O Garoto da Última Casa escrita por Bruna Ribeiro


Capítulo 22
Capítulo 21


Notas iniciais do capítulo

Oi,
Ahh estou aqui mais cedo, se perceberam.Isso está ocorrendo porque estou prestes a viajar e vou ficar sem postar final de semana.Ahhh não chorem, não chorem, por favor ahahaha Brincadeiras á parte, eu ficarei sem postar, mas resolvi me esforçar e deixar esse capítulo com vocês.
Espero que gostem e se acharam alguns errinhos na escrita, me avisem que corrijo depois. Faltam 30 minutos para eu me mandar e ainda estou aqui hahaha. Tudo bem, tudo bem.

Personagem novo detectado, personagem novo detectado.
Isso mesmo, amigos e amigas, personagem novo - e um dos meus favoritos - chegando.
Boa leitura.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/472207/chapter/22

CAPÍTULO 21 - COM MALA E TUDO.

Depois que todos foram embora, eu me deitei em minha cama e olhei para o teto do meu quarto, tentando decidir se dormir era ou não uma boa ideia.

Acho que não.

E se eu encontrasse com a Horda?

Mesmo tendo algumas perguntas para fazer á eles, eu ainda, estava com medo dessa situação.Encontrar gente morta em sonho não é uma coisa boa, certo?

Certo.

Mas a medida que minha mente tentava se manter em alerta e acordada, minhas pálpebras pesavam e o sono começava a me invadir.

E então, adormeci.

''- Ossinhos ambulantes não podem lutar contra o sono, ossinho - uma voz conhecida soou em meu ouvidos e eu abri meu olhos.Senhor Avery, ancestral de Jessica. - Por que demorou tanto á dormir?Estava entediado até.

Eu estava sentada em uma cadeira, desconfortável e bonita, em frente á uma mesa repleta de comidas e bebidas diferentes, com mais sete pessoas.Eu estava num tipo de sala de jantar.

– Ah, eu sinto muito - disse falsamente - Desculpe, se eu não consegui dormir depois de uma assassinato em frente á minha casa.

– Apenas um? - ele sorriu e bebeu um pouco do liquido em sua taça.Mortos bebem?Achei melhor manter essa pergunta apenas para mim, por enquanto. - No meu tempo, se ocorresse apenas um assassinato, era um motivo para comemoração.

– Ah, sinto informar que o tempo das cavernas já passou - falei.

– Eles eram mais educados que você, sabia? - me disse.

– Olha, senhor... - comecei

– Chega! - Edith, ancestral de Ashley, falou. - Estamos aqui por outros propósitos e vamos continuar com eles - seu cabelo cheios de cachos loiros, estava preso e a luz que entrava de um frecha da janela, em suas costas, clareava, ainda mais, aqueles fios.

– Tudo bem, qual o propósito? - perguntei.

– O assassinato - Edith suspirou - Não achei que a bruxa iria atacar tão cedo...

– Você sabe quem é a bruxa que está por trás disso? - minhas mãos apertaram o lateral da mesa, só não sei, ao certo, por quê.Nervosismo?Ansiedade?

– Sei e não sei - ela disse - É relativo.Conheço algo sobre ela, a família por exemplo.Mas eu não sei quem é, pode ser qualquer pessoa.

– Já é um começo - disse - Qual a família daquele monstro?

– Alexis... - Blaine tentou me interromper, em vão.

– Tenho até medo de perguntar, já pensou todos os membros dessa família forem como a bruxa? - perguntei, mas não esperava uma resposta e ninguém me deu uma mesmo.

– Não julgue uma família por um membro - Edith me disse - Se uma pessoa de qualquer uma família virasse um assassino, o resto da família também seguiria esse caminho?

– Talvez sim, talvez não - respondi.

– Ah, vamos lá deixe me contar essa parte - o Avery só faltou bater palminhas - Ela vai ficar tão surpresa.

– Fique quieto, velhote - o ancestral de Brad repreendeu - Você quer criar conflitos.

– Eu? - se fez de inocente com uma voz demasiada enjoada e fina - Sou quase um santo, nem sei como não virei ainda São Avery.

– Pergunte pro seu amiguinho Lúcifer - Peter rebateu.

– Ah, Lúcifer é tão divertido - Aleric parecia se lembrar de alguma coisa.

– Calma, Lúcifer existe? - perguntei - Mesmo, mesmo?

– Mas é claro, ossinho - Alaric parecia quase ofendido - Um pouco acorrentado nesse momento, mas sim.

– Achei que fosse só uma história que a igreja contava para assustar fies. - falei.

– Todas as histórias, pelo menos no inicio, são verdadeiras. - Aleric não deixou de me olhar diretamente - As pessoas que começam a acrescentar e inventar coisas, na medida que as contam.

– Aprendizado do dia - falei comigo mesma. - Mas então, deixando as histórias de lado, qual o nome da família? - todos se olharam como se eu tivesse acabado de avisa-los sobre uma invasão alienígena. - O quê?Tem alguma coisa no meu cabelo?

– Querida, talvez devêssemos deixar o nome da família para depois - Blaine me disse.

– Ou talvez não - discordei - Agora estou mais curiosa...

– Agora entendo o que o jovem William sempre diz de você, coitado do pobre menino - Alaric comentou.

– Estou mais curiosa... - ignorei o comentário inoportuno de Alaric aumentando e engrossando minha voz - e quero saber.Quem é família?

– Eu digo, eu digo - o ancestral de Jessica largou a taça que tinha acabado de pegar na mesa, e continuou com sua fala. - Começa com Lan e termina com caster.

– Lancaster? - perguntei meio perplexa.

– Bingo - ele gritou em excitação - Alguém pode dar um pirulito á essa garota, o nosso pequeno gênio.

– Quieto, Avery - Blaine mandou - Alexis...

– Você diz Lancaster da Olívia? Da Blaine? - eu olhava diretamente para o senhor na ponta direita da mesa, que sorria divertido.

– E de você, não esqueça - pegou novamente a taça, levou até os lábios e bebericou um pouco do liquido.

– Quem é?Quem da família? - perguntei e involuntariamente dei um soco na mesa.

Todos me olharam.

– Alexis, por favor... - a ancestral de Henry tentou me acalmar.

– Quem?! - falei mais alto.

– Não sabemos.Achamos que talvez seja a mãe de Olívia.Ela é uma das bruxas mais poderosas da América - Edith me disse e vi, pela visão periférica, Blaine abaixar a cabeça envergonhada.Era da família dela, certo?Então era da minha também?É claro que não, eu não pertencia aquela família.Os outros estavam sérios, menos o senhor Avery que parecia não se divertir assim á muito tempo. - Precisamos ter certeza.

– Como?

– Investigação - Edith falou por fim - Insista para ir junto com Ashley, na mata onde se encontra as bromélias.Descubra, investigue, e ache a carta de sua avó também.Ela contem grandes informações.

– Não sei onde pode estar - confessei.

– Pense Alexis, sua avó te amava, você a conhecia, deve saber - Emilia falou.

– Eu, nos últimos dias, nem mesmo me conheço - abaixei minha voz.

– Quando é que passamos de bruxos poderosos para psicólogos de garotas curiosas e com problemas de autoestima? - Avery reclamou.

– Alexis, é hora de ir - Edith se levantou e veio em minha direção - Esteja preparada para tudo.

– Tipo tudo? - ela balançou a cabeça em afirmação com minha pergunta - Como tudo?

– Ela pode estar lá e pode não estar - Peter informou - Esteja preparada para as duas opções.

– Fácil falar quando se é um bruxo poderoso - resmunguei.

– É verdade - concordou - Ainda mais fácil quando se está morto.

– Venha, Alexis, te levo até a porta - Edith me guiou até a porta que sai, na noite passada.

Quando chegamos lá, sozinhas, eu parei.

– Quero fazer uma última pergunta - disse.

– Imaginei - ela sorriu docemente - pergunte, jovem Miller.

– Eu li, no livro, - contei - sobre os Híbridos, e em determinada parte fala sobre seus poderes.Eu tenho algum?Tipo voar e lançar fogo?

– Ah, não. - ela me olhou por alguns segundos e então prosseguiu - Se você se jogar de um prédio acreditando que pode voar, vai morrer, porque não pode.E nem lança fogo também.

– Então não tenho nenhum poder? - perguntei - Qual meu problema?

– Não sabemos ainda se você tem ou não algum poder - Edith me disse - Você parece ter muita facilidade em entrar nesse lugar e falar com gente morta, sem usar nenhum anel, talvez seu poder seja esse.

– Ah, legal - retruquei - Heróis legais voam, correm rápido, tem super força, e eu apenas falo com mortos.Onde eu posso me suicidar hein?

– Não deixarei você fazer isso.

– Eu tava brincando - esclareci - Tenho medo até de me suicidar.

– Tudo bem, até a próxima, Alexis Miller - falou.

– Pelo visto você adora meu nome - resmunguei e ela fez uma careta confusa - Tchau.

Então passei pela porta.E acordei''

Ouvi batidas fortes na porta e me assustei, ainda estava ofegante por causa do sono.

Onde estaria Olaf para atender a porta?

Bati em minha testa quando a lembrança voltou á mim.Olaf estava dormindo como uma pedra - quase rocha - com o feitiço de Ashley.

Pulei da cama e me troquei na velocidade da luz, ainda ao som das batidas.Desci as escadas e cai no penúltimo degrau.Levantei rápido e fingi que nada aconteceu.

O quê?Quando eu cai?Não sei do que está falando.

Cheguei perto da porta e então a abri.

Era uma mulher com 30 e poucos anos, tinha a pele clara e o cabelo castanho, também possuía 4 malas pretas e grandes atrás de si.Ela estava distraída olhando para a rua, resmungando algo como ''Vou matar aquela peste com calça'' ou algo assim.

E então ela se virou.

Seu rosto era doce e delicado.O nariz era fino e delicado.Os olhos eram verdes expressivos e delicados.Era era cheirosa e delicada.

Delicada, era sua definição.

– Olá? - falei sem jeito - Deseja falar com alguém?

– Ah, sim - a voz dela era doce - Olaf Miller, por favor.Ah, e traga uma faca também para matá-lo, empregada.

– Empregada? - perguntei.

– Você sabe o que é uma empregada?Foi a escola alguma vez, criança? - ela me abraçou e eu me assustei - Shhh não se preocupe, tudo ficará bem, você vai ganhar todo o conhecimento que precisa, shhh.

– Ah, não sou empregada e sei o que é uma empregada - me soltei de seu abraço.

– Quem é você então? - ela me olhou e então deu alguns passos para trás como se estivesse com medo - Um tipo de ladrão em ascensão?

– O quê?Não! - exclamei.

– Ah, que bom - suspirou em alivio - Amante do Olaf? - eu nem mesmo respondi - Ah, meu Deus, que sem envergonha, vou matar aquela peste.

– Não!

– Não quer que eu mate ele?

– Não sou amante de Olaf - disse - Sou a sobrinha dele.

– Alexis?

– A própria.

– Você não tem 6 anos?

– 16, na verdade - disse.

– Vou matar aquela peste com calça - ela foi até a primeira mala e tirou de lá uma sacola vermelha - O que vou fazer com isso? - ela me entregou e eu abri.Estava cheio de brinquedos para crianças.Todos os tipos que conhecia.

– Ah, não sei. - falei - Quem é você., por favor?

– O quê? - ela me olhou confusa e então depois sorriu - Ah, sim, esqueci.Sou amiga do seu tio.

– Ah que bom - ironizei - Tem um nome?

– Beleza pura, simpatia em pessoa, garota poderosa... - ela me disse - Mas pode me chamar de Jade, Jade Grace.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Jade andou fumando alguma coisa.Quem concorda?
o o o o o
Espero que tenham gostado.



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "O Garoto da Última Casa" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.