Era apenas uma turnê... escrita por Lena Potter Howe


Capítulo 15
Entrevista estranha


Notas iniciais do capítulo

Oi gente. Não me matem. Sei que demorei, desculpe. O capitulo está muito pequeno, mas é melhor que nada não é? Obrigada pelos comentários e a quem favoritou. *u*
Boa leitura!!



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POV Ally

O nosso quinto dia em Miami não foi muito emocionante e eu agradeci muito por não ter sido. O único que realmente fez alguma coisa nesse dia foi Austin. Todos nós acordamos muito tarde devido ao dia anterior ter sido muito cansativo. Mas, quando eu acordei às dez horas da manhã, falaram-me que Austin já tinha saído há muito tempo.

Ninguém sabia que Austin tinha uma entrevista na rádio logo pela manhã. Foi quando tive certeza que era muita coisa para uma única pessoa fazer ao mesmo tempo.

Todo o dia passei pensando em como seria a turnê. Acho que nós provavelmente trabalharíamos todos os dias sem tempo para nada e até ficaríamos enjoados da presença um do outro.

Durante o dia todo meu irmão, Trish, Dez e eu decidimos nos isolar de tudo. A nossa desculpa era bem aceitável. Passaríamos esse dia longe de todos e das câmeras porque a partir da semana que vem com certeza não poderíamos mais fazer isso.

Nossa única preocupação trancados no quarto era, se a comida iria acabar ou não.

POV Austin

Acordei às sete e meia da manhã atrasado. Acho que já havia virado rotina acordar atrasado, fazendo-me apenas colecionar sermões. Mas, eu realmente não me preocupei, afinal o dia ontem foi um dos mais divertidos que já tive depois de ficar famoso.

Arrumei-me em um tempo recorde e depois corri para o carro onde algumas pessoas me esperavam. Abracei minha irmã e ela beijou minha bochecha. Nós conversamos pouco durante o caminho até a rádio. O que foi um fato estranho já que Rydel falava muito. Ela parecia bem nervosa, não fazia sentido já que era apenas eu que ia falar na rádio.

Faltava pouco tempo para chegarmos quando ela se virou para mim, parecendo preocupada e ainda mais nervosa.

– Está tudo bem? – perguntou estranhamente. Eu concordei rapidamente, mas muito confuso. – Austin, você... – Ela começou a dizer, mas eu a interrompi quando vi o carro parar.

– Pode me contar depois? Estou atrasado – falei já pulando para fora do carro.

Não a esperei porque já previa a bronca que eu iria levar. E estava certo. Jimmy me olhou com raiva e um pouco aliviado. Ignorei algumas palavras que ele dizia enquanto nós andávamos até o local que eu deveria ir. Eu iria responder algumas perguntas, provavelmente sobre a turnê, e depois cantar duas músicas.

Entrei na sala e vi que tinha muitas pessoas. Cumprimentei algumas pessoas e depois andei até o cara que me entrevistaria. Nós já havíamos nos falados então foi bem legal a entrevista. Depois de me darem um microfone e vários conselhos, o programa finalmente começou.

Como eu começaria a falar apenas depois, fiquei por um tempo apenas assistindo. Quando fui apresentado não senti nenhum nervosismo. A entrevista seguiu como eu esperava, algumas perguntas bem comuns. No entanto, uma coisa me deixou bem confuso.

– Austin como você está reagindo sobre essas especulações e boatos envolvendo você? – ele perguntou curioso e sério. Franzi a testa e tentei pensar em algo. Havia boatos me envolvendo? Eu estava completamente confuso nesse assunto, portanto apenas me recusei a responder.

– Por enquanto não vou responder nada sobre isso – falei tentado fugir do assunto. O entrevistador pareceu um pouco decepcionado, mas depois continuou a entrevista normalmente.

Cantei duas músicas e terminei a entrevista rapidamente. O tempo todo depois daquela pergunta eu não me impedi de ficar confuso. Assim que a entrevista acabou Rydel veio ao meu lado e tentou sorrir.

– Bom trabalho – falou e eu agradeci.

– Rydel o que foi aquilo? – perguntei enquanto nos dirigíamos à saída. Não era preciso dizer mais, ela sabia sobre o que eu falava.

– Era isso que eu precisava te dizer. Há dois dias quando nós fomos à festa daquela boate algumas pessoas nos viram saindo. E algumas acabaram interpretando errado e informando que você estava bêbado e teve que ser ajudado. Então... – ela continuaria se eu não tivesse a interrompido no meio da conclusão. Mas, eu não precisava disso, já sabia muito bem o que tinha ocorrido.

– Pode voltar para casa, eu preciso andar um pouco – falei virando-me para o lado oposto para onde andávamos. Rydel pareceu preocupada por alguns segundos, mas depois concordou.

– Desculpe, foi minha culpa – ela pediu antes que eu começasse a andar.

– Não foi sua culpa – neguei beijando sua testa e depois comecei a andar para um lado qualquer.

Era raras as vezes que eu era permitido andar sozinho pela cidade. Mas, com certeza Rydel me encobriria.

Ah, e sobre os boatos pode parecer confuso, mas não é algo que alguém gostaria de saber. Portanto, é muito melhor que tudo permaneça confuso.

Coloquei o capuz da blusa tentando cobrir todo meu cabelo. As pessoas me olhavam de um jeito estranho, mas não pareciam se importar muito comigo. Continuei andando para um lugar qualquer, mas parei quando algo me chamou atenção.

Uma revista na prateleira me chamou atenção, e eu já sabia muito bem o porquê. Peguei-a e analisei por alguns segundos. Fiquei com uma raiva imensa, mas não fiz nada. Na capa da revista estava estampado meu rosto com uma manchete nada agradável.

“Austin Moon novamente no centro de problemas”.

Respirei fundo e deixei a revista lá, antes que alguém pensasse que ou roubaria o objeto. Andei rapidamente para longe dali. Mentiras me envolvendo, novamente.

POV Ally

– Deixe-me escrever – reclamei quando recebi outro travesseiro na cabeça.

Durante a manhã toda eu estava tentando terminar uma letra minha, mas os três idiotas não me deixavam faze-lo.

– Estamos deixando – Trish responde rindo e eu a olhei mortalmente.

Nós todos estávamos no quarto de Dez e Carter. Peguei um travesseiro com o objetivo de jogar em Carter, o qual foi o último a jogar um travesseiro em mim. Mas, antes que eu fizesse isso a porta foi aberta. Austin entrou no quarto. Ele não parecia nada bem.

Algo realmente sério deveria ter acontecido porque ele estava sempre sorrindo. Eu estava sempre tentando implicar com ele, mas agora vendo sua tristeza eu queria fazer o contrário. Sorri do melhor jeito que pude e joguei o travesseiro em seu rosto no mesmo segundo em que ele levantou os olhos.

O reflexo de Austin era incrível, mas eu gargalhei ao ver seu susto. Dez, Trish e Carter fizeram o mesmo, então foi impossível Austin não sorrir. Quando Austin sentou ao meu lado eu não perguntei nada, apenas pedi para me ajudar em algumas coisas básicas da turnê. Pouco tempo depois Rydel acabou não resistindo e veio se juntar a nós.

O resto do dia nós passamos resolvendo coisas sem muita importância, rindo de qualquer coisa e brigando por tudo. E isso foi melhor do que eu esperava.


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Notas finais do capítulo

Por que tanto segredos, Austin Moon? Vou tentar não demorar, mas tenham paciência okay? Comentem :3



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