Under the Water escrita por Beatriz de Moraes Soares


Capítulo 1
Prólogo


Notas iniciais do capítulo

A história de Patsy Elphinstone me veio a cabeça logo após eu ler a trilogia Jogos Vorazes e criou vida nos rascunhos de meu computador. Eu ficava com medo de escrever e ainda sinto esse medo direto, pois eu ODEIO quem mexe na obra-prima de Suzanne e faz isso muito mal feito. Por isso não leio de NENHUMA forma histórias de REALIDADE ALTERNATIVA da trilogia THG. Enfim, por ter esse medo de escrever, eu achava que nunca poderia postá-la, mas algo estranho me motivou, a música de minha fabulosa diva Taylor Momsen Under the water e eu vi a história de Pat ali e tive motivação para escrevê-la e assim, postá-la.Sei que não sou Suzanne Collins e acredite, nem quero ser, mas eu quero compartilhar a visão de Pat dos Jogos Vorazes com vocês, espero sinceramente que gostem e que se apaixonem por Patsy e Cass como eu me apaixonei. Mas, lembrando: Vocês sabem, no mundo distópico de Suzanne, não há finais felizes e com eu sou muito fiel a obra de Suze... Bom, vocês saberão.



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Eu me esforçava para não sair correndo dali, fugir, correr até desaparecer no horizonte e sumir da vista de toda Panem, mas se eu corresse, não daria nem cinco segundos até algum Pacificador me alcançar ou simplesmente estourar meus miolos na frente de toda a multidão do Distrito 12 e eu não queria isso, por que em cima do palco improvisado em frente ao Edifício da Justiça, estava meu pai, nos observando atentamente. Eu passava por aquilo novamente, a exata quarta vez que meu nome ia ao sorteio, eu não suportava toda aquela tensão da colheita, mas eu tinha de ser forte e não demonstrar para meu pai que eu estava desesperada.

A mulher com sorriso falso, roupa engraçada e sotaque estranho sobe no palco, como todo ano ela faz, o prefeito nos conta em seu grande discurso, sobre surgimento Panem, os dias Escuros, a criação dos Jogos e claro, o quanto devemos a Capital. Após todo o protocolo implantado pela Capital ser realizado a mulher do sorriso falso volta, tomando seu lugar em frente ao microfone, batendo duas vezes para testá-lo antes de falar à frase que mais me trás medo, desde que descobri em minha infância, o que eram realmente os jogos:

– Bem vindos a 49ª edição dos Jogos Vorazes! - ela solta um risinho – E que a sorte esteja sempre ao seu favor!

Os Jogos fazem parte de minha vida desde que me entendo por gente, desde pequena, assim como cada cidadão de Panem somos obrigados à assistir as atrocidades desta chacina televisiva. Mas nunca ninguém teve voz e quem pensou em ter, a Capital trucidou. Sempre vi o Jogos como algo que tinha que acontecer, aprendi a não questionar como tudo ocorre, meus pais me ensinaram isso, nós no Distrito 12 aprendemos isso e simplesmente deixamos acontecer.

A mulher com sorriso falso, que na verdade eu não sei o nome e nem faço questão de saber, coloca suas mãos no globo de vidro com o nome das garotas e puxa uma folha de papel da mesma, ela desenrola o papel e solta um sorriso gentil a todos.

O nervosismo toma conta de mim, minhas pernas tremem, penso na possibilidade de não conseguir mais ficar em pé, era assim sempre. Percorro com meus olhos no meio da multidão e por fim eles vão até acima no palco, procurando os olhos cansados de meu pai, é quando eu os encontros e eles estão olhando diretamente para mim, seus olhos verdes que se escondem entre as rugas e as manchas em sua pele. Meu pai sorri, mas percebo que seu sorriso é um misto de ansiedade e nervosismo, ele só esta tentando me acalmar sorrindo para mim, e ele conseguiu, estou um pouco melhor vendo um rosto conhecido.

Mas então tudo isso vai por água abaixo, quando a mulher com sorriso falso, roupa engraçada e sotaque estranho grita:

– Patsy Elphinstone!


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Notas finais do capítulo

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