Filhinha da Máfia - A intocável. escrita por moniquewindz


Capítulo 6
Capítulo 5


Notas iniciais do capítulo

Olá amores, estou realmente muito feliz por estarem comentando, e por estarem acompanhando a fic!!! Ai está mais um capítulo...



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Capítulo 5: Entendendo Renesmee.

New Jersey.

Foram horas e horas dirigindo de NY até New Jersey, a ruiva foi muito inteligente em ter sacado bastante dinheiro no caixa perto de casa, e então sumiu do mapa, havia abastecido cinco vezes, e dormido muito pouco no acostamento da estrada. Estava com fome, cansada e chateada. Ela não fazia a mínima ideia de para onde estava indo. Ela havia se livrado do celular assim que saiu da mansão, jogou-o pela janela. Às vezes tinha a impressão de que estava sendo seguida, mas sabia que seus pais nunca a achariam, ela tinha feito tudo certinho.

A manhã estava gélida, e a estrada realmente muito perigosa, a neve havia sido retirada, mas não podia acelerar muito. E a vontade de Renesmee era correr, correr e correr. Parou em um café, e decidiu que deveria comer. Comeu rapidamente, e levou alguns pães de queijo para viagem. Caso sentisse fome novamente.

Não demorou muito, chegou no centro da cidade, entrou e estacionou o carro em um pequeno hotel – e muito pobrezinho – e decidiu que passaria alguns dias ali.

Não conseguiu dormir, só podia pensar em como sua mãe estaria preocupada com ela, e em como todos estariam desesperados em saber onde ela estava. Mas não poderia ligar para eles, Edward rastrearia a ligação. Tomou um banho e colocou uma muda de roupas, teria que comprar mais, e calcular melhor os gastos. Ela tinha bastante dinheiro, mas não para ostentar o padrão de vida do qual estava acostumada. Pensou por horas e mais horas, até pegar no sono.

Na cidade vizinha, as coisas não podiam estar piores, Edward sentia-se completamente culpado, sabia que a filha havia fugido por sua culpa, assim como todos sabiam. Já haviam vasculhado a cidade inteira, mas sua filha era muito esperta e não tinha como saber onde estava, os informantes haviam dito que viram a menina ir ao banco e sacar dinheiro, e que depois pegou o carro e saiu. Edward havia mandado seguirem o carro, mas a neve e por estarem em semana festiva, atrapalhava muito. A ultima noticia que teve foi de que ela estava fora de NY, e isso o preocupava e muito, em sua cidade ele podia
protege-la mas fora dela não! Jacob, Paul e Sam estavam a procura dela separadamente. Ele e Emmett já haviam ido até o apartamento dela e vasculhado tudo. Tinham encontrado o celular dela completamente destruído. E estava perdendo as esperanças. Bella beirava ao desespero.

– Acharam alguma coisa? –perguntou Emmett ao Jacob e Paul.

– Nada, a garota é esperta. – Disse Paul frustado.

Jacob não disse nada, ainda estava tentado entender o que realmente estava acontecendo, uma menina que tinha tudo, havia largado a família sozinha e sem nada?! Ela era a filhinha do papai, o que raios havia feito-a fugir?

– Renesmee sabe onde vamos procurar, devemos ir a lugares onde ela nunca pisaria. – Disse Alice.

– Tipo? – Bella pareceu se animar.

– Renesmee odeia muitos lugares. – Disse Jasper.

Eles foram interrompidos pelo telefone que tocou, Bella tentou pegar mas, Alice foi mais rápida.

– Alô?- perguntou Alice.

– Tia, só liguei para dizer que estou bem. – Disse a ruiva rapidamente.

– Onde você está Nessie? O que está acontecendo? Volte para casa imediatamente. – Exclamou Alice.

– Não posso tia. – Disse a menina.

– Porque? – Perguntou a morena.

– Me desculpe. – E desligou.

Edward estava em transe. Alice começou a contar o que a menina disse, e Bella chorava sem parar.

– Conseguiram rastrear? – Perguntou Rose.

– Não conseguimos exatamente, mas é próximo a New Jersey. – Disse Sam.

– Eu estou indo para lá. Sozinha. – Disse a loira encarando Edward.

– Ela é minha filha, eu vou. – Murmurou Edward.

– Ela fugiu e a culpa é toda sua, acha mesmo que ela vai voltar se for você a buscá-la? – Perguntou Bella.

Chateado abaixou a cabeça e saiu da sala abalado. Sabia que a estava sendo rude e injusto com a filha, mas não achou que ela fugiria dele. E pior que fosse se rebelar contra ele, Renesmee sempre fora tão delicada que ás vezes era difícil aceitar que ela havia crescido.

Rosalie pegou o jatinho da família e foi até New Jersey. Sabia que a sobrinha era muito esperta, mas o fato de ela ser uma modelo conhecida em NY, ajudava e muito. Estranhava o fato de ninguém ter encontrado-a ainda, ela era conhecida por muitos da alta sociedade, alguém devia ter visto ela. Iria vasculhar aquela cidade e iria achar a sobrinha.

A tia da menina parou em um café próximo ao aeroporto e perguntou as pessoas ali se haviam visto Renesmee, sem sucesso saiu do estabelecimento e ligou para um amigo conhecido que tinha certeza que a ajudaria.

Uma semana depois.

Rosalie havia procurado durante uma semana, e nada da sobrinha. Nenhuma pista. Seu amigo e investigador Keean Hanks, não tinha conseguido nada também. Se recusava voltar para casa sem a menina. Frustrada, cansada e principalmente triste ela foi até o ultimo café da cidade. Era impossível que Renesmee não tivesse ido á algum café, sabia que a menina amava café.

O lugar era precário e estava precisando de outra mão de tinta nas paredes, Rosalie foi até o gerente e perguntou se alguém a tinha visto. E para sua felicidade o garçom afirmou que tinha visto a menina á um dia atrás.

Renesmee estava ficando sem dinheiro havia passado o ano novo sozinha, e não queria fugir. Já havia se passado uma semana, e estava feliz por estar em New Jersey, mesmo estando dormindo em uma espelunca e tomando café barato. Ela tinha tentado achar algum emprego, ou vender suas roupas que eram de marca, mas sem sucesso. E sem dinheiro não poderia ir para outro estado. Sabia que era uma questão de tempo até que seu pai a achasse. A neve havia dado uma trégua, mas isso de nada adiantava, o aquecedor do quarto do hotel estava quebrado, e ela estava com frio. Renesmee tinha dinheiro para abastecer o carro, se ainda o tivesse. Ela havia sido roubada por trombadinhas. E se ela entrasse em algum ônibus tinha certeza que seu pai a acharia. Conhecia o sistema de procura de Edward como ninguém.

Sem alternativas a menina decidiu ir tomar um café barato e comer alguns pães de queijo que eram muito bons. Com frio a menina atravessou a rua rapidamente e entrou no café. Sentada em uma das mesas no canto, tomou seu café, e permitiu-se esquentar com o aquecedor do estabelecimento.

Vagando em seus planos para fugir dali, observou uma mulher entrar no estabelecimento, e ela conhecia aquele andar. Quando a mulher se ergueu no balcão e chamou o gerente ela sentiu seu corpo gelar.

Era Rosalie. Sua tia. Ela estava perdida.

A tia da menina puxou-a pelo braço colocando-a dentro do carro e tentou conversar com ela, mas a menina nada disse. Sabia que mesmo se pedisse sua tia não a deixaria ir. A viagem foi rápida, silenciosa e estranha.

Nenhuma palavra foi dita. De ambas. Mas Renesmee tinha certeza que não seria dessa maneira quando chegasse em casa. Nada impediria Edward. Nada.

Quando a ruiva entrou em casa, sentiu o ar quente e o cheiro do aconchego. Ela estava frustrada, seu plano havia dado errado, e ela não conseguiu fugir de vez. Mas acima de tudo estava magoada. Por que o pai não tinha ido buscar ela pessoalmente, não se importava tanto assim?

Quando a menina entrou na sala da mansão, se chocou com a imagem de seu pai, ele parecia estar esgotado, olheiras enfeitavam sua face e sua barba por fazer chocaram a menina. Ele estava horrível, parecia doente. Ela também não podia falar nada, devia estar assim também. Sua mãe a abraçou chorando desesperadamente, pedindo desculpas. Renesmee não entendia, ela estava esperando o pai da menina começar a gritar e brigar com ela, mas tudo o que via era o olhar cansado e contente de seu pai.

– Meu amor, onde esteve? Olhe só pra você está tão pálida. – Exclamou Bella.

– Estou bem. – Disse ela roucamente.

Edward nada disse, somente a abraçou e pela primeira vez a menina tinha visto seu pai chorar. Se ela se sentia péssima, agora estava se sentindo pior ainda.

Não teve a intenção de magoar sua família, ela queria não causar problemas, tudo de ruim que acontecia girava em torno dela. Ela não queria ser mais um peso.

– Me desculpe, você deve estar cansada e com fome. – Disse Edward se afastando dela.

A ruiva nada disse, não queria falar, sabia que se tentasse se desculpar iria chorar, e não queria que sentissem pena dela.

Depois de estar alimentada, e vestida a menina foi chamada para ir á sala de Edward. Renesmee se sentia perdida. Não sabia o que iria falar, ou melhor como se desculpar.

Chegando na sala, Edward estava sentado elegantemente ao lado de Bella, Jacob e Paul estavam sentados no sofá ao lado de Emmett e Rosalie. Alice e Jasper conversavam entre si.

– Chamou-me? – Perguntou a menina baixo o suficiente para que fosse ouvida somente pelo pai.

– Sim. – Ele indicou para que ela sentasse.

A menina abaixou a cabeça sem saber o que fazer.

– Querida queria que você entendesse o que está acontecendo. – Disse Bella docemente com um brilho carinhoso em seus olhos.

– Primeiramente queria deixar bem claro que sua atitude foi completamente infantil e estúpida. O que mostra o quão despreparada você está! – Disse Emmett rudemente.

A fúria que tanto havia tentado esconder de sua família estava á beira novamente. Eles sempre a julgavam como alguém que não sabe se defender sozinha.

– Despreparada com toda certeza tio. Mas até onde eu sei, nenhum fugitivo de vocês ficou tanto tempo até que vocês o encontrassem. Além do que eu fiquei por opção, talvez se eu tivesse arriscado duvido que teriam me encontrado. – Vociferou a menina.

– Não queria ser encontrada? – Perguntou Jasper surpreso.

– Claro que não! – Exclamou a menina furiosa.

– Não queria nos ver querida? – Perguntou Bella triste.

Edward a analisava atentamente.

– Nada diferente do que eu já vivo mãe, quantas semanas fiquei sem ver vocês? Não se lembra? Eu passei minha vida inteira com os empregados. Há quantas apresentações da escola vocês foram? Quantos aniversários? Passei minha vida sozinha mãe, sem pai, mãe ou família. E quando eu demonstrava que estava um pouco magoada por não ter alguém comigo vocês me compravam! E sempre me trataram como se eu fosse muda! – Declarou a menina com lágrimas pelo rosto.

– Tudo o que eu fiz foi para o seu bem! – Gritou Edward perdendo a paciência.

Indignada Renesmee riu sem humor.

– Incrível não é? Meu bem! Francamente papai, deveria ter tido mais tempo para buscar uma desculpa melhor! Você nunca me ouviu! Nunca. E tudo o que eu fiz, e faço foi para te provar que eu era boa! Boa o suficiente para ser ouvida por você. Ganhei prêmios e mais prêmios na universidade e você nunca sequer foi presenciar isso. Você nem sequer me conhece, por isso foi tão difícil me achar não é mesmo? Sempre amou seus preciosos funcionários, seu império! Engula ele! E fique com ele. Eu te odeio pai! – A menina não gritou, ela vociferou tudo olhando no fundo dos olhos verdes do pai e isso magoou profundamente o pai da menina.

Sem chance para olhar o rosto de seu pai chocado, a menina saiu da sala.

Agora Jacob entendia o porquê a menina havia deixado tudo.

E isso conquistou um pouco do seu respeito por ela.

Um pouco.


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Notas finais do capítulo

Esse foi um pouquinho menor eu sei, mas espero que gostem, e que comentem.
até a próxima e beeeijos.



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