Safe and Sound escrita por Aline Martins


Capítulo 1
Capítulo 1 - Peeta & Katniss


Notas iniciais do capítulo

Este é o meu primeiro capítulo da minha primeira fanfic. Espero que vocês gostem. Estou aprendendo ainda sobre a formatação adequada, então, me perdoem se algo não estiver muito certinho. A escrita é complexa.
Sem mais delongas.. fiquem com o Primeiro Capítulo. Se vocês gostarem, comentem pra eu poder saber que estão acompanhando!



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Era de manhã e o sol quase não se via, se pôs tímidamente entre as nuvens naquele dia cinzento e frio. A Aldeia dos Vitóriosos não parecia tão diferente de quando se mudaram pela primeira vez, era vazia e silenciosa. Diferente disso tudo, a cidade estava com barulhos altos e construções em andamento, pessoas falando e dando ordens a outras. Enquanto as que estavam sendo ordenadas só reclamavam da quantidade de trabalho que ainda tinham que exercer.

Ele estava tomando banho e seu perfume exalava por toda a casa. Katniss estava olhando a floresta pela janela e percebia que havia mais vida nela do jamais pudesse existir, naquele momento, teve a certeza de que estava livre. Com um medo diferente do que havia sentido, começou a devanear em seus pensamentos e chegar a conclusão de que era a primeira vez que estivera com Peeta longe de preocupações, câmeras, de tudo o que pudera prorrogar seus sentimentos. Acordou de seus sonhos ao ouvir a porta do quarto abrir.

– Nunca havia tomado um banho tão longo e confortante, me senti distante de qualquer problema. - Peeta disse enquanto esfregava a toalha branca em seus cabelos cor de ouro.

– Você agora é leitor de mentes? - Katniss abriu um leve sorriso.

Peeta se surpreendeu com a colocação de Katniss, sem entender ao certo o que ela quis dizer. – Como você disse?

– É que eu estava pensando nisso. Estamos livres. - Katniss disse com um tom de tristeza em sua voz.

– Livres, mas com cicatrizes. - Peeta sussurou, tentando ao máximo ponderar suas palavras.

O garoto do pão tinha as expressões mais duras do que Katniss lembrava, ele estava parecendo um homem a um menino. Por um instante, ela teve a leve sensação de não precisar mais protege-lo. Permitiria que ele a cuidasse. Sentiu que precisava de mais atenção do que quisera admitir. Peeta sabia que aquele assunto não deveria ser tocado tão cedo, então decidiu mudar o rumo da conversa.

– Comprei um queijo excelente hoje do mercado, vou fazer pães de queijo para nós mais tarde. Você viu como está ficando bonita a cidade? - Peeta sabia que a palavra distrito não era mais adequada, então usou outra que ouvira as pessoas falando nas ruas, achou ser mais confiável.

Katniss sabia que eles mal haviam chegado, mas sentiu-se bem ao ver reformas por todos os cantos. Notou que já haviam prontas padarias, mercados e lojas de tecido. Deixou a felicidade entrar por um segundo.

– É verdade, mas está tudo tão diferente. - O tom de Katniss estava distante essa vez. Como no segundo que entrou, a felicidade sumira. Ela se encostou no parapeito da janela e uma lágrima desceu lentamente pelo seu rosto. Katniss não queria se mostrar fraca, naquela semana tinha conseguido controlar suas fúrias e administrar bem seu luto.

Peeta sentiu a tensão em Katniss e sem saber muito o que fazer ou se era permitido fazer, aproximou-se e a abraçou por trás encaixando seu rosto ao lado do dela, aguardando entre uma aprovação ou bronca. Katniss se espantara com a atitude que Peeta havia tomado, mas se sentiu feliz por ter ele por perto. Como resposta, pegou as quentes mãos de Mellark que estavam sobre sua cintura e as envolveu como um laço mais juntas a seu corpo. Mesmo sem o ver, sentira o garoto sorrir.

– Suas mãos estão quentes. - Katniss disse em tom ponderado.

– O banho estava fervendo, acho que a temperatura ainda permanece em meu corpo. -As palavras de Peeta eram quase atropeladas por sua felicidade.

Calmamente, Katniss se virou até ficar frente a frente com ele. Em seus olhos azuis, havia mais brilho do que ela pudera lembrar e o silêncio tomou conta do lugar. Peeta perguntava a si mesmo se aquela garota estava lendo seus olhos, ela os olhava como se estivesse desvendando-os e rapidamente sentiu um pouco de medo.

– Seus olhos brilham. - disse Katniss receosa e se sentindo um pouco boba por fazer um comentário assim.

– Brilham por você. - "Droga, o que diabos está acontecendo comigo?" Peeta pensou, não queria ter dito algo assim, algo tão profundo. Era a primeira semana em que eles estavam morando juntos e não tinham tido nenhuma aproximação física desde aquele instante. Achou que tinha estragado tudo. Pensou que ia perder esse único momento em que as coisas pareciam finalmente estar dando certo. Quando, surpreendentemente, viu a imagem dos olhos dela fechando e sua boca tocando os seus lábios lentamente.

O beijo aconteceu. Dessa vez diferente de todos que haviam acontecido. Peeta estava com a toalha envolta em sua cintura e Katniss ainda sentia gotas molhadas do cabelo dele caírem sobre seu rosto. Aquele beijo era quente e gostoso. Katniss sem saber de certo o que estava fazendo, colocou suas mãos sobre o peito de Peeta e sentiu seu coração bater em um ritmo mais acelerado que o normal. Ao sentir as mãos de Katniss sobre seu peito, Mellark sentiu a necessidade de ter seus corpos mais próximos e colocou suas grandes mãos sobre a cintura delicada dela. Katniss sentiu como Peeta era forte. Como em uma armadilha, sabia que não tinha mas como sair dos braços daquele homem.

Demorou vários minutos para aquele longo beijo acabar.

– Vá colocar uma roupa, você está começando a ficar gelado. - Katniss se afastara com carinho e sorriu.

Peeta não sabia bem que expressão facial tinha, mas sabia com certeza que tinha algo a ver com um garoto apaixonado de 12 anos.

– Sim... é... eu... preciso de roupas. - Uma pausa constrangedora emanou sob o local.

– E de um médico para a gagueira. - Katniss quebrou o silêncio.

– Sim... provavelmente... é melhor... bom, vou me vestir. - Peeta não sabia como, mas as suas palavras não saiam da forma normal.

Quando se afastou e entrou no quarto, pôde ouvir Katniss gritar da cozinha:

– Para um garoto de ótimos discursos, você deveria saber encontrar as palavras.

Peeta resolveu deixar para lá e esboçou um sorriso ao ver que a amada Senhorita Evendeen estava muito bem apesar de tudo. Colocou uma roupa bem quente ao ver pela janela que a neve começava cair. Decidiu que prepararia pães de queijo para o café da manhã e deixaria um bolo pronto para a sobremesa do almoço. Saiu do quarto e se aproximou da cozinha. Observou Katniss sentada na sala discutindo algo com o Buttercup. Sabia que não devia se meter nesse monólogo.

– Eu já falei pra você, Buttercup. Se você continuar com essa atitude vou te colocar na panela e preparar um cozido! - O gato miava como se estivesse tentando argumentar com ela. Em resposta, Katniss quase gritou.

– Não adianta miar para mim, não sou a Prim!

Buttercup desceu do sofá e como um raio, saiu pela janelinha da porta. Katniss se sentia uma boba ao ver que o garoto do pão olhava a briga da cozinha. Saiu correndo para o quarto a fim de, como mágica, fazer sua vergonha desaparecer.

Entrando naquele ambiente claro como a neve, percebeu que havia uma regata branca em cima da cama. "Peeta".Com um súbito medo de perdê-lo a agarrou, quase se esquecendo de que ele estava a poucos metros dela e tendo a certeza que ele era tudo o que lhe restara. Pensou em Prim, em como ela tinha paciência com aquele gato ridículo. Quis acreditar que houvesse um lugar muito bonito, repleto de flores. Torcera para que a Patinho houvesse encontrado o papai.

Peeta entrou no quarto e viu Katniss chorando agarrada a sua regata. Aproximou-se dela, como se estivesse perto de um animal ferido.

– Existe um lugar onde ficamos após morrermos? - Katniss perguntava sob soluços a Peeta querendo um pouco de esperança.

– Deve existir um lugar bonito onde encontramos todos que amamos, todos que já foram levados. Este lugar deve parecer o céu, repleto de nuvens e de sentimentos felizes.

– Eu... quero acreditar... que voltarei a ver a Prim. - Ela soluçava em meio a lágrimas e seu desespero parecia mais evidente.

– Você vai, doce amada. Tenho esperança de um dia poder ver minha família também. - Katniss lembrou que não era somente ela quem havia perdido pessoas.

– É. - Enxugou as lágrimas. - Darei um abraço apertado nela e em todos que perdi.

Passou um tempo e todos ficaram em silêncio, ambos lembrando de suas famílias e o quanto era dolorido isso tudo. Peeta interrompeu seus pensamentos ao recordar que ambos haviam recebido uma carta no dia anterior.

– Você leu a carta da Annie?

– Li... pobre Annie. - Katniss lembrou da felicidade de Finnick ao estar ao lado dela. Lembrou-se também do bebê que Annie dera a luz. Instantaneamente pensou que seria melhor ela ter morrido a Finnick.

Katniss se afastou do padeiro, o que o fez perceber que aquela conversa não iria muito longe e que ela precisava de um tempo sozinha.

– Vou deixar você sozinha com a minha regata. - Permitiu um sorriso triste. - Preciso fazer os pães de queijo.

Katniss assentiu com a cabeça e Peeta foi para a cozinha. Logo após a porta fechar, Katniss se lembrou do sorriso sedutor de Finnick, das mãos firmes de Prim ao cuidar de um ferido, do canto de Rue, das ordens diretas de Boggs, do talento natural de Cinna e sem conseguir pensar em mais mortes, chorou novamente. Queria abraçar todos, queria faze-los voltar a vida.

Em meio a memórias tristes, permitiu-se ficar de luto por todos que perdera. Lembrou de seus rostos e tentava recordar a frase que cada um havia trocado com ela antes de suas mortes. Parecia tudo muito mórbido, mas ela não podia deixar de sentir falta de todos que amava. Katniss só queria chorar, lamentar e culpar a vida por ter deixado eles partirem tão cedo.

Também veio em sua mente que quase perdera Peeta para duas arenas, para a Capital e para a guerra. Pensou em como ficaria mais devastada em ter que somar a morte dele junto as outras. Naquele sub segundo, seu coração parou e teve uma certeza. O amava. Amava-o de todo o coração. "Tenho que correr e abraça-lo mais uma vez".

Katniss correu o mais rápido que suas pernas permitiam. Não sabia bem ao certo o que fazia seu cérebro lidar com esses surtos repentinos. Uma hora ela estava bem como se nada havia acontecido e outra hora a depressão a tomava de tal forma que só restava responder a esse passageiro sombrio que simplesmente decidiu tomar férias sem avisar se um dia iria a deixar.

Chegando na cozinha, viu Peeta enrolar pães redondinhos com as mãos e fazer uma careta ou outra de desaprovação quando não pareciam perfeitos aos seus olhos. Ela correu e abraçou ele, com a maior força que tinha em seus braços. Peeta deixou cair três pães das mãos, mas não se importava. Ele estava todo sujo de farinha e, de fato, sujou toda a roupa de Katniss. Ambos perderam o equilíbrio e caíram em meio a todo aquele pó branco.

Peeta sorriu e fez uns bigodes no rosto de Katniss com farinha, como as de um gato.

– Você está mais bonita que o Buttercup. - disse Peeta, não aguentando mais conter a risada.

– Ah, imagino que este seja o melhor elogio de todos existentes. Aquele gato é horrível, Peeta. - disse Katniss em um tom irritadiço. Peeta deu uma risada muito gostosa o que permitiu Katniss rir também.

– Eu tive que vir te ver. - ela disse em um tom mais sério.

– Por que? - disse Peeta entendendo que ela precisava falar algo importante.

– Eu estava pensando em todas aquelas mortes e sei que quase te perdi, inúmeras vezes. Não imagino como estaria a minha vida sem você, Peeta. Eu realmente não sou boa em demonstrar sentimentos, você sabe... mas eu não posso simplesmente deixar isso passar.

– O que você não quer deixar passar? - Peeta estava surpreso com a declaração da Katniss, aquele não era o tipo de coisa que sairia de sua boca nem em um milhão de anos.

– A resposta fica sempre nas batidas que meu coração faz. É quando eu te vejo, ou te beijo, ou quando penso em te perder.

– Qual a resposta que seu coração está tentando te dizer, Katniss? - Peeta disse quase sussurrando, sabendo que aquela era a pergunta mais importante que poderia fazer.

– Que não posso viver sem você. - Ela confessou, sabendo que não era isso o que queria dizer.

– Eu também não posso, você bem sabe... - Katniss interrompeu suas palavras.

– Droga Peeta, não é isso que eu quero dizer. Eu não sei dizer o que preciso dizer. - Katniss disse ciente de que aquele era um pensamento alto que escapara de sua boca, agora, não tinha mais volta. Ela tinha que dizer.

– Tá certo, eu entendo. Tudo bem, Katniss. Você não precisa dizer.

– Talvez não, o amor precisa ser sentido ao invés de dito, não é?

Ambos perceberam no mesmo segundo. Boom! Como uma bomba atômica, Katniss finalmente havia deixado seus sentimentos escaparem. A carga que soltara essa informação se transformou em alívio. Peeta não conseguiu conter e algumas lágrimas desceram de seu rosto. "Maldição" ele pensou, não era assim que queria ter reagido. Ficou com medo da Katniss se afastar, mas foi ao contrário. Ambos estavam deitados no chão em meio aquela bagunça, se puseram a sentar e ficaram um de frente para o outro.

Katniss sabia o que havia dito, bem, não com as palavras exatas, mas havia exposto seus sentimentos de forma clara. Quis de qualquer forma se aproximar mais ainda de Peeta e então sentou em seu colo, colocou as mãos em volta de seu pescoço e deu um longo e apaixonado beijo.

– Acho que tem alguns pães queimando. - disse Katniss em um tom zombeteiro.

– Com certeza, vou tira-los. Ainda tem vários para colocar para assar. Quer me ajudar?

– Claro, mas... é muito difícil?

– Que nada, é só fazer umas bolinhas e colocar no forno. A massa já está preparada.

– É, você diz que é fácil mas vejo seu olhar de reprovação a cada bolinha que não sai do tamanho adequado.

Katniss começou a ajudar Peeta retirando os pães queimados do forno, enquanto ele preparava as bolinhas de queijo.

– Isso é porque eu sou rígido demais comigo mesmo. Você pode fazer até quadradinhos, não me importo.

– "Não me importo" - disse Katniss imitando a voz firme de Peeta.

– Hey! Pode parar com isso, se você quer que eu seja rígido com você, então serei. - disse Peeta em um tom desafiador.

– Não! Não! - Katniss riu. - Continue sendo esse doce garoto por quem estou apaixonada, assim não teremos problemas.

Outra vez, mas Katniss não havia percebido. Peeta sim. Seu coração bateu acelerado e quase não conseguia acreditar o quanto aquele dia estava sendo perfeito.
– Esse dia está sendo incrível pra mim. - Peeta disse, sem conseguir conter mais as palavras. Ele não parava de trabalhar mesmo com o coração saindo pela boca.

– É claro que sim, você esta passando o dia ao meu lado! - disse Katnis de modo convencido. - Ela o estava ajudando, formando bolinhas bem tortas mas Peeta não pareceu se importar.

– Você sabe que é esse o motivo. - Peeta afirmara como se estivesse abrindo uma caixa de segredos.

Mellark virou Katniss para si até faze-la prestar atenção em seus olhos, quando ambos se alcançaram os fitou sem pudor.

– Você gosta de fazer as tranças de manhã e só solta-las antes de dormir o que exala ao ambiente o cheiro do seu shampoo, você vai pela floresta antes de nascer o sol pra pegar o ar fresco da manhã, você prefere roupas confortáveis a roupas de menina, você me olha como nunca ninguém olhou para mim antes, você ainda guarda seu arco na árvore oca com medo de alguém faze-lo sumir mesmo sabendo que a floresta é vazia, você tem mania de dar a primeira mordida no pão de queijo de olhos fechados, você me olha pintar e fica acanhada quando faço minhas pinturas sem camisa, você me olha diferente quando estou coberto de tinta, talvez, você goste mais de mim quando estou parecendo um arco-íris de tantas cores, você guarda a pérola que eu te dei dentro de uma caixa de sapatos. Você, só você é o motivo dos meus dias serem perfeitos.

Katniss não sabia como reagir a tamanho conhecimento. É claro que já tinham passado por muita coisa e se conheciam mais do que qualquer um, mas aquilo, aquilo era profundo e lindo. Aquilo era algo que nunca esperava ouvir de ninguém. E sabendo o quanto conhecia Peeta, quis contempla-lo da mesma forma que a contemplara.

– E você, Peeta? Gosta de andar de toalha pela casa até pegar uma friagem, você prefere pintar sem camisa só pra eu gostar mais de você, você fica feliz como uma criança quando a neve começa a cair, seus quadros descrevem seus sonhos e pesadelos, o que parece ser abstrato para qualquer pessoa, pra mim diz tudo, adoro poder conhecer suas obras... você gosta quando faço cozido de coelho mas nunca chegou a elogiar o meu prato, você tem medo quando passo cinco minutos a mais na floresta, sua pele tem um perfume natural e é meu cheiro preferido, você sonha acordado toda a vez que me ouve cantar. E então posso dizer completamente que você, só você é o motivo dos meus dias serem felizes.

– Você está certa sobre os quadros, mas está errada sobre uma coisa. - Peeta disse em meio a sorrisos e olhares sinceros.

– O que? - Katniss disse em um tom desconfiado.

– Você não conhece todos os meus quadros. Desde que cheguei aqui estou trabalhando em uns que você ainda não viu. Eu estou guardando para um momento especial. - Peeta murmurou, como se fosse contar a ela uma história de terror.

– Que momento seria esse? - Katniss disse impacientemente.

– Ah, não posso falar. Vai perder toda a graça. Mas, vou te mostrar somente quando você estiver pronta.

– Pronta? Eu estou pronta! - Ela contrapôs, ficando com um pouco de raiva dele, por guardar um segredo.

– Não, não. É por isso que eu tenho a chave do porão. - Peeta se levantou e saiu sorrateiramente.

Katniss ficou intrigada, mas quais seriam esses segredos que Peeta estava escondendo dela? Resolveu deixar isso de lado, embora estivesse extremamente curiosa e ciente que não poderia nem dar uma espiadinha.

Durante esse tempo, a cozinha só dissipava sons de risadas. O silêncio quando os carinhos aconteciam. Peeta e Katniss fizeram pães de queijo o suficiente para dois dias e prepararam bolo de chocolate com morango. Katniss sentiu uma brisa a tocar, como se alguém estivesse ali, invisível e presente. Em sua mente veio Madge, a sua querida amiga adoradora de morangos. Decidiu guardar a lembrança do doce sorriso da filha do prefeito em seu coração.


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Notas finais do capítulo

E ai, o que acharam? Estão gostando do rumo da história? Espero que não tenha ficado melosa demais, mas eu sou uma eterna romântica apaixonada por esse casal, então, terão momentos um pouco romantiquinhos demais.
Próximo capítulo vai ser lançado ainda essa semana! Hoje é dia 29/01. Talvez.. daqui uns dois dias eu venha postar mais coisas.
Beijos,
Line.