Hand of Sorrow escrita por Sparkly Dark Angel


Capítulo 1
Tranferência


Notas iniciais do capítulo

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Aqui estou eu girando nessa cadeira e olhando para o teto cinza imaginado o veredito "final", logo chega o diretor do reformatório e fica surpreso ao me ver brincando em sua cadeira tranquilamente, não é como se eu nunca tivesse passado por isso antes...

--Senhorita Kiewn, esse lugar me pertence.

--Estou confortável aqui, então, para onde vou dessa vez? --pergunto curiosa.

Ele limpa a garganta desconfortável e diz em tom de veredito final(Não disse que era veredito final? sempre ouço isso no final de minha estádia num local!):

--Irá para uma escola regular por ser considerada perigosa em dormitórios solitários ou compartilhados.

--O quê? --digo espantada: --Não posso ir direto para a prisão? --ao menos lá eu conseguiria mais tatuagens e armas legais...

--E incendiar o local como fez em sua última escola?

--Posso fazer isso em casa também... --digo dando de ombros.

--Mas deixará de ser problema nosso. Passará essa noite aqui, amanhã de manhã um ônibus a levará para sua nova escola, a tarde voltará com sua família.

Faço careta, estou super animada para reencontrar minha "família feliz", ao menos tenho uma última noite aqui...

Saio da diretoria ignorando os chamados do diretor e vou ao meu dormitório brincar com os dardos que eu havia escondido e arrumar minhas malas, no caminho do dormitório encontro alguns garotos traficando armas escondidos, eles me lançam olhares que deveriam ser assustadores, mas apenas sorrio ao me lembrar da vez em que atirei no braço de uma professora aos 11 anos, sentirei falta desse lugar onde os seres se acham perigosos.

Chego ao dormitório e faço o planejado, depois acabo dormindo até a maldita sirene me acordara para mais um "dia feliz", oh sarcasmo, bom saber que está comigo desde de manhã! Me arrumo com minhas roupas mais escuras e assustadoras, ao menos as pessoas se afastam de mim com elas... Embora com minhas roupas normais também, por que será? Bom, ao menos ninguém me incomoda.

Vou ao refeitório e pego apenas uma maçã picada, pois não deixam-nos comer frutas inteiras por acharem perigosas, termino a maçã e vou com minhas malas até meu ônibus, uhu, super animada para a nova escola, tão animada que irei explodir algo assim que possível!

Chego na nova escola e fico decepcionada por ser tão comum, o motorista diz que levará minhas coisas até minha casa, dou de ombros e sento num banco de pedra até bater o sinal e eu ir lentamente até a secretaria pegar meu horário:

--O que deseja? --pergunta uma mulher de uns 50 anos de cabelo tingido de loiro, simpaticamente.

--Dar o fora daqui, mas como não é possível, pode ser meu horário. --respondo sinceramente.

ela fica espantada com a resposta, mas murmura um "Qual é seu nome?"

--Kayla Kiewn.

Ela me entrega os papéis e saio da secretaria indo até a aula de História, minha primeira matéria, hora da soneca no primeiro período!

quando chego na sala o professor já está dando aula, ele se interrompe na explicação e me olha irritado:

--Olha só turma, uma novata chegando atrasada para chamar atenção! Vamos se apresente para a turma!

--Não estou a fim! --respondo com um sorriso agradável, mas um olhar de desafio.

--Se acha a espertinha é?

--Não me perdi, então não preciso me achar. --digo sentando na primeira classe que vejo, o professor me olha com ódio profundo, mas resolve deixar a conversa para outro dia, que pena, tava legal...

Ele continua a aula e eu me pego sem ter nada para fazer, visto que não trouxe cadernos ou mochila, então para o dia ficar legal resolvo deixar minha marca na classe, minha ideia se confirma ao ver a linda tesoura da loirinha ao meu lado:

--Ei, você, me passa a tesoura! --digo para ela que me olha assustada por estar prestando atenção na aula.

--O que?

--Me. Passa. A. Tesoura. --digo lentamente e fazendo sinal, que tipo de pessoas estudam aqui?

A garota me passa a tesoura lentamente como se não tivesse certeza de que deveria fazer isso, arranco a tesoura de sua mão e começo a fazer um lindo K na mesa, logo a porta se abre novamente e entram duas pessoas, um menino e uma menina, eles chegam mais atrasados do que eu e o professor não diz nada? O que é isso povo?

Dou de ombros e volto a minha tarefa até ser interrompida por uma voz sem emoção:

--Esse lugar não lhe pertence.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado! perdoem qualquer erro e não temam me corrigir, comentem para que eu saiba suas opiniões!