Cho e Lisbon? escrita por Wicked Evil Regal


Capítulo 1
O sangue é dele.


Notas iniciais do capítulo

Acho que ficou pequeno, mas a fic toda não vai ser muito grande, esse é só pra introduzir mesmo.

Boa leitura.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/478313/chapter/1

Era manhã de terça-feira, o sol já havia nascido e todos estavam trabalhando exceto Cho, que se atrasou para o trabalho por estar na casa de Merilin, sua nova namorada. Merilin era uma mulher sedutora e simpática que chamava atenção por seus lindos olhos cor de mele seu cabelo moreno que contrastava com a pele clara.

A casa de Merilin era afastada da cidade, não muito grande, mas bem aconchegante. O casal dormia profundamente no quarto e não percebeu quando um homem misterioso entrou pela janela com uma pequena mochila nas mãos. O homem colocou um pano úmido cobrindo a boca e o nariz de Cho que acordou, mas logo desmaiou devido o cheiro forte.

–--------------------------------------------------------Na CBI------------------------------------------------------------

Lisbon estava sentada atrás de sua mesa preenchendo os relatórios do caso anterior, que foi solucionado graças ao Jane. Quando foi interrompida por Rigsby, que batia na porta.

–Entra.

–Chefe - disse ele sentando em uma cadeira a sua frente. - Cho não atende o celular nem o telefone de casa. Van Pelt foi até lá e não o encontrou.

–Ele já devia estar aqui há 4 horas. – respondeu ela preocupada. – Tem algum outro lugar onde ele possa estar?

–Tem sim. – Rigsby hesitou alguns segundos pois havia prometido a Cho que não contaria, mas achou que o amigo estava com problemas e resolveu contar. – A namorada dele, Merilin, tem uma casa um pouco afastada da cidade. Eu sei onde fica.

– Ótimo. Va até lá e me ligue assim que acha-lo.

Rigsby se levantou e saiu do prédio o mais rápido que podia.

– Não precisa se preocupar Lisbon. – Disse Jane levantando do sofá de Lisbon, e sentando em frente a sua mesa. - Ele está bem, provavelmente só perdeu a hora.

– Eu espero que sim. –Lisbon tentou mudar de assunto assim que percebeu Jane olhando para suas mãos, que tremiam descontroladamente. – Por que não volta a dormir, ou fingir que dorme, eu ainda tenho muito o que fazer aqui. Sorte que hoje ninguém resolveu morrer.

– Lisbon escuta – Jane segurou suas mãos e olhou em seus olhos – Não se preocupa, ele esta bem. Tenho certeza de que ele esta a salvo na casa da namorada.

Ao pronunciar essas palavras Jane achou ter visto Lisbon desviar o olhar por um segundo e começou a achar que talvez ela estivesse preocupada de mais com o Cho. Tentando tirar isso da cabeça, ele se levantou e foi até a cozinha preparar um chá.

Jane foi acordado pelo som do celular de Lisbon, ela estava na cozinha então Jane levantou do sofá e resolveu atender.

– Patrick Jane.

– Oi Jane, é o Rigsby. Acho melhor você e a chefe virem aqui. Rápido.

– Rigs você esta bem? Oque aconteceu? – Jane perguntou preocupado quando percebeu o desespero na voz de Rigsby.

– Red John – respondeu ele ainda muito abalado – ele atacou de novo.

– Nós estamos indo.

Jane anotou o endereço e correu para a cozinha. Lisbon se assustou quando viu Jane entrando na cozinha desesperado, ela percebeu que ele estava diferente, mais sombrio e obcecado, como ele ficava quando Red John estava envolvido.

– Oque aconteceu? – Perguntou tentando controlar as lagrimas que tentavam se formar em seus lindos olhos verdes.

– Red John atacou. Rigsby ligou, não disse o que aconteceu, temos que ir.

Eles desceram o mais rápido possível. Assim que chegaram no carro, Lisbon entregou as chaves para Jane, que não questionou. Os dois haviam presumido o pior e sabiam que por mais que ela se controlasse, Lisbon não estava em condições de dirigir.

O caminho foi percorrido em silencio, Jane prestava atenção no transito e Lisbon tentava controlar as lagrimas, ela fazia um bom trabalho considerando o quanto estava abalada, mas algumas eram inevitáveis e insistiam em descer pelo seu belo rosto.

Jane não gostava de vê-la assim e isso só fez seu ódio por Red John aumentar, a cada vez que Lisbon sofria ele sofria junto e só fazia aumentar seus motivos para matar Red John. Mais do que nunca, Jane estava determinado a se vingar por tudo que ele havia feito, por todas as pessoas que ele machucou. Não mais apenas Ângela e Charlotte e as outra vitimas, ele vingaria o sofrimento de Lisbon e de toda a equipe.

Em alguns minutos eles chegaram na casa de Merilin, que já estava cercada por viaturas e a fita de cena de crime impedia a entrada no quarto. É claro que eles ignoraram e entraram.

– Merilin, 32 anos, sem família na cidade, é tudo que sabemos. – Explicou Rigsby que já esperava por eles dentro do quarto.

O quarto era pequeno, apenas uma cama de casal, onde estava o corpo, um armário não muito grande e uma televisão na parede em frente a cama. Na parede branca em frente a porta, a famosa marca, o sorriso de sangue que apavorava todos e mexia brutalmente com a cabeça de Jane, posicionado perfeitamente para ser a primeira coisa que se visse ao entrar no quarto.

– Onde esta Cho? – perguntou Lisbon, que já havia parado de chorar, mas ainda estava visivelmente abalada e ignorou por alguns minutos a garota morta na cama.

– Não sabemos chefe. – Respondeu Rigsby, logo olhando na direção de Jane, que não havia dito uma palavra, apenas observava o lugar e prestava grande atenção ao sorriso de sangue. –Acha que foi ele?

– Foi. Com certeza.

– Acha que ele ainda esta vivo? – questionou Lisbon esperançosa.

–Sim. Não sei por quanto tempo e precisamos descobrir porque ele o sequestrou.

– Talvez ele queira jogar com você, te machucar.

–Não, se fosse isso ele teria levado você. Isso não tem nada haver comigo. Cho o irritou de alguma forma.

– Bom... – Lisbon demorou em responder, as palavras de Jane demoraram a serem digeridas – Como o Cho pode tê-lo irritado?

– Eu suponho que seja algo relacionado com Merilin. O que sabemos sobre o passado dela?

– Van Pelt acabou de me mandar algumas informações. – avisou Rigsby, se aproximando dos dois – Merilin esteve envolvida em alguns casos de assassinato e tortura, mas foram apenas suspeitas que nunca foram comprovadas.

– Eu me lembro desse nome – interrompeu Jane tentando se lembrar – Merilin Sander?

– Sim. Exato. De onde a conhece?

– Não conheço. Li sobre ela algumas vezes. Ela esteve relacionada com alguns casos de Red John.

– Acha que ela era cumplice do Red John? – perguntou Lisbon espantada.

– Nada foi comprovado, mas não pode ser coincidência. – Jane respondeu saindo do quarto, indo em direção ao carro.

– Rigsby, ligue para Van Pelt e peça para ela que tente rastrear o celular de Cho - Ordenou Lisbon enquanto eles saiam da casa. - E ache tudo o que puder sobre o passado de Merilin, amigos, família, onde morou, onde nasceu, onde estudou, tudo.

– Sim chefe.

–------------------------------------------------------Na CBI-------------------------------------------------------------

– Van Pelt, oque Rigsby descobriu? – perguntou Lisbon assim que chegaram ao prédio.

–Ele acabou de me ligar. Merilin nasceu na Florida e morou lá até os 26, quando apareceu pela primeira vez nos registros da policia local, como suspeita de um homicídio. Como não houve provas ela foi liberada e o caso encerrado sem conclusão. – explicou ela, orgulhosa pelas informações descobertas. - Ela se mudou pra cá há alguns meses depois e apareceu algumas vezes como testemunha de casos de homicídio...

– E há alguns anos começou a aparecer nas investigações do caso Red John. – Jane a interrompeu.

– Jane, acha que ela pode ser cumplice do Red John?

– Provavelmente. – respondeu ele, que havia acabado de voltar da cozinha com uma xicara da chá. – O que precisamos é descobrir porque ele resolveu mata-la.

–Não, o que precisamos é descobrir onde o Cho está. – Descordou Lisbon irritada por Jane aparentar estar mais preocupado com Red John do que com a vida de Cho.

– Eu sei, Lisbon. – Jane tenta se defender. – Mas eu acho que se fizermos os dois, melhor.

– Conseguiu rastrear o celular de Cho? – Perguntou ela, virando em direção a ruiva, ignorando Jane.

– Por incrível que pareça, o celular de Cho foi reativado há algumas horas.

– Estranho. Por que Red John faria isso? –Jane pensou alto, ainda desconfiado das intenções de Red John.

–Não sabemos. – respondeu Lisbon que só estava preocupada em achar Cho. – O importante é acha-lo. Onde ele está Van Pelt?

– Em uma fazenda afastada. Não muito longe daqui, mas o suficiente para servir de cativeiro. – Informou a ruiva, entregando um pedaço de papel com o endereço.

Nesse momento Rigsby entrou na sala com um olhar apavorado.

– Chefe, fizeram um teste de DNA no sangue na parede. - Explicou entregando os papeis à Lisbon.

Ao ver o resultado, Lisbon não se controlou e lagrimas insistentes escorreram por seu rosto apavorado.

– É do Cho.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

To com peninha da Lis, por que será que ela ta tão preocupada?
Quero agradecer a ajuda das meninas do grupo de TM no Whats, que me ajudaram a começar e escolheram o nome da namorada do Cho.

E aí, oque achara? Comentem pra eu saber se ficou bom.



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Cho e Lisbon?" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.