Eileen suspirou e sentou-se na cadeira enquanto esticava-se em cima da mesa. Seus pensamentos estavam longe, mais precisamente em uma casa que, agora, tinha um casal morando. Não era somente ele, era ele e ela...

_Que merda!-Ela resmungou e levantou a cabeça.

_Oque houve Eileen?–Ela virou a cabeça e viu Ronald ali parado, ele tinha em mãos um cigarro e o fumava, seus cabelos ruivos estavam bagunçados e suas vestes também. Ele esta perfeito pensou Eileen.

_Nada importante Weasley... Oque faz aqui? Não devia estar na sua casa? Com a sua mulher? Aquele sangue ruim... –Ronald revirou os olhos e olhou Eileen que tinha a mente avoada. _Oque foi seu idiota?

_Você sabe que eu não gosto quando você insulta Hermione assim!-Eileen deu um sorriso de canto e levantou-se da cadeira indo em direção a Rony que apagou o cigarro e segurou a cintura de Eileen.

_Seria uma pena se não fosse verdade, né?–Eileen fez bico.

­_Você não vale nada, Eileen!–Ele a pegou no colo e levou-a para o quarto.

[...]

Draco sentou-se na cama e ficou contemplando o belo quadro que estava em seu quarto fazia certo tempo, mas ele nunca teve tempo mesmo. Era uma pintura de um tipo de floresta, ela era toda iluminada e tinha um portão aberto, permitindo a passagem de qualquer pessoa.

O paraíso. Pensou Draco dando um sorriso de lado.

Ele levantou-se da cama e olhou no relógio que marcava 22h35min da noite. Ele passou a mão pelos cabelos loiros e suspirou, ajoelhou-se no chão e deixou alguns soluços saírem. Ele sentia-se cansado de ser fraco em tudo, fraco como sempre foi.

Draco levantou-se do chão e colocou o uniforme, foi em direção a porta do quarto e saiu dali, pegou as chaves que estavam em cima da mesa e foi em direção a porta do apartamento, abriu-a e saiu, logo a fechou.

Ele escutou um barulho estranho vindo do apartamento de Eileen, mas não deu muita importância logo seguindo o caminho até o elevador. Assim que o elevador chegou ele entrou no mesmo e apertou o botão para o solo, enquanto o elevador ia descendo seus pensamentos estavam em certa família vizinha, aonde o homem tinha belos olhos verdes e a esposa um coração de ouro, e, futuramente uma criança que vivera feliz da vida naquela família.

Quando a porta do elevador abriu Draco saiu, ele foi andando até o bar que não ficava muito longe.

Em pouco tempo ele chegou ao bar e entrou pela porta dos fundos encontrando James ali, parado. James é um cara alto, forte, todo tatuado e de olhos verdes. Draco entregou um papel para James que deu um sorriso de canto.

_Sempre pontual né, Senhor Malfoy!-James puxou Draco pelo braço e selou os lábios no mais novo.

_Você é louco James Arthur Parkinson?-Draco e James escutaram a voz de Sean atrás dos dois.

_Sean, meu querido Sean... Vamos ser realistas, ele é delicioso!-James apertou Draco contra si mais fortemente.

_Não, ele é NOSSO empregado e relacionamento entre empregado e patrão não é certo!–Falou Sean calmamente.

_É só ciúmes dele, logo passa... –Sussurrou James para Draco, que soltou o mesmo e deixou o loiro ir. _Sean, vamos ter uma conversa, certo?

_Vai se foder James, e Draco, já para o trabalho!-Draco saiu dali e foi trabalhar.

O mais alto ficou observando o loiro ir embora, então olhou o outro que estava com os braços cruzados como se estivesse esperando uma resposta, ou qualquer coisa do gênero. James suspirou e encostou-se mais ainda na parede.

_Quando vai contar pro Draco?-A voz de Sean saiu meio falhada.

_Não vai ser tão cedo!-James deu um sorriso de canto.

_Uma hora ele vai descobrir... –Sussurrou Sean.

_Não, ele não vai, além do mais... Narcisa não iria gostar que o filho descobrisse a verdade, certo?