I Just Wanna See The Stars With You escrita por HannahBaker


Capítulo 1
O Passeio.




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‘’Se controle America’’, minha mente dizia para mim. ‘’ Deve ter acontecido algum imprevisto para Maxon ainda não ter passado aqui. Eu respirava compassadamente, tentando me acalmar. Já eram 21 horas e nada dele aparecer. Me olhei no espelho diversas vezes, tinha a certeza de que algo faltava. Aí notei que eu não estava usando o colar que meu pai havia me dado. Fui saltitando para a mesinha de cabeceira e peguei o colar. Me virei e tirei o meu cabelo da nuca, para ficar mais fácil de colocá-lo. Abri o fecho do colar e fui colocá-lo, quando duas mãos aparecem e o coloca para mim. Me virei rápido, ele finalmente havia chegado.

- Me esperou muito? – perguntou colocando as suas mãos em meu rosto. Eu coloquei uma de minhas mãos em cima da dele.

- A vida toda. – falei sem pensar. Ele sorriu e me beijou.

- Vamos, eu tenho uma surpresa para você no jardim. – falou pegando a minha mão. – Mas antes eu tenho que te vendar. – falou sorrindo para mim, eu levantei uma das sobrancelhas, em dúvida.

- Com o que você vai me vendar? – perguntei.

- Com isso. – falou e tirou a gravata. Me virou de costas para ele e amarrou a gravata em meus olhos. – Ta vendo alguma coisa? – perguntou.

- Não. – falei sorrindo.

- Vem devagarzinho para não correr o risco de cair. – Falou pegando as minhas duas mãos e me puxando para a frente.

- Ta bem, ta bem. – falei rindo. Ele foi me puxando até parar.

- Por que paramos? Já chegamos? – perguntei.

- Não, é que eu não sei como vou fazer pra te levar escada a baixo sem você cair ou tropeçar. – falou. - Me carregue ué. – falei dando de ombros.

Ele soltou uma risada. Então eu senti ele se aproximar, colocar um braço na minha costa e o outro nas minhas pernas. Eu dei um pulinho e comecei a rir, pois ele ficou tentando me arrumar em seu colo. - America! Não faça mais isso, quase te derrubei! – falou firme comigo.

- Me leve de uma vez pro jardim. – falei entre risos. Ele me carregou escada a baixo, mas eu não queria que ele me soltasse, eu me aconcheguei de uma maneira no colo dele, que eu quase dormi, não consigo decifrar o seu cheiro, não é um cheiro que se pode encontrar em um vidro de perfume, mas ele te cativa no primeiro momento que você sente o seu próprio cheiro.

- Chegamos. – falou Maxon me colocando no chão com a maior delicadeza.

- Vai, me desvende de uma vez. – falei sorrindo, já impaciente.

- Calma. – ele falou me virando. – Pronta? – concordei.

Quando ele tirou a vendo eu fechei meus olhos, contei até três e os abri. Quando eu vi o que ele tinha feito, fiquei boquiaberta, podia sentir as lágrimas nos meus olhos, pedindo para sair.

Tinha uma toalha aberta ao lado do nosso banco. Em cima da toalha tinha uma cesta de piquenique cheia de comidas que pareciam deliciosas. Ao lado tinha outra cesta, mas somente com tortas de morango, isso me fez rir.

- Maxon? – falei quase chorando.

- Que foi? – falou ele do meu lado, com um pouco de medo, talvez achando que eu não tivesse gostado. - Ninguém nunca tinha feito uma coisa tão linda assim, pra mim. – falei chorando. – Obrigada. – falei pegando a sua mão.

- Ora, - falou ele pegando a minha mão e a beijando. – de nada. Vem! – falou ele me puxando para o banco.

Me sentei ao seu lado e comecei a enxugar as minhas lágrimas. Ele sorriu para mim.

- Maxon, por favor, não me faça mais surpresas assim, qualquer dia eu posso ter um ataque cardíaco de tanta felicidade. – falei sorrindo.

- Se depender de mim America, você um dia vai ter um ataque cardíaco de tanto felicidade. – falou sorrindo para mim.

Eu dei um tapa em seu ombro.

Nós nos ajeitamos na toalha e começamos a comer. Eu, é claro, comi primeiro um pedaço da torta de morangos, quando ele viu que eu estava comendo a torta, ele sorriu para mim, com certeza lembrando da traíra da minha irmã, que não chorou e isso resultou o nosso primeiro encontro. Eu não sei quantas vezes eu irei a agradecer por isso.

Depois de comermos quase tudo (eu comi todas as tortas, guardando para Maxon somente um pedaço), nos deitamos abraçados na toalha, os dois olhando para as estrelas.

- Uma das coisas que eu mais gosto de fazer é olhar as estrelas com você – falou e me apertou em seu abraço.

- A é? – perguntei sorrindo.

- Sim, cada vez que eu estou em um daqueles compromissos chatos de príncipe, eu tento não perder o meu controle, eu sei que depois eu vou te ver. – falou e deu um beijo no alto da minha cabeça. Eu ri pelo nariz.

- Sobre o que vamos conversar? Ou nós vamos ficar aqui no maior silencio? – perguntei rindo e me sentando.

- Você não gosta de silencio? – perguntou se sentando também.

- As vezes. – falei e olhei para as minhas mãos. – As vezes o silencio me faz pensar que estou sozinha. – falei e pude ver ele fazer uma careta, isso me fez rir. – Ta vamos conversar. – falei e empurrei o seu ombro. – Puxe um assunto.

- Puxar assunto? – perguntou me olhando com um sorriso de canto. – Como você imagina o seu casamento? – perguntou me olhando.

- Bom, eu passei a minha vida me imaginando com o meu noivo em um escritório de pois de uma serie de burocracias, mas o que eu sempre quis mesmo, é que meu pai me leve até o meu noivo, acho essa uma das partes mais lindas de um casamento. Isso é tudo. – falei dando de ombros.

- Ele vai te levar pro seu noivo sim, pode ter certeza. – falou e me deu uma piscadela. – Ta, vamos continuar a nossa série de perguntas. – falou sorrindo. – Aonde você quer que seja a sua lua de mel? – perguntou e eu corei fortemente.

- É... eu... é... – ele começou a rir alto do meu gaguejo. – Eu quero que seja na França. – falei subitamente, ele parou de rir instantaneamente, será que falei alguma coisa errada? – Ei, tudo bem? Falei alguma coisa errada? – perguntei tocando seu ombro.

- Não... é que eu tenho problemas com a princesa de lá... esquece vamos continuar. – falou e eu lhe ergui uma sobrancelha. Ele olhou para as mãos e começou a brincar com um anel que estava no dedo. – Quantos filhos você quer ter?

- Não sei muito bem, eu sempre quis ter muitos filhos, não sei ao certo quantos, mas que sejam muitos. – falei sorrindo.

- Eu também! - Falou ele finalmente voltando a me olhar. – Eu quero ter uns 10 filhos, um batalhão de crianças. – falou dando ênfase, todo feliz, isso me fez rir. – Eles podem ter os seus cabelos e os meus olhos, vão ser as crianças mais lindas do mundo. – falou e me deu um selinho.

- Com certeza serão lindos. – falei rindo.

Ele me olhou, com um olhar brincalhão e um sorriso de tirar o fôlego, talvez fosse isso que ele queria.

- Vem, tem mais um lugar que eu quero te levar. – falou se levantando e me puxando pela mão.

Fomos correndo para o portão e do portão fomos para as escadas. Cada vez que eu tropeçava na barra do meu vestido por estar correndo rápido demais, Maxon soltava uma gargalhada alta. E eu ria da risada dele, parecíamos dois bêbados rindo um do outro. Eu nunca tinha visto ele tão feliz.

Ele me levou até o terraço, lá tinha um telescópio lindo.

- É pra cá que eu venho quando eu quero fugir da minha vida de realeza.

Ele me puxou para o telescópio e começou a olhar por ele.

- Aqui, olha. – falou acertando um lugar e me dando espaço para olhar.

Ele me mostrou uma estrela, que parecia mais um arco Iris de tão colorida.

- Maxon, ela é linda! – falei sorrindo para ele e lhe dando um selinho. Ele me abraçou por trás.

- Sabe qual é o nome dela? – perguntou no meu ouvindo. Neguei. – Amexon.

- Amexon? Perguntei sem entender.

- America com Maxon, é um nome legal. – falou rindo. Eu ri pelo nariz.

- Você que deu esse nome? – virei meu rosto para ele.

- Sim.

- Você tem muita criatividade. – falei rindo.

- Tenho mesmo. Mas assim, teremos certeza que nosso amor será eterno. – falou e deu um beijo no meu pescoço. – Querida, já esta bem tarde, acho melhor eu te levar para o seu quarto antes que venham nos buscar com armas e lanças.

Fomos em direção ao meu quarto, de mãos dadas, como dois adolescentes bobos e apaixonados. Ele abriu a minha porta e entramos, fomos direto para a minha sacada.

Ele se apoiou no parapeito ao meu lado. Ficamos em silencio algum tempo, até ele dizer:

- Eu quero passar a eternidade olhando as estrelas com você America. – após falar isso, ele se aproximou de mim e me beijou, exatamente como nosso primeiro beijo. Mas desta vez, foi melhor do que qualquer outro que pudéssemos ter tido.


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