Back in Town escrita por MrsEvans


Capítulo 4
Mais um dia em casa


Notas iniciais do capítulo

Genteeeeee, eu estou vomitando arco-íris, com tantos comentários e com a recomendação fodastica da anaTributo, então cá estou eu postando outro capítulo, dedicado a D.I.V.A da Ana, beijos Mari



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/467839/chapter/4

Já se sentiu sem saber o que fazer? Estou assim agora, queria aprontar com a vaca Delly, mas acho errado, pessoas como ela só tem a popularidade. Vou voltar para casa mesmo, não aguento mais ver a cara do loirinho, ele é tão irritante, anda por ai como se fosse o rei do mundo, está com a Delly, mas já me falaram que pega muita garota, estaciono a moto e entro em casa assustada com gritos.

–Você é uma incompetente, não faz nada direito.- Grita minha mãe.

–Está sempre atrasada!!-Ela continua a gritar, com Greasy, que está de cabeça baixa ouvindo.

–Quem você pensa que é para gritar assim com ela!-Falei me colocando na frente de Greasy.

–Sua mãe! e chefe dela.- Respondeu.

–Você não vai fazer nada com a Greasy.

–Não venha tirar minha autoridade!-Falou apontando o dedo para mim.

–Greasy é a única nesta casa que se importa comigo, então se acontecer qualquer coisa com ela eu conto todos os podres desta família de merda, e não são poucos.

–Você não teria coragem.

–Testa para você ver.

–Katniss, eu dou tudo para você, nunca te faltou nada, onde eu errei?

–Em tudo.

–Eu não preciso passar por isso.- Fala se sentando no sofá, antes estávamos na cozinha.

–Se o aborto tivesse dado certo, não estaria mesmo.- Falei em pé, ela estava com o rosto nas mãos.

–Como você descobriu?

–Descobri o que? Que você tentou me matar? Ou que me acha o maior erro da sua vida?-Ela se levantou e segurou meu braço muito forte.

–Isso não é verdade.

–Eu ouvi, você falar para o papai, que se o aborto tivesse dado certo, sua carreira estaria perfeita.

–Eu estava com raiva, peguei você fumando!

–Porque será que eu sou tão errada, em Clara, admitir.-Ela me deu um tapa com muita força, Clara é o nome da minha mãe.

–Você não vai fazer eu me sentir culpada por isso, não vai!-Gritou tremendo.

–Finalmente fez o que sonha em anos, me bateu!-Falei me levantando.

–Como você pode ser tão fria e seca, sua irmã não é assim.

Subi correndo.

–Você é assim, Katniss.-Parei no meio da escada e a encarei sério.

–Assim como?

–Coloca a culpa nos outros pelos seus erros, foge quanto aperta, fria, cruel, calculista, não se importa com ninguém, você é egoísta.

–Você não pode falar nada de mim.-Rebato tentando mostrar que não doeu, mas machucou muito.

–Eu fiz de tudo por vocês.

–Não finja que se importa comigo.

–Porque tão destrutiva?!-Ela estava no pé da escada e eu no meio.

–Eu não sou destrutiva!

–Tudo que você toca morre, estávamos felizes aqui, foi só você chegar que a paz acabou, nunca tinha recebido um telefonema da escola falando de Prim em três anos, você em um dia já arranjou briga e com a Delly que é um amor de pessoa.

Me virei não vou mostrar que isso me afetou, não vou, me joguei na cama e gritei no travesseiro, coloquei um rock bem pesado para tocar na caixa de som e botei no máximo, a casa parecia tremer de tão alto que está, depois de uma hora assim desliguei e fui tomar um banho, coloquei um moletom cinza e um short jeans e prendi o cabelo em um coque mal feito (http://www.polyvore.com/cgi/set?id=111917845&.locale=pt-br,sentei), sentei no sofá sem encosto, ao lado da janela, peguei meu violão e comecei a escrever uma música, normalmente faço isso para relaxar.

Estava no segundo verso quando alguém bateu na porta e entrou.

–O que você quer loirinho?-Perguntei, olhando o loiro que sentou na minha frente.

–As meninas ficaram preocupadas.- Falou, olhando meu caderno de letras.

–Estou bem, como você mesmo pode ver, olha Peeta eu não estou com o menor ânimo de ficar brigando com você, então vai embora.-Falei apontando para a porta.

–Você que escreveu?-Perguntou me ignorando completamente.

–Sim, vai embora!-Falei alto, tirando o caderno da mão dele.

–Eu vou, mas só se você cantar esta música.-Disse firme ao meu lado, revirei os olhos.

–Ok.

–Nossa o que aconteceu com você, meu Deus sequestraram a Kat e colocaram um ser humano no lugar!-Disse alto.

–Cala a boca porra, quer ouvir ou não?-Falei dando um tapa no braço dele., que ficou quieto.

(https://www.youtube.com/watch?v=eUMwFaXTM3s&list=RDj6t-AgLT-LM, a música original)

You (Você)

You don't want me, no (Você não me quer, não )

You don't need me (Você não precisa de mim )

Like I want you, oh (Como eu quero você, oh )

Like I need you (Como eu preciso de você)

And I want you in my life (E eu quero você na minha vida )

And I need you in my life (E eu preciso de você na minha vida)

You can't see me, no (Você não pode me ver, não )

Like I see you (Como eu vejo você )

I can't have you, no (Eu não posso ter você, não )

Like you have me (Como você me tem)

And I want you in my life (E eu quero você na minha vida )

And I need you in my life (E eu preciso de você na minha vida)

Love, love, love (Amor, amor, amor )

Love, love, love (Amor, amor, amor )

Love, love, love (Amor, amor, amor)

–Então o que achou ? Eu só escrevi até ai.- Falei.

–É realmente muito bonita, você escreveu para alguém especial?-Sério que ele perguntou isso, até arqueou a sombrancelha.

–Sim, e você conhece.- Falei, cara ele acreditou, que vontade rir.

–Quem?-Perguntou triste, que falsidade do loiro.

–Eu, né seu idiota, vê se eu sou garota de escrever música para alguém.- Respondi rindo da cara dele.- Agora vaza do meu quarto! Eu ainda te odeio.

–Então estamos kits porque também te odeio.- Falou saindo do meu quarto.

–Loiro!-Gritei.

–É Peeta, caramba.- Disse se virando para mim.

–Que seja, porque te mandaram ver se eu estava bem?

–Porque eu moro alí.-Falou apontando a casa da frente, tinha um quarto na frente do meu.

–Por favor me diz que aquele não é o seu quarto!-Gritei jogando o caderno na cama.

–Mas é o meu quarto.

–Que merda, devo ter sido uma pessoa horrível na vida passada, para merecer um encosto como você de vizinho.- Ele riu.

–Tchau vizinha.

–Vou mandar jogar cimento nesta janela.- Ouvi a risada dele ecoar pela casa e depois um grito da Prim, corri para ver e era só ela se jogando no pescoço dele, que está assustado.

–Usem camisinha crianças!-Gritei, fazendo a cara dela ficar vermelha e ele rir desci as escadas enquanto Prim arrastava a loirinho.

–Greasy minha mãe fez algo a mais?-Perguntei me sentando na bancada de mármore e comendo um pêssego

–Obrigado por me defender menina, mas não precisava gritar com a sua mãe.- Falou lavando a louça.

–Ela merecia.

–Mas você não precisava ouvir.- Fiquei quieta, Prim desceu pulando e gritou.

–Quero uma bandeja de sanduíches integrais!! Agora, anda Greasy, tá muito lerda, bem que a minha mãe falou!-Disse com o nariz empinado.

–Você não fala assim com ela.

–Ela é minha empregada! Falo como quiser.

–Ela cuidou de mim, então se você gritar ou ofende-la, eu não respondo por mim e você sabe como eu sou explosiva.

–Não sei não, você ficou fora tanto tempo.- Ela disse e ainda piscou.

–Por culpa sua, que não admite seus erros.

–Não tenho culpa da sua ficha ser tão suja, que os meus pais não acreditaram que fui eu.-Respondeu seca

–Você não disse que foi você que quebrou a janela dos Mellark, colocou a culpa em mim!-Disse alto de tão revoltada que estou com esta puta em miniatura.

–E você ainda disse que fui eu né? Mas fazer o quê, eles não acreditam em você nem que diga a verdade.- Respondeu rindo, cínica do caralho.

–Eu não vou te bater, porque você é minha irmã mas se gritar com a Greasy de novo...

–Tipo falar que ela é uma imprestável, não sabe fazer nada e que estamos com ela por caridade?-Respondeu, olhei Greasy e vi umas lágrimas descerem. A quanto tempo Prim a mágoa? Pensar nisso me fez sentir o gosto de sangue na boca, fiquei contando até dez, para não socar a cara da Prim, meu temperamento explosivo já me fez fazer muita merda.

–Anda logo sua lesada, é para ontem!-Gritou Prim estalando os dedos, não me controlei peguei todo a cabelo loiro dela com a mão, e virei ela para trás.

–Agora você vai aprender boas maneiras.- Ela gritava e arranhava me braço e ombro, comecei a dar tapas na cara dela.

–KATNISS!-Grita minha mãe, logo depois sinto braços fortes demais para serem da Clara em minha volta.

–Katniss, para.- Fala Peeta me segurando.

–Não, esta vadia, vive implicando com a Greasy, eu vou ensinar a ela o que é respeito.- Com uma cotovelada na barriga do Peeta e ele me soltou. Corri até Prim que está perto da mamãe e a joguei no chão dei dois socos, ela puxava meu cabelo com força e gritava, Peeta me tirou de cima dela, agora me segurando mais forte e junto ao corpo dele, não dava para me mexer.

–Chega, isso é por causa dela.- Falou minha mãe apontando para Greasy.

–Não isso é culpa sua!-Gritei bem alto.

–Eu não fiz nada.

–Isso mesmo, não fez nada, nunca cuidou de mim. Se eu te perguntar qual é minha cor favorita você não sabe, mas a Greasy sabe, ela é minha família, vocês são só estranhos, fúteis, hipócritas e egoístas, eu tenho nojo de dizer que vim desta família.-Peeta já tinha me soltado.

–Peeta, pode nos dar licença, tenho que falar com a minha filha.

–Não me chame de filha você não tem este direito.

–Ok, tchau Prim.- E ele foi embora.

–Reunião de família.- Fala Clara e eu fui para a cozinha.

–Katniss, você não me ouviu?

–Ouvi.- Falei e continuei andando, ela segurou meu braço.

–Vamos?

–O que? Agora eu sou da família?-Falei cínica.

–Sempre foi.- Ela falou doce e fofa, eu gargalhei alto, fazendo as duas me olharem como louca.

–A é sério, eu me considerava membro excluído.- Ela não respondeu só me levou para um escritório, onde meu pai estava no computador.

–O que aconteceu?-Falou levantando os olhos, nossa ele nos notou. Quando eu era criança passava o dia aqui ele não reparava, até tropeçou em mim uma vez quando desenhava no chão.

–Temos um problema.- Responde minha mãe olhando para mim.

–Para de indireta e fala logo que eu sou o problema da família.- Falei me jogando no enorme sofá de couro marrom de lá.

–O que você fez Katniss?-Perguntou meu pai cansado.

–Joguei merda no ventilador!-Olhei para cima, havia uma pequena câmera piscando.- Tem câmeras na casa toda?

–Tem sim, porque?-Falou Clara, olhei para Prim, ela estava branca.

–Agora a Prim tá ferrada.

–Você não vai?

–Fazer o que? Falar como a filha anjo e na verdade uma puta, sem escrúpulos ou caráter. Pode ter certeza que vou, mas antes quero ver minha discurssão com a Clara.

–Que discurssão?-Pergunta meu pai.

–Aquela que ela confirma, que o aborto devia ter dado certo e que eu sou o maior erro da vida dela, e tal.- Falei com um gesto de desdém.- Tira logo este dvd!

Meu pai tira duas cópias do dvd de hoje e me entrega, eu quebro uma ao meio.

–Não Prim, eu não vou mostrar, eles vão ter que descobrir sozinhos, mas se Greasy sofrer com um de vocês.- Digo apontando para os meus pais e Prim.- Eu mostro para a escola e para toda a sociedade de L.A.

–Você está nos chantagiando?-Pergunta minha mãe.

–Eu sou uma Everdeen não sou? Ou você acha que eu não sei como vocês tem tanto dinheiro, mas não, não é chantagem, é um fato e uma ameaça.

–Vou fazer o mesmo que você!-Fala Prim irritada.

–Faz, eu já sou a errada da família, não tenho nada a perder, já vocês família perfeita e hipócrita, não posso dizer o mesmo.

E sai de lá, deixando todos em estado de choque. Tenho que lembrar de fazer cópias deste dvd, eles com certeza vão tentar pegar. Vou para a meu quarto, conecto a guitarra ao amplificador e começo a tocar uma música bem legal e nem tão pesada My Medicine. A música acaba e fico com os fones na janela escrevendo qualquer bobagem, me viro para o vidro sem querer e vejo o loiro na cama me encarando, ele pega um caderno, escreve um frase e me mostra.

"Você está bem?"

"fuck you" Respondo com o caderno.

"Que amor de pessoa" Ele responde e eu ri.

"Eu sei" Escrevo, depois apago a luz antes dele responder e fico mexendo no computador. Quando são duas da manhã, empurro a caixa de som até a janela, conecto a guitarra e começo a tocar going to hell e cantar. Está no último volume, então eu estou ficando surda, mas a cara do loiro caindo da cama e gritando valeu a pena, depois Prim aparece de robe rosa bebe.

–Sua louca!-Ela grita.

–Cala a boca.

–Ou você faz o que?-Falou cruzando os braços.

–Isso.- Tirei o chiclete da boca e colei no cabelo dela, que saiu gritando que eu sou louca, e devo ser mesmo para estar rindo tanto. Depois de um tempo ninguém aparece, então vou dormir, acordo às sete e vou para o quarto da Prim, credo que mal gosto, parece que alguém vomitou danoninho aqui dentro de tão rosa.

–Prim acorda!-Falei mexendo em umas fotos, parece que ela, Delly e outra loira são bem amigas, tem várias fotos delas.

–Vaza do meu quarto.

–Ok.- Se vocês pensam que eu desisto tão fácil não me conhecem. Vou para a cozinha encho uma bacia de água, como sou legal não coloco gelo, e subo para o quarto de Prim.

–Acorda.

–Não!!!-Ela diz tirando a coberta do rosto.

–Você que pediu!-Falei jogando a água nela que levanta no pulo.

–Sua louca, paranoica, pscicopata!-Ela grita para mim que quase caí de tanto rir.

–Nossa, com estas palavras você me ofende- Falei indo para o meu quarto, prometendo a mim mesma não aprontar com o projeto de barbie com defeito.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Então o que acharam, Kat está má de mais? quero saber a opinião de você, tá virando vicio postar todo dia, mas se baterem a meta eu posto, então são dez comentários ou uma recomendação, até o próximo, beijos Mari