Just a Hufflepuff escrita por Ella


Capítulo 18
Capítulo 18


Notas iniciais do capítulo

Desculpem a demora!
Gente, me desculpem pelos pontos de interrogações (??) nas respostas dos comentários do capitulo anterior, escrevi pelo celular e não faço ideia porque ficou assim.



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– Srta. Black. - Srta. Darky me olhou. - vem.

Ela me puxou até sua sala, quando chegamos lá, ela fez com que eu entrasse e fechou a porta.

– eu vou ajudar aquela garota, fique aqui, não saia até eu voltar.

– por quê?- perguntei.

– por favor, eu já volto certo?

Ela saiu da sala, trancando a porta, me larguei em uma cadeira, pensando em todo aquele sangue em volta de Katie.

(...)

Já havia passado quase uma hora quando a porta foi destrancada e Aurora entrou, ela parecia muito cansada.

– como Katie está?- perguntei assim que ela entrou.

– ela vai ficar bem, a curandeira, como é mesmo o nome dela?

– Pomfrey.

– é, isso. - ela puxou uma cadeira e se sentou- disse que ela está pior que as outras, provavelmente vai para o hospital.

– porque a senhora me trouxe aqui?- me ajeitei na cadeira.

– Srta. Black. - ela me encarou. - Dumbledore encobriu os dois últimos ataques, mas um terceiro? Pode apostar que amanhã vai ter uma matéria de sete paginas no Profeta, eles vão até o fim do mundo para tentar achar o culpado, e ai vão perceber que você tinha ligação com as três vitimas, e que encontrou duas delas, some isso ao fato de você ser uma Black e você será a culpada perfeita.

– eu não fiz nada!- exclamei. - Liv é minha melhor amiga!

– eu sei querida, eu sei! Mas o Profeta Diário não é conhecido por ser honesto! E para sua segurança e privacidade... Não diga para ninguém que você encontrou Katie, finja surpresa quando for informada sobre o caso, certo?

Assenti.

– eu só quero te proteger, minha querida. - Srta. Darky sorriu pra mim. - eu vejo muito de mim em você.

– obrigada. - me levantei e caminhei até a porta. - eu vou fazer isso.

– espere um momento, vou te levar até a Lufa-lufa, vai ficar encrencada se encontrar algum professor.

(...)

– Katie?- Pandora gritou a segurei antes que ela saísse correndo do salão comunal da Lufa-lufa. - eu quero vê-la!

– fique calma, Pandora!- Sprout nos dera a noticia de manhã bem cedo, antes que qualquer um saísse para o café da manhã.

– vamos todos morrer!- Michelle estava no sétimo ano, e era conhecida pelo seu drama. - nem chegaremos à maioridade.

– Michelle, ninguém aqui vai morrer!- Sprout suspirou. - as aulas estão suspensas por hora, ninguém devera sair daqui, monitores, certifiquem-se disso.

Assim que ela saiu, todos na sala começaram a falar ao mesmo tempo: Pandora chorava em meus braços, Michelle gritava e todos do primeiro ano chamavam pela mãe.

Eu estava preocupada com Liv, mal podia imaginar como ela estaria.

Deixei Pandora sentada em uma poltrona e subi para meu quarto, havia uma coruja preta em cima da minha cama, ela trazia uma carta com ela, de Liv.

''Oi, peguei uma coruja emprestada, eu quero te encontrar, falei com Sirius, ele disse que pode nos ajudar, então?''

Peguei uma pena e escrevi a resposta:

''Sirius vai nos meter em confusão, mas tudo bem, quando nos encontramos?''

Enviei a coruja de volta e deitei na cama, nem percebi quando Sam entrou no quarto.

– você tá bem?- ele perguntou se sentando na cama de Katie.

– tô preocupada com Liv.

– olha. - ele me entregou o Profeta diário. - matéria de capa.

''Três alunas são atacadas em Hogwarts. '' Dizia a manchete.

''Desde o começo das aulas na escola de Magia e bruxaria de Hogwarts, três alunas nascidas trouxas- Lily Evans, Olivia Benson e a mais recente, Katie Meninger-foram atacadas na escola, não há suspeito algum. ''

A reportagem continuava por paginas e paginas, criticando Dumbledore e a escola e fazendo especulações absurdas sobre a origem dos ataques.

– isso é horrível.

– eu sei, há uma grande chance da escola fechar.

– não descobriram nada do anel? Nem uma pista?

Sam negou com a cabeça.

A coruja preta entrou voando pela janela, e pousou em cima de mim, Sam a olhou de sobrancelha erguida.

– que isso?

– uma coruja.

Tirei o papelzinho dela e li o pequeno bilhete:

''Hoje, a meia-noite, esteja na entrada da Lufa-lufa. ''

– de quem é?- Ele voltou a perguntar.

– da Liv.- me sentei na cama e a coruja voou até o parapeito da janela. - me deixa um pouco sozinha?

Devolvi o jornal para Sam, que me olhou chateado, eu fui mais grossa do que pretendia.

– desculpa.

– tudo bem. - ele suspirou. - as refeições serão feitas no salão comunal, o café da manhã já foi servido, desça e coma um pouco.

– eu já vou. - sorri pra ele. - me espera lá embaixo?

– claro.

Sam saiu do quarto, peguei a pena e o tinteiro e, em um pedaço de pergaminho novo escrevi:

''Ok. ''

Enviei o bilhete e desci, torcendo para que desse meia-noite logo.

(...)

A meia-noite o salão comunal estava vazio, eu subira para meu quarto e descera novamente, para não levantar suspeita.

Sai dali com o coração palpitando e por pouco não gritei quando algo me cobriu, olhei para Sirius, em baixo daquela capa.

– sério? É assim que vamos passar despercebidos? Cobertos?

– fala baixo, maninha. - Sirius sussurrou risonho. - vamos.

Andamos por alguns corredores até que chegamos a uma sala de aula, por sorte não encontramos nenhum professor, mas assim que entramos e Sirius nos descobriu Liv saiu de dentro de um armário e correu ao meu encontro.

– eu precisava tanto te ver!- sussurrou me abraçando.

– eu também, como você tá?- perguntei.

– eu vou esperar lá fora. - Sirius voltou a se cobrir, e eu entendi como passamos despercebidos.

– isso é uma capa da invisibilidade?- perguntei surpresa.

– demais, né?- Liv sorriu.

Vimos à porta se abrir e se fechar logo depois.

– como sabemos que ele saiu mesmo?- olhei para a porta inquisidora.

– eu confio nele. - Liv se apoiou na ponta de uma mesa.

– confia?- a encarei. - tanto faz, eu não quero saber.

Ela riu, mas logo ficou séria.

– o caso saiu no Profeta.

– eu sei, eu não queria que isso tivesse acontecido.

– eu me lembrei de algo, do ataque.

– o que?

– de uma capa, uma capa preta. - ela gesticulava com as mãos. - havia uma espécie de bordado na capa, um desenho.

– e você lembra-se do desenho?

– mais ou menos, eu lembro que era verde.

– verde de novo. - falei lembrando do anel.- tenta lembrar, qualquer detalhe.

– eu vou tentar desenhar!

Liv puxou do bolso (uma coisa sobre Liv: ela não se desapega de objetos trouxas, sempre traz alguns pra escola) uma caneta e um bloco de notas.

Ela mordeu a tampa da caneta por um tempo e por fim conseguiu desenhar e me entregou.

O desenho era uma espécie de circulo com uma flor dentro, parecia uma mandala.

– te lembra de algo?- Liv perguntou, porque eu estava franzindo a testa.

– eu acho que já vi isso, ou um símbolo parecido.

– eu vou pesquisar na biblioteca, assim que pudermos sair, e vou falar com Dumbledore.

– faça isso.

– terminaram? Filch vai fazer uma vistoria já, já. - Sirius falou entrando na sala e se descobrindo.

– como sabe disso?- Liv perguntou e sussurrou pra mim. - fica com isso, eu faço outro pra mostrar pro diretor.

Dobrei o papel e guardei.

– eu tenho minhas fontes. - Sirius olhou para a porta. - vamos?

Liv assentiu e andou até Sirius e, bem... O beijou.

– gente!- os chamei. - eu tô aqui!

Os dois se separaram, ela estava vermelha.

– estamos juntos. - Sirius falou risonho.

– mas você é meu irmão!- apontei. - e você é como minha irmã, isso é incesto!

– não é não. - Liv riu.

– mas e Marlene?

– o que tem ela?- Sirius rebateu

– eu pensei que vocês...

– Marlene namora.

– vamos?- Liv nos interrompeu.

Juntei-me aos dois embaixo da capa da invisibilidade, Sirius me deixou na Lufa-lufa e ele e Liv seguiram sozinhos.

E eu me senti incrivelmente sozinha.


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Notas finais do capítulo

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