Diga que é Verdade.... escrita por Lia_Cullen, Isabella Cullen
Notas iniciais do capítulo
Bem meninas como prometido um capitulo por dia!!!!! E aqui esta o de hoje.....
Eu subi as escadas como uma boa pessoa irritada batendo os pés em cada degrau. Iria trocar de roupa para sair e comprar coisas com meu chefe, meu chefe, que está se passando por meu marido no final de semana e na segunda feira vamos todos fingir que nada aconteceu e viver nossas vidas medíocres como? Me explica como eu vou fazer isso? Olhei o meu quarto, agora nosso quarto e comecei a arrumar escondendo as coisas mais constrangedoras. Merda de vida. Troquei de roupa e vi minha linda e querida irmã olhando para mim.
– Se você não está grávida ele está com uma doença terminal e precisou casar para com seguir um herdeiro.
Olhei feio para ela.
– Vai escrever um livro, plantar uma árvore, salvar uma criança da China e adotar alguém da Nigéria Tânia, mas não aparece na minha frente se não eu mesma livro a humanidade da sua presença desagradável.
Ela riu da minha cara e continuou.
– Querida e faria isso na frente de seu marido? Olha que poderia me aproveitar da situação!
– Como? Pedindo respiração boca a boca? Eu já aviso, Edward morreria mas nem tocaria nessa sua boca cheia de doença. Deve estar mais rodada que outra coisa!
Ela ia responder, mas meu digníssimo marido começou a buzinar e meu pai gritou me mandando descer se não iria pelada mesmo. Ótimo, eu estava no hospício estadual e ninguém avisou. Passei por Tânia deixando ela irritada por não ter cuspido fogo em mim e encontrei minha mãe sorridente e feliz no final das escadas.
– Pode demorar querida, eu sei como são reconciliações.
Revirei meus olhos e passei por meu pai ignorando a risada dele. Edward estava dentro do carro sorrindo e acenou para a janela quando estava indo para o banco do motorista, meu pai e minha mãe acenaram lá de dentro e eu entrei batendo a porta do seu precioso carro. Ele nem se importou, ligou o carro, o som da merda do carro e colocou os óculos escuros porque afinal estava um sol inusitado em Forks.
– Em que loja recomendaria que fossemos eu estou precisando de um pouco de tudo....
– Edward desiste dessa merda. Isso não vai dar certo. Eles vão descobrir, minha irmã vai descobrir e eu já detesto essa cidade o suficiente.
– Por que você detesta essa cidade? – ele começou a dirigir em direção a Port Angels e eu estava realmente grata por lá ter lojas um pouco melhores do que há alguns anos atrás.
– Você não quer saber.
– Claro que sim. Se não por que perguntaria? O que esse casamento tem de tão ruim?
– Todo mundo acredita que sou perdidamente apaixonada pelo noivo. – Edward tirou os olhos da estrada e me encarou.
– E você é?
– Pelo amor de Deus! Claro que não! Ele foi meu amigo, todo mundo pensou que éramos alguma coisa, ele conheceu minha irmã, se apaixonou e houve um drama criado por uma fofoqueira. Eu saí daqui com todos achando que eu gostava dele, quando isso nunca foi verdade.
– Nunca tentou desmentir?
– E acha que alguém acredita nessa merda? A versão “pobre Bella...” é mais famosa e interessante. Cidade de merda! Isso sim!
Ele riu. Edward riu.
– O que o senhor faz aqui? Não deveria estar em alguma coisa de família?
– Ah eu vim pegar os documentos que estão com você e falando sobre algo da família me lembrei de uma coisa, abra o porta luvas e pegue a caixa preta por favor.
Eu revirei meus olhos antes de abrir e ver a caixa preta pequena.
– Coloque isso, por favor. E me dê a outra.
Eu não entendi até abrir e ver duas alianças. Merda. Eram alianças de verdade. Aquilo me deixou super nervosa. Eu olhava aquilo e olhava para ele que esperava que eu entregasse aquilo... aquilo para ele. Pronto, eu estava mais pobre e mais louca depois desse final de semana.
– Isso são... – fechei a caixa e guardei no porta luvas correndo. Edward riu mais ainda.
– Não são armas nucleares sabe, são alianças.
– Quem nesse mundo anda com isso no porta luvas do carro que vai trabalhar?
– Bom...
– Você é algum maluco? Está querendo casar com a primeira que passar e entregar isso?
– Não, pensei em Cinderela, se couber o anel eu me caso.
E dito isso ele riu mais ainda.
– Quando foi sua última consulta com um psiquiatra renomado? Um bom mesmo que diga de qual doença mental o senhor sofre?
– Coloque isso Isabella. – ele disse sério e eu fechei a cara emburrada. – Coloca isso ou eu paro esse carro e coloco eu mesmo.
Eu corri para colocar, se ele tocasse em mim eu iria direto para o primeiro hospital psiquiátrico. Ele riu quando eu tremi pegando a aliança e coloquei no dedo, e serviu. Simples assim. Fiquei olhando ela no meu dedo por alguns segundo.
– Linda não é? Ouro branco, diamantes russos e um fio de ouro para selar tudo.
– Onde comprou?
– Jasper comprou para Alice, é a aliança de renovação de votos deles.
– Oh... e ela não se importar?
– Acho que Alice gosta do que me faz bem.
Eu o olhei, mas antes de pensar em qualquer coisa ele me estendeu a mão para que eu colocasse e então eu deslizei sobre seu dedo. Ele tinha mãos grandes e fortes. Eu passei a achar essa uma parte bonita de seu corpo. Uma vez no escritório alguém comentou de suas mãos e eu evitei olhar para elas mais que o necessário para que isso também não ficasse na minha cabeça. Fiquei pensando nisso enquanto o carro deslizava pela pista e vi o centro de Port Angels e sua movimentação.
– Qual loja?
– Estacione, vamos andando e você procura algo que mais lhe agrade.
Ele não demorou muito tempo para achar uma vaga. Eu sentia os olhares nada discretos sobre nós e a aliança pesou mais um pouco. Edward parecia alheio a isso. Tirou os óculos e saiu do carro fechando assim que eu dei a volta e fiquei do seu lado. Quando ele pegou minha mão meu corpo inteiro reagiu ao toque dele. Isso era bom, eu gemi baixo querendo mais e mais.
– Onde?
Olhei ao redor e vi uma loja grande.
– Pode ser ali.
Atravessamos a rua ainda de mãos dadas e eu me entreguei à sensação de que gostava daquilo. Era ótimo e perfeito. Quando entramos na loja Edward foi direto para a área masculina, eu não entendia muito de coisa masculinas, mas ele pegou um carrinho e eu queria saber o que raios ele ia comprar para apenas dois dias. Andamos olhando as coisas antes de realmente colocar no carrinho, ele tinha a mesma mania que eu. A porta da loja pareceu abrir e fechar mil vezes, mas eu estava prestando atenção as marcas e aos preços.
– Isabella Swan...
– Senhora Colter. Bom te ver, mais tarde conversamos.
Eu ia saindo e puxando Edward para outra sessão quando ele se apresentou.
– Edward Cullen, marido dela. – ele sorriu largamente ela, safado!
A senhora sorriu e me olhou conspiratória. Eu queria gritar com Edward pelo que ele estava fazendo.
– Marido.. não sabia que tinha casado Isabella. – ela olhou diretamente para minha barriga. Por que nesse mundo grande de Deus eu só casaria porque estava grávida?
– Foi amor à primeira vista, ela arrebatou meu coração com seu lindo jeito.
O olhei assustada, ele ficou completamente louco?
– Seu pai deve estar feliz em ter um genro tão bonito e charmoso.
– Meu pai está delirando. – disse firme. Edward sorriu.
– Vai estar no casamento senhora Colter, eu espero contar como conheci essa mulher maravilhosa.
– Eu vou com certeza.
– Nos vemos lá então.
Ele me pegou pela cintura com uma mão e levou o carrinho com a outra e eu tinha certeza que ela estava nos observando partir.
– Ficou maluco? – perguntei baixo.
– Loucamente apaixonado. – ele disse e riu alto chamando atenção.
E quando vi Mike Newnton entrando pela porta eu sabia que isso só estava começando. Merda, quanto azar uma pessoa só poderia ter?
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O que acharam?