Pov's Percy
Oh deuses, por que a Annabeth tem que ser tão orgulhosa?! Por que ela não admite logo? Talvez ela possa não estar gostando de mim, o.k, mas, eu sei que eu mexo com ela, mas, ela não admite, insiste em dizer que me odeia, ou, que eu não tenho efeito sobre ela. Mas eu tenho, e sei disso. Até quando essa garota vai negar em?! Nunca vi garota tão complicada.
– não é verdade, Percy - ela disse.
– se você diz - eu disse.
– você sabe como me irritar - ela disse.
– e você sabe como me deixar louco - eu disse. Nossos pais saíram do mar e se sentaram do nosso lado.
– e estão gostando da praia? - perguntou meu pai.
– sim - eu e Annabeth respondemos juntos.
– que bom - disse meu pai.
– eu trouxe uns sanduíches, vocês querem? - disse Atena.
– não, obrigada - eu disse.
– valeu, mãe - disse Annabeth.
– por que vocês não vão, dar uma volta no parque de diversão? - perguntou Atena.
– eu quero, vamos Annie? – perguntei.
– vamos - ela disse. Annie só colocou o vestido, e eu uma camisa, e fomos em direção ao parque, ele não era muito longe, na verdade, ficava bem perto da praia, Coney Island é um lugar muito versátil, por isso, atrai muitos turistas. Fomos no mesmo parque, que havíamos ido domingo. Passamos pelo no túnel do amor, e perguntei pra Annabeth.
– quer de novo?- disse rindo.
– com você? Nem se eu tivesse doida.
– magoou - eu disse .
– para de graça, Jackson - ela disse.
– Jackson?! O que aconteceu com o "Percy" ? - perguntei.
– Percy ou Jackson, tanto faz, tudo é você - ela disse.
– sim, mas, eu prefiro que me chame pelo meu nome, agora que somos amigos...
– ta bom, eu te chamo pelo seu nome, Percy, mas, na escola, te chamarei de Jackson, o.k?
– o.k, melhor que nada, né?!
– é. - ela disse.
– vamos na roda gigante? - perguntei.
– vamos lá, Percy.
– "Percy" gostei - eu disse e ela revirou os olhos.
– vamos logo, cabeça de alga - ela disse me puxando. Fomos até a roda gigante e nos sentamos em uma das cabines, foi só nós dois. Mais ninguém.
– eu não entendo por que a Thalia não gosta de vim na roda gigante - ela disse.
– é por que ela tem medo de altura - eu disse.
– eu sei, mas, isso não nada á ver.
– eu conheço a Thalia, desde de, que nasci, crescemos juntos. Esse medo de altura que ela tem, começou em uma roda gigante.
– eu sei que ela tem medo de altura, só não sabia quando esse medo começou.
– pois é, a Thalia foi na roda gigante com o Nico, então a energia faltou no parque, e eles ficaram presos na roda gigante, lá em cima, no topo, e o vento marítimo batia forte no cabine que balançava sem parar, eles ficaram quase 3 horas lá.
– nossa, até eu ficaria com medo.
– é mas não se preocupe, se isso acontecer, eu vou estar com você - eu disse me aproximando.
– como se você fosse um super herói. - ela disse irônica.
– eu não sou um super herói, e nem quero ser.
– por que você mudou tanto comigo? Só pra fazer seu pai feliz?
– claro que não, Annie, eu sempre quis que voltássemos á ser amigos, mas, você nunca deu chance.
– então por que dizia que me odiava?
– porque era isso que eu achava, eu já estava cansado de você toda hora dizendo que me odiava.
– ah, nem eu falava isso tanto.
– falava sim, Annabeth você fazia questão de me lembrar todos os dias que me odiava e que preferia que eu não existisse.
– eu nunca disse que queria que você não existisse.
– Annabeth, você desejou que eu morresse, duas vezes. Na primeira você queria que um carro me atropelasse, na segunda você queria que eu caísse do último andar do Empire State - eu disse,e , ela abaixou o olhar.
– desculpa, eu acho que o ódio me deixou cega - ela disse.
– esse ódio que eu não faço ideia de onde vem - eu disse.
– se você soubesse - ela disse baixinho mas eu escutei.
– se eu soubesse o que? – perguntei.
– nada - ela respondeu. Nesse momento a roda parou, e eu e ela ficamos bem em cima. - Será que faltou luz?
– claro que não, sabidinha. Eles colocaram um gerador, depois do acontecido - eu disse.
– ata, ainda bem - ela disse. Eu puxei ela pra mais e abracei, ela ficou com a cabeça sobre meu peito, e nem reclamou. Aos poucos a roda começou á girar.
– é bom estar assim - eu disse.
– assim como?
– sem brigar, sem discutir, só conversando, como duas pessoas normais - eu disse e ela riu.
– quer dizer que quando a gente brigava, erámos doidos?
– acho que sim - respondi rindo.
– cê ta me chamando de doida, na minha cara?
– ei, eu chamei nós dois de doidos, e você não é doida, só é bipolar.
– por que acha isso?
– porque uma hora você me xinga, outra hora, você conversa direito comigo.
– eu não sou bipolar, acho que estou de tpm - ela disse. Não demorou muito e descemos da roda gigante.
– e agora, quer ir pra onde? - perguntei.
– carrinho de bate-bate- ela disse.
– tem certeza? – perguntei.
– tenho, eu vou acabar com você - ela disse e eu ri.
– é isso que vamos ver, sabidinha.- eu disse. Fomos pro carrinho de bate-bate. Não contem pra ninguém, mas, a Annie acabou comigo, depois ela disse que aprendeu com Thalia, isso é sacanagem, Thalia é ótima em carrinho de bate-bate, uma vez quase mata Nico, e to falando sério. Se ela virar corredora de formula 1, os outros corredores estarão lascados.

Depois eu e Annabeth voltamos pra praia, e ficamos com nossos pais. Meu pai havia levado meu carro de volta pra casa, e voltado de táxi não sei por que. Enfim, peguei a prancha do meu pai e surfei um pouco e depois voltei pra areia. A tarde foi divertida, acho, que finalmente Annabeth tem uma família novamente, mas, ser meio-irmão dela, não irá me impedir de conquista-la, nossos pais só vão se casar, o sangue que corre pelas minhas veias, não corre nas veias dela, nada me impede de conquista-la.
– vamos jantar, que tal? - perguntou meu pai.
– jantar aonde? – perguntei.
– em um restaurante, por isso eu levei seu carro. Por que daqui, vamos pro restaurante.
– pai, estamos todos sujos de areia, o senhor quer mesmo que a gente vá pra um restaurante?
– então vamos pra uma lanchonete que é menos formal - ele disse. Decidi não contrariar, quando Poseidon decide alguma coisa, é impossível contrariar, sei disso por experiência própria.
– então tá - eu disse. O sol já estava se pondo, quando nós fomos pra a lanchonete mais próxima, nem fomos de carro, ela ficava em frente á praia. Entramos nos sentamos no balcão, as mesas estavam ocupadas, a lanchonete estava lotada, afinal, todo dia a praia de Coney Island fica lotada de pessoas, e óbvio que a lanchonete ficaria lotada também, lá tocava música de uma banda de rock antiga. Meu pai pediu quatro hambúrguers com batatas fritas, e claro, 4 refrigerantes grandes. Comemos em meio de brincadeiras. Foi divertido.
– vamos ficar mais um pouco que tal? - gritou meu pai, sim, gritou, o som tocava alto, tínhamos que gritar pra escutar uns aos outros. Meu pai logo tirou Atena pra dançar. Eu ia tirar Annabeth, quando um idiota veio falar com ela. E sim eu to com ciúmes.
– oi, tá acompanhada? - o cara perguntou.
– na verdade ela ta sim - eu disse.
– oh, foi mal eu...
– relaxa, ele é só meu amigo - disse Annabeth. Amigo?! Essa é boa!
– se é assim, quer dançar comigo? - cara perguntou na maior cara de pau. Num fui com a cara dele, e não, isso não é ciúme... tá bom, isso é ciúme.
– Annie, você me deixar sozinho?- perguntei. Ela me olhou.
– vou - ela disse na maior cara de pau.
– então é assim?! – perguntei.
– é, Percy para de dar chilique e vai procurar uma garota por ai que queira dançar com você - ela pegou na mão do garoto e foi dançar. Cê tá vendo como é as coisas? Eu passei a tarde toda com ela, e olha só como ela me agradece, indo dançar com um mino idiota, e sim, ele é idiota. E sim eu to com morrendo de ciúmes, mas, quem esse cara pensa que é pra dar em cima da "minha" Annie?!...o.k, ela não é minha, mas vai ser com fé em Zeus, e se Afrodite quiser, e não, eu não to falando de Zeus pai da Thalia nem de Afrodite mãe da Silena, eu to falando dos deuses Zeus e Afrodite. Que droga, eu é que não ficar vendo a Annabeth com esse cara aê. Quer saber?! Vou chamar uma garota pra conversar, se a Annabeth tá com esse carinha que eu nem sei o nome, eu posso tá com uma garota e o melhor de tudo, eu vou saber o nome dela... o.k isso foi meio idiota, mas, entendedores, entenderão (n/Thalia: oohh não me diga) (n/Percy: Thalia, sai do meu pov, por favor, eu não fico atrapalhando seus pov's... espera, você não tem pov) (n/Thalia: não gostei, achei ofensivo, deleta) (n/Percy: sai logo do meu pov, sua sem pov's) (n/Thalia: depois é atingindo por um raio e não sabe por que) (n/Percy: não entendi, mas, deixa pra lá, vaza do meu pov) (n/Thalia: é lerdo mesmo, to indo, seu chato). Nem foi preciso eu procurar, uma garota veio conversa comigo.
– oi eu sou a Melanie, prazer - ela disse. Ela era uma típica garota americana, cabelos loiros,olhos azuis, e magra, ela era bonita, mas não se compara á Annabeth.
– oi eu me chamo Perseu, mas, pode me chamar, de Percy, o prazer é meu - eu disse.
– e então esta sozinho?
– na verdade, não eu...
– filho, cade a Annabeth? - perguntou meu pai, atrapalhando tudo.
– ela tá dançando com um idiota, quero dizer, com um cara - eu disse apontando na direção de Annabeth.
– o.k - ele disse voltando á dançar com Atena.
– já entendi, esta com a namorada e seu pai. - disse Melanie.
– o que? Não a Annie não é minha namorada, ela é filha da minha madrasta - eu disse.
– ata, desculpe.
– tudo bem, quer dançar? - perguntei.
– claro - ela disse. Eu e Melanie fomos dançar e Annabeth me lançou um olhar tipo "WTF?", que se dane, ela tá dançando com um carinha, e eu não posso dançar com ninguém, isso é possessividade, e olha que ela disse que "não gosta de mim, do jeito que eu penso"... hum, sei... me engana que eu gosto. Eu tenho que certeza que a Annie esta com ciúmes, e não, eu não chamei a Melanie pra dançar só pra causar ciúme na Annabbeth, eu chamei a Melanie pra dançar, por que, eu quero me distrair um pouco, e não só fiar xingando o cara que tá dançando com a Annabeth. Depois de dançar eu a "Mel", ela pediu pra eu chama-la assim, fomos nos sentar e conversar. Eu e ela temos muita coisa em comum, mas, ela não tem "aquilo", com "aquilo" eu quero dizer que ela não faz meu coração bater mais rápido, ela não faz eu querer ter vontade de beija-la sem parar, ela não faz eu querer tê-la em meus braços pra sempre. Eu sei que acabamos de nos conhecer, mas, minha mãe sempre diz que o amor pode acontecer com apenas uma troca de olhares. E ela esta certa, meu pai e Atena são um exemplo. No fundo acho que as pessoas estão mesmo certas "Os opostos se atraem", por isso, que mesmo sendo tão diferente de mim, Annabeth me atrai tanto.
– bom eu tenho que ir, Percy. - disse Mel - Mas, como eu tenho seu numero e você o meu, nós podemos marcar de sair.
– tá bom - eu disse. Nós havíamos dado nossos números um pro outro, sei lá, acho que poderemos ser amigos. Nos despedimos e ela foi embora. Fiquei sozinho novamente, Annabeth conversava com o cara. Então eu decidir ir na praia. Só atravessei a avenida e me sentei na areia, e comecei á olhar o mar. Aquilo me relaxava.
– e então aquela loira aguada já foi? - perguntou uma voz atrás de mim, me virei e vi Annabeth, ela se sentou do meu lado.
– a Mel não é loira aguada e sim ela já foi- eu disse.
– vai defender ela agora? Uma garota que você nem conhece direito.
– eu conheço ela sim, conversamos muito, enquanto você se jogava nos braços naquele cara idiota - eu disse.
– o Jake não é idiota - ela disse.
– vai defender ele agora?
– você esta defendendo a sem sal da Mel, então eu posso defender o gato do Jake
– o que você tem contra a Mel em?- perguntei.
– eu?! Nada, só não fui com a cara daquela garota, achei ela muito atirada.
– ela não é atirada, se fosse eu e ela teríamos ficado. - eu disse.
– e por que não ficou? Já que vocês estavam quase se agarrando na lanchonete.
– é você que estava se atirando nos braços do tal do Jake - eu disse.
– eu não me atirei nos braços de ninguém. - ela disse.
– não foi isso que eu vi - eu disse.
– olha não tente mudar de assunto, você estava quase se agarrando com a Mel na lanchonete, e só não ficou com ela, por que, aquela sem sal teve que ir embora.
– Annabeth, é impressão minha ou você esta com ciúme?
– eu?! Com ciúmes de você?! Claro que não, Percy!
– então por que tá agindo assim?
– eu só não fui com a cara da Mel, só isso - ela disse.
– e eu não fui com a cara do Jake - eu disse.
– olha, Jake é lindo e legal.
– e Mel é linda, divertida, engraçada e não fica me xingando que nem uma doida - eu disse.
– com certeza você pegou o numero dela, então liga pra ela, e vai correndo ficar com ela. - ela disse se levantando, me levantei também e fiquei de frente pra ela.
– admita logo, Annabeth. Você esta com ciúme!
– eu não tenho ciúmes de você, por que, eu não gosto de você - ela disse se virando, mas, eu puxei ela pelo braço, fazendo nossos corpos ficarem próximos. - Me solta.
– não - eu disse. Puxei ela pela cintura, colei nossas testas, nossas bocas estavam á apenas alguns centimentros uma da outra.
– me solta - ela disse. Rocei nossos lábios.
– admite, você tá com ciúmes - sussurrei, enquanto roçava nossos lábios.
– eu não to com ciúmes - ela disse
– não é o que parece - eu disse. Dessa vez, selei nossos lábios de uma vez só. Annabeth nem pensou em resistir ao beijo, logo entrelaçou suas mãos em volta do meu pescoço. Pedi passagem com a língua e ela cedeu. Eu á puxei pela cintura, unindo nossos corpos, e senti aqueles lábios doces tocarem o meu. Aprofundei mais o beijo. Nossas línguas travavam uma batalha, em um beijo voraz e cheio de desejo, parecia que não nos beijávamos á séculos, á cada vez que eu beijava ela, era sempre como se fosse a primeira vez. Parei o beijo lhe dando pequenos selinhos. Continuei com as mãos em sua cintura e ela com as mãos no meu pescoço
– admite logo que tava com ciúmes - eu disse.
– eu não vou admiti nada, porque não estava com ciúme.
– admite logo, Annie, eu sei que estava com ciúme.
– se sabe, por que quer que eu fale?
– por que eu quero ouvir da sua boca. Admite vai.
– eu não fiquei com ciúmes.
– não mesmo?! Então por que implicou tanto com a Mel?
– talvez eu fiquei com um pouquinho de ciúmes sim - ela disse. Espera... ELA ADMITIU.
– então você admiti que gosta de mim?
– não, eu não disse isso. Senti ciúmes de amigo, nada demais - ela disse.
– se você diz, mas, eu sei que sentiu ciúmes, e não foi de amigo - eu disse.
– olha Percy, você já esta querendo demais, eu admiti que fiquei com um pouquinho de ciúmes, mas, foi só ciúme de amigo, tipo, você é meu amigo, não gosto que fique amigo de outras garotas.
– então eu sou seu amigo? - perguntei.
– é.
– isso quer dizer que, voltamos á ser amigos?
– talvez, estamos em trégua, Percy. Cuidado, á qualquer hora, posso te odiar - ela disse.
– terei cuidado - eu disse.
– agora me solta e vamos - ela disse.
– vamos - eu disse.

Estávamos no carro do meu pai, ele ia deixar Atena e Annabeth na casa delas. Eu estou muito feliz, tipo, pulando de felicidade, ela admitiu que sente ciúmes de mim, certo que ela disse que foi "ciúme de amigo", mas, eu sei que é mentira. Desde de, que entramos no carro Annabeth esta muito calada, eu olho pro lado, e percebo que ela estava dormindo sentada. Chego mais pro lado dela, pego ela calmamente e coloco sua cabeça em meu colo, ela não reclamou, apenas se aconchegou e dormiu. Passei as mãos no cabelo dela, fazendo carinho nela. Ela dormindo parece um anjo, embora, ela acordada tenha uma certa índole assassina. Meu pai e Atena conversavam animados na frente, nem perceberam, eu fazendo carinhos em Annabeth, enquanto ela dormia.
– chegamos - disse meu pai.
– pai, a Annabeth dormiu - eu disse. Atena e meu se viraram e viram Annabeth dormindo.
– deixa que eu acordo ela - disse Atena. Annabeth estava tão linda dormindo séria uma pena acorda-la.
– não é preciso acorda-la, eu posso carrega-la e levar ela pro quarto - eu disse. Meu pai e Atena se olharam e Atena disse.
– tudo bem, precisa de ajuda? - perguntou Atena.
– um pouco - eu disse. Eles me ajudaram á tirar Annabeth do carro, e eu pego ela no colo. Entramos na mansão, assim que Atena abre eu subo as escadas e vou pro quarto de Annabeth, coloco ela na cama Tinha um caderno na cabeceira da cama, era o diário de Annabeth, eu poderia pegar e ler, mas, é melhor não, eu não quero invadir a privacidade de Annabeth. Então eu enrolo ela, ligo o abajur, e não pude resistir, deu um selinho nela e sussurrei.
– boa noite, sabidinha - dizendo isso, eu me levantei desliguei a luz e sai do quarto. Desci as escadas, meu pai e Atena me olharam com uma cara audaciosa.
– que foi?- perguntei.
– nós vimos - disse meu pai.
– viram o que? A Hannah Montana virá Miley Cyrus, isso todo mundo viu - eu disse. Essa é a piadinha que eu sempre uso.
– Percy, essa piada perdeu a graça faz tempo - disse meu pai.
– eu sei, então o que viram? - perguntei.
– você e Annabeth se beijando na praia - disse Atena.
– de manhã e ainda agora - completou meu pai.
– vocês estão namorando? - perguntou Atena
– quem dera, a sua filha não me dar chance - eu disse.
– ela é assim mesmo, mas, não desista. Você tem dois aliados - disse Atena.
– isso é bom - eu disse.
– espero que você conquiste ela logo - disse meu pai.
– eu também espero isso. E Atena, se não se incomoda, pode não contar pra Annie, que fui eu que levei ela pro quarto?
– tudo bem, Percy, eu não conto nada pra ela.
– valeu - eu disse
– bom, acho melhor eu ir. Nos vemos amanhã, amor - disse meu pai dando um selinho em Atena. Nos despedimos e fomos embora.

Um mês havia se passado, e essa mês passou voando. Vou te contar o que aconteceu, muito simples, Annabeth esta me tratando melhor, mas, ainda diz que não sente nada por mim. Eu e ela não nos beijamos mais, desde daquele dia na praia, ela não me dá chance de eu me aproximar dela, já sinto saudade daqueles lábios doces. E quando eu pensei que não tinha nenhum idiota no meio pra atrapalhar eu e a Annie, vem o Jake Mason, o idiota que a Annie conheceu na lanchonete, eles estão saindo. Que raiva !!. Esse cara não se enxerga né?! Fica dando em cima da garota que era pra ser minha namorada, é muita cara de pau, desse tal de Jake. Eu sai com a Mel algumas vezes, mas, somos apenas amigos, ela até me deu alguns conselhos sobre Annabeth. Bom, hoje eu, Annabeth, meu pai e Atena vamos jantar fora. Meu pai e Atena disseram que tinham algo importante pra dizer pra mim e Annabeth. Eu me arrumei, e meu pai já estava arrumado. Fomos em direção á casa de Atena busca ela e Annabeth. Chegamos, e Atena estava na sala, só faltava Annabeth, quando ela desceu as escadas OMZ, ela estava linda, assim que eu olhei ela, abri um sorriso automaticamente, ela ficou meio envergonhada por que eu não tirava os olhos dela.
– filha você esta bonita - disse Atena.
– esta mesmo - disse meu pai.
– obrigada - disse Annabeth.
– vamos? - perguntou meu pai.
– claro - disse Atena. Meu pai e Atena foram na frente, e eu e Annabeth mais atrás.
– você esta linda - eu sussurrei no ouvido dela, ela corou com o elogio.
– obrigada - ela disse.
Andamos até o carro. Annabeth não tirava os olhos do celular. Toda hora chegava mensagem.
– com quem você tanto conversa? – perguntei.
– com o Jake - ela disse.
– ah aquele idiota da lanchonete - eu disse. Atena soltou um riso abafado.
– ele não idiota - disse Annabeth.
– eu acho ele idiota - eu disse.
– assim como eu acho a Mel sem sal. - disse Annabeth.
– a Mel é uma pessoa legal, é minha amiga. Não fica dando em cima de mim, como o Jake fica dando em cima de você, só falta o garoto tirar a camisa, fazer uma dancinha sexy e dizer "Annabeth vem que tem" – eu disse.
– isso é só inveja - disse Annabeth.
– inveja?! Nunca, por que eu sentiria inveja dele?
– por que ele é gato muito gato, gentil e engraçado - disse Annabeth.
– beleza não importa Annabeth, e o Lee também era assim, e você quebrou a cara com ele - eu disse.
– com o Jake é diferente.
– se á assim então você também sente inveja da Mel - eu disse.
– eu nunca, ela é sem sal, e idiota. Ao contrário do Jake.
– o Jake é um panaca.
– ei vocês dois parem de discutir por causa de ciúme, chegamos - disse meu pai.
– não é ciúmes - eu e Annabeth falamos juntos.
– hum... sei - disse Atena. Saímos do carro, entramos no restaurante e nos sentamos em uma mesa. Fizemos nosso pedido, e enquanto esperávamos eu fiquei no celular, mandando mensagem pelo Whats App pra Silena, Thalia e Nico. E Annabeth mandava mensagem pro Jake. O nosso pedido chegou e nem eu, nem Annabeth aguentavamos mais de curiosidade.
– e então, o que você querem nos contar? - perguntei.
– bom, é algo muito bom - disse meu pai.
– e o que é? - perguntou Annabeth.
– fala você Atena - disse meu pai.
– não fala você - disse Atena.
– ah, não fala você, amor - disse meu pai.
– vocês querem falar logo - eu disse.
– tá bom - disse meu pai. Annabeth comeu mais um pedaço de carne e eu um gole do meu suco.
– é que nós vamos nos casar - disse Atena. Eu cuspi o suco todo fora, Annabeth engasgou com o pedaço de carne, eu dei uns tapas na costa dela pra ver se ela desengasgava, ela pegou meu suco e bebeu, até que desengasgou. Eu e Annabeth nos olhamos, olhamos pro nossos pais.
– O QUE?! - perguntamos os dois juntos...