Harry Potter em outro ponto de vista escrita por Ruby


Capítulo 49
Relíquias da Morte- Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

oi gente, queria pedir para lerem as notas finais, por favooor.
Cara nem acredito que já está em hp7, to chorando já



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Durante a Batalha da Torre de Astronomia, eu nem reparei que Gui Weasley estava lá enquanto tudo foi se desenrolando. Acontece que o ruivo mais velho foi lutar com Greyback e levou um arranhão na cara, deixando uma grande cicatriz horrível.

Lógico, Molly e Gina, que ainda duvidavam do amor de minha prima por ele, acharam que a relação terminaria ali. Mas, provando o contrário, Fleur provou que amava Gui e eles decidiram se casar em 1º de Agosto. Claro, eu seria uma das madrinhas.

Faltava apenas alguns dias para o grande dia e todos estavam uma pilha de nervos, não apenas para o casamento, como também para a grande missão de resgatar Harry.

— Como assim eu não vou? – reclamo irritada e de braços cruzados para Fleur.

— Você não vai, é muito perigoso. – ela me encara de sobrancelha levantada.

— E daí? Você vai, e é perigoso. – vejo Moody bufando estressado pela demora. – Fleur, eu sou maior de idade, voo perfeitamente bem e Harry é meu melhor amigo!

— Ei! – os gêmeos e Rony falam em protesto.

— Depois resolvo isso. – os calo.

— Você não vai e ponto final.

— Gui! – peço ajuda.

— Não me mete nisso.

— Ali, também não me deixaram ir. – Gina bufa irritada e se joga no sofá, ao meu lado.

— Você é menor de idade, eu não. – volto a falar com Fleur. – Eu vou sim!

— Chega disso, temos que nos apressar. – Lupin interfere. – Alissa, você não vai porque pode acabar vendo Greyback e querer vingar sua mãe, estragando a missão.

Emburro a cara e não respondo.

— Eu vou retribuir a gentileza que ele me fez Al, pode deixar. – Gui me consola e sorrio.

— Então pelo menos diga que eu mandei lembranças. – olho para todos eles. – Boa sorte.  

Conforme eles vão saindo, tento me misturar para ir junto, mas Hermione me puxa antes.

— Você não vai, lembra? – reviro os olhos. – E eu preciso falar com você depois.

— O quê?! Vai me deixar curiosa? Isso é maldade. – reclamo.

— Quando eu voltar, te conto. E eu quero voltar, então só vai ficar sabendo depois.

— Boa sorte. – sorrio. – Agora vai logo, e voltem bem.

Obviamente, em menos de cinco minutos após a saída deles, eu já estava roendo as minhas unhas e andando pela casa, inquieta.

O plano era utilizar a Poção Polissuco em seis pessoas, transformando estas no Harry. Depois, sairiam em pares, variando entre vassouras e trestálios, voltando até a Toca. Claro, tudo isso torcendo para não terem comensais da morte no caminho. Com a sorte que Harry tem, haveria com certeza um ataque.

Um grande tempo já tinha se passado e nada de eles terem voltado. Não havia mais pedaços de unha para morder, e eu acabei me machucando ao morder a carne.

— Quer morder as minhas unhas também? – Gina diz irônica e impaciente também.

— Se for uma opção de verdade, eu aceito. – finjo que não percebi o tom dela e termino de amarrar um pedaço de pano ao redor do sangue do dedo.

De repente, ouvimos um baque perto da Toca. Finalmente alguém tinha chegado, mais um pouco e eu mesma iria até eles. Gina, a sra. Weasley e eu saímos morrendo de preocupação, e nos deparamos com Hagrid e Harry. Já que eu estava ciente dos pares, sabia que aquele era o verdadeiro Harry.

— Onde estão os outros? – Molly pergunta procurando-os. – Eles já deviam ter chegado...

— Sra. Weasley, eles já vão chegar. E todos vão chegar bem. – a conforto e Gina vai acalmá-la na sala. Vou até Harry, molhado por provavelmente ter caído no lago, e o abraço. – Senti sua falta.

— Também. – sinto ele sorrir por cima do meu ombro.

— Aposto que sentiu mais falta da Gina. – me solto e empurro seu ombro de leve. – Mas o que aconteceu com vocês? Por que a demora?

— Os comensais nos atacaram, foi uma confusão. E a Edwiges ela... morreu. Ela entrou na frente de um feitiço da morte que iria para mim.

— Sinto muito. – ouço um outro baque, o barulho que é causado por cruzar a barreira de proteção envolvendo a Toca.

— Rápido! Ajuda! – ouço a voz de Lupin, que iria com Jorge, surgindo com um Harry apoiado no ombro. Havia sangue em um dos lados do rosto do Potter. O Harry de verdade ajuda a leva-lo para dentro e eu arrumo o sofá para colocar ele lá.

— Jorge, sinto muito. – falo desesperada enquanto Molly pega um pano para limpar o rosto dele. Então, olho para Lupin de relance e o vejo encostar Harry na parede, apontando uma varinha diretamente para ele.

— O que está fazendo? – Gina pergunta, tão confusa quanto todas nós.

— Abaixa isso. – aponto a minha para ele também. – Agora!

— Parem com isso! – a Sra. Weasley se desespera.

— Qual criatura estava no canto do meu escritório quando Harry Potter visitou a minha sala pela primeira vez? – Lupin me ignora e continua encurralando Harry.

— Você está maluco?

— RESPONDA!

— Lupin abaixe isso AGORA! – insisto e, sem tirar a mão do pescoço de Harry, ele aponta a varinha para mim. Não hesito e continuo encarando-o.

— O que você descobriu no terceiro ano, quando visitou minha sala e me chamou de algo que ninguém de Hogwarts deveria saber?

— Descobri que você é Aluado, um dos marotos que criaram o Mapa Maroto. Seu nome é o primeiro nas apresentações do Mapa. – respondo e faço um gesto para ele abaixar a varinha, mas ele apenas volta a apontar para Harry.

— Agora responda.

— Grindylow! – ele finalmente responde e Lupin abaixa a varinha.

— Desculpem. Nós fomos traídos, alguém contou nosso plano para eles. – mantenho apontada minha varinha para ele. – Alissa...

— Por que não me queria na missão hoje? – há outro estalo e ele sai correndo. – LUPIN!

Kingsley chega com Hermione, logo apontando sua varinha para Remus.

— Quais foram as exatas últimas palavras de Alvo Dumbledore para nós dois?

— Harry é nossa melhor esperança. Confiem nele. – as varinhas se abaixam e Lupin me olha. – Satisfeita?

Apenas dou de ombros e Kingsley pergunta o que entregou Harry, e ele fala sobre Edwiges, que morreu para salvá-lo. Outro estalo acontece e um trestálio com Gui e Fleur chega, junto com outro estalo e Tonks com Rony aparecem.

Vou até o trestálio, que posso ver graças a Sirius e Dumbledore, e, quando os dois descem do animal, abraço Fleur.

— Graças a Merlin você está bem. – digo.

— Viu? Fiz bem de não te deixar ir. – ela sorri e eu reviro os olhos.

Ela vai até o interior da Toca e eu corro para abraçar Harry, Rony e Hermione, que também estavam se abraçando. Logo em seguida, o Sr. Weasley chega com Fred, e eu vou na direção deles.

— Jorge foi ferido, ele está lá dentro. – puxo o outro gêmeo pela mão para dentro da Toca. Na verdade, ele anda mais rápido do que eu e logo chega à frente do sofá onde o irmão está deitado, com sangue no orelha. Solto a mão dele e Fleur, que estava vendo a cena também junto com todos, me abraça de lado.

— Olho-Tonto está morto. – Gui diz com pesar na voz e todos abaixam a cabeça, digerindo a informação. – Mundungo fugiu logo em seguida.

Enquanto algumas pessoas já começam a sair da sala, eu sento na frente do sofá, ao lado de Fred, para fazer companhia a Jorge.

— Estou mouco. – Jorge comenta.

— O que?

— Estou surdo e oco. Estou mouco, entendeu Fred?

— Com tantas piadas de orelha para escolher, você me vem com “estou mouco”? Você é patético. – Fred ri e revira os olhos.

— Ainda sou mais bonito que você.

— Droga. – reclamo enquanto olho para o rosto dos dois. – Eu diferenciava vocês pela orelha, e era bem aquela danificada... e agora? Vou me confundir sempre!

Eles riem, mas logo param, franzindo a testa.

— Como você nos diferenciava pela orelha? – Fred pergunta.

— Ele tinha uma pinta bem no lóbulo da orelha, parecia um furo de brinco. – me refiro a Jorge e eles se entreolham. – Vão dizer que nunca repararam?

— Não. – eles dizem em uníssono e eu reviro os olhos.

— Mereço... – vejo Hermione subindo para ir dormir e me levanto, curiosa para saber o que ela ia me contar. – Volto depois rapazes.

Subo atrás dela e coloco a mão em seu ombro.

— Meu Deus não faça mais isso! – ela reclama assustada e eu rio.

— Desculpa. Vai, me conta o que era.

— Ah, certo. – ela fecha a porta do quarto. – Você tem lido os jornais ultimamente? – assinto com a cabeça. – Então, deve ter visto sobre os diversos ataques a trouxas e nascidos-trouxas. – ela respira fundo antes de continuar. – Eu lembrei do que você fez ao seu pai para protege-lo e, como eu não tinha mais o rastreador, apaguei a memória deles também.

— Sinto muito. – abraço ela. – Dói, né?

— Muito. – sua voz é quase de choro, mas ela se separa do abraço e me encara. – Como que você fez o feitiço se só tinha 16 na época? Você tinha o rastreador!

— Eu não era a única bruxa na casa, estava bem perto do meu pai, não tem como provar que eu fiz o feitiço.

— Às vezes eu pergunto se sou mesmo a mais esperta de nós quatro. – ela sorri e eu jogo o cabelo para trás, me achando. – Besta.

— Sinto muito pelos seus pais. Você sabe onde eles estão agora?

— Austrália.

— Não era para me contar! – a interrompo antes de continuar. – Se eu não quero nem saber onde o meu pai está, imagina dos seus! Não quero colocar ninguém em perigo se invadirem minha mente.

— Desculpa. Ah, e não conte para os outros, por favor.

— Ok, não vou. – sorrio. – Boa noite.


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Notas finais do capítulo

Então, eu só vou postar o próximo cap quando eu conseguir PELO MENOS 5 reviews. É sério, de uns tempos pra cá eu tenho ganhado pouquíssimas reviews, e desanima na hora de escrever. O cap já está pronto e só esperando por elas.
Espero que tenham gostado!



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