I'm Not the Enemy escrita por Queen B


Capítulo 42
Capítulo 42- Smash


Notas iniciais do capítulo

mais uma parte da batalha...
SMAAAAAAAAAAASH!



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Eu estava sozinha e parcialmente cega. Meu campo de visão ainda estava um pouco sensível e quando eu me esforçava para abrir os olhos, sentia a pior miopia do mundo. Mesmo usando lentes. Entro em um prédio qualquer e começo a subir as escadas. Vou tentar encontrar meu pai. Não importa o que aconteça.

—Acho que o Daniel voltou. –escuto alguém dizer em inglês.

Ok. Qualquer noticia, entre em contato. –um rádio soa respondendo-o.

Droga. Droga. Levanto a venda que estava sobre meus olhos e vejo embaçado uma figura sentada no chão, sangrando e ele também me vê.

—Ei. Volte aqui! –ele grita

—Fique ai! –tiro uma faca do meu bolso e ameaço o agente.

—Você nem consegue ver. Não tenho medo de você. –ele se levanta. –Você abriu os olhos lá em cima, certo?

Eu podia, sentir pela sua voz, que ele realmente não tinha medo. Estava tentando conversar comigo até se aproximar e me atacar. Era uma tática antiga. Havia uma mesa de escritório entre nós dois. Tateio e pego um peso para papel.

—Quem disse que eu não posso enxergar tudo? –miro e mando na região da sua blusa que estava manchada de vermelho,

Ele se irrita pela dor e começa a correr. Puxo a cadeira da mesa e coloco como obstáculo no pé da escada. Começo a descer rapidamente, quase caindo. Ele estava se aproximando. No ultimo degrau, piso no chão falso e quase me desequilibro, mas jogo o meu corpo sobre a porta de saída.

Eu podia enxergar a luz lá de fora para a sensibilidade de meu olho. Era meu único jeito de fugir. Empurro a porta da saída. Estava claro, o barulho das máquinas que estavam no nevoeiro ficava mais forte. Os carros na rua pareciam intactos.

—É você! Flyer Morozov! –ele grita quase me ridicularizando.

Meu braço bate em um poste com força e decido parar. Ele já estava próximo demais, eu sentia. Coloco meus braços para cima, fingindo me render, sentindo a pequena faca escondida entre meus dedos. Eu o acertaria e correria novamente.

—Acabou para você Flyer e sua trupe ridícula. Vocês russos...

Sinto alguém se aproximar atrás de mim e mando a faca na pessoa. O cara, que estava me perseguindo havia ficado calado. Provavelmente o acertei na garganta, mas tinha a estranha sensação que na verdade ele estava na minha frente e não atrás.

—Flyer... Corram.  –escuto a voz de quem acertei nas minhas costas.

Era Bruce Banner, o Hulk. Eu tinha acertado Bruce! Ou seja, ele estava furioso. Me viro, eu podia vê-lo agachar.

—Bruce! Desculpe! –entro em desespero.

—Corra FLYER!

Escuto seus dentes se rangendo e formando um grito arfado. Meus pés saem em disparada novamente. Uma sirene enorme começa a soar, de doer os ouvidos. Meu corpo estremece e caio no chão, mas volto a correr. A sirene continua extremamente alta. Estava vindo de cima. Escuto tiros e explosões.

—Droga.

Os mísseis atingiam os prédios a minha volta. Deito no chão. Não sabia qual seria pior, ser esmagada por um prédio de Nova York caindo ou por Hulk.Começo a tossir por causa do poeira e os ataques cessam por um tempo. Escuto o rugido do Hulk bem atrás. Ele tinha ficado mais furioso, se era possível. Seja o que for que estivesse lá em cima, não era da SHIELD e havia cometido um grande erro em irritar Bruce mais ainda.

—Ei! Isso é meu! –vejo o cara que me perseguia pegando a minha arma, que caiu do meu bolso e saindo correndo.

O prédio ao meu lado esquerdo começa a tombar e choca sobre o direito. Me levanto e começo a correr também, sendo quase atingida por mesas, cadeiras que caiam pela janela. Minha visão estava focalizando cada vez mais. E atrás de mim, Hulk se levantava do que caia sobre ele. Ele era real. Bem atrás de mim, metros de altura e largura, de um verde forte e cansativo. Volto a olhar para o final da avenida, que estava bem distante e vejo pessoas de uniforme preto. Eram da ALRS.

—Corram!

—É O HULK. ANDEM! –as três pessoas saem correndo em disparada, quase uma esbarrando na outra, mas algo a faz caírem. Era um escudo branco, azul e vermelho muito bem lançado que as atingiram.

Alguma coisa forte bate em meu pé e me faz tropeçar longe também. Hulk havia mandado uma cadeira e por sorte, havia batido apenas no meu pé. Minhas mãos se ralam toda, mas me levanto e volto a correr. Ele estava se aproximando. No final da avenida, uma estatura alta vestindo uniforme vermelho e azul se vira para mim.

—Steve! –o Capitão América olha para mim pela primeira vez.

—Flyer. Venha!

Steve pega seu escudo de volta e fica posicionado no final da rua a minha espera. Eu não entendi o que ele ia fazer, mas só de vê-lo eu me senti mais segura. Percebi que, por mais que eu fosse a inimiga, ele ia me ajudar a não morrer.

—Corra Flyer. –eu estava bem perto.

Eu não conseguiria parar e trombaria nele com força. Mas Steve não pareceu ligar. Meu corpo bateu em seu peito, ele me segurou forte em seus braços e não deu nenhum passo para trás. Então agachamos e ele colocou seu escudo sobre nós dois. Outra rodada de tiros e mísseis inicia e Hulk se distrai. Ele solta um rugido para cima. Escuto seus pés batendo, fazendo o chão tremer, mas não por causa dos mísseis, mas sim por causa do seu imenso salto e ele some. Steve coloca sua cabeça para observar em volta.

—Desculpa por acordar o Hulk. –fito seus belos olhos azuis mascarados.

—Não sei porque te protegi. Você disse que não era o inimigo e agora a ALRS vem e ataca Nova York –ele diz se sentindo enganado.

—Não fomos nós. –digo séria.

—Então como vocês chegaram em Nova York tão rápido, era claro que sabiam do ataque. Sabe quantas pessoas vão morrer e o quanto essa cidade vai ficar destruída? –ele se levanta.

Steve coloca o seu escudo sobre o meu pescoço forçando para baixo e eu sinto minha respiração ficar escassa. Ele era realmente um herói, se preocupava muito com as pessoas.

—P-posso te explicar... Sei que-que não vai me matar. Me deixe...

Seus olhos estão domados pela fúria. Eu devia estar grata a ele por ser tão bonzinho, pois se fosse qualquer outra pessoa, me deixaria morrer esmagada pelo Hulk. O Capitão força um pouco mais, eu não iria conseguir resistir, mas ele puxa o escudo e me deixa respirar. Eu respiro fundo, para conseguir puxar um fôlego e curvo meu corpo de lado quando escuro o barulho de uma pistola encostar na minha cabeça. Natalia Romanova aparece apontando a arma.

—Você tem dois minutos para se explicar. –ela diz seca.

—Recebemos uma mensagem por vídeo do meu pai sobre o ataque. Sabíamos que se contássemos a SHIELD, vocês não acreditariam e nos atacariam antes. Então preferimos nos preparar para a data. –expliquei sentindo o seu pé pressionar mais minha garganta.

—E qual é o seu plano?

—Salvar o meu pai. Apenas isso. Mas não sabemos o que está acontecendo. Fomos atacados. O que for que esteja comandando esse ataque, não é nosso amigo.

Natalia Romanova me deixou levantar. Steve posicionou o escudo em suas costas. Olho para cima, a fumaça começa a se dissipar. Então conseguimos enxergar pela primeira vez o que estava escondido. Várias naves, de formatos estranhos.

—Vamos nos enconder. –O Capitão América propôs.

Começamos a correr para debaixo de um prédio, mas escuto um som alto. Estava vindo da Times Square, bem próximos de onde estávamos. Soa também um barulho próximo a vários geradores de energia se ligando e toda a cidade fica iluminada, de repente.

—Senhoras e senhores... –uma voz fria soa.


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Notas finais do capítulo

eles pareceram acreditar nela. agora o real inimigo vai se revelar!



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