Capitulo 39- Party

Pov’s Percy

Eu realmente não entendo, e não faço ideia, de quem está me espionando, ou por que. Eu sinto Annabeth ficar inquieta em meus braços, ela está nervosa, obviamente.
– calma, Annie – eu sussurro no ouvido dela.
– oiiii genteee – disse Silena chegando, adivinha como?! Pulando, como sempre, agora eu me pergunto: O que tinha no Danoninho nessa menina?
– Silena para de pular, pelo amor dos deuses – disse Piper ao lado dela.
– MUITO BEM, quem deu FDL pra Silena? – perguntou Thalia.
– não fui eu – disse Piper.
– ninguém me deu, eu comprei, por que, eu posso – disse Silena batendo palma e pulando.
– o que você comprou? – perguntei.
– biscoito e energético – Silena respondeu.
– e comeu e bebeu tudo? – perguntei.
– não, seu bobo. Você sabe que não se pode exagerar com isso, eu só comi a metade do pacote, mas, bebi todo energético – respondeu Silena.
– santo Estige, e agora? Se sem FDL a Silena já não para quieta, e imagine com isso – disse Thalia e nós rimos.
– iai galera, o gostoso pra dedéu chegou – disse Léo, ao lado de Charles (n/Charles: NÃO ME CHAMA DE CHARLES) (n/Percy: foi mal, cara), quero dizer, ao lado de Beckendorf (n/Beckendorf: melhor assim).
– CHARLES – disse Silena praticamente pulando em cima dele. Quase ela cai, mas, Beckendorf é forte e conseguiu segura-la, ela passou a mão em volta do pescoço dele, e deu um beijo nele.
– ei, amor, calma – disse Beckendorf e Silena deu um selinho nele.
– então a Silena pode te chamar de Charles e eu não? – perguntou Léo. Beckendorf, colocou Silena no chão e sorriu pra Léo.
– é – respondeu Silena.
– cara, eu sou seu irmão, e você não deixa eu te chamar de Charles, mas, a Silena você deixa? – perguntou Léo.
– sim – respondeu Beckendorf passando a mão em volta da cintura de Silena.
– mas...eu sou seu irmão! – disse Léo.
– eu sei, mas é que...ah sei lá – disse Beckendorf.
– ah, então, só por que ela sua namorada, e faz coisas que é melhor não falar já que nossos pais estão perto, então, só por isso, você deixa ela te chamar de Charles? – Léo perguntou, e Silena acabou corando.
– maninho, é diferente, você definitivamente não tem o que ela tem – disse Beckendorf.
– claro que não, eu sou um homem, cara – disse Léo.
– eu to falando do meu coração, seu pervertido – disse Beckendorf.
– eu?É você que fica falando...coisas – disse Léo e nós rimos.
– AMOOR, você já chegou – disse Jason abraçando Piper.
– sim, Jason, eu estou aqui – respondeu Piper.
– você esta linda – disse Jason passando as mãos em volta da cintura dela.
– obrigada – respondeu Piper dando um beijo nele.
– está linda demais, eu não quero os outros olhando pra você – disse Jason.
– JASON!! – Piper o repreendeu, eu posso ser ciumento, mas, o Jason é 10 vezes mais que eu. E alias, eu só tenho ciúme da Annabeth, e de ninguém mais.
– eu só não quero esses caras olhando pra você – disse Jason e Annabeth abafou o riso.
– parece com você – ela sussurrou no meu ouvido.
– esses caras são da sua família, e maioria esta comprometido, e alias, eles não amigos fura olho – disse Piper.
– ela disse tudo – disse Beckendorf.
– iai, gente boa – disse Luke chegando – Meninas, vocês estão lindas, Annie seu cabelo tá bacana, Silena maquiagem legal, Thalia...gostei das botas, e Piper , roupa bonita.
– valeu – disse Piper, e Jason fez cara feia pra ela.
– não olha pra mim com essa cara, Jason. Eu só estou sendo gentil e um cara legal – disse Luke.
– hum, só não fique flertando com a minha namorada, ou, eu acabo com sua raça – disse Jason.
– calma, aí, Pikachu – disse Nico. Você deve esta se perguntando “por que Pikachu ??” , como eu sou um narrador muito bom, eu irei explicar, Jason tinha 6 anos, eu, ele, Thalia, Nico, Bianca, Silena, Piper e Léo estávamos brincando em um parquinho, e tinha um fio de energia solto, nós não nos aproximamos por medo, mas Jason quis se fazer de machão e foi pegar no fio, no começo não aconteceu nada, e ele começou á zoar a gente...depois, ele levou um SUPER CHOQUE, ele parecia o Pikachu , então, nós chamamos ele assim, e até hoje ele tem esse apelido, eu me lembro que a tia Beryl na verdade, ela era a mãe da Thalia e do Jason , e só pra você saber, o Jason é cara dela, ela era loira, com os olhos azuis como o céu, já Thalia, é a cara do tio Zeus, cabelos pretos, e olhos azuis tão eletrizantes, que parece que á qualquer momento, eles vão te eletrocutar. Mas, na personalidade, tanto Thalia, quanto Jason se parecem com ela, digamos, que, tia Beryl era uma grande mistura de Thalia e Jason. Os dois herdaram muita coisa da mãe
– não gosto desse apelido – disse Jason, com um olhar meio triste, acho que ele teve o mesmo pensamento que eu, ele pensou no quanto tia Beryl ficou desesperada naquele dia, o fato é que Jason sempre estava se metendo em problemas quando era criança, quando ele tinha 5 anos, nós fomos na praia, e ele se perdeu, tia Meg e tio Zeus reviraram a praia inteira atrás dele, e encontraram ele olhando o carrossel no píer, ele levou uma bronca, e tia Beryl quase bate nele, mas, ele fez uma carinha fofa, e foi perdoado. Ele sempre deixava tia Beryl louca, e Thalia também deixava ela louca, ela vivia arranjando confusão com os outros. Ambos tem gênio forte.
– por que? Pikachu é um apelido tão fofinho – disse Silena.
– olha, Si, não me leve mal, mas eu prefiro não falar disso– disse Jason, Piper pegou na mão, para tranquiliza-lo e lhe deu um selinho.
– Silena, é melhor não perguntar novamente – disse Piper.
– o.k – disse Silena.
– eu vou, pegar uma bebida – disse Jason.
– eu vou com você – disse Piper pegando na mão dele, e os dois foram embora.
– eu ainda to bolado – disse Léo.
– ah, Léo, chega, né? – disse Beckendorf.
– chateado feat bolado contigo, mano – disse Léo.
– já entendi Léo, agora chega de frescura, pelo amor de Zeus – disse Beckendorf.
– o que tio Zeus tem haver com isso? – perguntei.
– eu to falando de Zeus, o cara com o raio, não Zeus seu tio e meu avô – disse Beckendorf.
– ata, é complicado isso – eu disse.
– um pouco, mas como você é lerdo, fica mais complicado pra você – disse Beckendorf.
– hum – eu disse – Espera, você me chamou de lerd ?
– esquece isso, Percy – disse Silena.
– mas...
– amor, vem, vamos dançar – disse Annabeth me puxando pra pista de dança.

Pov’s Léo
Depois que Percy e Annabeth saíram, nós ficamos calados e sem assunto, até que...
– gente, eu e Thalia estamos namorando – disse Nico.
– e? – perguntei, óbvio que logo esses dois iam estar juntos
– e que estamos namorando, você é surdo, Valdez? – perguntou Thalia.
– eu não sou surdo, e o fato de vocês estarem namorando não surpreende ninguém – eu disse.
– Thalia, nem pense em fazer o que eu sei que você quer fazer – disse Nico.
– mas...
– não, Lia – disse Nico.
– e o que ela quer fazer? – perguntei.
– você não vai querer saber – disse Nico.
– tá bom – eu disse.
– oi, pessoal – disse uma voz atrás de mim, que eu reconhecia bem, obviamente era Reyna. Ela apareceu no meu lado, com um pequeno sorriso. Mas o que ela esta fazendo aqui?
– oi, Rey – disse Thalia.
– iai – disse Nico.
– o que você esta fazendo aqui? – perguntei.
– meu pai e Poseidon são amigos – ela esclareceu.
– ah – eu disse e uma música mais animada começou á tocar, sinceramente, essa minha família é louca..
– Lia, vamos dançar ? – disse Nico.
– não, eu não sei, e eu não gosto – disse Thalia.
– ahhh, mas você vem, Thalia! – disse Silena interrompendo.
– mas eu não quero, Silena – disse Thalia.
– ou você vem, ou eu vou na sua casa de madrugada e encher sua cara de maquiagem 24 horas – ameaçou Silena, e todos nós olhamos pra ela tipo “desde-de-quando-você-faz-ameaça ?”– Que foi? Eu não posso mais ameaçar alguém?
– claro que pode, princesa – disse Charles...É eu to chamando ele de Charles, por que eu sou Bad Boy Supremo, e as garotas amam os bad boys (n/Eco: AMAM BAD BOYS) (n/Léo: É ISSO AI ECO) (n/Eco: AI ECO).
– você não faria isso, Silena – disse Thalia.
– como você pode ter tanta certeza? – perguntou Silena com um sorriso audacioso – Você tinha que o que eu fiz com a Clarisse.
– o que você fez com ela? – perguntou Reyna.
– maquiagem 24 horas e não sai, nem com água – respondeu Silena rindo, como se estivesse lembrando daquilo.
– mas, você não tem como entrar na minha casa - disse Thalia.
– eu darei um jeito, seu pai vai adorar a ideia de eu dormir lá – disse Silena.
– eu tranco a porta do meu quarto – disse Thalia.
– isso realmente não vai adiantar, Thalia. Agora, feche a matraca e vamos dançar – disse Silena, pegando na mão de Thalia praticamente arrastando ela pra pista de dança.
– EI, volta aqui com a minha namorada – disse Nico indo atrás delas
– e lá vou eu – disse Charles indo junto com Nico, e deixando eu e Reyna sozinhos.
– então, Rey, você quer dançar? – perguntei.
– não, eu não sou muito chegada á isso, e agradeço aos deuses, por Silena não está aqui, e me ameaçar – ela disse.
– então, o que você quer fazer?
– você está disposto á ficar comigo a festa inteira?
– na verdade, eu estou disposto á te fazer companhia.
– será que você vai conseguir me aguentar? Eu não sou a pessoa mais simpática do mundo.
– acredite, disso eu sei, você já foi namorada de nós dos meus melhores amigos, acho que te conheço bem – eu disse, e ela ruborizou.
– não precisava mencionar que eu namorei dois dos seus melhores amigos – ela disse.
– o.k, mas Rey eu sei que você não é tão fria quanto parece, você não é como a filha do professor Bóreas – eu disse.
– Quione nem é tão fria assim.
– nem é tão fria assim? Rey, ela praticamente congelou meu coração, e pisou nele o transformando em pedacinhos, ela é muito fria, Quione não se importava com meus sentimentos, ela me usou, e quase me ferra com o pai dela – eu disse com um gosto amargo na boca, aquela safada brincou comigo, ela tava me usando pra fazer ciúme em um garoto idiota muito mais velho que ela, que nem sabia que ela existi, e a sem-vergonha ainda teve a cara-de-pau de falar tudo na minha cara, e ainda riu, e isso não foi o pior, o pior é o pai dela gostava de mim, ele aprovava nosso namoro, por isso Quione teve que dar um bom motivo pela gente ter terminado, e a desgraçada disse que eu tinha traído ela, Bóreas quase me matou, e como não podia fazer isso, ele ia me reprovar, mas Thalia tomou frente nessa história, e falou com o Sr.D, ela contou toda história, e disse que não tinha cabimento ele me reprovar, já que por incrível que pareça, eu tinha boas notas na matéria dele, é que Michael me ajudou, ele fez uma música sobre a tabela periódica, assim ficava mais fácil de eu memorizar, e deu super certo, eu tirei notas boas. Continuando, o Sr.D ficou louco, e quase demitu o prof. Bóreas por isso, acho que foi uma das únicas vezes que eu vi o Sr.D exercendo muito bem seu cargo de diretor. Mas, o professor ainda me odeia, e eu amo esfregar na cara dela minhas notas boas.
– foi mal, Léo. Eu tinha esquecido – ela disse meio sem jeito.
– tá, tudo bem, Rey – eu disse.
– ei, que tal, a gente dar uma volta no jardim? Mas, não vamos muito longe, que eu não quero me perder.
– tá bom, vamos – eu disse rindo. Eu e ela seguimos pro jardim conversando sobre coisas aleatórias, Reyna estava me contando sobre uma das viagens dela.
– eu gostei do Canadá – ela disse quando chegamos no jardim, decidimos não nos aventurar entre as arvores, e ficar na grama, perto da casa e da piscina mesmo.
– eu preferia um lugar mais quente, como o Caribe ou Taiti – eu disse.
– entendi, você preferi as praias.
– sim.
– eu gosto de lugares frios.
– percebi.
– olha só, como a noite está linda hoje – ela disse olhando pras estrelas, e realmente a noite estava linda.
– Ártemis caprichou hoje.
– aham, com certeza – ela disse e sentou na grama, e eu sentei ao lado dela – Sabe, Léo, temos uma coisa em comum.
– o que é?
– nós dois, não damos sorte na vida amorosa. Eu não dei certo com o Jason, nem com o Percy, e você não deu certo com a Quione, nem com a Eco, e nem com a Bianca– ela disse. E eu olhei pra ela incrédulo, Eco e Quione, tudo bem, todo mundo sabe delas, mas Bianca?! Isso foi á muito tempo, e é segredo de estado, quase ninguém sabe disso. Eu já tive uma queda por ela, é impressionante como Bianca é fácil de se apaixonar.
– como...você?...
– eu via seus olhares pra ela, e o jeito, como você ficava quando via garotos brigando por causa dela, o jeito que você ajudava, eu não sou lerda, Léo. Eu percebi isso – ela disse.
– não conta pra ninguém, o.k?
– o.k seu segredo tá seguro comigo.
– ainda bem.
– mas, me diz, como você foi gostar dela?
– olha, isso foi á muito tempo, e eu nem me lembro mais.
– por causa do DTAH?
– sim, por causa disso, você sabe que os membros da família Olympus costumam ter isso, digamos, que é nossa “herança” de família – eu disse e ela riu.
– é.
– sabe, Rey eu tenho a triste saga de me apaixonar por garotas que não estão ao meu alcance.
– isso não é verdade, Léo.
– é sim, você acha que a Bianca irá se apaixonar por mim? Claro que não!Por isso, eu superei, e a Quione? Eu fui idiota eu acreditar que ela gostava de mim, e a Eco...bem, ela foi o único relacionamento meu que deu certo, ai vem o Narciso, todo gatão e tira ela de mim. E tem também a... – eu ia falar “Reyna”, mas me contive, eu não sou tão lerdo quanto o Percy, se fosse ele, com certeza, teria falado sem pensar
– quem?
– ninguém!
– Léo, me diz!
– melhor não, Rey. Você não vai querer saber, e se, souber, tenho certeza que não vai mais querer ser minha amiga – eu disse, ela semi cerrou os olhos, com uma cara de “eu-quero-saber-e-quero-saber-agora”, mas depois sua feição suavizou, ela me olhou com uma cara de duvida.
– por que acha que eu não ia querer ser sua amiga?
– porque sim, se você souber, não vai gostar nada, vai querer se afastar de mim.
– você gosta da Rachel??
– O QUE? Não, Rey, eu não gosto da ruiva louca.
– da Calipso?
– não!
– da Annabeth?
– nem pensar!
– ainda gosta da Thalia?
– não, ela é passado.
– da Piper?
– não, ele é minha melhor amiga, namorada do Jason, e não faz meu tipo.
– da Hazel?
– ela é irmã do Nico, 4 anos mais nova que eu, e está em Nova Orleans.
– isso não importa, hum...Bianca?
– não.
– Ártemis?
– de onde você tirou essa ideia? É claro que não!
– foi mal, é da Zoe?
– não.
– então de quem?
– já disse, você não vai querer saber, acredite.
– achei que quisesse que fossemos amigos.
– e eu quero, realmente, eu quero muito isso.
– então me conta.
– não insista, Rey!
– então, tá bom, eu acho melhor eu voltar – ela disse se levantando claramente zangada.
– Reyna, você não tá zangada comigo, tá? – perguntei me levantando também e ficando de frente
– ah não, imagina!! Meu amigo não quer me contar de quem ele gosta, porque acha que eu vou me afastar dele, está tudo bem, perfeito – ela disse cheia de ironia e sarcasmo.
– é você está zangada – eu disse.
– claro que eu to, Léo. Eu fui sincera com você, desabafei sobre meus sentimentos com você, e agora, que é pra você me contar, de quem você gosta, você não conta. Eu poderia te ajudar.
– não, Rey, você não poderia.
– como você sabe? – ela perguntou cruzando os braços.
– acredite, eu sei.
– então, tá bom, tchau, Valdez – ela disse batendo o pé, e virando os calcanhares, eu não sabia o que fazer, então puxei ela pelo braço, fazendo á virar de frente pra mim, e fazendo nossos rostos e corpos ficarem mais próximos, eu não sei o que deu em mim, mas eu não estava aguentando mais esse pequeno espaço entre nós, então eu á beijei, Reyna pareceu surpresa, mas surpreso fiquei eu, quando ela correspondeu o beijo, eu coloquei minhas mãos em sua cintura, e continuei á beija-la, o beijo dela era doce e maravilhoso, sem dúvida, meu coração parecia que ia sacar do meu peito, ou, ia parar de bater há qualquer momento, meu coração não tinha uma velocidade fixa, uma hora batia rápido, outrora, lento. O que essa garota tá fazendo comigo?. Eu não quero pensar nisso, quero focar apenas no beijo. Mas, então, Reyna para o beijo e se afasta.
– mas...ah deuses – ela disse meio atordoada.
– Rey, o que foi?
– você...me beijou, mas...por que?
– desculpe, foi o impulso e...
– você não podia ter feito, achei que que quisesse que fossemos amigos, e, amigos não beijam os outros, não assim .
– Reyna...
– agora, eu já entendi tudo, você não quer ser meu amigo, você tem segundas intenções, eu fui idiota te achar que poderíamos ser amigos, Valdez.
– olha, eu...
– não tente se explica, eu já que entendi tudo. Agora me deixe em paz – ela disse se virando bruscamente e saindo pisando forte – E nem pense em me seguir – ela disse bem alto e seguiu andando em direção á mansão, me deixando sozinho no jardim.
– eu sabia que não ia mais querer ser minha amiga depois que soubesse a verdade – eu murmurei pra mim mesmo. Ah merda, o que foi que eu fiz? Eu sou um idiota impulsivo, eu deveria me controlar, e não beija-la. Mas, não, Valdez é um idiota que não pensa direito e faz burrada. MERDA, MERDA. Porra, eu sou um burro. Nesse momento, eu me odeio, eu sempre estrago TUDO, SEMPRE. Só faço cagada.

Pov’s Narradora
(n/Autora: voltei, narrando geral UHU) (n/Frank: só quer se aparecer aff) (n/Autora: recalcado, mas, te dollo mesmo assim) (n/Frank: então...POR QUE NÃO ME COLOCA NA DROGA DA FIC ??) (n/Zoe: plagiador) (n/Autora: na droga da fic ?? Que emoção. Eu acho que vou fazer uma droga de capítulo) (n/Grover: rsrsrs faça logo a droga do pov) (n/Thalia: eu gosto dessa droga de namoro com o Nico) (n/Nico: eu também gosto de namorar a droga da Thalia) (n/Autora: eu amo essa droga de leitores) (n/Nico: eu amo a droga do McDonalds) (n/Annabeth: eu quero ser uma droga de arquiteta) (n/Rick: eu estou escrevendo a droga de um livro) (n/Bianca: eu to na droga do elísio) (n/Hazel: eu quero uma droga de camiseta) (n/Gaia: eu quero acabar com a droga do mundo) (n/Zoe: vou denunciar vocês por plágio) (n/Autora: sai todo mundo da droga do meu pov...ai...droga do meu pov...).

A festa da casa de Poseidon estava bombando, ele e Atena haviam posto jogo de luz, o que fazia a mansão parecer uma mini-balada, contrataram DJ, e por incrível que pareça, as músicas eram atuais e dançantes. Apolo procurava Ártemis, como um policial procurava um fugitivo. Ele TINHA que encontra-la, embora, no fundo, sabia que talvez levaria uma bofetada na cara, mas mesmo, assim, ele não iria desistir dela tal facilmente. Demorou um pouco, até que ele á encontrou perto de uma mesa com comidas e ponche, ela tinha um copo de ponche na mão, estava sozinha.
Que sorte , pensou ele. Agora é minha hora
–oi, bebê– disse Apolo, e Ártemis revirou os olhos.
– não me chame de bebê - disse Ártemis.
– é só um apelido carinhoso – disse Apolo.
– mas, eu não gosto. Agora por favor, me deixe em paz! –disse Ártemis.
– só se você topar sair comigo – disse Apolo abrindo um enorme sorriso.
– nem pensar – disse Ártemis.
– ah, por favor, você escolhe o restaurante, ou melhor você escolhe o lugar, o dia, a hora, tudo - disse Apolo.
– então, eu escolho Narnia, e de preferência no dia do nunca , e que tal ás 25 horas? – disse Ártemis.
– nossa, quanta ignorância, eu só quero sair com você.
– mas eu não quero, Apolo. Me deixa! – ela disse saindo dali irritada.
– continue insistindo, uma hora, ela cede – disse Percy.
– como pode ter tanta certeza? – perguntou Apolo.
– se não insistisse, eu não estaria namorando com a Annabeth – disse Percy sorrindo.
– e qual é o segredo? – perguntou Apolo.
– insista, seja fofo e romântico, e pelo amor dos deuses, não se vanglorie, nem fique dizendo que você é incrível, Ártemis odeia isso, e elogie ela, mas não exagere. E não á chame de gatinha, ela também odeia isso – disse Percy.
– cara, eu to recebendo conselho de um garoto mais novo que eu – disse Apolo.
– é que minha prima não é uma garota fácil, ela é mais difícil que a Annabeth.
– mas a Annie não é difícil, ela só te odiava – disse Apolo.
– por isso ela era difícil, agora, seja simpático com Ártemis convide ela pra dançar, não apareça na casa dela. Mas não a chame de gatinha, e nem pense em dar uma cantada pra ela – disse Percy.
– o.k, lá vou eu -–disse Apolo indo na direção de Ártemis.
– ah não, você de novo, o que quer agora, Apolo? – perguntou Ártemis.
– nada demais, eu só quero te convidar pra dançar, pode ser? – ele perguntou, e a música mudou pra uma mais lenta. Apolo olhou em volta e viu Percy lhe mandando um sorriso cumplice.
– eu não quero dançar com você – disse Ártemis.
– por favor, só essa música, e eu te deixo em paz, pelo resto da noite – disse Apolo, Ártemis pareceu considerar a proposta.
– jure pelo rio Estige que me deixará me paz, pelo resto da noite – disse Ártemis.
– eu juro pelo rio Estige – disse Apolo.
– o.k, eu danço com você apenas essa música, se vier com suas gracinhas pra cima de mim, eu acabo com sua raça.
– tá bom, eu vou me comportar – prometeu Apolo.
– tá bom, vamos logo, antes que eu me arrependa – disse Ártemis. Apolo sorriu pra ela, e pôs as mãos em volta da cintura dela, e Ártemis colocou as mãos em volta de seu pescoço, e eles começaram á dançar no ritmo da música, alguns olharam surpresos, mas sabendo o gênio forte de Ártemis desviaram o olhar, e fingiam que nem tinham visto aquilo.
– por que, você não quer sair comigo? – perguntou Apolo.
– porque não, Apolo. Eu simplesmente, eu sei muito bem o que você pretende no final do encontro – disse Ártemis.
– e o que você acha que eu pretendo?
– me levar pra cama, eu não sou boba.
– ah, você é boba sim, Ártemis. Eu só quero sair com você, nada demais.
– mas eu não quero sair com você.
– por que?
– porque não, Apolo. Larga de ser irritante.
– mas, eu só quero sair com você, ficar mais tempo com você, apenas isso. Será que é pedir demais?
– pra mim, é – disse Ártemis.
– Ártemis, sai comigo, pelo ou menos uma vez, por favor – Apolo pediu novamente.
– não, Apolo, já disse que não – disse Ártemis irredutível na sua reposta.
– por hoje eu não vou persistir, mas, não pense que eu vou desistir disso – disse Apolo.
– e minha resposta continuará a mesma.
– é isso que vamos ver – disse Apolo com determinação em seu olhar, e então, a música lenta parou de tocar, e Ártemis sorriu aliviada
– fim da dança, agora me deixe em paz, e lembre-se, você jurou pelo rio Estige.
– o.k, mas, só por essa noite.
– é melhor que nada – disse Ártemis desaparecendo na pequena multidão.
– iai, tio, como foi com a fera? – perguntou Annabeth.
– não me chama de tio, eu me sinto velho, e não foi muito bom, mas, já é um começo – disse Apolo. Percy chegou a abraçou Annabeth por trás, lhe dando um beijo na bochecha.
– e então, minhas dicas deram certo? – perguntou Percy.
– mais ou menos, mas eu ainda vou tentar – disse Apolo.
– é isso ai cara, continue tentando,uma hora, ela irá ceder – disse Percy.
– por que se apaixonar é algo tão complicado, em? – perguntou Apolo.
– sei lá, Afrodite, não quer nada muito fácil – disse Percy.
– hum, eu vou dar beber alguma coisa – disse Apolo indo na direção de um garçom.
– nossos pais contrataram garçons? – perguntou Percy.
– sim, você não percebeu? – perguntou Annabeth.
– não – respondeu Percy.
– como você é lerdo, cabeça de alga- disse Annabeth – Mas, você é meu cabeça de alga.
– sim, seu, só seu – disse Percy. Annabeth deu um beijo nele.
– EI, NADA DE BEIJO, VAMOS SE DIVERTIR, E VAI ROLAR A FESTA...UHU – gritou Luke atrapalhando o casal e dançando de forma estranhamente louca.
– será que eu não posso mais beijar minha namorada? – perguntou Percy.
– beijar, pode, mas agora não – disse Luke continuando dançando.
– que dança é essa? – perguntou Annabeth.
– galera, temos um problema – disse Piper chegando ao lado de Jason, ela parecia desesperada.
– que foi? – perguntei.
– é o Léo – disse Jason.
– o que tem o Léo? Ele pegou fogo de novo? – disse Percy se lembrando do fato que ocorrera alguns anos antes, na festa de Halloween da escola, Léo se juntou com os irmãos Stoll e fez uma trolada épica, e horripilante, ele colocou roupas especiais e pegou fogo, literalmente, aquele festa fora inesquecível, tirando o fato, que o Sr.D quase fica louco, e começou á orar á Hefesto, pra que salvasse o menino.
– não, pior - disse Piper.
– ele se afogou? – perguntou Luke.
– não – disse Jason.
– então o que aconteceu? – perguntou Annabeth.
– ele tá sério, e, bem, parece triste – disse Piper.
– O QUE?? – Percy, Annabeth e Luke perguntaram em uníssono. Qualquer coisa podia acontecer com Léo, mas, ele NUNCA ficava sério, não passava mais de 10 minutos sem fazer piadinhas, nem nas situações mais serias ele largava o bom humor, até quando levou suspensão na escola, o cara continuava fazendo piadas, pra tudo ele tinha uma piada, as vezes, fazia algo engraçado, sem querer fazer, como ele mesmo dizia “É o dom do bad boy supremo”. Então, saber que ele estava sério, sem fazer palhaçadas, era tipo...FORA DO NORMAL, como se o fim do mundo estivesse se aproximando.
– isso mesmo que vocês ouviram – disse Piper.
– SALVEM SUAS VIDAS É O FIM DO MUNDO – Luke começou á gritar e correr pela sala.
– filho, por favor, comporte-se – disse Hermes.
– QUAL É O SEU PROBLEMA, CASTELLAN? – gritou Thalico.
– O LÉO TÁ SÉRIO, SALVEM SUAS VIDAS – gritou Luke.
– O QUE?? – a sala toda abriu a boca em perfeito “O”, e seus rostos assumiram uma expressão de espanto.
– o Léo não fique sério, nem fica um minuto sem fazer palhaçadas, desde de...que tinha 7 anos de idade – disse Hefesto – Isso me preocupa.
Nesse momento, Reyna chegou na sala, a música ainda tocava, ela parecia meio atordoada, e Percy olhou pra ela, nem precisava conversa com ela, conhecia bem sua ex-namorada, afinal, eram amigos, sabia lê sua postura, sabia quando ela falava serio brincando, e quando ela falava serio mesmo, conhecia ela, como ninguém mais á conhecia. Sabia, que por algum motivo, que ele descobriria mais tarde, Reyna tinha algo haver com o fato de Léo está com a cara mais séria do mundo.
– Isso preocupa qualquer um – disse Zeus.
– gente, é que, essa foi mais uma das palhaçadas do Léo – disse Jason, ele não estava nem um pouco afim de preocupar os outros, Thalia e Nico logo entenderam o que ele estava tentando fazer.
– ah, Léo, sempre fazendo palhaçadas – disse Thalia entrando na jogada.
– até sério o cara faz palhaçada – disse Annabeth.
– ah, esse meu filho, o que fazer com ele? Esse garoto não se cansa de palhaçadas! – disse Hefesto.
– que isso, Hefesto, agradeça aos deuses por seu filho ser assim, se ele quiser ter aulas de trollagens comigo, é só avisar – disse Hermes.
– você dá aula de trollagens? – perguntou Ártemis.
– sim, e de como mentir, também – disse Percy.
– que cara mais louco, só podia ser irmão de Apolo – disse Ártemis.
– pois é, nossa família é de loucos – disse Apolo.
– só se for vocês dois, por que, eu e Atena somos normais – disse Helena.
– e a minha mãe também – disse Atena.
– é, vovó Mary era legal – disse Luke.
– demais – concordou Apolo.
– bem, se não se importam, nós vamos, bater o papo, com o Léo – disse Thalia. Então, Percy, Thalia, Luke, Annabeth, Nico, Piper e Jason foram para o jardim, onde Léo estava sentado na grama fitando a piscina que estava á poucos metros.
– o que será que tem de tão interessante na piscina? Um hipocampo? – perguntou Percy
– olha só, gente, hipocampo invisível, vamos, montar nele, Valdez? – perguntou Luke.
– vá sozinho, quem, sabe ele te leva no palácio de Poseidon e você se casa com uma nereida, tente a sorte, cara – disse Léo com a cara mais séria do mundo, sem tirar os olhos da piscina, não tinha mais aquele sorriso travesso e malicioso de “vou-aprontar-alguma-coisa” nos lábios. E dava pra ver nos seus olhos, que ele estava triste, Léo não tinha mais a aparência de um elfo do papai noel, que foi parar acidentalmente na américa latina, se tornando o primeiro elfo latino da história, mas agora Léo parecia um elfo infeliz que foi expulso da fabrica do papai noel, e agora não tinha função nenhuma, como se tivesse sido descartado, como uma figurinha repetida.
– Léo, o que aconteceu? – perguntou Piper se sentando ao lado dele.
– nada – respondeu Léo.
– você mente pior que o Percy – disse Luke.
– EI, eu sei enganar algumas pessoas – disse Percy.
– sabe, mas somente algumas – disse Luke.
– recalque – disse Percy.
– quer dividir com a gente, Valdez? – perguntou Thalia.
– eu estraguei tudo – ele murmurou.
– estragou o que? – perguntou Nico.
– nada – Léo respondeu dando um longo suspiro.
– vaza todo mundo – disse Thalia.
– que? – perguntou Jason.
– eu disse, vaza todo mundo, e deixem eu conversa com o Léo – disse Thalia.
– mas...- Nico tentou protestar.
– por favor, eu quero conversa com o Léo – disse Thalia.
– Lia! – disse Nico.
– sem ciúmes agora, Di Ângelo, por favor – Thalia sussurrou pedindo – Eu sei o que faço!
– o.k, eu confio em você. Vamos embora cambada, deixem a Lia dar seus conselhos – disse Nico.
– sem palhaçadas, Nico – pediu Thalia. Todos entraram de novo na mansão, deixando Thalia e Léo sozinhos, Thalia se sentou ao lado dele.
– e então, Valdez Flamejante não vai me contar o que está rolando? – perguntou Thalia
– não – disse Léo.
– ah, qual é, cara. Você vai esconder isso de mim, eu te vi nascer – disse Thalia.
– quando eu nasci, você tinha três meses – disse Léo.
– então, eu te vi nascer. Vai me contar ou não?
– não!
– Léo Olympus Valdez, eu exijo que me conte tudo que está acontecendo, ou, eu te prendo dentro de um quarto e coloco pra ouvir operas no último volume, ou pior, eu te escrevo em uma competição de canto, e coloco uma das músicas da Nick Minaj, cara cê nunca vai conseguir canta as músicas dela – disse Thalia.
– você não faria isso – disse Léo abrindo um pequeno sorriso de “eu-sei-que- você-não-tem-coragem”.
– eu faria sim, e você sabe disso, agora, me diga o que aconteceu – disse Thalia.
– só se prometer que não irá contar pra ninguém – disse Léo.
– eu vou fazer, melhor, eu vou jurar pelo rio Estige que não contarei á ninguém, agora, me diga – disse Thalia. Léo respirou fundo, e contou tudo pra Thalia, ela era uma boa ouvinte, e não o interrompeu nem uma vez, parecia uma psicóloga, Léo já estava esperando que quando ele acabasse de falar, Thalia perguntaria “como se sente sobre isso?” e anotaria alguma coisa em um bloco de anotações que aparecia magicamente. Mas quando ele acabou de falar tudo, Thalia apenas respirou fundo, e olhou pra Léo o fitando com seus olhos azuis elétricos, parecia que á qualquer momento, um raio sairia daqueles olhos e queimaria Léo, agora, ele esperava que ela gritasse com ele dizendo “VOCÊ FICOU LOUCO, VALDEZ?” , mas, ela não o fez.
– você deveria ter aberto o jogo com ela, antes de ser tornarem amigos – disse Thalia surpreendendo Léo.
– eu sei, mas ela não ia querer ser minha amiga, eu sei disso.
– Léo, isso é algo inteiramente fodido – disse Thalia.
– eu sei, eu não tenho sorte no amor – disse Léo.
– eu não tinha, mas olha só, agora eu estou namorando meu primo, que dias atrás assumiu que me ama – disse Thalia e Léo ficou meio surpreso.
– o Nico disse que te ama?
– sim.
– e alias, você tem sorte sim no amor, você é punk, é ignorante...
– sincera!
– que seja, mas, mesmo assim metade dos garotos babam por você – disse Léo e Thalia ficou meio sem jeito, era a primeira vez que Léo á vira sem jeito.
– isso não importa, e nenhum garoto baba por mim, a não ser Nico – disse Thalia.
– e Luke, Frank, Dakota, Michael, Will, Lou e Travis – disse Léo – E tem outros idiotas que eu não sei o nome. E eu sei muito bem que Dakota e Frank pediram pra ficar com você.
– sim, Frank pediu terça e Dakota quinta – admitiu Thalia ainda sem jeito.
– e aposto que você recusou por causa do Nico – disse Léo.
– sim, mas mesmo assim, Nico ficou com ciúmes – disse Thalia.
– tá defendendo o que é dele – disse Léo.
– o.k, chega de falar de mim, vamos tentar resolver seus problemas, certo?
–sim, mas, o que eu devo fazer?
– dê um tempo á ela, eu entendo como a Reyna se sente, eu acho. Ela está meio atordoada, dê no máximo uma semana pra ela – disse Thalia.
– o.k, uma semana, eu posso fazer isso – disse Léo.
– agora, volte pra festa, pulando e dançando feito louco, e fazendo palhaçadas, se não, todo mundo vai ficar preocupado.
– não se vai conseguir.
– O QUE? Cara, você é o Léo Valdez, bad boy supremo, magricela gostoso pra dedeu, e as garotas amam um bad boy – disse Thalia e Léo acabou rindo.
– eu sei, eu sou incrível – disse Léo.
– melhor assim, agora, vamos – disse Thalia.
– a gente não pode ficar mais um pouco?
– não, tá tocando Black Widow , e eu quero ver nossos pais pirando nessa música.
– vou aproveitar e pirar também – disse Léo. Eles voltaram pra festa, e Léo chegou pulando e gritando.
– É O VALDEZ QUE MANDA NESSA PORRA AQUI.
– NÃO EXAGERA LÉO – Thalia teve que gritar já que o volume da música fora aumentado.
– foi mal. O GOSTOSO PRA DEDÉU CHEGOU, GATINHAS, SEI QUE SENTIRAM MINHA FALTA – gritou Léo, e se misturou na pista de dança.
– o que você fez pro Léo volta? – Nico sussurrou no ouvido de Thalia, a música aumentou, e Thalia pegou na mão de Nico puxando ele pra antiga biblioteca de sua tia Sally, que era á prova de som, já que Sally gostava de ir lá durante as festas, nunca fora chegada á isso.
– eu conversei com ele – ela disse quando chegaram na biblioteca.
– só isso?
– tá com ciúmes?
– talvez.
– Nico, eu só animei o Léo.
– você não tem dom pra isso.
– digamos que eu sabia o que se estava passando na cabeça dele, eu só perguntei, ele me disse, eu o ajudei – disse Thalia.
– o que você fez exatamente?
– dei conselhos, pelo amor dos deuses, Nico. Larga de ser ciumento.
– não consigo – ele disse abaixando a cabeça, "ele ficou fofo assim" - Thalia pensou -"AI MEU ZEUS, SOCORRO, Silena baixou em mim. SAIII BICHO RUIM, SAI DO MEU LINDO E SEXY CORPO QUE NÃO LHE PERTENCE, THALIA GRACE VOLTE PARA SE CORPO." - ela pensou novamente se achando estranha, e se perguntando que raios estava acontecendo com ela.
– nossa, como o garoto é ciumento – eu disse me sentando na mesa que fica perto de uma prateleira, Nico continuou perto na porta.
– sou mesmo, eu amo você, caramba.
– é essa a segunda vez, na mesma noite, que você diz que me ama.
– é que você parece que não entende.
– é claro que eu entendo, Nico, eu também amo você, esqueceu seu besta? – ela disse cruzando os braços, e Nico.
– sabe, Lia, eu gosto desse seu jeito louco e estranho de amar – disse Nico se aproximando dela.
– eu sei que gosta, se não gostasse, o problema seria seu – disse Thalia dando os ombros e Nico riu.
– ah deuses, como é complicada essa minha namorada.
– repete as duas últimas palavras, por favor.
– minha namorada.
– hum...gostei – disse Thalia, Nico já estava na frente com um sorriso no rosto.
– será que pode dizer o mesmo , Srat. Grace e futura Sra. Di Ângelo
– futura Sra. Di Ângelo?
– sim, não gostou da ideia?
– um pouco.
– agora fala, o que eu pedi pra você falar.
– minha namorada
– LIA!!
– tá bom, to zoando um pouco, eu queria dizer que... como assim meu namorado de 17 anos, já tá dizendo que eu serei a futura esposa dele?
– eu não disse que você será minha futura esposa.
– só se eu me casar com a Bianca, aí eu me torno Sra. Di Ângelo, e olha que o casamento gay já é permitido, mas eu gosto de homens, tá? – disse Thalia e Nico soltou uma gargalhada.
– tá, escapuliu, o.k? Eu me equivoquei.
– agora explique isso direito, Di Ângelo. Como assim se equivocou?
– não to afim, a gente não ia se beijar? E vamos parar de “meu” e “minha”, está muito meloso.
– hum...tá bom, mas, você ainda irá me explicar esses paranauê aí o.k?
– como quiser, Lia, agora, se me dê licença, eu quero beijar a minha namorada – disse Nico passando as mãos pela cintura de Thalia, que ainda estava sentada na mesa, Thalia colocou as mãos em volta do pescoço de Nico. E ele á beijou, um beijo rápido e urgente, aquele beijo, definitivamente, não era como os outros, esse era mais rápido. Depois de uns três minutos se beijando, Thalia parou o beijo sem folego e ofegante.
– caramba, Nico, eu não sei você, mas eu tenho que respirar pra viver – disse Thalia.
– eu também tenho que respirar, mas acho que beijar você é algo mais urgente e importante. Respirar pode esperar.
– ah claro, quem precisa respirar, quando está beijando?? – disse Thalia irônica.
– sem ironias, recuperou o folego?
– sim.
– ótimo, porque vou beijar você de novo, e mais algumas vezes - disse Nico beijando ela novamente, dessa vez mais devagar. Ele foi abaixando as mãos para as coxas de Thalia, mas ela pegou a mão a dele
– tira a mão daí – ela advertiu e voltou beija-lo, e ele riu no meio beijo, colocando as mãos na cintura dela, novamente. Eles pararam o beijo dando pequenos selinhos.
– isso te lembra alguma coisa? – perguntou Nico.
– isso me lembra quando eu estava sentada no balcão da cozinha da minha casa, beijando você, e a vaca da minha ex-madrasta nos interrompeu – disse Thalia.
– pois é, agora, a vaca da sua ex-madrasta não está aqui – disse Nico dando um selinho nela.
– selinho não, é coisa de guri, porra. Se for pra seus lábios tocarem nos meus, vai ter que ser um beijo de verdade, e não uma droga de selinho – reclamou Thalia.
– tá bom, estressadinha.
– e vou ficar mais estressada, se você não me beijar, merda.
– o.k – disse Nico e voltou á beija-la, um beijo rápido, novamente, dessa vez estava ficando quente, pros dois. O beijo se tornou mais urgente, as roupas estavam começando á incomodar, agora, Thalia estava entendendo a expressão de Nico de “Respirar pode esperar” , ela não queria separar seus lábios do dele tão cedo, queria senti-lo. E ele também queria senti-la, abaixou as mãos novamente para sua coxa, e dessa vez ela não fez nada pra impedir.
– chega, Nico – disse Thalia finalmente reunindo forças pra parar o beijo, estava ofegante, de novo.
– vamos parar, antes que algo á mais aconteça – disse Nico recuperando o ar que lhe estava faltando em seus pulmões.
– melhor voltarmos pra festa, antes que sintam nossa falta.
– o.k, vamos – disse Nico, ele se afastou, e Thalia desceu na mesa. Eles deram a mão e voltaram á festa...