Evermore escrita por ApplePie


Capítulo 16
Capítulo 14 - Cookies e cupcakes para Little Rainbow


Notas iniciais do capítulo

Eu sei!!! O capítulo está "piquitucho" (é minha versão para pequenininho, oks?) mas é que eu estava meio sem inspiração e porque esse capítulo não tinha muita coisa para colocar mesmo. Os próximos vão ser melhores e maiores. Prometo!! Esse capítulo é mais sobre um dia Ever/Will com um Will tentando se estabilizar em seu aflito coração, kkkkk, ok, parei, pode ler o capítulo agora,
I hope you enjoy,
Kissus



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Everlyn Clockwork

Comprar cordas de violino novas, duas partituras, um livro chamado “A Origem da Arte” e uma gravata. Essas eram as coisas que Will precisava comprar. Por que me arrastar junto? Eu não sei, mas eu estava feliz, afinal iríamos para a loja de Finn e fazia tempo que eu não o via.

Depois daquela vez que ele falou para eu voltar, eu apareci por lá na semana seguinte, quase todos os dias e ficamos tocando. Descobri que seu irmão tinha um estúdio de tatuagem (por isso ele tinha tantas), que seus pais eram divorciados, ele morava com seu cachorro Belly e que havia aberto a sua própria loja uns dois anos atrás. Ele tinha vinte e dois.

Acordei um pouco tarde, mas não liguei porque era sábado. Eu precisava aproveitar esse final de semana porque nas próximas semanas os professores iriam me torturar, afinal eu tinha que repor uma semana de aula.

Tomei café-da-manhã feito pelo Ed (milagre!) que continha suco de melão, café, torradas, omelete e bolo de chocolate da confeitaria. Peguei minha caneca do Thor e enchi de café com leite e coloquei omelete nas torradas.

Depois de comer, tomei banho e coloquei uma camisa cinza clara do Gandalf escrito “You Shall Not Pass”, uma calça jeans e sapatilhas. Meu cabelo estava bagunçado demais então prendi em um rabo de lado.

Saí do quarto e quando entrei na sala vi que Will já me esperava. Ele estava de calça jeans também e com uma camiseta dos Beatles preta. Quando eu o vi, meu coração começou a disparar.

Suspirei, iria ser um longo dia.

William Kenwitch

Saí com Little Rainbow a pé porque ela disse que não havia necessidade de irmos de moto.

Primeiro fomos comprar o meu livro, que eu sabia que tinha num sebo. Ah, se você se pergunta qual curso que eu escolhi, acabei optando por música, não, não, não tem nada a ver com o fato de uma certa pessoa também cursar música.

Quando entramos no sebo, me arrependi. Deveria ter visto as partituras, primeiro. Estava no balcão aquele romano-idiota-que-podia-ser-chamado-também-de-Tom. Ele trabalhava lá? Sério? Justo num lugar que Little Rainbow iria adorar. Será que ela já sabia? Vi sua expressão, parecia que não.

— Tom! — ela exclamou feliz — não sabia que você trabalhava aqui.

E eles começaram a conversar. ME IGNORANDO TOTALMENTE. Eu estava quase pulando no pescoço daquele romano maldito quando eu ouvi algo que até cheguei a pensar que estava ficando surdo.

— Sua namorada, Sophie, trabalha com você? — Everlyn perguntou.

Pera, ele tinha namorada? Estava começando a suportar esse romano.

— Não, cachinhos coloridos, Josh trabalha comigo, Sophie anda muito ocupada com a faculdade e os pais dela têm muito dinheiro, ela não tem necessidade de trabalhar em algum lugar como num sebo.

Sim, se você se pergunta se eu parei de chamá-la de cachinhos coloridos desde que eu percebi que naquela festa ele simpatizou com o apelido, você está correto(a).

Eles continuaram a conversar, até eu me irritar com o fato da minha presença não fazer jus a ninguém e cortar a conversa perguntando sobre o livro. Depois de comprar o livro. Fomos comprar as cordas e as partituras.

— Hey, Finn.

— Heeyyyyy, Ever.

SÉRIO, ESSA GAROTA SIMPATIZOU COM TODO MUNDO DAQUELA CIDADE? LOGO LOGO ELA VAI ATÉ CUMPRIMENTAR O PADEIRO.

Finn era um cara com algumas tatuagens e parecia ser gente boa. Antes que ela pudesse começar com a sessão “Olá, querido amigo, como vai TODA a sua vida? Não se esqueça de ignorar o Will” eu perguntei das cordas e das partituras.

Enquanto eu testava as cordas, Finn separava as partituras enquanto falava com Little Rainbow. Eles pareciam muito chegados. É claro que eu não gostei disso.

Cara, eu preciso me atirar de um precipício, eu parecia até um pai super-protetor. Quem era eu para dizer com quem ela dava andar? Mas ainda sim, não conseguia deixar de desgostar da situação.

Depois que compramos, fomos comprar a gravata num shopping. Quando entrei na loja foi fácil escolher, mas então eu vi uma camisa amarela muito legal, e decidi experimentar, tirei a camisa e pelo canto do olho, percebi que Ever arregalou os olhos, e os desviou rapidamente não antes de corar.

Sorri maliciosamente com a situação. Vesti a camisa.

— Então o que você acha?

— Legal. Só acho que você parece uma mulher comprando tanta roupa.

— Bem, eu preciso né, já que uma certa pessoa fez questão de queimar boa parte do meu guarda-roupa.

Tirei a camisa, e percebi que ela ficou envergonhada de novo. Não quebrando contato visual com ela, mordi meu lábio para conter uma risada. Ela ficou mais vermelha e virou totalmente o corpo do outro lado. Tive de fazer muito esforço para não começar a rir.

— Vamos? — perguntei.

— Não antes de você me pagar um doce.

— O que? — perguntei. Céus, eu pareci um tolo.

Ela sorriu, e voltou a olhar pra mim, agora que eu estava vestido.

— Eu concordei em acompanhá-lo, e onde estariam seus modos se você não me pagasse uma comida? Mais especificamente um doce.

Suspirei com a derrota, e fomos na praça de alimentação que tinha um estabelecimento só de doces.

Ever pediu um cupcake de maracujá com chocolate e um cookie de chocolate. Eu pedi um cupcake de morango e uma mini torta de limão.

Comemos e começamos a falar sobre milhares de livros. E percebi que ela era muito parecida comigo. Bem, disso eu já sabia pelo seu gosto musical, pelo seu estilo de roupas, jogos que gostava e coisas que comia, mas nunca havia falado sobre livros com ela.

Comecei a implicar com ela, pelo fato dela ter chorado em muitos livros. Ela começou a jogar granulado no meu cabelo. E eu comecei a atirar açúcar em sua camisa.

Voltamos para casa de noite. Nem percebi que o tempo tinha passado tão rápido. E eu não queria que acabasse. Ela estava de bom humor, mas parecia que algumas vezes estava completamente absorvida em outro assunto, bem longe de mim.

Eu gostaria de poder alcançá-la aonde quer que ela estivesse, mas não faço nada nem digo nada. Estamos em silêncio andando pelas ruas de Londres. Aproveitando a vinda do frio. Afinal, como estávamos perto do Natal, as manhãs eram um pouco quentes por causa do sol, mas a noite esfriava bastante.

Percebi que seu rosto estava bastante corado do frio. Então apertamos o passo. Foi então que passamos por uma loja de enfeites de natal. Eu ia comentar algo quando olhei para a cara de Little Rainbow, era de profunda tristeza e distante.


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Notas finais do capítulo

A partir dos próximos capítulos vão aparecer personagens novas. Eu não sei se postarei amanhã, talvez sim talvez não. Enfim, vou me aprofundar mais no Finn e no Tom, no Finn porque a vida dele ainda está indefinida e no Tom porque eu achei legal a ideia de fazer Ever ter uma amizade sem ser aquela de irmãos com Ed e Tristan. Até mesmo porque, quem melhor para dar conselhos amorosos do que alguém experiente em relacionamentos como Tom? E porque também acho que ficaria estranho, porque Ed e Tristan são, como disse, irmãos dela e acredito que não é normal você sair perguntando sobre conselhos de amor para um irmão, sobre o melhor amigo desse irmão. Enfim, é a minha visão, até o próximo capítulo que ainda não decidi quem vai narrar,
Byebye



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