Psychopath escrita por GemmaStew


Capítulo 6
Capítulo 06


Notas iniciais do capítulo

Boa Leitura



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Depois de uma longa conversa com o senhor Parker, voltei para a minha sala com a ficha do tal Edward nas mãos. Minhas mãos coçavam para abri aquela pasta e ler tudo sobre sua vida. Mas minha cabeça pedia que tivesse um pouco mais de calma.

As palavras de Parker não saiam da minha cabeça, precisava me preparar para o que estava por vim. Não poderia me desesperar antes do tempo.

Jacob surgiu no corredor com um olhar apreensivo e curioso. Sorri torto para o mesmo, que suspirou vindo em minha direção.

– O que ele queria?

– Me falar sobre um novo paciente que vou tratar. - Falei nervosa. Jacob serrou os olhos sem entender o porque do meu nervosismo.

– Sim, o Cullen!

– O conhece? Sabia que ele era novo paciente?

– Conheço o pai dele. É um médico renomeado na cidade, sempre preocupado com o filho problema, mas o mesmo só porque tem dinheiro acha que pode dominar o mundo. - Jacob falou com nojo. Suspirei olhando mais uma vez para a ficha.

– Prefiro tirar minhas próprias conclusões. - Sorri tímida, abracei Jacob em seguida entrando na minha sala. Não tinha consultas, tinha exatas duas horas livre. Iria ler atentamente sobre esse novo paciente.

Abir a pasta me deparando com a foto do mesmo. Era um rapaz incrivelmente bonito e atraente. Seus cabelos cor de ouro quase ruivo estavam desarrumados, seus olhos cor esmeralda eram penetrantes, e o mesmo continham um meio sorriso nos lábios.

"Edward Anthony Cullen 19 anos. Recentemente acusado pela morte de Katerine Denali."

É tão impossível ver aquele rapaz tão bonitão e aparentemente tão inofensivo fazer uma coisa como esta. Logo vi uma folha branca com um texto escrito no mesmo. Peguei a folha lendo o testo rabiscado.

"No dia 23 de janeiro de 2013 as duas e meia da manhã Katerine Denali Johnson foi encontrada morta em uma festa na universidade de Nova York. No corpo da garota de apenas 18 anos continham, marcas de socos, chutes. Arranhões por todo o corpo e constatamos que a mesma também sofreu abuso sexuais. Havia também sinais de que o assassino (Edward Cullen) havia tentado asfixiar a jovem, mais sem sucesso já que a causa da morte da jovem não foi asfixia. Depois de tantas barbaridades cometidas contra uma jovem no começo de sua vida, o assassino (Edward Cullen) ainda a jogou da janela de uma prédio onde ficavam os dormitórios universitários. A universidade em respeito a família e a dor dos mesmo, fechou as portas por uma semana, e o prédio onde aconteceu o acidente foi interditado por tempo ilimitado, e a universidade ofereceu suporte integral a família da vítima. Edward Cullen no mesmo dia em que a jovem foi encontrada, foi levado para a delegacia para o seu depoimento de defesa. Mas por pedido do pai do jovem a internação do mesmo foi a melhor solução, já que o jovem sofre de prováveis distúrbio de comportamento. Com um extenso histórico de idas a delegacia, por: Brigas de rua, desacato e vandalismo e porte de drogas."

Estava estática olhando para as palavras rabiscadas em um papel meio amarelado pela falta de cuidado. Guardei o papel dentro da pasta colocando a mesma na gaveta. Respirei fundo. Como um rapaz tão bonito poderia ser tão cruel? Porque havia matado a jovem? Será que era mais um namorado ciumento que deixa o ciúmes falar mais alto?

Desliguei dos meus pensamento ouvindo a baterem na porta. Respirei fundo me acomodando na cadeira e limpando o suor que estava na minha testa. Estava incrivelmente nervosa. Ordenei que entrassem e logo vi Alice surgir com um sorriso.

– Ain acabei de terminar uma consulta. Benson estava revoltada hoje. - Sorri torto ainda pensando nas coisas que havia lido. - O que foi Belinha?

– Oi?

– "Oi?" - Imitou minha voz. - O que houve com você? Esta assustada.

– Eu? Impressão sua. - Nunca mostrei nervosismo em relação ao meu trabalho, mas desta vez estava curiosa, nervosa e apreensiva com o que encontraria em algumas horas.

– Lógico que esta, sua voz ta tremula, seus olhos longe, e esta com uma expressão nervosa. O que houve?

– Descobri que tenho um paciente novo.

– Isso é o motivo do nervosismo?

– Talvez! - Falei tímida. Nunca quis demonstrar um medo em relação ao que faço. Agora estava assumindo.

– Mas porque o nervosismo? Você já consultou tantas pessoas e nunca ficou nervosa, porque esta agora? Algo de especial no paciente? - Alice perguntou animada.

– Não.. Quer dizer, esse paciente tem muitas perguntas, tenho muitas duvidas e suspeitas sobre ele. Por isso estou pensativa..

– Que tipo de perguntas? Ele fez algo sério?

– Sim, ele assassino uma jovem brutalmente. Mas o que mais me implica é que, ele não parece um assassino, ele não me parece capaz de fazer uma coisa como esta tão fria, tão bruta. Não sei Alie, esse rapaz esta me causando duvidas. - Alice me olhou confusa.

– Tipo, cara de anjinho?

– Exatamente! Cara de rapaz inofensivo, sua expressão é irônica como pude ver na foto mais não aparenta ser um psicopata em série.

– Interessante. Deixe-me vê-lo? - Concordei pegando sua ficha e entregando a Alice, a mesma abriu a pasta se deparando com a foto do mesmo. - Uau que gato. - Concordei, era uma rapaz extremamente atraente, com um olhar apaixonante e seu meio sorriso era sensual ao ponto de qualquer mulher esquecer seu histórico doentio e se entregar aos seus encantos.

Balancei a cabeça dentando espantar esses pensamentos.

– Tenho uma consulta com ele daqui a duas horas. - Alice olhou por mais alguns segundos a foto do rapaz, suspirando e me entregando.

– Porque não surgi pacientes assim pra mim? sempre são velhos, pedófilos..

– Alice, ele é um assassino. - Falei obvia. Ele poderia ser bonito, muito bonito mais não mudava a realidade de que ele era um assassino frio.

– Quando cansar do gostoso manda pra mim que eu cuido do caso dele. - Alice piscou e apenas sorri. Alice era definitivamente louca.

– Você que precisa de tratamento.

– Quer saber Belinha.. - A olhei atenta e a mesma continuou. - Também começo a achar que esse rapaz não é o que dizem que é..

– Como assim?

– Também acho que esse rapaz não tem culpa, pelo menos não toda.

– Continuo sem entender..

– Bom ele pode ter feito algo que tenha o prejudicado e por azar isso veio no momento errado, a morte.. - Serrei os olhos procurando entender sua linha de raciocínio.

– Alice ta difícil..

– Aí Belinhaeu concordo com você em um ponto. Também acho que esse rapaz não fez isso. - Serrei os olhos. Não estava sozinha nesse pensamento. Suspirei. - Bom vou indo Belinha, boa consulta. - Alice falou simpática. Sorri e a mesma saiu da sala. Respirei fundo escondendo meu rosto entre as mãos. Precisava me concentrar, precisava me acalmar. Na verdade, porque estou nervosa?


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