie e levando-a em direção a porta.

– eu sei onde é a saída. - Ela disse se desprendendo e saindo, soltei o ar aliviada, nem me lembrava de te-lo segurado, sentei no sofá e fechei o olhos, me sentindo tonta, ouvi Olliver sentar-se ao meu lado, mas não disse nenhuma palavra até que me acalmasse.

– O que está você ta fazendo em casa nesse horário? - Perguntei ainda de olhos fechado, deitando no sofá e colocando minha pernas em seu colo, ele começou a massagear meus pés.

– Eu queria te levar para almoçar.

–Serio?

– Sim, mas vejo que você não está bem, você quer alguma coisa?

– Eu quero ver a minha mãe, e quero que você vá comigo. - Disse, logo senti as mãos de Olliver tremer, a abri os olhos apreensiva.

– Você quer viajar para ver um túmulo?

– É um Túmulo, mas é o da minha mãe, eu sei que ela não está aqui mas eu me sinto mais perto dela, depois podemos visitar minha família.

– E se seu pai descobrir que você está na cidade, ele vai querer tirar você de mim. - Melhorei minha postura, voltei a sentar voltando-me para Olliver, Vendo então seu olhar de insegurança, acariciei seu rosto,vendo ele fechar os olhos sentindo o carinho.

– Eu não vou a lugar nenhum.

– Como vou ter certeza.

– Vai ter que confiar em mim dessa vez. - eu falei levantando-me do sofá e parando em sua frente.

– Não tem como falar não pra você.- Ele falou se dando por vencido.

– Isso é um sim? - Perguntei abrindo um sorriso.

– É um sim.

– Vamos visitar minha família?

– Vamos .-Ele disse ainda inseguro, mas me causando uma onde de alegria, e logo eu dava saltinhos animados, esquecendo toda tenção, de minutos atrás, resolvi esquecer as provocações de Lizzei, como Olliver não perguntou nada, ele não devia saber sobre o que conversamos.

– A obrigado, eu poderia te dar um beijo agora. - Disse animada, mas ficando desconcertada logo em seguida, e vendo Olliver abrir um sorriso, se levantou e se colocou em minha frente.

– Você fica linda envergonhada. -Ele disse com seu rosto próximo. - Você vai ir almoçar comigo?

– Vou. - Respondi ainda perto dele.

– Vai se arrumar ou vai assim?

– Vou me trocar já volto. - Digo retornando a realidade.

...

Lógo já estávamos no carro.

– Para onde nós vamos? - Perguntei curiosa.

– Você que escolhe.

– Eu nunca andei por Los Angeles, e olha que faz meses que eu moro nesse lugar. - Falei distraída olhando pela janela

– Desculpe.

– Pelo que?

– Por te prender todos esse meses, mas você é teimosa e com certeza teria fugido antes.

– Isso é verdade. - Eu respondi, mas para mim do que para ele, deixando um silencio desconfortável no interior do carro, mas o silencio logo foi quebrado por Olliver.

– Já sei vamos a Restaurante perto da calçada da fama, assim você pode dar uma de turista junto comigo. - Olhei para o terno que Olliver continuava vestindo quando saiu de casa.

– Turista não usa terno . - Disse e logo vi Olliver sorrir, estacionar de repente o carro em uma acostamento na entrada de uma grande prédio, logo ele desabotoou o paletó e se livrou da gravata começou a desabotoar a camisa, e logo eu via um Olliver totalmente sem camisa, eu ainda conseguia ver suas cicatrizes.

– No porta luvas tem uma camiseta, quer pegar pra mim? - Assenti em silêncio, mas sem nenhuma reação, fazendo Olliver gargalhar.

– Porque você está rindo?

– Porque eu quero minha camiseta, mas pelo visto você quer que eu continue sem. - Logo senti meu rosto queimar em vergonha, abri o porta luvas e joguei a camiseta em Olliver que ainda estava rindo.

– Agora pareço um turista?

– Você ainda está com calça social. - Falei emburrada e ainda envergonhada.

– Vou trocar no restaurante, a não ser que você queira que eu troque aqui.

– Pare de me provocar, e vamos logo. - Falei brava e emburrada ao mesmo tempo.

– Tudo por você minha Bella.

Fomos o resto do caminho em silencio, eu fiquei fora da realidade ao observar as paisagens da cidade, em pouco tempo chegamos, e logo estávamos fazendo nosso pedido, era tudo maravilhoso e Olliver parecia tão habituado com aquela situação, ele estava tão confortável, que um breve pensamento passou em minha mente, e se ele já tiver trazido ela aqui, logo tentei afastar esse pensamento e aproveitar o momento, mas foi uma tentativa falha, apesar de tudo a minha semelhança com a menina assassinada ainda me causava incomodo.

– O que foi Bella?

– Eu tenho uma pergunta.

– Então pergunte. - Exitei por alguns segundos com medo de estragar o dia, mas se eu não tirasse essa dúvida o dia não iria ser aproveitado.

– Você já trouxe ela aqui?

– Ela quem?

– A Mabel?

– Nunca, é a primeira vez que venho aqui acompanhado, eu costumava a vir aqui com a minha mãe, era só essa sua dúvida?

– Sim, por que?

– Porque eu tenho uma duvida.

– Pergunte. - Respondi apoiando a cabeça em minha mão.

– O que aconteceu com seu primo?


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado, e lembrem-se NUNCA PAREM DE COMENTAR.