Aprendendo a Viver Juntos escrita por WaalPomps
Notas iniciais do capítulo
Heeey gente
Escrevi um capítulozinho aqui hoje, e resolvi postar.
Volto para casa amanhã a noite, quarta de madruga.
Espero que gostem do capítulo.
Algumas semanas antes...
_ Giane, o Fabinho tá aí. – avisou Camila, entrando no estúdio fotográfico – Disse que veio te buscar.
_ Veio me buscar para que? – questionou a corintiana, se aproximando de Camila. A modelete deu de ombros, fazendo a amiga bufar – Caio, eu já volto.
_ Sem pressa Giane, já está acabando aqui. – o rapaz voltou sua atenção para a máquina, enquanto a assistente ia para a recepção.
Fabinho estava sentado no sofá, um molho de chaves em sua mão, os olhos percorrendo o ambiente de maneira distraída, enquanto ele assoviava. Ao ver a namorada, sorriu largamente.
_ Posso saber o que aconteceu de tão importante? – questionou ela, irritada.
_ Nós vamos sair pela cidade. Temos alguns lugares para ir. – ele balançou as chaves para ela, que arqueou a sobrancelha – Acabei de passar por uma imobiliária e peguei a chave de alguns imóveis.
_ Como? – ela arregalou os olhos, fazendo Fabinho rir.
_ A nossa futura casa, pivete. Nós vamos encontrar ela. E vai ser hoje. – ele a puxou pela mão, saindo da agência.
_ Mas Fabinho, eu to trabalhando. E você também deveria estar. – Giane lembrou, enquanto ele destravava o carro e... – Quando você comprou um carro?
_ Encomendei há algumas semanas e chegou hoje. – ele sorriu, abrindo a porta para ela – Tranqueira.
Ela entrou, observando o carro, maravilhada. Ele deu a volta, entrando do lado do motorista e sorrindo para ela.
_ Bom, qual é a primeira casa? – ela perguntou, enquanto ele dava partida.
A primeira casa tinha três quartos, sendo um suíte. O jardim era grande e havia espaço para um campo de futebol. Porém não havia espaço para um escritório, e isso era imprescindível para o publicitário poder trabalhar.
_ Mas tem três quartos. – ela lembrou – Nós só vamos usar um para dormir.
_ Tranqueira já falei que pretendo ter filhos, e não quero eles espremidos em um quarto só. – Fabinho disse simplesmente, encarando a rua com firmeza.
Ela ficou em silêncio, encarando as mãos. Já o ouvira falando sobre isso com Plínio, mais de uma vez. Ele havia falado sobre como ele tinha dividido o quarto com várias crianças, e como dormia em um quarto pequeno após os pais terem perdido tudo. Esse era mais um dos pontos do passado que tinham que ser abordados com cuidado e sutileza.
As três casas seguintes apresentavam os mesmos problemas, e a quarta não tinha espaço para o campinho, apesar de ter cinco quartos e um escritório.
_ A última casa fica no Jardim Paulistano. – explicou Fabinho, pegando o caminho no GPS – Se não gostarmos, vamos a outra imobiliária. Essa pelo visto não entendeu minhas especificações.
_ Relaxa fraldinha, ainda temos algum tempo. – ela acariciou os cabelos dele.
_ Algum tempo? Giane, estamos juntos há um ano e quatro meses, e eu não aguento mais ter que ficar saindo da sua casa de manhã. E nem ficar tomando cuidado para não acordarmos seu pai ou minha mãe. – ela gargalhou
_ Já falei que não precisamos fazer... “Coisinhas” todas as noites. Você pode só dormir lá. – ela deu de ombros.
_ E qual a graça de ficar lá só dormindo, se tenho que ir embora antes do sol raiar? – ele alfinetou, vendo-a morder o lábio inferior – Chegamos.
Ele entrou com o carro na garagem de um casa grande, com a fachada bege. Os olhos de ambos brilharam, enquanto se encaravam. Algo dizia que aquele seria o lar deles.
_ Se tiver lugar pro escritório e espaço para o campinho, nós fechamos hoje mesmo. – garantiu Giane, e Fabinho concordou.
Abriram a porta da frente com o olhos brilhando de expectativa, e logo eles estavam arregalados de prazer.
A sala era grande e espaçosa, com espaço para sofás e uma mesa de jantar. Um pequeno corredor levava até a porta dos fundos, e esse foi primeiro lugar para o qual eles correram.
_ Isso. – Fabinho comemorou. O espaço era grande o suficiente para uma campinho de futebol, e talvez um futura piscina – Vamos ver os quartos?
Os dois praticamente correram para dentro, e Fabinho viu duas portas em um corredor lateral. Giane correu até elas, abrindo ambas.
_ Dois escritórios? – ela perguntou estarrecida – Eles tem que estar brincando.
_ Vamos ver o andar de cima. – Fabinho puxou a namorada pela mão, os dois correndo como crianças na manhã de Natal. Subiram o lance de escada, encontrando um corredor com cinco portas.
_ Aqui é um banheiro. – avisou Fabinho – E do lado um quarto.
_ Esse aqui é suíte. – Giane abriu outra.
_ E tem mais dois quartos grandes. – Fabinho sorriu – Uma suíte, três quartos e um banheiro grande, além de dois escritórios? – o sorriso quase saia pelas laterais do rosto – Pivete... É ela.
_ É a nossa casa. – ela sorriu, pulando no colo do namorado – É perfeita.
_ Vamos para a imobiliária... Essa casa vai ser nossa ainda hoje. – os dois correram pelas escadas, gargalhando.
Dias atuais...
A luz do sol irrompeu pela janela do quarto. Giane piscou, desconfortável. Precisariam colocar uma cortina ou persiana, porque do contrário, acordariam todos os dias com as galinhas.
Virou-se na cama, observando as caixas ao redor da cama. Suspirou, lembrando que teriam que desfazer tudo aquilo. Sentiu uma mão em sua cintura e sorriu, virando-se na outra direção.
Todas as noites que passava na casa de Fabinho, acordava um pouco antes da hora de sair, para poder ficar observando o rosto sereno do rapaz enquanto dormia. E agora, ver isso à luz do sol, parecia ainda mais bonito.
Ela caçou o celular ao lado da cama, com cuidado para não acordá-lo. Ativou a câmera e se aninhou mais a ele, que a apertou inconscientemente contra si. Posicionou o celular e fechou os olhos, tirando a foto.
_ Eu estou sonhando? Ou o sol nasceu e você ainda está aqui? – perguntou Fabinho, a voz rouca de sono.
_ Panaca. – ela estapeou o peito do rapaz, enquanto observava a foto – Ah, ficou fofa.
_ Mas é melhor guardarmos só para nós. Seu pai já não tá muito feliz com nós dois morando e dormindo juntos, acho que não gostaria de uma foto de nós dois dormindo de roupa íntima.
_ Como se ele não dormisse com a sua mãe. – Fabinho fez bico, enquanto Giane gargalhava.
_ Primeiro: eca. – ele mandou a língua – Segundo... Eles já são “adultos” e nós as “crianças”, esqueceu?
_ Criança que faz criança não é mais criança. – os dois riram, se abraçando – Se eu soubesse que era tão bom acordar com você, tinha te deixado ficar a noite toda há muito tempo.
_ E quem disse que eu não ficava? – ela arqueou a sobrancelha – Você acorda todos os dias as 7h30. Eu saia da sua casa as 7h15, que por acaso era a sua hora de sono mais profundo.
_ Não acredito. – ela arregalou os olhos, enquanto Fabinho ria.
_ Eu ainda tomava uma xicara de café com o seu pai, já que ele estava chegando da minha casa. – a morena arregalou os olhos – Pois é... Digamos que a primeira vez que isso aconteceu, nenhum de nós dois ficou muito feliz.
_ Porque nós simplesmente não trocamos de casas e seguimos com a vida? – a moça revirou os olhos, enquanto Fabinho bufava.
_ Porque eu estava procurando a casa perfeita para nós dois, e é essa. – eles sorriram – Esse é o nosso lar pivete, meu e seu, não dos nossos pais.
_ Gosto dessa ideia de ser meu e seu. – ela sorriu, sentando – Ou quase.
_ Como assim? – ele arqueou a sobrancelha.
_ Ainda não batizamos nenhuma parede. – ela mordeu a boca, fazendo-o rir – E pelo visto... Você já está, hã, armado para isso.
_ Em minha defesa, acabei de acordar. Mas como tem uma maloqueira gostosa e seminua sobre mim... – deram um sorriso safado – Sai de cima de mim ou só vamos batizar a cama.
_ Nesse caso... Vem me pegar fraldinha. – ela pulou da cama, correndo para a porta. O rapaz jogou o lençol longe, logo a seguindo escada abaixo.
E o resto é história.
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Espero que tenham gostado.
Beeeijos