Cho e Lisbon? escrita por Wicked Evil Regal


Capítulo 3
Você estava certa.


Notas iniciais do capítulo

Oi, gente.
Desculpem, sei que demorei muito pra postar, mas eu acabei descobrindo que escrever uma Fic é mais dificil do que eu pensava. Tem uma cena Hot no final, então se forem senciveis a isso tomem cuidado. Ta avisada Dona Paola. kkkkkkkk

Ah, quero agradecer os favoritos da Carolzinha, Tally Ribeiro e KaaHDS.

Boa leitura.



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– Prazer em conhecê-lo Patrick. – A menina esticou a mão para cumprimenta-lo.

Jane demorou um pouco para retribuir, ainda se recuperava do choque de saber que Cho tinha uma filha.

– O prazer é meu, pequenina. – disse ele sorrindo e retribuindo o aperto.

– Sam, por que não espera o papai lá fora? – fala Cho com um pequeno sorriso, quase imperceptível.

– Tchau Tia Teresa. – disse Sam e descendo da cama.

– Tchau anjinho. –respondeu sorrindo. – Adorei que tenha vindo. Estava morrendo de saudades.

A menina saiu do quarto e esperou sentada em uma cadeira no corredor, deixando Cho, Jane e Lisbon sozinhos.

– Eu sinto muito. – Cho estava novamente sério – Eu devia ter avisado que ele estava lá.

– Não Cho, não é culpa sua. – Lisbon desmentiu – Você estava amordaçado, e mesmo que tivesse dito algo, não faria diferença.

– Esperem... – Jane interrompeu – Desde quando você tem uma filha?

– É uma longa história. – Cho virou-se para Lisbon. – Eu tenho que ir para casa. Pode contar?

– Claro, eu explico tudo.

– Obrigado. Espero que melhore logo. – disse ele indo em direção à porta.

– Cho... Não foi sua culpa. – disse Lisbon enfática. Ele se virou e sorriu fracamente, como se dissesse que discordava, mas não discutiria. E saiu logo depois, sem dizer mais nada.

Ele segurou Sam pela mão, andaram até a saída do hospital, e foram pra casa.

– Está bem, senhorita. Pode começar. – disse Jane sentado em uma cadeira ao lado de Lisbon.

– Há alguns anos uma ex-namorada de Cho, chamada Emily, reapareceu dizendo que havia engravidado dele. Ela havia decidido cria-la sozinha e fez isso nos primeiros anos. – Lisbon respirou fundo antes de continuar. – Quando Sam tinha uns 2 anos, a mãe descobriu um câncer pulmonar em estagio avançado e veio falar com Cho, pedir que cuidasse de Sam quando ela morresse. Ela morreu alguns meses depois e Cho esta com a filha desde então.

Jane demorou alguns segundos para conseguir fazer as perguntas que queria, digerindo todas as informações, quando fez, elas saíram todas de uma vez só.

– Desde quando você sabe? Por que só você sabe disso? Como escondeu isso de mim tanto tempo?

– Calma Jane. – Disse Lisbon quase rindo do modo como ele despejou todas as perguntas sem parar para respirar. – Cho me contou assim que a Emily faleceu. Eu sei disso porque eu o ajudo no que posso sempre que ele precisa, não é fácil criar uma criança sozinho. E eu escondi de você, e de toda a equipe, porque Cho quis assim e eu não posso desrespeitar.

– Bom, eu vou dizer aos outros que você já acordou. – Disse Jane saindo do quarto.

Alguns minutos depois Rigsby e Van Pelt entraram no quarto.

– Oi chefe, como está se sentido? – Perguntou Van Pelt preocupada.

– Melhor, obrigada.

– Que bom ficamos preocupados. – Rigsby parecia realmente aliviado.

– O que aconteceu? Com Red John?

Rigsby e Van Pelt se olharam, como se estivessem se perguntando se deveriam contar.

– Chefe... - Van Pelt começou hesitante – depois que ele atirou, Rigsby pulou lá pra dentro e...

– Eu atirei nele. - Rigsby interrompeu se sentindo culpado – Eu não tive escolha, ele tinha uma arma apontada pra mim. Foi reflexo.

– Tudo bem, Rigsby. Você agiu bem. – Lisbon não sabia o que dizer. Rigsby provavelmente salvara sua vida agindo com rapidez. – Obrigada. Então... Red John está morto. Jane já sabe disso?

– Sim. Algum tempo depois que eu o matei, Jane entrou no porão e o viu. - Rigsby respondeu, preocupado com o amigo.

– E... Como ele reagiu?

– Não fez nada. Só correu pra te ajudar e não perguntou nem falou nada.

– Acho que ele estava muito preocupado com você para pensar nele. – Van Pelt diminuiu o tom de voz e se aproximou do ouvido de Lisbon – Acho que ele gosta mesmo de você. – A ruiva se afastou sorrindo.

Lisbon negou rápido, com o rosto completamente vermelho. Eles começaram a discutir sobre o caso e alguns minutos depois Rigsby e Van Pelt saíram do quarto, deixando Lisbon a sós com o medico para fazer os últimos exames antes de ser liberada.

Algumas horas depois, Lisbon estava assistindo TV quando Jane entrou no quarto sacudindo um papel em suas mãos.

– Oque é isso? – Ela Perguntou desligando a TV e pegando o papel das mãos dele.

– A sua liberação. – Respondeu sorrindo.

– Eu já posso ir embora? – ela afastou o cobertor do hospital e dentou descender da cama, mas sentiu uma forte dor no local do tiro.

– Calma Lisbon. Você levou um tiro, tem que tomar cuidado. – Jane segurou seu braços e fez com que deitasse novamente. – Espere a dor passar e eu te ajudo a descer depois.

Alguns minutos depois a dor diminuiu e ela tentou se levantar novamente, dessa vez mais devagar e com a ajuda de Jane, ela foi até o banheiro tirar a camisola do hospital e vestir suas roupas. Eles saíram do quarto e foram até o estacionamento.

– Onde está meu carro?

– No estacionamento da CBI, provavelmente, já que você veio até aqui em uma ambulância. – respondeu como se fosse a coisa mais obvia do mundo. - Eu te levo pra casa.

– Não precisa, eu pego um taxi.

– Não faria sentido, já que eu estou indo pra lá. – vendo a expressão de duvida no rosto e Lisbon, ele continuou. - Você não acha que eu vou te deixar sozinha, acha?

– Eu não preciso de babá Jane. – respondeu já entrando no carro.

Eles percorreram alguns metros em silencio ouvindo uma musica qualquer no radio, quando Lisbon diminui o volume e respirou fundo, tentando encontrar coragem, para o que ia perguntar. Percebendo que ela estava nervosa, Jane tentou ajuda-la.

– Pode perguntar Lisbon. Eu não vou ficar chateado.

– Jane, aquilo que você disse no carro... Eu entendi direito? O que quis dizer com aquilo?

– Lisbon, terá de ser mais especifica. – Jane sabia exatamente do que ela falava, mas estava tão nervoso sobre isso quanto ela.

– Quando estávamos indo resgatar Cho. Você disse que sabia que eu estava apaixonada por ele porque agia da mesma forma que você agiria se fosse eu no lugar dele. – Ela falou sem encara-lo, olhava para o chão, sem conseguir levantar a cabeça.

– Você acha que estou apaixonado por você?

– Eu devo ter entendido errado. – Ela tentou concertar, já arrependida de ter começado a conversa. – Você foi meio confuso e eu provavelmente não entendi o que quis dizer.

– Não, você está certa. – Ela levantou a cabeça rapidamente e o encarou assustada com o que acabara de ouvir. – Eu estou apaixonado por você.

– Você oque? – Jane olhou rapidamente para ela, mas logo voltou à atenção a estrada, sorrindo satisfeito por ter tido coragem de não inventar desculpa alguma.

– Você ouviu Lisbon, mas se quiser eu repito. – Ele parou o carro em frente a casa de Lisbon. – Eu amo você. Estou completamente apaixonado por você.

O mundo de Lisbon girou, era como se nada mais existisse, o chão sumiu, o ar também e ela não conseguia esboçar nenhuma reação, que não fosse a completa surpresa causada pelas palavras de Jane. Ele a amava, ela esperou tanto tempo pra ouvir isso e agora, não conseguia dizer ou fazer nada, tudo que ela queria era beijar a boca com a qual sonhou tanto tempo. E como se Jane lesse seus pensamentos, ele a beijou.

Começou com apenas um roçar de lábios, mas o beijo logo se aprofundou, um beijo calmo que rapidamente se tronou voraz e apaixonado. Eles liberaram todos os sentimentos e desejos reprimidos nesses anos juntos. Se pudessem escolher teriam ficado assim pra sempre, mas o ar logo se fez necessário e eles se afastaram, rostos ainda muito próximos.

– Quer entrar? – Lisbon perguntou rindo, após alguns segundos sem dizer nada. Jane balançou a cabeça positivamente, com um sorriso que mal cabia no rosto.

Assim que a porta fechou, Jane agarrou Lisbon pela cintura e a beijou desesperadamente. Vencida pelo desejo e pelo amor que sentia pelo consultor, ela esqueceu tudo, esqueceu-se de Red John, da CBI, dos problemas que aquilo poderia causar.

Ela correspondeu rapidamente ao beijo e ele a encostou na parede, beijando seu pescoço.

As mãos de Lisbon desceram pelo colete, desabotoando-o e o tirando do caminho. Jane a beijou novamente, enquanto tirava a blusa verde escuro que ela usava e assim que a blusa saiu do caminho, ele começou a beijar seus seios. Ele diminui a distancia entre eles, que ara quase inexistente, e Lisbon pode sentir o quão animado ele estava.

Gemendo baixinho em meio aos beijos, ela tirou a camisa de Jane, como tanta força e desejo que alguns botões voaram pela sala. Ela o empurrou levemente, fazendo-o- se afastar, e o levou até o quarto.

Ele a deitou na cama e tirou o resto de sua roupa, ela apenas observou, e quando começou a pensar novamente no que estava acontecendo, Jane a beijou deitando-se sobre ela. Ele beijou seus seios, sua barriga e traçou um caminho até a intimidade dela. E ela esqueceu-se de tudo novamente.


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Notas finais do capítulo

Espero que a história sobre a Sam não tenha ficado muito confusa, se tiverem alguma duvida deixem um comentario que eu explico no proximo cap. ou na resposta.

Jisbon Kiss no carro porque eu AMO aquele carro, saudades dele. kkkkkkkk

Espero não ter decepcionado ninguem com a cena Hot, mas é minha primeira fic e eu não to muito acostumada. kkkkkkkkkkk

Me digam o que acharam. Por favor, ADORO receber os comentarios.

P.S: Paola, agora eu entendo pq vc demora uma semana pra postar capitulo novo daquela fic linda, e me deixa morrendo de curiosidade. kkkkkk