POV Lily.

Eu estava prestes a entrar na aula de poções como Slughorn com as meninas quando uma Mao me puchou para trás.

– Whoa! – eu disse e então me vi atrapada em dois braços que não podiam ser mais familiares para mim então deixei o pânico de lado e sorri. – Hey Baby.

– Hey princesa, está com muita vontade de assistir aula de poções? – ele fingiu inocência enquanto já me arrastava com ele para longe da sala, eu rolei os olhos ele já sabia a minha resposta.

– Não muita, porque, tem alguma coisa em mente? – eu perguntei passando o braço pela sua cintura, ele beijou meu lábios levemente e sorriu, eu amava o sorriso que ele dava depois de me beijar, como se fosse a melhor coisa do mundo para ele, não era necessário dizer que isso refletia o meu sorriso, não havia nada melhor que beijar o Scorpius, bem, talvez fazer outras coisa com o Scorpius, mas isso era pra outra hora...

Enquanto caminhávamos para os jardins do castelo Scorpius começou a cantarolar uma musica, me deixando claro que não iria me responder, eu revirei os olhos, ele e suas surpresas, ele amava fazê-las e eu odiava recebê-las.

Eu pensei sobre o dia em que isso começou, eu estava em casa, triste por Rose ter ido embora, ela podia não saber, mas sempre foi como uma irmã mais velha para mim, quando eu não tinha a quem recorrer ela estava ali para mim, sempre calma e com uma palavra de sabedoria, ela me fez ver no meu quarto ano depois de me encontrar bêbada em um corredor, que eu não precisava me jogar para os garotos para ser amada, ser vista como algo alem da filha do Grande Potter, as lembranças eram tantas que eu já estava chorando no meu quarto, Alvo e James tinham chamado alguns amigos para jogar Quadribol mais cedo e eu na queria ir falar com esses legumes insensíveis, como ele podiam estar assim quando Rose estava sumida? “Ela está bem, Lily, apenas precisa de tempo”, hmpf, cabeças de batata.

Ninguém precisava ficar sozinha depois de tudo que ela passou, ela acha que eu não sei, mas alguns de nós já suspeitavam dos abusos que ela sofria pelo pai, mas não falávamos nada por medo ou sem coragem eu não sei, nenhum adulto nessa família se atrevia, que irônico que todos nós fomos para a Grifinória, sem coragem nenhuma para contestar um fato, mas eu na era melhor que nenhum de meus primos ou tios.

Então ele chegou, eu nem tinha sentido a porta ser aberta, só sei que de repent3 eu estava envolvida em um abraço cálido e seguro, o que estranhamente me fez chorar mais, mas eu não me importei, era bom finalmente libertar toda essa frustração, depois de que meus soluços pararam ele limpou meu rosto gentilmente e eu vi seu belo rosto sorrir para mim.

– Voce ainda não sabe, mas você é linda, e eu quero mais que tudo te fazer isso – eu não me lembro mais do que fizemos naquela tarde, eu acho que apenas passando o tempo, quando eu olhava para ele apeas conseguia corar e desviar o olhar do seu sorriso arrogante que apenas alguns dias atrás parecia irritante e agora estranhamente encantador.

Depois desse dia, ele ia viajar com a sua família para ver alguns amigos na Bulgaria, mas no dia seguinte uma carta veio, e depois outra e mais outra, e chegou um momento em que eu acordava para receber essas cartas, nós trocávamos correspondência diariamente, geralmente eram coisas bobas e sem sentido, mas me deixavam extremamente feliz e com um sentimento cálido no peito, ele voltou um dia antes das aulas começarem, tinha dito que queria me encontrar e i me buscar, eu já não me aguentava de animação, sabia o que sentia por ele, agora era só esperar ele agir.

Quando ele me buscou esse dia, foi como em um dos filmes trouxas, nós assistimos um filme e depois fomos jantar, mas eu estava ficando frustrada, ele não tinha feito nada de nada, nem tentar pegar na minha Mao, já estava começando a pensar que eu era a única que sentia algo ali.

Então nós paramos na porta da frente da minha casa e ele se remexia nervoso.

– Hmm, Lily... eu... você... voc- ele parecia tão lindo e fofo ali, corando e gaguejando que eu não me aguentei mais.

– Scorpius! – eu chamei revirando os olhos com um sorriso.

– O que? = ele perguntou nervoso, acho que pensou que estava me irritando, muito pelo contrario.

– Cala a boca e me beija de uma vez – e então foi como se o seu rosto se iluminasse e seu corpo relaxasse, e seu sorriso arrogante de sempre apareceu.

– Ás suas ordens, madame – e ele me beijou e seu beijo era tão suave e carinhoso que eu senti minhas pernas fraquejarem em baixo de mim, eu m sentia tonta pela falta de respiração, não queria nem me mexer, mas lentamente levei minhas mãos até os seus ombros e as deixei ali, uma de suas Mao estava na minha nuca e a outra no meu rosto, mas ele a foi descendo lentamente pelas minhas costas até chegar na base da minha coluna e me pressionar contra ele, eu senti a minha respiração sumir e soltei um pequeno ofego, ele aproveitou esse momento para me beijar mais profundamente e quando sua língua pediu passagem eu prontamente cedi e se ele não estivesse me segurando eu já teria caído. Os próximos dias foram uma neblina de felicidade, eu não me lembro bem, mas de um momento para o outro eu era a garota de Scorpius e deixei bem claro para aquelas cobrinhas tirarem as patinhas pegajosas delas do que é meu,eu podia ser bem ciumenta e possessiva, mas ele conseguia me igualar, acho que é por isso que nós éramos perfeitos um para o outro.

O apertão de sua Mao me distraiu dos meus pensamentos e eu vi que nós estávamos entrando na Floresta Proibida, mas eu não me importei, não ´pe como se esse não fosse o ponto favorito dos casais para dar um passeio de noite, além do que a tia Hermione já me preveniu de todas as criaturas ali.

– Voce sabe que eu não gosto de surpresas, Scor, pra onde está me levando? –eu perguntei depois de caminhar mais alguns minutos, mas ele parou e se virou para mim sorrindo.

– Estamos quase lá, você vai ver, mas eu preciso que você coloque isso – ele me estendeu uma faixa preta, eu revirei os olhos e bufei, mas o deixei cobrir meus, olhos e quando ele estava nas minhas costas amarrando o nó eu senti a sua respiração na minha nuca. – Não tem Idea do quão linda você fica assim, completamente á minha mercê, me da vontade de te devorar.

Eu soltei um suspiro quando ele mordeu de brincadeira o meu pescoço, mas acabei rindo pelas cócegas, ele sabia que era o único lugar o meu corpo onde eu sentia cócegas.

– Seu... – eu comecei, mas ele me interrompeu me puxando.

– Nós temos que ir antes que fique tarde – eu comecei a seguir as instruções dele de onde pisar, mas era fácil já que parecia ser uma trilha, depois de mais algun minutos de caminhada, ele finalmente parou e se posicionou atrás de mim e disse com a sua voz macia. – Feche os olhos.

Eu obedeci e feche os olhos e sem poder me conter, um sorriso irrompeu em meus lábios, senti a venda cair suavemente e ele se afastar.

– Pode abrir agora – eu abr os olhos lentamente e perdi a minha respiração com o que havia ali, nós estávamos no meio de uma campina, era grande, pelo menos trinta metros de uma ponta á outra, um pouco ao lado, havia uma manta no chão com uma cesta gigante de piquenique no chão, mas não foi isso que trouxe a sensação de ardor aos meus olhos e sim que toda a campina era coberta por um chão de Lirios branco perolados maravilhosos.

– Scorpius, o que é tudo isso? – eu me virei para vê-lo de joelhos não chão, tirando todo o meu fôlego, ele parecia nervoso como o inferno e eu não podia culpá-lo, eu estava nervosa como o inferno.

– Isso, bem, é uma campina que eu achei em uma das minhas detenções no quart ano, digamos que a Minerva me deixou plantar as flores aqui no inicio do ano, mas como são Lirios Solares, demoraram para nascer,e só pude te trazer agora. – eu ia falar algo, mas ele não deixou. – Não! Me deixe falar antes, se não acho que nunca vou conseguir. A primeira vez que eu te vi, eu tinha onze e você nove, você estava chorando com a sua mãe e pedindo para ir para Hogwarts junto dos seus irmãos, você parecia tão linda ali, com as bochechas coradas e os olhos brilhantes, eu fiquei pensando em você como um anjo e eu te via eventualmente na casa do seu irmão, depois você veio para Hogwarts e chamava tanta atenção pela sua beleza, eu tentava me convencer de que eu apenas espantava os garotos porque é isso que o se irmão teria feito, quando eu sabia que não era assim, mas você era a Irma mais nova do meu melhor amigo, não podia tentar alguma coisa.

“Então eu me onfrmava em te cidar de longe, de ver se estrava tudo certo com você, mas quando eu te ouvi chorar naquele dia, não consegui me manter afastado, não pude me obrigar a para de te mandar cartas e o dia que eu voltei, você estava ali, tão linda e toda minha, mas eu não sabia nem me mexer direito de tão nervoso,ai você tomou as rédeas da situação e eu sabia que te queria na minha vida, e hoje eu sei que te quero para sempre.” – as lagrimas já caiam pelos meus olhos e minha respiração se tornou superficial.

– Scorpius... – eu apenas disse.

– E eu nunca te pedi, queria esperar o momento perfeito, fazer especial para você. Lily, você é a pessoa mais incrível que eu conheço é linda por dento e fora, é boa, louca, ciumenta e possessiva e eu amo cada pedaço e você, cada pedaço da sua alma brilhante que fazem todos rirem, eu queria poder te dar o céu e as estrelas, mas isso vai ser o Maximo que eu posso fazer por agora – e então, como se fosse sincroizado, o barulho de sinos na escola se ouviu e as flores começaram a desabrochar e brilhar suavemente de dourado, soltando pequenas esferas de luz que dançavam ao nosso redor. – Lily Luna Potter, quer ser a minha melhor amiga, confidente , namorada hoje e um dia a mulher da minha vida?

– S-sim – eu consegui dizer através das lagrimas ele suspirou aliviado.

– Isso é ótimo, eu não sei o que faria se você dissesse não – eu sorri.

– Scorpius- eu sussurrei enquanto ele se levantava.

– O que? – ele respondeu se aproximando.

– Cala a boa e me beija – ele sorriu seu sorriso arrogante, mas seus olhos brilhavam de amor como os meus.

– Pode apostar que eu vou, mulher – ele me levantou em seus braços e enquanto eu enroscava as pernas ao redor da sua cintura me beijou e depois fez amor comigo e me adorou, nós rimos e brincamos e mostramos o quanto nos amávamos, ele me fez ir até o céu e voltar e me amou como mis ninguém faria.

Nó não éramos perfeitos e nem nunca seriamos, todos temos nossos defeitos, fraquezas e medos, mas ele era perfeito, ele era perfeito para mim, assim como eu era para ele, nós nunca seriamos perfeitos para os outros, mas seriamos para nós.

***************

Quando nós voltamos para a escola com uma cesta de piquenique vazia, sorrisos bobos presos nos rostos e de mãos nada parecia melhor, como nas descrições trouxas, o mundo parecia cuspir rosas e arco-iris.

O Sol já estava se pondo quando entramos no castelo pela porta da gente e nós teríamos que encontrar com todos agora, mesmo eu não querendo acabar com a nossa bolha, queria estar com nossos amigos e compartilhar o quão feliz nós estávamos, tudo era perfeito, eu tinha uma família incrível, melhores amigos maravilhosos e o melhor namorado do mundo.

Quando chegamos ás portas do Salao Principal todos os nossos amigos estavam ali, ao redor de uma Rose completamente abalada, chorando e soluçando ente os braços de Daniel e Mel.

Corrimos assustados até eles.

– Oh Meu Merlim, Rose! O que aconteceu, você está bem? - eu consegui dizer ao chegar.

– L-iam – e mais uma onda de soluços veio, mas ela tentou se acalmar – O L-Liam madou um aluo para o Saint Mung-gus e a-agora es-esta na e-enf-fermeria desacordado.

E então ela se desconsolou de vez e ninguém mais conseguia contê-la.