Pov's Percy
Annabeth me abraçava tão forte, e chorava. Acho que ela gostava mesmo do Lee. Até aquele desgraçado tem mais sorte que eu. Eu simplesmente não sabia o que dizer pra Annie, apenas abracei ela e afaguei seus cabelos.
– acho melhor eu parar de te abraçar, Percy. Alguém pode ver - ela disse me soltando.
– deixa eles veem, eu não ligo - eu disse.
– você sabe que a nossa trégua, é só entre dois nós. E só quem sabe é a Thalia, o Nico, o Jason e a Silena - ela disse.
– eu não posso deixar você sai por ai,chorando.
– mas eu tenho que ir, e você tem que lanchar, eu não vou ocupar seu tempo.
– você nunca ocupa bem tempo, olha faz o seguinte, vai pro auditório agora, que daqui á cinco minutos eu apareço lá - eu disse.
– fazer o que no auditório? - ela perguntou nervosa.
– eu vou te ajudar, ué. Vou trocar essas lágrimas por um belo sorriso - eu disse.
– tá bom. Eu te espero lá - ela disse limpando as lágrimas virou os calcanhares e saiu da sala. Minutos depois, eu sai da sala.
– Percy, vamos lanchar comigo? - perguntou a garota irritante que não cansa nunca, chamada Calipso.
– não dá Calipso, eu tenho que fazer uma coisa pro Léo - eu disse.
– o que?
– é assunto meu e dele - eu disse. Eu fui andando quando avisto o Léo. - LÉO - eu grito Léo me olha e vem na minha direção.
– o que foi Percy? - perguntou Léo.
– vamos logo, cara. Eu tenho que fazer aquela coisa pra você, lembra? - eu perguntei e ele olhou pra Calipso e logo percebeu.
– lembro, claro. Vamos logo cara - disse Léo - Tchau, Calipso
– tchau. - ela disse. Eu e Léo andamos sem olhar pra trás.
– valeu, cara. Tô te devendo uma - eu disse.
– pode pagar agora se quiser - ele disse.
– depois, eu tenho que encontrar a Annie - eu disse.
– como assim? Vocês tão ficando? - perguntou Léo.
– não abestado, olha Léo. Depois eu te explico - eu disse.
– tá bom - ele disse. Eu fui correndo em direção ao auditório, até que chego ás suas grandes portas. Tinha muita gente ali, então, decido entrar pela lateral. Eu corro até a pequena porta, e entro sem ninguém perceber. Apareço na coxia no palco. A única luz que tinha ali, era a do palco. Eu escuto o choro de Annabeth, procuro ela entre as grandes poltronas de veludos do auditório, mas, ela não estava lá. Olho pro outro lado do palco, na coxia da direita, e lá estava Annabeth, sentada no chão, com as mãos enterradas no rosto, ela estava chorando (avá). Ver ela chorando acaba literalmente comigo, eu tenho vontade de chorar também. E o pior é que ela tá chorando pelo Lee, esse cara não merece uma lágrima dela. Eu fui até ela, me sento ao seu lado, me encosto na parede, ela ainda não percebe minha presença .Puxei ela pela mão, ela me olha com os olhos cheios de lágrima. Eu aninho ela em meus braços, e ela coloca cabeça sobre meu peito. Era tão bom ficar assim com ela, tirando a parte que ela estava chorando.
– ei não chora, Annie. Eu odeio te ver assim - eu disse. Ela soluçava sobre meu peito. Passo as mãos sobre seu cabelo. E apenas escuto o som do choro. – Ele não merece suas lágrimas, não derrame suas lágrimas por ele.
– é algo inevitável, Percy. As lágrimas caiem e eu não posso evitar - ela disse. Eu coloco as mãos em seu queixo e levanto sua cabeça.
– eu te entendo, eu sei como é derramar lágrimas, sem querer que elas caíam. Mas você precisa ser forte, eu to aqui com você, e sempre vou estar - eu disse passando a mão pelo seu rosto e limpando suas lágrimas.
– por que esta sendo tão legal comigo?
– porque, isso pode parecer estranho e louco, mas, eu nunca te odiei de verdade - eu disse.
– então por que dizia que me odiava?
– eu não sei. - eu disse. - Sabe, Annie você é muito chorona - eu disse e ela riu.
– pode não parecer, mas, eu sou sensível. Eu acho que fiquei assim depois que meus se separaram.
– você ainda não superou, né?
– já, só que foi difícil superar isso. Ainda quero ter uma família de novo.
– te entendo. Também foi difícil pra mim superar, ainda mais, sem ter você pra me ajudar - eu disse.
– e a Rachel?
– a Rachel nunca me ajudou quando o assunto era a separação dos meus pais, sempre que tocava no assunto, ela procurava mudar. Eu precisava de alguém pra desabafar, a única com quem conversava sobre isso, era você. Depois que você disse que me odiava, foi super complicado pra mim, sem você foi mais difícil superar. Eu fiquei dois anos me culpando pela separação dos meus pais, e um ano, me culpando por você me odiar e...
– desculpa - ela disse me surpreendendo.
– o que você disse?
– eu disse desculpa, Percy. Me perdoa por ter deixado você, quando mais precisava.
– tudo bem, Annie. O importante é que estamos juntos de novo. Um ajudando o outro, novamente - eu disse.
– você quer dizer, você me ajudando né? Porque até agora eu não te ajudei em nada.
– você que pensa, só de estar perto de você, isso já me ajuda - eu disse e ela corou fortemente.
– sabe, Percy, até que não é tão ruim te ter como amigo - ela disse. Sorri automaticamente com isso.

Pov's Annabeth
Será que a Rachel falou a verdade? Essa pergunta não sai da minha cabeça, tenho a impressão que a Thalia sabe, mas, ela não quer me contar, por que, tem algum segredo por trás disso. Oh, ceús, como tudo é complicado na minha vida. Mas o importante é que agora eu e Percy estamos em trégua, confesso que estou gostando disso. E estou me sentindo segura nos braços dele.
– Annie, você gosta de música?
– claro que gosto, Percy - eu disse. Ele me tirou cuidadosamente de seus braços, e logo, me senti desprotegida. Percy me passava proteção, quando me abraçava, não me pergunte por que, nem eu mesma sei. - O que você esta fazendo? - perguntei.
– vou tocar pra você - disse mostrando um violão que estava no canto da coxia. Ele pegou o violão e sentou na minha frente.
– que música vai tocar? – perguntei.
– hum, eu toco mas, você tem que cantar junto comigo, o.k?
– o.k, mas qual é a música?
– a mesma música que tocou ontem no túnel do amor, lembra?
– Only You?
– não, a outra, a que eu disse que parece com a gente. - ele disse.
– wouldn't change a thing?
– sim, essa mesmo. - ele disse sorrindo.
– eu tenho que cantar mesmo?
– tem, sim - ele disse.
– ta bom.
– você canta a parte da Demi e eu a Joe, o.k?
– sim - eu disse. Ele começou a tocar, mas, nessa hora o horário bate.
– ah droga - ele disse.
– vamos?
– vamos, mas, quer saber?! Tive uma ideia.
– que ideia?
– eu vou passar na sua casa ás 15:00, vou te levar pra um lugar que eu acho que você irá gostar, se você aceitar, é claro - ele disse.
– que lugar é esse?
– é surpresa, então você aceita?
– aceito. - eu disse sorrindo. E ele retribui o sorriso, se levantou colocou o violão no lugar e estendeu a mão pra me ajudar á levantar. Nos levantamos e saiu um de cada vez do auditório.

Pov's Narradora
De tarde, Annabeth já estava pronta pra sair com Percy. Estava com uma calça jeans e uma blusa branca, cabelos soltos e usava um all star. Dessa vez, ela não tinha que dá explicações pra sua mãe, já que a mesma estava trabalhando. E afinal, pra ela, aquilo não era um encontro, eles apenas iriam sair juntos, somente os dois, e nada mais. A campainha toca e Annabeth desce as escadas como um foguete, abre a porta, e lá estava Percy com um sorriso no rosto.
– vamos? - ele perguntou
– vamos - ela disse. Eles foram em direção ao carro, e como perfeito cavalheiro, Percy abri a porta do carro pra ela. Ele dá a volta e senta no banco do motorista. Deu partido no carro. E logo Annabeth começou á interroga-lo.
– me conta, Percy. Pra onde vamos? - insistia ela.
– já disse que é surpresa, sabidinha. - ele disse.
Ela passou a viagem toda pedindo, implorando, suplicando pra que lhe contasse onde estavam indo. E ele respondia:
– vamos passar uma tarde maravilhosa, Annie. Você vai ver. Vamos á diversos lugares legais.
Percy parou o carro, e desceu. Abriu a porta pra Annabeth ele se virou e dá de cara com o edifício Empire State.
– esta na hora de relembrarmos os velhos tempos, melhor - ele disse.
– vamos visitar o Empire State, é isso?
– sim, e não vamos só aqui. Como disse vamos á diversos lugares - ele disse. Os dois entraram no prédio e se juntaram á um grupo de turistas.
– você quer mesmo relembrar os velhos tempos? - perguntou Annabeth.
– sim - ele respondeu.
– que tal, procurarmos o Olimpo?
– eu topo. - disse Percy e Annabeth foram até o porteiro.
– o que querem? - perguntou porteiro.
– queremos um cartão pro 600° andar - disse Annabeth.
– ah não, mais um não, é todo dia alguém vindo aqui pedindo um cartão pra esse andar que não existe - disse o porteiro.
– existe sim, é só me dar o cartão - disse Percy.
– mas não existe cartão nenhum - disse o porteiro.
– você não me engana, mortal - disse Annabeth puxando Percy e eles voltaram ao lado do grupo de turistas, onde tinha um casal, uma velhinha, crianças e adultos, e várias outras pessoas... Logo começaram á rir. O guia turístico, que iria acompanha-los pelo tour no Empire State chegou e disse
– olá pessoal. Bem vindos ao Empire State. Vamos visitar um dos maiores prédios do mundo. - disse o guia. Percy levantou a mão. - Pode falar.
– é verdade que o Olimpo esta aqui em cima? - perguntou Percy, Annabeth sorria ao seu lado.
– eu não sei, garoto - respondeu o guia educadamente.
– mortais...aff - sussurrou Percy pra Annabeth e ela riu mais ainda. Eles entraram no elevador, e o guia explicando, mas, Percy não prestou atenção, ficou apenas admirando a beleza da loira de olhos cinzentos que estava ao seu lado. Assim que percebeu que o moreno não tirava os olhos dela, Annabeth corou fortemente, fazer ele abrir um sorriso. As portas do elevador se abriram, o guia começou á falar sobre os andares, e o que tinha neles, etc.
Passaram quase meia-hora do tour pelo prédio, até que chegaram á parte que realmente valia á pena. O topo do prédio, que tinha uma vista linda.
– essa vista sempre me encanta - disse Percy.
– você não é o único - disse Annabeth.
– vamos tirar uma foto Annabeth - disse Percy pegando o celular
– vamos - disse Annabeth. Percy pediu pra um dos turistas tirar uma foto dele com Annabeth.
– esta aqui - disse a turista.
– obrigado - Percy agradeceu.
– como ficou? - perguntou Annabeth.
– perfeita - disse Percy mostrando a foto em que ele e Annabeth estavam abraçados e sorrindo.
– ficou mesmo - ela disse. Logo eles voltaram ao elevador, o casal que estava junto ao grupo começou á discutir.
– DR's logo agora - sussurrou Annabeth pra Percy.
– fazer o que né?
– olha aqui Justin você é muito egoísta, só pensa em você mesmo. Não me dá atenção - dizia a garota.
– eu te dou atenção sim - disse o garoto.
– olha pra eles - disse a garota apontando para Percy e pra Annabeth - Isso sim é um casal bonito. Eles se amam, e dá pra ver nos olhos deles. Por que você não é que nem ele?
– é sinto muito, mas, nós não somos um...- Percy tentou dizer mas, logo o Justin interrompeu.
– não somos obrigados á ser que nem eles.
– mas olha só, o jeito que ele olha pra ela, por que você não olha pra mim desse jeito? - perguntou a garota. Percy começou a corar.
– nós não somos um c...- Annabeth tentou dizer, mas, novamente foi interrompida.
– é por que eu não te amo mais - disse Justin.
– eu não acredito que você esta me dizendo isso - disse a garota. Ela tirou um anel dourado da mão e deu entregou pra Annabeth - Toma, é esse anel agora é seu. Aproveite com seu namorado. - ela disse e as portas do elevador se abriram e ela saiu.
– aé? Então pega. - disse o Justin dando um anel idêntico pra Percy - Assim você e sua namorada poderão ter anéis iguais. - ele disse e saiu do elevador
– mas nós não somos um casal - disse Percy.
– que gente complicada - disse Annabeth.
– o bom é que eu ganhei um anel - disse Percy mostrando o anel dourado.
– e eu também - disse Annabeth mostrando um anel idêntico ao de Percy.
– você vai usar?
– claro que vou, e você?
– sim - ele disse. - Agora vamos, temos mais um lugar pra ir.
– hum... to curiosa. Que lugar é esse?
– deixa de ser curiosa, Annie. É surpresa.
– você e suas "surpresas" – disse Annabeth desenhando aspas no ar na palavra "surpresas". Ele riu. Eles nem precisaram ir até o carro, Percy disse que o próximo lugar que iriam estava perto. Andaram um pouco até que chegaram. A famosa "Times Square" que fica na região central de Manhattan, e é o maior ponto turístico de NY, ganhando até mesmo da Estatua da Liberdade.
– a Times Square, o que acha? - ele perguntou.
– eu adorei. - disse Annabeth.
– que bom - disse Percy.
– então onde vai me levar primeiro? - perguntou Annabeth.
– vamos na Broadway assistir um espetáculo, e você escolhe o espetáculo que vamos assistir - disse Percy. E logo ele e Annabeth começaram á andar pelas agitadas ruas da Times Square. Até que uma cigana para eles.
– olá jovens - disse Ela era nova, tinha cabelos negros como asas de graúna, e olhos tão azuis quanto céu que estava acima deles.
– oi, quem é você? - perguntei.
– eu sou Lady Una - disse a cigana.
– é um prazer conhecer-la, agora temos que ir - disse Percy puxando Annabeth.
– se acalme rapaz - disse Lady Uma.
– é que temos um espetáculo pra assistir - disse Percy.
– vocês dois estão juntos? - perguntou Lady Una.
– ah sim, estamos passeando juntos - respondeu Annabeth.
– não é isso que eu quis dizer. Eu perguntei se vocês são enamorados? - ela perguntou e Annabeth e Percy coraram.
– não - responderam os dois juntos.
– engraçado vocês não estarem juntos.
– por que? - perguntou Annabeth.
– é que a aura de vocês tem o mesmo brilho quando estão juntas. Elas são diferentes quando vocês estão separados, mas, só um ficar do lado do outro que... pronto, a aura de vocês tem o mesmo brilho.
– e o que isso tem haver com a gente tá namorando ou não? - perguntou Percy e Lady Una riu simpática.
– quando a aura de duas pessoas fica da mesma cor, é sinal que elas estão destinadas á ficarem juntas, podem até mesmo ser almas gêmeas - ela disse.
– você não sabe do que tá falando - disse Annabeth, Lady Una deu os ombros mas continuou simpática.
– não diga que eu não avisei. Vocês dois estão destinados um ao outro, eu sei disso. - ela disse.
– aff, vamos Percy - disse Annabeth virando os calcanhares e andando.
– não tema rapaz. Ela ainda vai ceder, você vai ver, continue insistindo, ela ainda vai se apaixonar por você - disse Lady Una, Percy sorriu pra ela e disse.
– obrigado.
– de nada.
– VAMOS, PERCY - gritou Annabeth que estava mais na frente. Percy sorriu pra cigana e foi até Annabeth.
Eles caminharam em silêncio, ambos, não sabiam o que dizer. Será que Lady Una estava mesmo certa? Percy queria que sim, Annabeth nem sabia ao certo o que queria, sua cabeça explodia de tantas perguntas e dúvidas. Ela estava tão pensativa que nem se tocou que ela e Percy chegaram á Broadway.
– Annie, chegamos - disse Percy.
– ãn?
– chegamos, você esta tão distraída - ele disse sorrindo.
– eu só tava pensando um pouco - ela disse
– entendo. Então que espetáculo você quer assistir?
– hum... Cats - ela disse.
– então tá, vamos assistir Cats - ele disse. Eles foram até o teatro onde o espetáculo começaria dali á alguns minutos. Percy pagou as entradas. E logo elas entraram e o espetáculo começou.

Depois do espetáculo, eles saíram do teatro alegres. A noite já havia caído.
– foi muito legal - disse Annabeth.
– concordo - disse Percy.
– Annie?!
– sim?!
– o que você achou do que aquela cigana falou?
– eu não sei, Percy. Talvez ela só esteja mentindo - disse Annabeth.
– talvez não - murmurou Percy.
– o que?
– nada - ele disse.
– então tá, vamos?
– vamos - ele disse. Eles foram até a lanchonete mais próxima e comeram conversando animadamente, e, esquecendo por alguns segundos o que a cigana falou. Depois de lanchar eles saíram conversando.
– a gente poderia sair mais vezes - disse Percy
– até que é uma boa ideia, cabeça de alga - disse Annabeth. Eles passaram por onde algumas horas atrás haviam visto a cigana. Annabeth se lembrou do que Lady Una havia falado, as palavras dela ecoavam sobre sua mente, será mesmo que ela e Percy eram almas gêmeas? Não Annie, não queria acreditar nisso. "Era só a palavra de uma simples cigana que nem vidente era"– pensou Annabeth.
Eles continuaram andando até que Percy pegou na mão dela. Eles continuaram andando de mão dadas.
– que foi Percy?
– nada, eu só gosto de estar com você, esse dia foi maravilhoso não acha? - ele perguntou parando e fazendo ela parar de frente pra ele.
– acho - ela respondeu sorrindo. Uma música começou á tocar, normal, eles estavam no centro de Manhattan, na Times Square, óbvio que teria músicas tocando á todo momento. Mas, aquela música era diferente, aquela música que estava tocando, era mesma que tocara no túnel do amor na noite passada. Era a música que Percy disse que "era deles" e que inconsequentemente pertencia á eles. Ele sem ao menos pensar nos seus atos, se aproximou dela, e sem nem aviso prévio, juntos seus lábios ao de Annabeth. Ela pela primeira vez, não estava preocupada com o que aconteceria após o beijo, e nem, preocupada se estava beijando o garoto que, ela mesma dizia "odiar". Só queria beija-lo e ter aqueles lábios pra ela. Aqueles lábios que tanto mexem com ela, e as vezes á faz suspirar pelos cantos. Ele tinha uma das mãos em sua cintura e a outra em seu rosto. Ela tinha as mãos em seus cabelos negros e bagunçados, e ela os bagunçou mais ainda. Pararam o beijo ofegantes, ele abriu um sorriso pra ela, e ela retribuiu. Continuaram andando sem dar uma palavra. Chegaram no carro, ele abriu a porta pra ela, e em seguida foi pro lado do motorista. Annabeth já estava se acostumando com o jeito cavalheirismo do garoto que ela "supostamente odeia". No caminho Annabeth olha pra ele e sorrio involuntariamente, estaria ela se apaixonando por ele? "NÃO- ela pensou", não queria se apaixonar por ele, mas, "não se apaixonar por ele" é algo tecnicamente impossível. Ele com aquele jeito romântico e fofo, que encantava é todas. Agora ele estava encantado ela, e ela simplesmente não poderia acreditar, nem admitir que estava se apaixonando por aquele garoto idiota, irritante e provocante, mas, também fofo, romântico, amigo, engraçado e divertido "chega, Annabeth pare de pensar nas qualidades dele - repetia ela pra si mesma".
– chegamos, Annie - ele disse.
– mas já?
– sim, Annie passamos a tarde praticamente toda, fora - ele disse.
– hum - ela disse.
– você não queria que esse dia acabasse né? - ele perguntou e ela ficou calada - Eu sei que não, e quer saber de uma coisa? Eu também não queria que acabasse. - ele disse se levantando e saindo do carro. Abriu a porta pra ela. E ela saiu.
– obrigada, Percy. Eu me diverti muito hoje - ela disse.
– espero que tenha esquecido aquele idiota do Lee - ele disse.
– sim, eu esqueci - ela disse - Você tem a capacidade de fazer eu esquecer alguns dos problemas - ela disse se encostando no carro.
– bom saber - ele disse fechando a porta do carro e ficando mais perto de Annabeth. . Ele se aproximou mais dela. E ela colocou as mãos em volta do seu pescoço, e , aconteceu o que ele achava que nunca aconteceria. Foi ela que selou seus lábios e iniciou o beijo. Ele nem pode acreditar no que estava acontecendo. Perguntou-se se aquilo era um sonho. Mas não parecia um sonho. Ele decidiu parar de pensar, e focar apenas pensar no beijo. Puxou ela pela cintura colando seus corpos. Ela o puxava para si, ainda mais. Ele parou o beijo dando pequenos selinhos. Tirou as mãos de cintura, e ela tirou as mãos do seu pescoço.
– boa noite, cabeça de alga - ela disse e saiu correndo entrando na sua casa. Percy sorriu, ele queria mais que isso, queria que tê-la como namorada. Mas, estava bom do jeito que estava, comparando á dias atrás. Estava ótimo. E ele não mudaria nada. Entrou no carro, e ligou o som colocando a música deles dois "Wouldn't Change a Thing"

Wouldn't Change a Thing (Refrão)

Like fire and rain

(Like fire and rain)

You can drive me insane

(You can drive me insane)

But I can't stay mad at you for anything

We're Venus and Mars

(We're Venus and Mars)

We're like different stars

(Like different stars)

But you're the harmony to every song I sing

And I wouldn't change a thing

Tradução:

Como o fogo e a chuva

(Como o fogo e a chuva)

Você pode me deixar louco

(Você pode me deixar louco)

Mas eu não posso ficar bravo com você por nada

Somos Vênus e Marte

(somos Vênus e Marte)

Somos como estrelas diferentes

(Como estrelas diferentes)

Mas você é a harmonia de cada canção que eu canto

E eu não mudaria nada...