The Princess of Ice escrita por Diane


Capítulo 6
Capítulo VI


Notas iniciais do capítulo

Finalmente o capítulo que vocês mais esperaram !!!!!!!!!!!!!!!!!!!! Quando os reis antigos encontram a princesa e o príncipe.



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As árvores não se mexiam. E Elas também não formavam ninfas. Lúcia confirmou isso, infelizmente.

–- Acordem... –-implorou a menina tocando num tronco.

Assim que despertou do seu sonho Lúcia foi andar pela floresta. Ela tinha a esperança que as árvores voltariam á vida, assim como no seu sonho, mas infelizmente essa esperança estava se dissipando aos poucos. As árvores não davam um sinal de vida.

Ela estava prestes a desistir de sua caminhada e voltar para a cama, mas de repente ouviu um barulho estranho. Um som de passos pesados batendo no chão.

Passos pesados... Imediatamente ela se lembrou do leão. Aqueles passos, seriam dele ?

–- Aslam?

A curiosidade foi grande demais, a garota não resistiu. Ela começou a seguir o som.

Ela chegou numa espécie de clareira. Nenhum sinal do leão. E o pior : Tinha um minotauro.

De repente sentiu algo tapar sua boca. Uma mão. Lúcia se assustou imediatamente, não podemos culpa-la, qualquer um ficaria assustado se sentisse algo tapar sua boca repentinamente. A menina se debateu tentando se livrar do aperto. Então quando se virou viu que era seu irmão, Pedro.

Pedro fez um gesto indicando para ela ficar no lugar e em silêncio. O garoto sacou a espada do cinto e andou em direção ao minotauro.

Pedro estava prestes a golpear, mas de repente uma espada cortou seu golpe. O rei definitivamente não esperava isso. Os instintos de batalha assumiram e ele atacou o outro garoto.

Caspian lutava bem, Pedro percebeu isso da pior maneira. Eles ficaram lutando por um tempo em epasse, nenhum tinha a vantagem. Isso até que Pedro cometeu uma falha, atacou precipitadamente e Caspian abaixou a cabeça, desviando o golpe. O resultado foi que a espada ficou presa na árvore.

Os olhos de Caspian brilharam. Aquela era a chance dele ganhar a luta e ele iria aproveita-la.

O moreno chutou o loiro e tentou pegar a espada cravada na árvore, sem muito sucesso. Pedro pegou uma pedra escura que estava caída no chão e tentou joga-la na cabeça de Caspian. Teria jogado talvez... talvez se sua irmão não interrompesse.

–- Não! Parem! –- gritou Lúcia.

Lúcia estava desesperada. Eu sei que isso pode soar dramático para algumas pessoas, mas tente entender : a menina estava perdida na floresta, seu irmão estava lutando com um garoto e tinha um minotauro solto. Qualquer um ficaria desesperado.

Pedro e Caspian encararam a menina. O loiro talvez desse um bronca em Lúcia, mas outro som lhe chamou a atenção. O som de passos. Não de um só. Som de vários passos.

Em pouco tempo os donos dos passos apareceram. Era vários narnianos : Minotauros, centauros, lobos, faunos. Havia até narnianos que antes eram inimigos de Aslam, fato que surpreendeu Lúcia.

–- Príncipe Caspian? –- Pedro leu o que estava escrito na espada do outro, que pelo visto continuava apontada para seu rosto.

–- Sim, mas quem são vocês? –- perguntou Caspian.

Pedro estava prestes á responder, mas foi interrompido ... de novo.

–- Pedro! –- alguém gritou.

As moitas farfalharam e de trás dela surgiram um garota morena de olhos azuis e um anão loiro. Trumpkin olhou surpreso para os narnianos reunidos ali. Quem diria que aquele garoto e a menina fariam um excelente trabalho unindo os narnianos.

–- Grande Rei Pedro ? –- Caspian perguntou, olhando para as letras na espada. Aquilo lhe parecia impossível. Como um grande rei poderia ser apenas um adolescente ?

–- Eu creio que nos chamou –- retrucou o outro.

–- Chamei mas... Pensei que fossem mais velhos –- Caspian disse.

Caspian não disse " Pensei que fossem mais velhos " no sentido ofensivo, apenas estava surpreso e confuso. Pedro levou no sentido ofensivo e ficou irritado. Uma chama de rivalidade surgiu entre os dois garotos.

–- Se preferir, podemos voltar daqui a alguns anos... –- Pedro respondeu

–- Não! –- O príncipe falou apressadamente, temendo que os reis sumissem do nada. –- É que... Não são bem o que eu esperava... –- ele completou.

Caspian estava tão irritado que mal percebeu a presença da morena de olhos azuis e do anão. Quando ele olhou para a garota, ele quase babou. Se Diana estivesse ali ela faria algum comentário irritante como " Cuidado com as poças de baba no chão " O garoto agradeceu aos deuses por sua irmão não estar ali. Mas pensando nisso, onde ela estava?

–- E nem vocês. –- disse Susana olhando cautelosamente os povos que serviram a feiticeira branca.

–- O inimigo comum une até os inimigos mais antigos –- disse Caça-trufas percebendo o olhar cauteloso da menina.

Um ratinho saiu de trás do mato e se aproximou de Pedro. É estranho um garoto pensar nisso, mas o loiro achou o ratinho incrívelmente fofo.

–- Aguardávamos ansiosamente seu retorno soberano. –- disse o ratinho –- Nossos corações e espadas estão ao seu dispor.

Só posso dizer que essa frase só contribuiu para o aumento do ego de Pedro.

–- Olha só, ele é tão fofinho! –- Lúcia murmurou.

–- Quem disse isso?! –- Ripchip parecia gravemente ofendido. Ele era um guerreiro, não lhe parecia interessante característica "fofinho"

–- Desculpe. –- disse Lúcia .

–- Oh... Majestade! – Ripchip disse enquanto fazia uma referência para a rainha –- Com todo o respeito, eu acredito que gloriante, charmoso ou galante sejam adjetivos melhores para um cavaleiro de Nárnia.

–- Bom, pelo menos alguns sabem como empunhar uma espada. –- Pedro disse maldosamente.

A intenção do rei era provocar Caspian. E ele conseguiu.

–- Certamente –- concordou o ratinho –-, há algum tempo consegui juntar algumas armas para o seu exército senhor.

–- Ótimo –- Ele se virou para Caspian –- Porque precisaremos de todas as armas possíveis.

Caspian sorriu maldosamente

–- Então, é provável que queira a sua de volta. –- Caspian provocou. Quem diria, passar um tempo com Diana poderia ser útil.

Pedro pegou sua espada da mão do outro. Ele não estava gostando muito de Caspian.

–- Onde está Edmundo ? –- Lúcia perguntou quando reparou que seu irmão não estava presente.

Pedro olhou ao redor e também não viu o irmão.

–- E falando nisso... onde está minha irmã ? –- Caspian se deu conta que Diana havia sumido. Onde aquela garota se meteu ?

^.^

Edmundo estava seguindo a sua irmã. De repente ela sumiu.

Era possível que ele estivesse se perdido ?

Perfeito, pensou de mal-humor, O rei Edmundo o justo, perdido numa floresta.

Ele continuou andando, talvez se tivesse sorte ele encontraria a sua irmã e tudo ficaria bem.

Aparentemente ele não estava com sorte. Ele esbarrou numa garota, e para o azar dele não era qualquer garota.

A primeira coisa que ele pensou foi : Que gata ! . A menina era realmente bonita. Os cabelos eram cor de chocolate assim como os olhos. Pele era morena cor de caramelo. Alta e esguia. Definitivamente era uma gata.

^.^

Diana estava andando pela floresta. A princesa gostava de andar enquanto ficava nervosa, principalmente numa floresta. O vento e o som das folhas caindo á acalmava. Aquela visão maluca estava a deixando extremamente nervosa. Eos narnianos não estavam a ajudando a melhorar isso, quando eles viam ela passar eles comentavam coisas como : "O que essa garotinha vai fazer de bom aqui ?" "Uma princesa devia estar num palácio não em uma guerra "

Ela estava irritada com os narnianos. Estava irritada com essa guerra. Estava irritada com todos.

Então, de repente, ela esbarrou em alguém.

No início ela pensou que era Caspian por causa dos cabelos pretos. Mas não. Definitivamente não, Caspian não era tão bonito assim. O garoto certamente era bonito. Tinha a pele extremamente branca e cabelos e olhos negros que provocavam um contraste.

A primeira coisa que ela pensou foi : Espião de Miraz !

Imediatamente ela sacou as adagas e atacou. Não podemos culpa-la, a menina estava no meio de uma guerra é mais que normal ver todos como inimigos.

Ele desviou do primeiro golpe. Apesar de não ser grande e musculoso ele era forte.

O garoto a atacou pela lateral, tentando desarma-la. Diana sorriu maldosamente. Pobre iludido, pensou Diana, pensa que um golpezinho qualquer vai me derrubar. Ela se desviou do golpe com uma incrível facilidade e o atacou com as duas adagas ao mesmo tempo.

Edmundo achava que era impossível lutar com duas mão tão bem. Ele pretendia descobrir qual era a mão mais fraca para atacar no ponto fraco. Não funcionou, a garota aparentava não ter nenhum ponto fraco.

Só me faltava essa !, pensou Edmundo, perder uma luta para uma garotinha.

Edmundo se distraiu. O colar de Diana. Era idêntico ao da Feiticeira branca. A maioria dos irmão Pevensie não lembrariam de um detalhe tão pequeno como um simples colar, todos menos Edmundo. Ele passara muito tempo com a Feiticeira, ele jamais se confundiria. Aquele colar já pertencera a Jadis.

Ele ficou distraído com o colar e acabou esquecendo da luta.

Em poucos instantes Diana estava com uma adaga apontada para o peito dele e outra para seu pescoço.


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Notas finais do capítulo

Dó do Edmundo , se perde na floresta e ainda é atacado