The Veela And Your Mate escrita por Carolina Potter


Capítulo 4
2005, Londres, Parque de Diversões Trouxa Part II


Notas iniciais do capítulo

Gente, nenhum reviw, assim eu to me desanimando, mas acho que é pelo inicio, por isso vou postar DOIS CAPITULOS enormes e ver se alguem comenta, se não, não posto mais, bjss



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/470034/chapter/4

LEIAM AS NOTAS INICIAIS! LEIAM AS NOTAS INICIAIS!!!!

2005, Londres, Parque de Diversões Trouxa Part II

– Algum problema? - perguntou Hermione olhando o pai e filho um tanto confusa. Vincent corou.

O que diria a ela? Ah não, nada demais. É só que meu filho tem o sangue de Veela correndo nas veias e sua filha é a companheira dela, sabe? Os dois vão ter que se casar e se amar no futuro, a menos que você queira que ele morra, e não podemos esquecer que ele é um bruxo.

– Ah não, é só que... Will não tem muitos amigos, entende? - não era bem uma mentira. Seu filho só interagia com os Zabine, Malfoy e mais alguns filhos de amigos na França, mas não muito, passava a maior parte dos dias com a mãe, que deixou o trabalho de Auror quando o filho nasceu, queria dar a atenção que ela não recebeu quando era pequena, o que tornou o garoto um tanto quanto mimado, mas os pais não se importavam. Mas também trabalho de Vincent não lhe dava muito tempo de levar Will aos lugares. - Nós não saímos muito e ele é filho único.

– Ah, é por isso que ele esta tão triste por ter que ir! - disse Hermione. Vincent suspirou de alívio mentalmente. Ele precisava de um plano. Não podia perder o contato com essa garotinha. Seu filho não podia perdê-la! Pouco lhe importava se era trouxa ou não. Se ela era a única coisa que podia deixar seu filho vivo e feliz no futuro, então que assim seja. - Tem certeza que não podem ficar mais um pouco?

– Acho... que sim, vou procurar a minha esposa ela deve estar preocupada – os dois combinaram de deixar Will ali com eles, ela disse que seu marido estava chegando, fora comprar alguma coisa para comer, Vincent deixou Will que ficou abraçado á Rose, a menina gostou, porque soltou um risinho e ficou brincando com o cabelo do menino, ele fechara os olhos para isso. Os pais olhavam maravilhados para a cena.

– Own, que fofo – Hermione disse emocionada, depois Vincent foi procurar a sua esposa, por ser a sua companheira, Vincent sabia o que ela sentia e sempre sabia onde estava, ele logo a encontrou pelo cheiro perto de uma carrocinha de cachorro-quente fazendo sinal de mãos para mostrar a aparência do garoto, ele sentia a sua preocupação, logo ela o viu e veio correndo para ele.

– Eu não acho ele, Vince, estou tão preocupad-

– Calma, eu já o achei meu amor e ele esta mais que bem – ele a interrompeu.

– Mas onde ele está? – ela olhou ao redor como se ele fosse sair gritando como nas brincadeiras para surpreende-la.

– Ele... está bem, mas eu tenho que te contar uma coisa querida – ela olhou confusa para ele. – Will encontrou a sua companheira.

A mulher ficou em choque, isso não era possível, seu filho tinha apenas cinco anos! Tentou se lembrar do que sabia sobre Veelas que ela lera em livros quando Vince disse que ela era sua companheira e se lembrou de uma parte de um livro que ele lhe dera.

...Mas apesar disso tudo, os hormônios Veelas podem se manifestar no indivíduo muito cedo, se ele ter o contato com seu companheiro. Houveram casos de Veelas novos - com dez ou nove anos - que, apesar de não sofrerem a transformação, encontraram seu companheiro cedo e isso despertou os sentimentos mais comuns entre essas criaturas, como: o ciúmes, obsessão e carinho extremo.

Ela estava com medo, seu garotinho tinha encontrado a sua companheira, mas também estava feliz, sempre tivera o medo escondido de que seu filho fosse Veela e não encontrasse a sua companheira, afinal, isso quase aconteceu com Vince e ela, se conheceram três meses antes do aniversário de dezoito dele, mas se amaram a primeira vista, mesmo ela não sendo Veela, se encantara com ele, mas agora esse medo calara, ele encontrou a sua companheira e vai ser feliz, mas agora Havaí um receio.

Vincent sentido a confusão de sentimentos da mulher deixou-a pensar tranqüila.

– E... ela é trouxa? – ele assentiu. – Você não se importa, Vince?

Sabia que era um caso especial por ser sua companheira, mas Vincent vinha de uma das famílias mais ricas e maior Puro-Sangue Veela e bruxo da França, eles e a família Delacour eram os principais, tinha medo que não aceitassem uma trouxa.

– Não me importa, ela podia ser uma seria que isso seria de menos, desde que ele fosse feliz! – a mulher sorriu e beijou seu marido apaixonadamente.

– Eu te amo!

– Eu também – ele sorriu abobado e a sua parte Veela pulou de felicidade, faria tudo para ver a sua mulher feliz, não importa o que, ele faria.

[...]

– Está é minha esposa Juliet – Vincent apresentou.

– Hermione, muito prazer – ela sorriu simpática enquanto apertavam as mãos – Este aqui, é o meu Hugo de três anos e Rose de 5 anos.

Hugo estava brincando com o cabelo da mãe aéreo a qualquer coisa no colo da mesma e Rose estava no chão com um livro de imagens e parecia ler para William, a cena era tocante, ele tinha um braço na sua cintura e a cabeça no seu ombro, e ela apoiava a cabeça na dele e seu corpo no tronco da arvore que fazia sombra. Juliet estava tocada com a cena, nunca vira o filho tão... em paz, o garoto viu os pais e saiu puxando Rose com ele, quando chegou perto, abraçou as pernas da mãe sem soltar a mão de Rose.

– Mamãe, onde esteve? – ele perguntou.

– Oh, apenas dando uma volta, e quem é esta gracinha? – ela se abaixou na frente de Rose que corou e deu um meio sorriso, mas mesmo assim disse séria como se recitasse algo.

– Mamãe disse que não devo falar com estranhos – disse na sua inocência de 5 anos, ela sorriu orgulhosa de si mesma e olhou para a mãe que riu.

– Ela é uma amiga, Rose – a menina assentiu como se entendesse.

– Rosalie Weasley, Ro-as-LIE, mas pode me chamar de Rose se não conseguir falara meu nome, a maioria dos meus amigos não consegue falar, muito grande – ela disse como se contasse um segredo, todos riram.

– Ela é realmente inteligente, Hermione – Vincent disse.

– É mesmo, bem Rose, eu sou Juliet, mãe de William, mas pode me chamar de July – ela respondeu no mesmo tom que Rose, o que fez a menina rir com a brincadeira, e quando se ouviu o riso dela, William chegou mais perto maravilhado e pegou uma mecha do cabelo dela na mão, ela franziu o cenho e virou a cabeça confusa, mas deu um sorriso e fez o mesmo com ele, Hermione nunca vira cena mais linda. A filha sempre fora muito fechada, mesmo entre os vários primos, só se abria com Alvo que compartilhava o mesmo gosto pela leitura que ela.

A filha podia ter a aparência dos Weasley, mas tinha a personalidade dela, até mesmo o gênio explosivo, mas isso acontecia muito raramente, ela sempre foi uma garota fechada, tímida e com poucas amizades, mas sempre carinhosa e boa com todos, era a primeira a ver se alguém estava machucado, a mais responsável das crianças e era como uma mãe, mas ao contrario da mãe, não tinha medo de altura, só não gostava muito de voar, dizia que enjoava, o que a afastava um pouco do pai, que se mostrava um tio melhor que um pai ás vezes.

– Você tem um cheiro bom, Rosy – Will disse, o que Hermione estranhou, mas afinal são crianças, todos são estranhos nessa época.

– Hmm, você também, Liam – todos ficaram surpresos pelo apelido, mas Will sorriu envergonhado e tímido.

Pelas próximas duas horas, as crianças brincaram juntos, Rose decidia quase tudo, Hugo por ser muito criança não dava bola e Will estava feliz por fazer qualquer vontade dela, eles brincaram com os brinquedos, de esconde-esconde, o que deixava Rose emburrada, porque não importa o quão bem se escondia, Will sempre a achava rapidamente pelo cheiro.

– Como você sempre me acha? – ela disse um tanto emburrada por ter perdido outra vez, mas não se importando tanto por isso, estava mais curiosa.

– Eu sempre vou achar você Rosy– ele disse brilhantemente, Rose sorriu tímida desviando o olhar e dando um beijo estalado na sua bochecha.

Rose tinha lido para os meninos depois de brincarem e estarem cansados, e mesmo que Hugo fosse irmão dela, Will, ou Liam, como ela insistia em chamá-lo, mantinha um braço possessivo ao seu redor, e os dois se apoiavam nela, Hugo dormiu primeiro, depois Will, que se sentia hipnotizado pela voz doce da sua companheira, ela sonhou com ela, com seu sorriso e seu cheiro, não se lembrava de ter sido mais feliz.

E Rose dormiu por ultimo depois de dar um beijo na cabeça de cada um. Hermione não agüentou e tirou duas foto com a sua maquina trouxa que imprimiu a foto na hora, deu uma para Juliet, com quem fez uma grande amizade, as duas tinham vários escritores e livros em comum e o assunto não passava, o marido de Hermione tinha aparecido quando Vincent tinha saído para buscar a esposa avisando que precisava sair a trabalho, mas Hermione sabia que não tinha nada haver com os Aurores e sim com um jogo que ele queria ir assistir com Harry e os garotos, era a terceira vez no mês que ele furava com as crianças para algo para ele e isso estava começando a irritar. Até tinha pensado em convidar Draco com Anthony e Scorp, já que ele era o padrinho de Rose, mas descartou a idéia um segundo depois de tê-la, repetiu a si mesma que não era bom criar pretextos para tê-lo por perto, não era certo, mas cada minuto que o via, era como beber água e depois de um período em um deserto e cada sem vê-lo era a mais longo período na seca.

Se obrigou a voltar ao presente e conversar com Juliet e Vincent, ela via como os dois eram apaixonados, assim como ela fora com Draco e por um segundo sentiu inveja dos dois trouxas, desejou não ter sido bruxa e nem ele então poderiam estar juntos sem problemas.

– ... eu estive pensando em ler, mas nenhuma das minhas amigas na França o fez ainda e não tenho certeza de que seja bom, mas tem criticas ótimas e parece que virou febre – Juliet disse, agora elas falavam do novo sucesso feito por Crepúsculo.

– Eu li, é muito romântico, mesmo que eu ache a Bella meio chatinha e sem opinião... – as duas falavam sobre o livro e Vincent olhando as crianças com uma ar melancólico, ele se sentia feliz e triste pelo seu filho.

Tão novo, com tanta coisa pra viver, mas as coisas que ele quer vão vir em segundo lugar para ele, tudo, cada passo da sua vida, vai ser para fazer a sua companheira feliz, claro, ele nunca se sentiria mal por isso, nunca lamentaria nada desde que ela estivesse feliz, mas... mesmo assim, ele era pai e sabia como era, a compulsão no inicio, quando o seu Veela queria seguir e estar com ela a cada momento, queria tocá-la, ou cheirá-la e como estar separados o fazia se sentir mal, mas estava feliz, porque ele sabe que ele apenas seria feliz com ela, que se sentiria completo com ela, quantas vezes na sua adolescência, ele buscara as mulheres para preencher o seu vazio, e quando descobriu ser um Veela aos 17 na sua transformação, ele finalmente entendeu e ficou exultante, com a idéia de ter alguém para ele, mas na época ele era arrogante e seguia a política dos Sangue-Puros que fora ensinado, mas todas as noites sonhava com ela, sem realmente vê-la por causa do seu preconceito e quando aconteceu a guerra e o Potter ganhou, ele começou a ver o mundo de forma diferente, ele nunca aceitara os princípios de Voldemort, apenas se achava melhor, mas quando aceitou que todos eram iguais, quando perdia as esperanças de encontrar a sua companheira, ele a encontra no meio de um café trouxa na França. Ele agradecia a Deus por ter posto Juliet em seu caminho, nãos sabe o que seria dele sem ela, todos os dias se sentia o homem mais feliz do mundo apenas por tê-la.

Quando viu a hora, já estava para escurecer, eles precisavam ir para o hotel decidir o que fazer.

– Querida, nós temos que ir – ele disse, os dois olharam para as crianças, Hugo acordara e tinha ido dormir no colo da mãe, o que fez com que Rose e Liam se abraçassem durante o sono, os dois dormiam tranquilamente, Juliet não resistiu e tirou uma foto com a sua caberá bruxa, claro, ela parecia igual á uma trouxa, mas depois a foto sairia em movimento, o mesmo fez Hermione com a sua, cada um tomando cuidado para não falar das câmeras ao achar o outro trouxa.

– Eu também tenho que ir, está ficando tarde e eu moro longe... – Hermione disse, ela ia com o carro para um estacionamento e depois aparatava.

– Tudo bem, vou ajudar Mione a guardar as coisas – elas sorriram uma para a outra e pensaram que seria perfeita se a outra fosse bruxa, tinham criado um laço forte, gostavam do humor uma da outra e do jeitos diferentes.

– Obrigada July – ela disse. Vince foi caminhando até as crianças e as balançou levemente, Liam acordou de repente, mas se acalmou ao ver Rose ao seu lado, já ela acordou devagar.

– Vamos, Will, nós temos que ir agora, está tarde e temos que ir para o hotel – na hora Liam se agarrou mais á Rose, ele não podia deixá-la, não podiam tirá-la dele!

– Não, eu vou ficar com Rosy! Não! – ele apertou Rose contra ele e ela fez o mesmo.

– Will, nós temos que ir pra casa. – eu disse sério, os lábios dele tremeram como se ele quisesse chorar, seus olhos brilharam e Vincent se sentiu horrível por fazer isso, mas não tinha escolha, Rose o vendo tão triste, o fez olhar para ela.

– Liam, olha pra mim – ela fez ele olhar pra ela, mas ainda parecia querer chorar, ele fungou, mas ela passou a mão na sua cabeça como uma mãe. – Cada um de nós tem que ir com seu papai e sua mamãe pra casa. Mas nós vamos nos ver de novo, ta? Amanha nós podíamos nos encontrar aqui outra vez.

– Sim, mas eu vou sentir sua falta – ele disse choroso e os lábios dela também.

Foi ai que Vincent viu o quanto o laço deles era forte para atá a Companheira já sentir o vinculo de estar separado.

– Eu também, mas é só até amanha – e quando ninguém via Vincent pegou uma das bonecas de pano de Rose e guardou no bolso, o cheiro poderia acalmar o filho mais tarde.

Ele levou as crianças até as mulheres, e cada um foi até o colo de cada mãe, mas tinham as mãos juntas e pareciam ficar um pouco sonolentas enquanto Vince terminava de guardar tudo.

– Pelo menos, vamos trocar os telefones – Hermione disse ao ver o quanto se apegaram, doeu no seu coração ver a sua filha triste.

– Añh... Nós estamos apenas de visita agora e estamos no hotel, na verdade, procurávamos uma casa para nos mudar – July disse, deixando o marido surpreso, mas fez sentido, já que eles não podiam afastar seu filho de Rose.

– Bem... então amanha nos encontramos aqui e nós pensamos em alguma coisa, sim? – ela disse e o casal sorriu aliviado, seu filho poderia ver sua Companheira todos os dias.

– Sim, é perfeito – enquanto se afastavam, Liam e Rose acenavam fortemente um para o outro, até cada um sair das vistas do outro, Liam ficou extremamente ao se separar de Rose e só melhorou ao receber a boneca dela e a promessa de vê-la no dia seguinte.

[...]

– Essa invenção dos trouxas é incrível, até hoje me pergunto como as pessoas entram nessa caixa – Vincent disse se divertindo com Liam com a TV da sala, o garoto abraçava a boneca e estava no colo do pai, assistindo desenhos, estava mais calmo e feliz por ter o cheiro dela com ele e que a veria em poucas horas.

– Isso querido, elas entram na TV – a mulher disse revirando os olhos no banheiro e se arrumando, já tentara explicar milhares de vezes as tecnologias trouxas, mas ele não conseguia entender, principalmente a famosa energia.

Ele trocou sem querer o canal do desenho para o noticiário, mas o rosto de Hermione, Rose e Hugo chamou a atenção.

... Ontem, no acidente fatal de perda de gás, o carro, onde Hermione Malcom estava com seus dois filhos, Rosalie e Hugo Malcom, acabou sendo pego na explosão, com mais dois carros que estavam estacionados e sem pessoas, não sobrou muito para o reconhecimento, mas os restos encontrados pelos peritos, mostram que havia três pessoas no carro.

A perda de Gás foi devido...

Vincent ouviu um barulho quebrando atrás de si, e quando se virou, ainda em choque, viu sua mulher olhando a TV e com um copo de vidro quebrado no chão.

– Eles... eles morreram? – ela disse sufocada e em um segundo, Vincent a tinha em seus braços, a consolando, ele sabia que ela gostou realmente de Hermione e Hugo, mas o que aconteceria com seu filho agora que a sua companheira está morta? A dor era demais, porque ela sabia o que aconteceria, seu Veela pararia de viver, o fazendo parar de viver junto, tudo perderia a cor e vida para ele e morreria de desgosto, assim que soubesse, mas ele só tinha 5 anos, não poderiam deixá-lo saber.

Um choro alto foi escutado do sofá, o casal nem viu que deixou a TV ligada com William ali, o garoto olhava o rosto de Rose na TV enquanto a moça anunciava de novo a morte e como não foi possível encontrar o marido.

– Pa-pai! É mentira! ELES ESTÃO MENTINDO! ROSY! ROSY! – ele gritava por ela agarrado a boneca, quando se levantou do sofá e foi para porta, antes mesmo que conseguisse pensar a respeito disso, Vincent usou um feitiço para dormir e Will caiu no chão desacordado, os dois se apressaram para ele, enquanto July o carregava para o quarto, ainda chorando, Vince desligou a TV e a seguiu. Ela tinha colocado seu filho na cama e chorava sentada na ponta, o que seria agora? Se ele apenas não a tivesse conhecido... então seu olhos se arregalaram com uma idéia, uma idéia louca, mas brilhante em sua mente.

– July... – o marido parecia sentir o que ela pensara e a tentava fazer pensar.

– Não, Vincent! Nada de “July”, eu não vou deixar meu filho morrer! – ela praticamente gritou. – Nós só temos que tirar as suas memórias do dia de ontem e ir embora para nunca mais voltar...

– Mas ele ainda vai sentir dor de perder algo e nunca vai saber o que-

– Melhor a dor de algo que não sabe o que é do que algo que poderia ter sido e morrer! Eu não quero que meu filho morra e eu vou dar um jeito nisso, com ou sem você – essa era uma das raras ocasiões em que a Sra. Lumiére se zangava com o marido ou levantava a voz para ele. E mesmo Vincent não gostando da idéia de apagar as memórias do filho, ele sabia que não havia escapatória, deu um suspiro de derrota.

– Nós o faremos, mas com uma condição. Vamos guardar as lembranças e quando a transformação estiver completa, nós contaremos á ele, não quero que ele tenha esperanças e que elas sejam esmagadas depois, isso seria cruel – ele disse e a mulher concordou. Nessa manha de domingo a família Lumiére voltou urgentemente para a França, mas o pequeno William nunca mais foi o mesmo, até os seus doze anos, parou de ser aquele garoto animado e divertido, nunca parado, se tornou quieto e raramente mostrando os sentimentos, as maiores demonstrações para com sua mãe, começara a ler várias histórias, e a passar mais tempo no jardim de Rosas da mãe, sempre entre elas, olhando o céu.

Quando foi para Beauxbatons e se distraiu com as crianças e aulas, ele melhorou algo, foi um alivio para a mulher, mas o alivio foi mudado para tristeza quando começou a receber cartas no quarto ano que seu filho causava conflitos entre as garotas e bebia em dias de aulas, claro, sempre fora um aluno exemplar e se livrava de problemas com seu charme e os pais não podiam dizer nada, porque eles sabiam que aquilo era um escape para a dor.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Espero os reviws, Bjss!



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "The Veela And Your Mate" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.