The Eight Mysteries escrita por Atena


Capítulo 17
The Happy Ending


Notas iniciais do capítulo

Oi gente, perdão pela demora.
Este é o final, mas não é o único final. Este é o final para quem gosta de finais felizes, mas o próximo e último capítulo será o final alternativo.
Espero que gostem.



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– Deixa a Ino em paz! - Gritei para ela. Tinha aparência inocente e infantil, mas não passava de uma louca psicopata.

– Não se preocupe, não tenho interesse na loira. Na verdade, não tenho interesse em nenhum de vocês, só preciso de um pouco de diversão. - Ela sorriu maliciosa e vi Ino caminhar lentamente até a beirada do terraço.

– Não, Ino, acorda! - Escutei Temari gritar. Ino caminhava lentamente até a morte, seus olhos estavam opacos, indicando sua inconsciencia. Gaara correu até ela e a abraçou pela cintura, enquanto a mesma se debatia em seus braços.

– Acorda, Ino! Você precisa me ouvir! - Ele gritava, tentando se esquivar dos socos que ela tentava lhe dar.

– Não atrapalhe minha diversão, ruivo! - A menina gritou, e logo Gaara voou até o outro lado do terraço.

Que droga, essa menina vai ser pior do que eu pensei. "Descubra sua inocência". Inocente, não sei onde.

Temari havia corrido para ajudar o irmão, Ino caminhava para a morte, Tenten e Hinata se desesperavam, os meninos as ajudavam e eu tentava inutilmente pensar em algo. Ino ia pular, quando uma voz diferente apareceu.

– Megumi, o que está fazendo? - Um menino, do mesmo tamanho que a menina e aparentemente da mesma idade, com cabelos escuros e olhos da mesma cor, veio caminhando de um canto do terraço. A menina arregalou os olhos, Ino parou de caminhar, tudo ficou em silêncio.

– Shun... - Ela sussurrou baixinho, ainda assustada. - Eles invadiram nosso espaço. - Ela disse apontando para nós.

– O que eu lhe disse sobre machucar pessoas inocentes? - Ele disse, a encarando sério. - Já não bastou eu? - Seu olhar carregava decepção.

– Não! Não fui eu! Não foi minha culpa! - Ela gritava enquanto corria para abraçá-lo. Ele não correspondeu o abraço. - Eu não queria... - Ela chorava. - Você sabe que eu fui mandada pelo...

– Pai. - Foi Neji quem a interrompeu. Todos o encaravam. - Hinata, lembra da história que nos era contada?

– A menina que matou o irmão por ordens do pai? - Hinata demonstrou surpresa. - Mas, nunca pensei que seria verdade. Ainda mais no nosso colégio.

– Vocês conhecem a história? - A menina, chamada Megumi, perguntou, ainda chorosa.

– Conhecemos. - Hinata respondeu, aproximando-se da menina. - Seu pai não queria que seu irmão fosse o herdeiro da fortuna da família quando sua mãe morresse, então pediu para que você o empurrasse do terraço da escola e depois pulasse. Na época, desobedecer o pai também era práticamente um pedido de morte. Você não pode fazer nada. Sabemos.

– Sentimos muito. Só queremos voltar para casa. - Neji complementou.

A menina largou o irmão para poder secar as lágrimas escorrendo pelas bochechas. Demonstrou surpresa quando ele a abraçou, como um pedido de desculpas e uma demonstração de perdão ao mesmo tempo.

– Obrigada. - Ela murmurou quando, abraçados, os irmãos foram sumindo, junto com todo aquele mundo de escuridão.

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– Sakura! São sete e vinte, você vai se atrasar e eu vou rir! - Escutei minha "querida" mãe chamando, mas só prestei realmente a atenção quando escutei "sete e vinte". Puta merda.

Levantei correndo, fiz minha higiene matinal e vesti qualquer roupa que vi pela frente. Desci as escadas enquanto terminava de ajeitar a blusa e penteava o cabelo ao mesmo tempo.

Cheguei na cozinha, me atirei na cadeira pronta para comer e sair correndo de casa, mas tudo o que eu vi foi minha mãe com um sorriso enorme no rosto, o relógio na parede marcava quinze para sete. Ela me pegou de novo. Maravilha.

– Que bom que acordou, pensei que estava em coma. - Ela disse, colocando uns sanduíches em cima da mesa. Não respondi, apenas comecei a comer. Lembrei do que havia acontecido, depois dos irmãos sumirem, eu só lembro de tudo escurecer e agora acordei em casa.

Terminei de comer e fui para o colégio. No caminho pensava em tudo, o que aconteceu, como aconteceu, como fui parar em casa... Penso que foi tudo um pesadelo. Não seria tão mal se fosse.

Chegando na escola, encontrei meus amigos, todos juntos com um sorriso no rosto. Me olharam, cumprimentaram e então seguimos para dentro.

No jardim, uma loira de óculos com uma trança lateral conversava com uma garota de cabelos castanhos compridos e olhos azuis, elas nos olharam e sorriram, eu lembrava daquelas duas, nós nos encaramos, e quando olhamos de novo para o local elas não estavam mais lá.

Logo depois, uma enfermeira passou andando ao meu lado, junto com um cientista e uma professora de matemática, todos apressados. Cada um foi para sua sala, porém não eram vistos por ninguém.

Quase chegando a sala de aula, escutei um "obrigada" ao meu lado, quando olhei, vi uma menina segurando uma máscara conversando com um casal de irmãos. Olharam para nós e sorriram, viraram e caminharam rumo ao lugar onde pertencem, sumindo logo em seguida.

Eu não precisava de mais nada. Olhei para os meus amigos, sorrimos uns para os outros, com o mesmo pensamento. Não, não havia sido um pesadelo, e se havia, o conceito de "pesadelo" seria outro para mim de agora em diante.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado.
Este é o primeiro final, lembrem-se de que vai ter o final alternativo. Quem gosta de finais felizes, recomendo que pare por aqui mesmo haha
Beijos.



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