Book Of Me And You. escrita por ItsJustFour


Capítulo 4
Iv.


Notas iniciais do capítulo

#nada a comentar #sem criatividade



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/468305/chapter/4

Continuei parado encarando o barrigudo na minha frente.

–O senhor é surdo por algum acaso?

–Olha, eu não tenho certeza, se o senhor me liberar posso ir no médico checar... – como eu sou irônico, minha gente.

A platéia achou engraçado, mas parece que o diretor não.

Para minha sala, agora.

Só pensei assim : “FODEU”.

Cara, Hades Di Ângelo vai me matar.

–Mas diretor... eu to bem confortável aqui.

Ele pegou minha orelha e saiu me puxando enquanto o povo só ria.

–Ai, ai, ai!

Já começou com essa coisa de gay de novo?

Cala a boca consciência.

O diretor entrou em uma sala bem organizada e trancou a porta.

–Isso é seqüestro sabia? Por favor, não me estupre

Relaxa, tu é feio, ele não vai te estuprar.

Consciência, eu posso agüentar você me chamando de gay, mas não de feio.

É o que você é.

–SENHOR DI ÂNGELO! – gritou o diretor.

–Oi? – perguntei simplesmente. Por que aquele animal tava gritando?

–Preste atenção quando eu estou falando.

–Ah, ok.

Me sentei em uma poltrona na frente de sua mesa e coloquei os pés pra cima.

–Então... Dionisio? – perguntei lendo uma plaquinha em cima da mesa.

Ele cerrou os dentes.

–Tire os pés da mesa por favor...

Fingi que não escutei.

Ui que rebeldia gente, protejam suas carteiras.

Calada consciência.

Se eu ganhasse 1 dólar cada vez que você me mandasse calar a boca eu já tava rico.

Bom pra você, agora cala a boca.

Enfim, acho que eu estou aqui por chamar a tal Drew Tanaka de puta, certo?

–E de burra. E por falar que ela... ahm... dava a bunda. – ele disse desconfortável.

–Não foram essas palavras. – corrigi na cara de pau.– Tecnicamente eu só disse que não queria a bunda dela.

–Tanto faz. Acho que uns 2 dias de detenção ta bom.

–200 dólares e eu saio livre. – disparei.

Ele franziu as sobrancelhas.

–Está me subornando?

–Se quiser ver por esse lado... sim.

Dionisio sorriu.

–300.

–250.

–290.

–250 ou nada.

O diretor bufou.

–Tá vai, pode ser.

Tirei a carteira do bolso e dei a ele o dinheiro.

–Foi ótimo fazer negócios com você, querido diretor.

–Se alguém ficar sabendo disso, eu juro que te mato. – ele ameaçou.

Pisquei pra ele e sai.

GAAAAAAAAAAAAY.

¬¬ Mereço isso??

Merece. :)

Sai andando pela escola até encontrar a sala de literatura.

Bati na porta e enfiei a cabeça.

Eu ...

EU SEI! ESSA FRASE É ESCROTA E EU NÃO GOSTO DELA, MAS É ASSIM QUE EU TENHO QUE DESCREVER.

Só ia dizer que tava com fome.

Você é uma consciência! Não sente fome!

Que consideração.

–Sim senhor... – disse o professor.

–Di Ângelo. Mas pode me chamar de Nico. – respondi sorrindo.

O que foi? O professor era gato, é isso?

EU NÃO AGUENTO MAIS! PELO AMOR DE ZEUS, ALGUEM TIRA ISSO DE MIM!

Nossa, depois dessa vou até calar a boca aqui.

Ótimo!

–Entre. – entrei. – Pode se sentar do lado ... da Srta. La Rue. – sentei-me no lugar em que ele apontava. Do lado da Clarisse. Já comentei que ela é gata? – Sou o professor Quíron. Seja bem-vindo.

O tal de Quíron era até que legal. E felizmente não tinha aquela cara de bunda que a maioria dos professores tem.

Tipo, eu não entendo o fato de todo professor ter cara de bunda cara. Tudo bem, uns são até melhores que outros, mas todo professor tem uma hora que faz cara de bunda.

Enfim...

–Senhor Di Ângelo? – oi.

–Diz professor.

–Como eu estava dizendo antes de você nos dar a honra de sua presença... Vamos falar um pouco de mitologia grega hoje.

–Legal. – comentei. Posso saber por que ele ainda tá me encarando?

–Que bom que acha isso, pois você vai começar a gincana.

Sabe o que eu disse sobre o Quíron ser legal? Então, esquece.

–Ah, ok. Posso saber o que eu tenho que fazer? – perguntei.

–Só me diga o nome de um deus e um de seus filhos.

Fácil. Meu pai tinha o nome de um deus.

–Hades. – soltei rapidamente. – Filho: Nico.

O professor franziu as sobrancelhas.

–Não me lembro de nenhum semideus chamado Nico, senhor Di Ângelo.

–Não, eu sou o Nico. Meu pai chama Hades. – expliquei.

A sala soltou risadinhas.

–Senhor Di Ângelo, foi bem criativo, mas agora é sério. Escolha outro.

Pensei um pouco e me lembrei de algo.

–Zeus. Filha: Thalia.

–Senhor Di Ângelo, tenho certeza que não existe nenhuma Thalia na mitologia.

–Professor, eu quis dizer Thalia Grace, o pai chama Zeus.

A sala riu de novo.

–Senhor Di Ângelo. – ele já adotava o tom repreendedor.

–Ok, ok. Poseidon.

–E um de seus filhos? – ele perguntou já parecendo mais satisfeito.

–Perseu.

–Mas, senhor Di Ângelo, Perseu era filho de Zeus.

–Não, eu acho que o Percy é filho do Poseidon mesmo, a não ser que a mãe dele tenha pulado a cerca.

A sala riu pra valer agora.

–Tudo bem senhor Di Ângelo, chega. Passe pra outra pessoa.

–Annabeth. – disse eu simplesmente.

A brincadeira tosca continuou até o fim da aula.

Argh, ainda tenho Física e biologia.

Assim que o sinal bateu eu fui a primeira pessoa a sair correndo dali.

A única coisa que eu pensei quando vi que esbarrei em alguém foi:

“De novo não, pelo amor de Deus.”

Mas ai eu vi quem era... E talvez, só talvez, minha sorte estivesse melhorando.

Só que ela não estava sozinha. Alguém, muito alto por sinal, a acompanhava. Ok. Fodeu.Esquece o negocio da sorte.

Não disse que em todo final de capitulo eu me fodo?


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Ficou um... pedaço de Pou. Sei la se essa porra é um alien ou uma merda mas enfim... Tchau. Talvez eu aproveite e ja poste o próximo capitulo... Talvez.