A Missão que Une Nalu escrita por Bi Hyuuga


Capítulo 9
O Resultado


Notas iniciais do capítulo

Esse foi o maior capítulo até agora e o que mais tem NaLu :3 Acho que passou das 1.300 palavras.

Bom, um capítulo fresquinho pra vocês! Boa Leitura!

Ps: Leiam as notas finais!



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Lucy acorda com o sol batendo em seu rosto. Ele invadia o quarto e o iluminava intensamente. Ela tampa seu rosto com a mão e tenta se sentar na cama, porém sente uma incrível dor na região um pouco acima da barriga. Então todo o momento volta a sua mente. “Então...tudo aquilo...foi real?”, pensa. “Eu...eu...eu...”. Ela interrompe-se e lágrimas começam a se formar em seus olhos. Era difícil demais para Lucy. Ela acabara de viver o pior momento de sua vida.

Não sabia o que tinha acontecido depois de levar a facada, mas uma coisa ela tinha certeza: estava no hospital.

Ela levou a mão direita na área machucada. Estava enfaixado e doía, doía muito. Sua cabeça também tinha alguns curativos, ela só não entendia por que. Não se lembrava de ter machucado a nuca de sua cabeça.

Lucy, calmamente, retira sua mão de sua barriga e se apoia para tentar levantar-se, quando, sem querer, encosta-se a algo. Então, ela olha e vê alguém. Estava sentado numa cadeira, porém seu rosto estava apoiado na cama dela. Seu cabelo róseo cobria seus olhos, mas não deixando dúvidas de que estava adormecido. Ela põe as mãos na cabeça do garoto num ato de carinho.

– Na-Natsu... – Lucy murmura para si mesma. “A quanto tempo será que ele está aqui?”, pergunta-se ela.

– Já faz 32 horas que ele espera você acordar – ela ouviu alguém dizer, como se lesse seus pensamentos. – Mas essa é a primeira vez que ele adormece. – Era a enfermeira que havia entrado no quarto.

– Eu...eu estou desmaiada a 32 horas?

– Na verdade, deve ser até mais. Esse menino a trouxe aqui eram quase uma da manhã no domingo. Estava acompanhado de outros dois, tão desesperados quanto ele.

– Gray...Erza...

– Depois disso, os médicos levaram você para a emergência e trataram de cuidar de você rapidamente. – disse a enfermeira enquanto preparava o soro. – Não sei, não. Mas acho que se tivesse demorado mais uns cinco minutos para que lhe trouxessem pra cá, teria sido tarde demais. Quando chegou, já havia perdido muito sangue.

Lucy engole seco. “Então eu quase... morri?”, pensa.

– Vamos, agora você precisa tomar esse soro e descansar. Daqui uma meia hora, mais ou menos, eu trago seu café da manhã. – falou a enfermeira se retirando da sala.

Lucy finalmente conseguiu se sentar na cama.

– ...Ahn.... – Natsu não estava completamente acordado, mas estava prestes a despertar. “Droga” pensa Lucy, “Não queria acordá-lo”. Lentamente, ela coloca sua mão na cabeça de Natsu num gesto carinhoso. “Ele ficou me esperando acordar por... 32 horas?”, pensava ela, “E essa é a primeira vez que ele dorme? Não tenho direito de acordá-lo”. Começou a acaricia-lo na tentativa de fazê-lo adormecer por completo novamente.

–... Ahn, o quê...? – resmungou Natsu. Lucy parou de lhe fazer carinho.

– Natsu...? – disse baixinho. Queria ter certeza que ele tinha acordado.

Lentamente, ele abre os olhos e se depara com uma figura de uma garota loira, bonita e com um sorriso no rosto observando-o. Natsu já havia ficado feliz várias vezes, quer dizer, ele vivia feliz, mas dessa vez era diferente. A felicidade dele agora era como se ele tivesse perdido alguém, porém que acabara de voltar. É, era isso mesmo.

*****Flashback on*****

Natsu não acreditava no que via. Lucy... Sem pensar duas vezes correu ao encontro dela, completamente desesperado. Ele não podia perdê-la!

Se jogou no chão ao lado dela e pegou-a no colo, abraçando-a. Ele clamava seu nome, pedindo para que continuasse acordada. Aquele momento foi desesperador. Lágrimas já escorriam pelo seu rosto, sem cessar.

Quando Lucy fechou seus olhos, um frio correu pela espinha de Natsu, mas não como aquela sensação de arrepio por algo bom ou prazeroso, e sim com aquela sensação de que acabara de perder algo vital, essencial e principal, aquilo que já fazia parte de você. Natsu sentiu-se como se seu coração parasse instantaneamente, igualmente a sua respiração, esperando e necessitando de um sinal de vida daquela garota a seus braços.

Fez-se silêncio. Ouvia-se apenas o respirar abafado e sem folego de todos.

–Precisamos leva-la ao hospital, AGORA! – disse Erza. Ela levantou-se, agarrou Kensuke pelo colarinho e deu um soco para deixa-lo inconsciente. E foi o que aconteceu. Logo após, pendurou-o numa espécie de gancho na guilda, de forma que fosse impossível escapar, caso acordasse. – Vamos logo!!

Assim, Gray, Erza e Natsu, correram em direção ao hospital, Natsu com Lucy em seus braços.

Ao chegarem lá, entraram de supetão e encontraram duas enfermeiras, um dos médicos, a recepcionista e os poucos pacientes olharem assustados para eles. Natsu nem sequer se importou. Antes que ele pudesse dizer algo, o médico logo lhes dirigiu a voz:

–Precisamos leva-la para a emergência. Eu assumo daqui.

Nesse instante, as enfermeiras se apressaram e pegaram uma maca, puseram a Lucy lá e saíram, dirigindo-se para a sala de emergência. Nos primeiros passos, Natsu seguiu eles, não abandonaria Lucy, porém duas mãos lhe agarraram por trás e o puxara. Mesmo que ele fizesse força, não conseguiria se soltar.

–Calma aí, Natsu, você não pode ir. Sei que não quer deixá-la, mas terá que acreditar nos médicos. A partir de agora você não pode fazer nada. – era Gray. – Ela ficará bem.

Quatro horas depois...

–Tenho boas notícias para vocês – disse o médico saindo entrando na sala aonde esperavam – A garota ficará bem, só não temos previsão de quando ela vai acordar. Acompanhem-me. – Ele disse, seguindo pelo corredor e conduzindo-os para o quarto 12.

Assim que abriu a porta, Natsu entrou correndo para vê-la.

Ficaram os três em silêncio por alguns minutos ao redor da cama de Lucy. Já estava pra amanhecer.

– Acho melhor irmos, contaremos à guilda sobre o ocorrido – disse Erza – Você vem, Natsu?

– Não, vou ficar – Ele queria estar ali, queria vê-la acordar – Vocês podem ir.

Dito isso, Gray e Erza se dirigiram à porta e saíram, deixando-o no quarto ele e uma Lucy inconsciente.

Repentinamente, um certo neko azul entra pela janela chorando e deita na garota cujo cabelos loiros rodilhavam seu rosto.

– Luceeeeee – Happy... “Onde ele esteve todo esse tempo?” pensa Natsu “Não é algo importante no momento, então nem quero saber”.

Ele e Happy depois disso, permaneceram por mais 30 horas acordados esperando que ela acordasse.

*****Flashback off*****

Nas últimas duas horas, Natsu adormecera e não vira pra onde seu neko havia ido, pois no quarto hospitalar não estava mais.

Mas seus pensamentos foram tomados por felicidade e alívio ao ver a silhueta de uma garota loira e completamente linda em sua frente. Ele a encarava. Lágrimas não deixaram de encher seus olhos. Porém, dessa vez, eram lágrimas de felicidade, e não de medo nem tristeza.

Não pode se controlar. Natsu se atirou em Lucy, com as lágrimas já escorrendo pelo seu rosto e deu um enorme abraço na menina.

–Lucy...Lucy...

–Shhhhhhh - ela retribui o abraço e começa a acariciar sua cabeça de forma a tranquilizar Natsu. Ela sentia, mesmo sem saber do ocorrido, sentia tudo o que Natsu sentia ao pensar se tivesse ocorrido o contrário. – Calma – ela disse com uma voz delicada e doce – Eu estou aqui, eu estou aqui com você.

Ao ouvir aquela voz, Natsu ficou com as pernas bambas. Ele estava muito feliz. Lucy acordara, estava bem, estava...

– Lucy... – disse ele, encostando suas testas uma na outra. A dois dias atrás, ‘aquilo’ se tornara impossível, mas agora as esperanças voltaram novamente. – Lucy, me perdoe... eu devia te proteger, cuidar de você e...

– Você já protege e já cuida, Natsu – Lucy o interrompe, com um sorriso no rosto – Você sempre fez isso da mesma forma que ainda faz. Se não fosse por você, muita coisa ruim já teria acontecido comigo. Você é como meu anjo da guarda, Natsu.

– Lucy... é porque... porque... eu... – Eles escutam uma batida na porta e em seguida a enfermeira entra, trazendo um café da manhã maravilhoso para Lucy, ou melhor, para os dois, pois era tanta comida que ela não aguentaria comer sozinha.

– Desculpe a intromissão, mas como prometido, trouxe seu café e para o cavalheiro aqui. Bom apetite. Vou-me indo.

– Acabei de me lembrar de que não como nada a algumas horas. – Natsu sente sua barriga roncar.

– Tudo bem, aqui tem comida suficiente para nós dois. Aproveitemos e depois conversemos.

Dito isso, ambos tomaram café em silêncio, apreciando um a companhia do outro.


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Notas finais do capítulo

Obrigada a todos que comentaram nos outros capítulos! Sues leitores lindos! :3

Vou postar o próximo capítulo ou no sábado ou no domingo! Até lá e deixem review!!