Cho e Lisbon? escrita por Wicked Evil Regal
Notas iniciais do capítulo
Acho que ficou pequeno, mas a fic toda não vai ser muito grande, esse é só pra introduzir mesmo.
Boa leitura.
Era manhã de terça-feira, o sol já havia nascido e todos estavam trabalhando exceto Cho, que se atrasou para o trabalho por estar na casa de Merilin, sua nova namorada. Merilin era uma mulher sedutora e simpática que chamava atenção por seus lindos olhos cor de mele seu cabelo moreno que contrastava com a pele clara.
A casa de Merilin era afastada da cidade, não muito grande, mas bem aconchegante. O casal dormia profundamente no quarto e não percebeu quando um homem misterioso entrou pela janela com uma pequena mochila nas mãos. O homem colocou um pano úmido cobrindo a boca e o nariz de Cho que acordou, mas logo desmaiou devido o cheiro forte.
–--------------------------------------------------------Na CBI------------------------------------------------------------
Lisbon estava sentada atrás de sua mesa preenchendo os relatórios do caso anterior, que foi solucionado graças ao Jane. Quando foi interrompida por Rigsby, que batia na porta.
–Entra.
–Chefe - disse ele sentando em uma cadeira a sua frente. - Cho não atende o celular nem o telefone de casa. Van Pelt foi até lá e não o encontrou.
–Ele já devia estar aqui há 4 horas. – respondeu ela preocupada. – Tem algum outro lugar onde ele possa estar?
–Tem sim. – Rigsby hesitou alguns segundos pois havia prometido a Cho que não contaria, mas achou que o amigo estava com problemas e resolveu contar. – A namorada dele, Merilin, tem uma casa um pouco afastada da cidade. Eu sei onde fica.
– Ótimo. Va até lá e me ligue assim que acha-lo.
Rigsby se levantou e saiu do prédio o mais rápido que podia.
– Não precisa se preocupar Lisbon. – Disse Jane levantando do sofá de Lisbon, e sentando em frente a sua mesa. - Ele está bem, provavelmente só perdeu a hora.
– Eu espero que sim. –Lisbon tentou mudar de assunto assim que percebeu Jane olhando para suas mãos, que tremiam descontroladamente. – Por que não volta a dormir, ou fingir que dorme, eu ainda tenho muito o que fazer aqui. Sorte que hoje ninguém resolveu morrer.
– Lisbon escuta – Jane segurou suas mãos e olhou em seus olhos – Não se preocupa, ele esta bem. Tenho certeza de que ele esta a salvo na casa da namorada.
Ao pronunciar essas palavras Jane achou ter visto Lisbon desviar o olhar por um segundo e começou a achar que talvez ela estivesse preocupada de mais com o Cho. Tentando tirar isso da cabeça, ele se levantou e foi até a cozinha preparar um chá.
Jane foi acordado pelo som do celular de Lisbon, ela estava na cozinha então Jane levantou do sofá e resolveu atender.
– Patrick Jane.
– Oi Jane, é o Rigsby. Acho melhor você e a chefe virem aqui. Rápido.
– Rigs você esta bem? Oque aconteceu? – Jane perguntou preocupado quando percebeu o desespero na voz de Rigsby.
– Red John – respondeu ele ainda muito abalado – ele atacou de novo.
– Nós estamos indo.
Jane anotou o endereço e correu para a cozinha. Lisbon se assustou quando viu Jane entrando na cozinha desesperado, ela percebeu que ele estava diferente, mais sombrio e obcecado, como ele ficava quando Red John estava envolvido.
– Oque aconteceu? – Perguntou tentando controlar as lagrimas que tentavam se formar em seus lindos olhos verdes.
– Red John atacou. Rigsby ligou, não disse o que aconteceu, temos que ir.
Eles desceram o mais rápido possível. Assim que chegaram no carro, Lisbon entregou as chaves para Jane, que não questionou. Os dois haviam presumido o pior e sabiam que por mais que ela se controlasse, Lisbon não estava em condições de dirigir.
O caminho foi percorrido em silencio, Jane prestava atenção no transito e Lisbon tentava controlar as lagrimas, ela fazia um bom trabalho considerando o quanto estava abalada, mas algumas eram inevitáveis e insistiam em descer pelo seu belo rosto.
Jane não gostava de vê-la assim e isso só fez seu ódio por Red John aumentar, a cada vez que Lisbon sofria ele sofria junto e só fazia aumentar seus motivos para matar Red John. Mais do que nunca, Jane estava determinado a se vingar por tudo que ele havia feito, por todas as pessoas que ele machucou. Não mais apenas Ângela e Charlotte e as outra vitimas, ele vingaria o sofrimento de Lisbon e de toda a equipe.
Em alguns minutos eles chegaram na casa de Merilin, que já estava cercada por viaturas e a fita de cena de crime impedia a entrada no quarto. É claro que eles ignoraram e entraram.
– Merilin, 32 anos, sem família na cidade, é tudo que sabemos. – Explicou Rigsby que já esperava por eles dentro do quarto.
O quarto era pequeno, apenas uma cama de casal, onde estava o corpo, um armário não muito grande e uma televisão na parede em frente a cama. Na parede branca em frente a porta, a famosa marca, o sorriso de sangue que apavorava todos e mexia brutalmente com a cabeça de Jane, posicionado perfeitamente para ser a primeira coisa que se visse ao entrar no quarto.
– Onde esta Cho? – perguntou Lisbon, que já havia parado de chorar, mas ainda estava visivelmente abalada e ignorou por alguns minutos a garota morta na cama.
– Não sabemos chefe. – Respondeu Rigsby, logo olhando na direção de Jane, que não havia dito uma palavra, apenas observava o lugar e prestava grande atenção ao sorriso de sangue. –Acha que foi ele?
– Foi. Com certeza.
– Acha que ele ainda esta vivo? – questionou Lisbon esperançosa.
–Sim. Não sei por quanto tempo e precisamos descobrir porque ele o sequestrou.
– Talvez ele queira jogar com você, te machucar.
–Não, se fosse isso ele teria levado você. Isso não tem nada haver comigo. Cho o irritou de alguma forma.
– Bom... – Lisbon demorou em responder, as palavras de Jane demoraram a serem digeridas – Como o Cho pode tê-lo irritado?
– Eu suponho que seja algo relacionado com Merilin. O que sabemos sobre o passado dela?
– Van Pelt acabou de me mandar algumas informações. – avisou Rigsby, se aproximando dos dois – Merilin esteve envolvida em alguns casos de assassinato e tortura, mas foram apenas suspeitas que nunca foram comprovadas.
– Eu me lembro desse nome – interrompeu Jane tentando se lembrar – Merilin Sander?
– Sim. Exato. De onde a conhece?
– Não conheço. Li sobre ela algumas vezes. Ela esteve relacionada com alguns casos de Red John.
– Acha que ela era cumplice do Red John? – perguntou Lisbon espantada.
– Nada foi comprovado, mas não pode ser coincidência. – Jane respondeu saindo do quarto, indo em direção ao carro.
– Rigsby, ligue para Van Pelt e peça para ela que tente rastrear o celular de Cho - Ordenou Lisbon enquanto eles saiam da casa. - E ache tudo o que puder sobre o passado de Merilin, amigos, família, onde morou, onde nasceu, onde estudou, tudo.
– Sim chefe.
–------------------------------------------------------Na CBI-------------------------------------------------------------
– Van Pelt, oque Rigsby descobriu? – perguntou Lisbon assim que chegaram ao prédio.
–Ele acabou de me ligar. Merilin nasceu na Florida e morou lá até os 26, quando apareceu pela primeira vez nos registros da policia local, como suspeita de um homicídio. Como não houve provas ela foi liberada e o caso encerrado sem conclusão. – explicou ela, orgulhosa pelas informações descobertas. - Ela se mudou pra cá há alguns meses depois e apareceu algumas vezes como testemunha de casos de homicídio...
– E há alguns anos começou a aparecer nas investigações do caso Red John. – Jane a interrompeu.
– Jane, acha que ela pode ser cumplice do Red John?
– Provavelmente. – respondeu ele, que havia acabado de voltar da cozinha com uma xicara da chá. – O que precisamos é descobrir porque ele resolveu mata-la.
–Não, o que precisamos é descobrir onde o Cho está. – Descordou Lisbon irritada por Jane aparentar estar mais preocupado com Red John do que com a vida de Cho.
– Eu sei, Lisbon. – Jane tenta se defender. – Mas eu acho que se fizermos os dois, melhor.
– Conseguiu rastrear o celular de Cho? – Perguntou ela, virando em direção a ruiva, ignorando Jane.
– Por incrível que pareça, o celular de Cho foi reativado há algumas horas.
– Estranho. Por que Red John faria isso? –Jane pensou alto, ainda desconfiado das intenções de Red John.
–Não sabemos. – respondeu Lisbon que só estava preocupada em achar Cho. – O importante é acha-lo. Onde ele está Van Pelt?
– Em uma fazenda afastada. Não muito longe daqui, mas o suficiente para servir de cativeiro. – Informou a ruiva, entregando um pedaço de papel com o endereço.
Nesse momento Rigsby entrou na sala com um olhar apavorado.
– Chefe, fizeram um teste de DNA no sangue na parede. - Explicou entregando os papeis à Lisbon.
Ao ver o resultado, Lisbon não se controlou e lagrimas insistentes escorreram por seu rosto apavorado.
– É do Cho.
Não quer ver anúncios?
Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!
Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
To com peninha da Lis, por que será que ela ta tão preocupada?
Quero agradecer a ajuda das meninas do grupo de TM no Whats, que me ajudaram a começar e escolheram o nome da namorada do Cho.
E aí, oque achara? Comentem pra eu saber se ficou bom.