Love Or Hate?? escrita por Ray Potter


Capítulo 32
Nossa Música


Notas iniciais do capítulo

Heeey, cupcakes azuis. Aiiii quantas saudades de vocês *-------*.
To feliz em ver que algumas leitoras voltaram, valeeu suas divas, continuem comigo, o.k?!. Muitooo obrigada pelas reviews perfeitas que me mandam...aii, to chorosa, eu vomito tanto arco-íris, que dá pra mandar milhares de mensagens de Íris rsrsrs.
Quero dedicar o capítulo á "Carol Ramos", porque, ela merece MESMO, gente, a garota comentou todos os 32 capítulos da fic, ela começou á ler a fic quando ela tava no 31, e tipo, ela comentou TODOS, algo que nem mesmo eu, como leitora faria, sério, ela merece este capítulo, Carol, é pra você.

E vamos que vamos, meu povo.
Enjoy :)



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Capítulo 34- Nossa Música

Pov’s Annabeth
Agora estávamos eu e Percy, deitados na minha cama, apenas com roupas intimas, estávamos deitados de lado, um de frente pro outro. Ele passava a mão pelo rosto e meu cabelo, enquanto eu acariciava seu cabelo e sorria. E ficamos nos olhando, apenas admirando um ao outro.
– nunca pensei que isso um dia aconteceria – ele disse.
– nem eu – eu disse.
– quando me ei conta de que tava apaixonado por você, eu achava que você nunca corresponderia, achava que nunca chegaria á te beijar, nem que um dia namoraria você, pra mim, era tudo impossível – ele disse, me aproximei dele e lhe dei um selinho.
– só é impossível se você acreditar que é – eu disse tirando a frase de um filme.
– tá bom, Alice – ele disse e eu rir.
– na verdade é chapeleiro maluco – eu disse.
– tanto faz – ele disse imitando o Sr.D.
– tá bom, Sr.D – eu disse e ele riu, e eu o acompanhei na risada.
– sua risada é meu som preferido, sabia? – ele disse.
– sabendo agora – eu disse.
– uau, achei que a sabidinha, sabia de tudo.
– engraçadinho!
– vem aqui, tudo que eu mais quero agora, é de beijar – ele disse colocando a mão na minha cintura.
– de novo?
– aham, e de novo, e de novo, e de novo, enfim, muitas vezes – ele disse me dando vários selinhos, me aproximei mais dele, e transformamos os selinhos em um beijo de verdade.
– to com fome!! – eu disse e voltei á beija-lo
– vamos ver se o almoço já tá pronto.
– tá bom
– vem, vamos almoçar – ele disse me dando um selinho e se levantando, exibindo seu belo corpo.
– e você vai assim? – perguntei, ele estava apenas com sua cueca box
– eu vou, ué – ele disse.
– PERCY !! Tem empregados na casa
– e?!
– você tá me provocando, não tá?
– talvez sim, talvez não. Velhos hábitos nunca mudam – ele disse com um sorriso no rosto.
– pois bem, então eu vou assim – eu disse, estava apenas usando calcinha e sutiã.
– é impressionante como você é chantagista, já pensou em ser criminosa, cê tem futuro em - ele disse, e eu olhei pra ele com aquele olhar de “cê ta querendo morrer né ?!”
– foi você quem começou – eu disse.
– e você que terminou – ele disse.
– por que você tem que ser tão irritante?!
– eu?!Irritante?!
– muito!
– isso não vai fazer diferença, você gosta de mim mesmo assim – ele disse dando os ombros.
– então, posso ser implicante e você vai me amar mesmo assim?
– sim, eu amo suas qualidades, e seus defeitos, todos eles, eu sei, são muitos, milhares na verdade – ele disse e eu abri a boca em perfeito “O” e olhei pra ele com uma cara “você não disse isso”.
– se eu tenho milhares de defeitos, você tem bilhares – eu disse.
– e você gosta de todos eles, não é?
– não – eu disse rindo.
– isso não é justo – ele disse rindo.
– vamos logo descer que eu to com fome.
– mas antes, vá se vestir!
– você também!
– o.k, você achou mesmo que eu iria almoçar assim?
– não, você é muito covarde pra isso – eu disse, e foi a vez dele de abrir e boca em perfeito “O” e me olhar com aquele olhar de “você não disse isso”
– eu sou covarde?
– sim, demais – eu disse rindo, ele me puxou pela cintura e me roubou um beijo.
– cuidado, eu posso ser mal
– você já é mal
– por que?
– você não quer me contar a surpresa que tá preparando pra mim
– se é surpresa, obviamente que eu não devo contar
– chato!
– curiosa!
– fazer o que? Eu sou assim – eu disse e ele riu, e me deu mais um beijo
– serio que me acha covarde?
– não besta, eu tava te zoando
– olha como fala comigo – ele disse como se fosse meu pai.
– sim senhor, papai
– ainda bem que eu não sou seu pai, se não, como ia te namorar? Sem contar que eu seria velho – ele disse e eu rir.
– meu pai nem é tão velho assim – eu disse.
– passou dos 36 pra mim já é velho
– e o que te faz pensar que uma pessoa que passa dos 36 é velho?
– é só meu jeito de pensar, você não estava com fome?!
– sim
– então vamos logo nos vestir – ele disse tirando as mãos da minha cintura.
– Percy, onde você jogou minha blusa? – perguntei procurando.
– sei lá, eu tava ocupado beijando você, e onde você jogou minha calça? – ele perguntou procurando também.
– tava fazendo a mesma coisa que você – eu disse.
– você é uma grande distração, sabia?
– e você também!
– tá legal, tive uma ideia
– MILAGRE!!
– engraçadinha, pois bem, vamos recapitular, o que aconteceu depois que nos beijamos?
– Percy, tem crianças lendo isso!
– pervertida, eu não to falando daquilo, eu to falando da parte em que eu tirei sua blusa e você minha calça
– eu não me lembro, eu só joguei ela pelo quarto
– eu fiz o mesmo que você
– isso é que dá não prestar atenção onde jogamos as coisas
– se eu fosse minha calça, onde eu estaria? – disse Percy pensando, OH CÉUS, QUANTA LERDEZA.
– qual é o seu problema em?! É sério, Percy, você precisa seriamente de um psicólogo
– ta me chamando de doido?
– não ponha palavras na minha boca
– eu to afim de por outra coisa na sua boca – ele disse se aproximando.
– nem pense em me beijar, temos que encontrar nossas roupas – eu disse.
– tente se lembrar – ele disse.
– caso não tenha percebido, é isso que eu to fazendo
– ei, tive uma ideia, ao invés de tentar lembrar onde jogamos, por que a gente não procura?
– é mesmo, a gente tá muito preguiçoso, querendo tudo na mão – eu disse.
– eu só to cansado
– de?
– você sabe muito bem do que eu to cansado – ele diz sorrindo malicioso e eu ruborizo.
– para com suas gracinhas, vamos logo procurar nossas roupas, se você não fosse afobado, e não saísse jogando minha blusa pelo quarto, ela estaria em um lugar de fácil acesso – eu disse.
– você também.
– eu?
– sim, você tirou minha calça com o pé.
– eu tenho habilidades incríveis – me gabei.
– percebe-se!
– acho até sorte você não ter jogado minhas roupas intimas pelo quarto – eu disse.
– e você também, mas, digamos que estávamos...ãn, ocupados e excitados demais pra jogar a roupas intimidas pelo quarto, e é bom deixa-las perto, nunca se sabe quando um ladrão pode chegar e nos pegar no flagra
– por que ladrão? E não seu pai ou minha mãe?!
– primeiro: meu pai nunca vem pra casa á essa hora, ele almoça na empresa, e quando vem, ele avisa. Segundo: sua mãe é educada demais pra entrar sem bater
– você não conhece a peça – eu disse.
– vamos procurar logo, ver você assim, realmente esta me deixando louco
– pervertido!
– olha quem fala! – ele disse. Começamos á procurar nossa roupa, até que...
– ACHEI !! - exclamei.
– sua roupa? – ele perguntou.
– não, uma pulseira que Thalia me deu, eu tava procurando isso á séculos – disse mostrando pra ele uma pulseira dourada
– foco, Annie, foco – ele disse. – ACHEI!
– o que?
– minha calça, tava tão perto, realmente somos lerdos e preguiçosos – ele disse começando a vestir a calça que estava no pé da porta do quarto. Eu voltei á procurar minha blusa, e olha só onde a danadinha estava, no chão do banheiro, bem perto da entrada.
– como...ela veio parar aqui? – perguntei incrédula.
– uau, eu jogo longe – ele disse. – E a próposito, o seu short esta na maçaneta da porta do closet
– eu sei, eu vi – eu disse – E sua camisa tá no chão
– eu vi, também – ele disse. Pegamos nossas roupas e nos vestimos
– não se esqueça que na próxima vez, devemos tomar mais cuidado onde jogamos as roupas do outro – eu disse.
– o.k, eu vou até anotar na minha agenda, e colocar nas notas do meu celular- ele disse sério.
– você tá brincando né?
– não, Annie. Por que brincaria?
– definitivamente, você é doido, piradinho – eu disse.
– vou te contar um segredo, essas são as melhores pessoas
– tá, Chapeleiro Maluco
– ERROU, é Alice que diz isso
– MENTIRA, é o chapeleiro maluco
– ALICE!
– CHAPELEIRO!
– ALICE!
– CHAPELEIRO!
– ALICE!
– CHAPELEIRO!
– ALICE!
– O CHAPELEIRO!
– ALICE!
– CHAPELEIRO!
– O CHAPELEIRO! – ele disse esperando que eu caísse na dele e dissesse Alice
– isso mesmo, que bom que você sabe – eu disse sorrindo.
– NÃO VALE, VOCÊ ROUBOU!
– não roubei não, você que disse que era o chapeleiro – eu disse. (n/Chapeleiro Maluco: todos sabem que essa frase é minha) (n/Annabeth: EU DISSE) (n/Alice: mas todos sabem, que eu digo isso pro Chapeleiro quando eu volto pro pais das maravilhas) (n/Percy: EU DISSE) (n/Annabeth: e quando você volta pra lá?) (n/Alice: filme da Disney, lançando em 2010, bitch please, contracenei só com atores fodas) (n/Percy: tecnicamente você não contracenou com eles, quem fez isso foi sua interprete) (n/Annabeth: isso foi uma frase inteligente vinda de Percy Jackson?) (n/Chapeleiro: sim, parece que foi. Com licença, tenho que voltar á tomar chá) (n/Alice: e eu tenho que perseguir coelhos) (n/Annabeth: tchau) (n/Percy: bye bye)
– isso não é justo – ele disse batendo o pé.
– você esta parecendo uma criança, vem vamos logo, bebezão –eu disse rindo.
– se eu sou bebe, então você tem que me levar carregado – ele disse.
– nem pensar, vamos logo que eu to com fome – eu disse pegando na mão dele e o puxando em direção á escada. Descemos e almoçamos. Depois subi pro meu quarto pra ler, já que Percy disse que ia sair, pra preparar melhor a surpresa. Sinceramente, essa curiosidade esta me matando.

A noite cai, perfeita, as estrelas brilhavam intensamente, e a lua cheia enfeitava a noite. Valeu Ártemis , fez uma noite perfeita (n/Ártemis: finalmente alguém percebeu meu esforço). Só que em casa, eu e Percy estávamos discutindo...pra variar...
– ele gosta dela – eu disse enquanto descia as escadas e ele me acompanhava, eu estava vestindo uma calça preta e colada com um all star cano longo preto, uma blusa branca e uma jaqueta, e preparada pra sair com Percy, que vestia uma camisa azul (AVÁ), e uma calça preta e um tênis.
– não, ele não gosta, é jogada de marketing.
– ele gosta dela sim!
– não gosta!
– GOSTA!
– NÃO GOSTA !- ele disse bem alto, quando chegamos no final da escada e nossos pais que estavam no sofá nos olharam confusos, Poseidon estava sentado lendo o jornal New York Times, e minha mãe com a cabeça no colo dele lendo “50 tons mais escuros” ...pervertida ela, né?!
– GOSTA!
– NÃO GOSTA!
– GOSTA!
– NÃO GOSTA...pai quer contar pra Annabeth que o Peeta não gosta da Katniss no 1° livro, e só é jogada de marketing pra atrair o publico ?!
– eu...
– mãe, quer contar pro Percy, que o Peeta gosta da Katniss antes mesmo deles virarem tributos do distrito 12?!
– já chega os dois – disse minha mãe se sentando – Por que estão brigando dessa vez?
– por que eu disse que o Peeta não gosta da Katniss, ele só vai gostar dela, depois do 1° livro.
– mas, ele gosta dela, desde do 1° livro, ela é que lerda e não percebeu isso– eu disse.
– nós chegamos faz uma hora, e desde de que estamos aqui, vocês já brigaram duas vezes – disse Poseidon.
– é a Annabeth que ama me contrariar – disse Percy.
– é você que não entende que eu to certa, ele gosta dela.
– não gosta!
– gosta!
– não gosta!
– gosta!
– não gosta!
– gosta!
– não gosta!
– ele gosta!
– não gosta!
– JÁ CHEGA, vocês dois não iam sair?! – perguntou Poseidon.
– ah é, sim, e ainda vamos- disse Percy.
– então vão logo, pelo amor dos deuses – disse minha mãe.
– é impressão minha, ou vocês estão querendo se livrar da gente? – perguntei.
– não é impressão, filha. Vão logo – disse minha mãe.
– vamos, Percy, não somos bem vindos aqui – eu disse.
– vão com os deuses crianças, não cheguem tarde e não façam nada de errado – disse Poseidon, enquanto eu e Percy íamos em direção á garagem. Ele abriu a porta do carro pra mim, sempre cavalheiro, e eu entrei. Saimos da garagem, pegando a estrada, por um momento ficamos em silencio. Até que ele decidiu quebrar.
– acho que você vai gostar da surpresa – ele murmurou de olhos na estrada.
– você ainda não vai me dizer qual é? – perguntei.
– não, amor, é surpresa – ele disse sorrindo.
– e a proposito, o Peeta gosta da Katniss sim, num leu ela falar que ele deu um pão pra ela? E que ele ficava olhando ela na escola, e quando ela percebia, ele fingia não olhar. Lembra? Lembra?
– lembro, talvez você esteja certa, mas, é muita coincidência isso – ele disse.
– Percy, ele gosta dela, de verdade – eu disse.
– Annie, estamos brigando por causa de personagens de livros.
– verdade – eu disse rindo.
– velhas coisas nunca mudam – ele disse.
– sempre vamos brigar – concordei.
– mas, sempre vamos nos reconciliar, agora estamos juntos, e nem somos tão diferentes assim, Annie, é só que, depois de 5 anos brigando e discutindo, ainda não nos acostumamos com isso – ele disse.
– verdade, pelo visto, nosso relacionamento será tapas e beijos até a gente se acostumar – eu disse.
–verdade, mas, ta bom assim, melhor que nada né?
– é – concordei. Paramos em um sinal vermelho, e Percy pegou algo do porta luvas – O que é isso?
– uma venda – ele respondeu.
– pra que? – perguntei
– você não pode ver pra onde vamos...é surpresa, Annie – ele disse
– mas...
– é surpresa – ele repetiu.
– ta bom, coloca logo, antes que eu me arrependa – eu disse. Ele com cuidado passou a venda nos meus olhos e amarrou um pouco forte
– não vale espiar – ele me advertiu.
– o.k – concordei.

Pov’s Percy
Se a Annie soubesse o que eu preparei pra ela, tenho certeza que minha sabidinha vai amar. Assim que o sinal abriu eu continuei dirigindo em direção ao nosso destino. Coloquei em uma estação de radio, e começou á tocar Neon Lights, da Demi Lovato.
– gosto da dessa musica- murmurou Annabeth.
– eu também – eu disse sorrindo, mesmo, sabendo que ela não podia ver meu sorriso.
– Annie, essa noite seremos estrelas cadente passando. Você virá comigo essa noite.– eu disse cantando parte do refrão da música e ela sorriu.
– Nós vamos queimar feito luzes de neon – ela disse cantando junto com a musica.
– Luzes de Neon – eu disse.
– Luzes de Neon – ela concordou. A musica seguiu tocando, e eu seguir dirigindo, e de vez em quando, cantava junto com Annabeth, até que a música mudou e agora começou á tocar Smile da Avril Lavigne. Annabeth começou á cantar e a balança os pés no ritmo da música, ela é uma grande distração, se eu bater o carro, a culpa é dela, quem manda essa garota ser tão perfeita?!
– Annie, você não faz no quanto você ta linda assim, vendada e cantando – eu disse, e ela parou de cantar pra pode falar.
– Percy, para, caramba, eu quero me distrair, pra não pensar nessa surpresa – ela disse e eu rir.
– e eu quero me concentrar na estrada, mas, é impossível não olhar, pra minha namorada linda cantando – eu disse.
– olho na estrada, motorista, sem olhadas pra sua namorada – ela disse e eu rir.
– sim senhora, capitã – eu disse e ela riu. Segui tentando olhando pra estrada, e consegui, mesmo, com a minha namorada cantando, sua voz era linda, música pros meus ouvidos, literalmente.Outra musica começou á tocar, isso só pode ser brincadeira
– isso só pode ser brincadeira – disse Annabeth, como se lê-se meus pensamentos. Justo essa música começou á tocar, A MUSICA, NOSSA MUSICA. “Wouldn't Change a Thing” , começou á tocar, com a voz da Demi ecoando no carro.
– coincidência absurda essa, não? – eu disse.
– sim, muita – ela disse.
– não vai cantar? – perguntei e ela riu.
– só se me acompanhar.
– não, eu gosto de ouvir sua voz – eu disse.
– canta comigo, você esta me devendo, lembra?
– não, como assim?
– lembra daquele dia, em que, eu descobri aquele lance com o Lee, e você me chamou pro auditório, íamos cantar, mas, o sinal bateu. – ela relembrou.
– sim, agora eu me lembro. – eu disse, então tomei uma decisão, parei o carro no acostamento.
– o que aconteceu, por que parou? Já chegamos ?
– shii, não fala nada, e não tire a venda – eu disse, tirei meu cinto de segurança, cheguei perto dela e á beijei, no começo ela ficou surpresa, mas, logo retribuiu o beijo. Ela colocou as mãos em volta do meu cabelo, e começou á bagunça-los, como sempre faz, eu, amo quando ela faz isso. Nos beijamos em perfeita sincronia, sempre que nos beijamos, é como se nada no mundo importasse.
– chega Percy, vá dirigir, eu quero saber a surpresa. – ela ofegante.
– tá bom – eu disse lhe dei um selinho, e voltei ao meu lugar, pondo o cinto de segurança, e dando vida ao motor do carro, nesse momento a música já estava em seu fim. A nossa música. Seguir em frente com um carro, agora tocava uma música do BTR, bem agitada, logo, a minha Annie voltou á cantar. Eu sorrir com aquilo, e voltei minha atenção pra estrada, embora, fosse uma missão quase impossível, mereço ganhar um premio por isso. Chegamos ao local, eu parei o carro em frente ao Central Park.
– chegamos?
– sim.
– onde estamos?
– surpresa, amor – eu disse tirei o cinto, e lhe dei um selinho – Eu já volto, e não tire a venda
– o.k - ela disse. Sai do carro, abri o porta malas e peguei a cesta de piquenique e meu violão, eu acabei deixando ele no porta malas, ainda bem, como se eu estivesse prevendo isso, acho que devo uma música pra Annie. Coloquei o violão das costas, peguei a cesta de piquenique, e abri a porta do passageiro, com minha mão livre ajudei Annie á sair, fechei a porta do carro, e travei as portas. E então, peguei na mão dela, e fui guiando a mesma. Entramos na grande extensão de verde que é o Central Park.
– to me sentindo uma cega – ela disse e eu rir.
– agora você sabe como os cegos se sentem – eu disse e ela riu.
– onde estamos?
– logo irá saber, minha menina curiosa – eu disse.
– sua menina?
– sim, ou você por acaso é de outra pessoa? – perguntei enquanto caminhávamos e alguns corredores e ciclistas passavam por nós. Aparentemente nenhum louco apaixonado estava com sua namorada vendada pra fazer um piquenique ao luar, apenas eu. Andamos mais um pouco, até que chegamos ao lugar que eu queria chegar, o lago do Central Park.
– chegamos – exclamei, ela deu pulinhos e começou á bater palma.
– eba – ela disse.
– você esta passando tempo demais com a Silena – eu disse.
– eu só to imitando a Silena – ela disse.
– tá o.k, deixa eu tirar essa venda de você – eu disse coloquei a cesta no chão, e tirei a venda de seus olhos.
– nossa!! – ela disse admirando a vista, que era realmente linda. A Lua cheia e as estrelas iluminavam o lago e grama e a relva verde, parecia que tinha pequenas fadinhas brilhantes nas copas das arvores, por que, elas estava brilhando, á luz da linda lua cheia. De lá dava pra ver o Castelo Belvedere.
– você me trouxe pro Central Park á noite, por que?
– piquenique ao luar – eu disse, ela se virou e me olhou.
– violão?
– sim, te devo uma musica. – eu disse sorrindo – Pega a cesta de piquenique por favor – pedi e ela pegou.
– prontinho, e agora?
– vamos sentar na grama, ué – eu disse e ela abriu um sorriso. Peguei na mão dela, e atravessamos a ponte do lago, e nos sentamos na grama do outro lado, em frente ao lago. Montamos o nosso piquenique, eu trouxe biscoitos azuis, cupcakes azuis, um bolo de chocolate, com cobertura azul, a única coisa que não era azul era os sanduiches, a agua e o refrigerante. Mas se eu tivesse encontrado refrigerante azul, óbvio que eu traria.
– cupcake e biscoitos azuis? – ela perguntou.
– sim, eu amo azul – eu disse e ela riu.
– seu louco – ela disse – Como...
– corante azul, já viu? Aqueles corantes coloridos que se coloca na comida?
– já, mas, nunca tinha experimentado - ela disse.
– pra tudo existe uma primeira vez – eu disse. Me aproximei dela e á beijei.
– toca pra mim agora – ela pediu.
– mas, antes, vamos comer – eu disse.
– ta, comilão – ela disse e eu abri um sorriso. Era ótimo esta assim com ela, nem parecia que á meia-hora atrás estávamos brigando por um motivo idiota. Comemos enquanto conversávamos e sorriamos um pro outro, e é claro, nos beijávamos de 2 em 2 minutos.
– agora canta – ela pediu enquanto terminava de comer um biscoito.
– me acompanha?
– hum...ta bom, que musica?
– ainda pergunta?
a nossa musica? – ela pergunta.
– aham, essa mesmo, vamos lá, amor – eu disse, tirei meu violão da capa, afinei ele, finalmente, anos de aulas, de dedos machucados, e de bênçãos de Apolo serviram pra alguma coisa. E comecei á toca a introdução da música. – Pode começar
Ela ficou meio insegura olhando para os lados, parei de tocar pra poder falar com ela.
– não se preocupe, amor. Ninguém vai ver ou ouvir, estamos á sós aqui – eu disse.
– é meio estranho.
– o que?
– cantar com você, minha voz não é lá essas coisas.
– eu sei, a minha também, mas, mesmo assim, eu quero cantar com você – eu disse e ela abriu um sorriso.
– vamos cantar logo, essa música – ela disse.
– a nossa música – eu á corrigir.
– nossa? Achei que fosse do Camp Rock 2 – ela disse rindo e eu rir também.
– digamos, que eles fizeram pra gente – eu disse.
– é, vamos pensar isso – ela disse.
– pronta?
– como sempre estarei!
– isso é de algum filme?
– sim
– qual?
– não me lembro – ela disse.
– pois bem, lá vai, e lembre-se, só nós dois aqui – eu disse.
– na verda...
– eu sei, tem mais gente aqui, mas, finja que somos apenas nós dois, o.k?
– o.k – ela disse.
– então vai lá – eu disse e comecei á tocar, a nossa música...


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Notas finais do capítulo

Eu assistir ACEDE, GENTEEEE, tá muito perfeito, tá muito fiel, TÁ MUITO DIVOO. Eu rir, eu chorei, e ainda queria mais (rsrsrsrs). Eu simplesmente amei, efeitos colaterais que ainda não assistiram...VOCÊS VÃO AMAR. Aquele final, acaba com a gente, mas, sério, TÁ MUITO LINDOOO, aii, só de lembrar eu choro. Enfim, tá perfeito (já disse isso, mas, digo de novo hehehe).

Gente, o que tão achando da Copa?! Eu to obviamente torcendo pro Brasil, tem brasileiro que não tá, mas, gente, convenhamos, o Brasil já era uma droga antes, e o povo está simplesmente colocando a culpa na Copa, mas, a culpa é do governo (e não das estrelas), porque, eles gastaram não sei quantos milhões pra fazer estádio, e não gastam nem a metade pra educação e saúde (que tá precisando muito). Eles gastaram dois milhões pra fazer estádio, e não queriam gastar o mesmo valor pra pagar a cirurgia da Sofia (que graças á Deus já tá no EUA), e é isso que me dá raiva. Eu acho que sim, é nosso direito se manifestar, mas, destruir um bando de lugares, ai já é bagunça. E sério, tem gente que faz cartaz escrito "Não vai ter Copa", e eu fico pensando em como a pessoa é burra porque..."JÁ TÁ TENDO A COPA". O Brasil pode ser uma droga, mas, ainda é meu país, e eu torço por ele. Agora, por favor, Fred, ACORDA MEU FILHO, tá mais lerdo que o Percy. Só acho que eles devem melhorar muita coisa nesse time se quiserem ganhar.

Enfim, gente, eu tenho que ir. Tchauuu e beijooos.