Por toda a minha vida escrita por Elle Targaryen


Capítulo 39
Capítulo 39


Notas iniciais do capítulo

Olá, pessoas... olha eu aqui atrasa mais uma vez. "¬¬
Então, Vitoria Holanda, que agora é Vic Swen, MUUUITO OBRIGADA pela recomendação, é linda. *_____*
E sem enrolar vamos logo ler esse cap. Abraços.



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–Sei que você já disse três vezes que não tem nada com Lacey já faz um bom tempo, bem antes de eu aparecer na sua vida e tals..., mas...

–Mas o quê? Você não acredita? – Pergunta levantando uma das sobrancelhas enquanto põe mais sacolas nos braços já lotados de Emma.

–Claro que acredito, - Responde de imediato enquanto equilibrava as sacolas e tentava andar ao mesmo tempo. - É só que..., sei lá, ela é bem bonita, sabe..., devo admitir que tem bom gosto, não melhor que o meu, mas tem. – Fala sorrindo.

Regina vira para a garota apoiando a mão esquerda em seu ombro e segurando seu queixo com a outra como se quisesse fazer uma criança olhar em seus olhos para dar-lhe um grande sermão:

– Realmente tenho um excelente gosto, querida, olha pra você. – Sorri.

Emma sorri de volta completamente tímida. Regina tinha o poder de deixá-la daquela forma às vezes: boba e com as bochechas queimando como se fosse a primeira vez que olhava tão profundamente seus olhos castanhos. Como poderia ser aquilo de se apaixonar pela mesma pessoa todos os dias se nunca imaginou que realmente poderia acontecer algo assim?

Ainda com o sorriso bobo no rosto volta seu olhar para o local onde estavam: um corredor largo num shopping de Boston:

–Isso também é comprovado pela quantidade de sacolas de lojas caríssimas que carrego, penso que só sairemos daqui depois de você comprar o shopping inteiro. – Comenta.

Voltam a andar lado a lado. Regina olhando para todas as lojas e entrando nas que mais lhe atraiam. Parecia escolher a dedo as mais luxuosas. Emma observava os detalhes com atenção: a morena era uma consumista de alto padrão, mas fazia tudo de forma consciente, se é que dá para ter consciência quando se tira um dia para gastar no shopping.

A melhor parte, com certeza, era ver a morena sair do provador: calças, vestidos, sais tudo ficava perfeitamente bem nela, como se tivesse sido feito exatamente para ela, como se ela mesma, Emma Swan, uma garota comum que há apenas alguns meses saíra daquela mesma cidade em direção ao “fim do mundo” do Maine, tivesse nascido exatamente para aquilo, para aqueles momentos com ela, para entrar na vida dela, para ela.

–Fico feliz que seus pais tenham te deixado vir. – Fala enquanto mostra a Emma um vestido verde claro meio curto de um pano leve e umas flores em tons pastéis que quase não se dava pra notar no tecido. - Esse me faz lembrar você.

–Não, Regina. Não posso aceitar isso.

–Passou a tarde toda segurando sacola de um lado pro outro, não me deixou comprar nada pra você, por favor, digo eu. – Regina insiste enquanto põe abaixo todas as sacolas da garota e lhe empurra o vestido mostrando o caminho do provador. Emma aceita sem graça, torcendo para que não lhe sirva. Não se sentia confortável naquela situação. Aquele vestido com certeza era caro. Sabia que Regina poderia pagar sem esforço algum, mas o problema é que ela não poderia dar aquilo para si e muito menos algo do tipo para a morena. Sabia que olharia para aquele vestido e ele lhe faria lembrar o abismo gigante entre elas. Aquele lhe era o maior preço, um preço amargo que levaria consigo.

–Está cansada, quer parar um pouco? – A morena pergunta assim que saem da loja.

–Acho que sim. – Fala sorrindo mais uma vez. Não conseguia evitar aquilo, não conseguia ser normal perto de Regina. Enquanto a morena parecia completamente relaxada e a vontade, ela sentia um nervosismo sem tamanho, uma vontade de abraçar a morena o tempo todo como se a qualquer momento fosse perdê-la, fosse lhe escapar pelas mãos sem que pudesse fazer nada para impedir.

–Vamos até a praça de alimentação comer algo, comprar algo pro Henry e depois buscá-lo no parque, ok? – Pergunta sorrindo.

Emma apenas confirma com a cabeça e um sorriso meio forçado. Numa daquelas sacolas o vestido verde pesava demais. Era linda a intenção de Regina comprando aquilo pra ela, mas não conseguia se sentir confortável; era como se aquele simples pedaço de pano, mais caro que qualquer coisa que ela já vestira, tivesse lhe transportado para um universo paralelo do qual ela não fazia parte, o universo de Regina.

–O que você tem? – A morena pergunta alcançando a mão da garota sobre a mesa.

–Não é nada, é só..., eu..., não sei. – Fala descontraindo os ombros.

–Hey..., se foi por causa do vestido podemos devolver. Não vou ficar chateada, ok.

–Não é o vestido é o que ele representa. – Fala meio cabisbaixa.

Regina de inicio não compreende. O que um simples vestido poderia representar? Era apenas um presente para ela que já havia lhe dado tantas flores e momentos incríveis, na frente do que Emma lhe representava não era absolutamente nada.

–O que ele representa? – Pergunta curiosa.

–Nossa distância. Somos de mundos tão diferentes, Regina. – Fala meio triste sem olhar a morena. – Eu vivi aqui em Boston toda minha adolescência e nunca tinha vindo nesse shopping. Não por ficar bem longe de onde eu morava, mas..., por que um simples Milk shake custa metade da minha mesada. – Fala tentando sorrir. – Daí, estamos aqui, você entra nas lojas mais luxuosas e sai cheia de sacola, tudo bem, isso é bem divertido, mas..., não me sinto confortável aqui. As pessoas olham pra nós como se você tivesse acabado de me tirar da sarjeta.

Regina ri alto. Não conseguia acreditar que Emma realmente pesava daquele jeito.

–Está sendo paranoica. Primeiro com Lacey e agora com isso. – Fecha os olhos soltando o ar pela boca e continua: - Emma, desculpe se assim que chegamos te trouxe para o shopping. Isso realmente não parece com você. É um hábito. Eu venho pra cá, deixo Henry no parque jogando todos aqueles jogos em que ele é viciado e faço compras. Só que agora você está aqui e as coisas não deveriam ser como sempre são não é?! Mas tenho de estragar a surpresa e te dizer que o vestido faz parte de um plano meu pra hoje à noite. – Fala franzindo a testa tentando parecer misteriosa.

–Um plano seu? – Emma parece se animar com aquilo na mesma hora.

–Ahan..., mas creio que não vá gostar!

–Por quê?

–Por que antes de sairmos de Storybrooke fiz reserva pra duas pessoas no restaurante mais caro da cidade. – Fala com um sorriso amarelo como se pedisse desculpas.

Ao contrário da relutância esperada pela morena, Emma sorri.

–Estou estragando tudo, né?! Desculpa.

–Não. Vou desmarcar o jantar e você escolhe o local aonde vamos hoje, o que acha? Penso que conhece lugares incríveis.

–Não muitos, mas conheço alguns e não precisa desmarcar nada, por favor. Vou parar de ser tão boba ou paranoica como você disse. Acontece que..., desde que vi Lacey eu tenho sentido um medo enorme de te perder. Nunca tinha notado assim de forma tão clara o quanto caminhamos numa corda bamba. É como se a qualquer momento tudo fosse cair.

–Eu entendo. Mas se cair não vai ser agora. Ainda temos um final de semana, o que acha de aproveitar ele comigo?!

–Você não existe, Regina.

A morena pega a mão da loira e leva até seu rosto.

–Sente? – Pergunta passando a costa da mão de Emma lentamente em sua própria bochecha.

–Ahan!– Confirma.

–Sou eu aqui na sua frente, aqui com você.

Emma sorri mais uma vez. O que ela tinha na cabeça para pensar em perder aquela mulher? Era impossível perdê-la. Bastava olhar em seus olhos e perceber a quantidade de amor que os preenchia. Seu coração parecia querer explodir naquele momento e ele poderia, poderia explodir ali mesmo que não importava, pois Regina estava ali na sua frente mostrando a ela seu melhor sorriso e lhe convidando para estar com ela. Poderia ser mais feliz?

–Em qual hotel vamos ficar? – Pergunta minutos depois enquanto leva um enorme hamburguer à boca.

–Em nenhum. – A morena responde comendo o mesmo que a garota. Fazia muitos anos que Regina não comia aquilo, desde a adolescência, talvez, mas resolveu que naquele dia acompanharia Emma. – Temos um apartamento na cidade. Nossas coisas já devem estar lá tem muito tempo.

Emma limpa uma pingo de maionese do canto da boca da morena enquanto se diverte com a cena.

–E esse apartamento tem quarto de hóspedes ou terei de fazer o esforço de dormir com você? – Pergunta de forma divertida e provocativa.

–Tem quarto de hóspedes, mas isso não te impede de conhecer outros cômodos. – Responde no mesmo tom provocativo o que deixa Emma completamente ansiosa contando minutos para estar enfim sozinha com a morena.

–Já disse o quanto sinto de saudade? – Pergunta acariciando a mão de Regina.

–Não começa, Emma. – Fala tentando parecer séria, mas sem desvencilhar as caricias da loira.

A noite chega mais lenta do que Emma gostaria, mas chega. Os três já estavam acomodados no apartamento de Regina. Henry e Emma jogavam vídeo game e comiam sorvete na sala enquanto a morena se arrumava.

–Gostei desse seu vestido. – Henry fala olhando o 'look' de Emma. – Queria saber onde vocês vão esta noite.

–Eu também não sei garoto. Penso que deve ser um lugar legal.

–É. Eu deveria ir com vocês. Não entendo por que não posso. – Fala fazendo bico.

Emma retira uma das mãos do console para desarrumar os cabelos do garoto quando ouvem os saltos de Regina se aproximando.

–O que acham? – A morena pergunta fazendo os dois virarem-se em sua direção.

O queixo de Emma só não vai ao chão por estar bem preso ao rosto. As palavras que vinham em sua cabeça eram nem um pouco dizíveis, muito menos na frente de Henry.

–Muito linda. – Henry fala quebrando a tensão que havia se instalado no lugar.

Emma continuava de boca aberta. Pensava apenas em pular aquele jantar e ir direto para o pós-jantar. Pensava no quaro era terrível parecer uma louca tarada por pensar daquela forma, mas seria uma tortura sem tamanho passar a noite ao lado daquela mulher vestida daquele jeito.

–Você está incrível! – Foi o que conseguiu dizer naquele momento.

–Obrigada. – Regina agradece e começa as recomendações para Henry. Não abrir a porta para estranhos, não sair do apartamento, não ficar jogando vídeo game nem tomando sorvete a noite inteira. O garoto apenas concorda com tudo fingindo chateação por não ir com as duas.

–Toma conta dela, Emma! – Fala enquanto as duas saem pela porta.

–Pode deixar, garoto. – Responde a loira com um sorriso enorme no rosto.

O restaurante parecia ter saído daqueles filmes românticos da década de sessenta. Emma nunca se imaginou num lugar daqueles. Foram recebidas como rainhas e dirigidas até uma mesa na área externa.

–Está boa a mesa, senhorita Mills?

–Excelente! – Regina responde de forma encantadora. Emma não conseguia tirar os olhos da morena.

–Quanto a música?

Regina para alguns segundos para que percebesse a melodia que vinha de dentro do salão.

–Perfeita!

O garçom entrega os menus e se afasta tranquilamente enquanto Regina volta os olhos para Emma que ainda a olhava com seu par de olhos verdes completamente apaixonados.

–É La Valse D'Amelie – Regina afirma olhando a imagem aérea da garota.

–O quê?!

–A música. É La Valse D'Amelie, de Yann Tiersen. Já viu o filme?

–Aaanh..., não.

–Deveria. Podemos vê-lo hoje quando voltarmos.

–Sim, podemos..., claro.

–O que você tem? – A morena pergunta divertindo-se com as expressões da garota.

Emma respira fundo soltando todo o ar pela boca lentamente. Logo em seguida olha Regina profundamente. Os olhos castanhos da morena transbordando felicidade tanto quanto os seus e diz:

–Não consigo tirar meus olhos de você.

–Creio que acertei no vestido, então. – Comenta de forma divertida.

–Sim, mas..., não é só hoje. Não consigo tirar meus olhos de você desde que te vi pela primeira vez e me pergunto se é realmente possível me apaixonar por você todos os dias e cada dia mais a ponto de te querer por toda a minha vida. – Fala de forma séria e apaixonada.

Involuntariamente Regina abre um sorriso tímido.

–Está sendo exagerada. Daqui a uns anos, e não faltam muitos, não serei mais assim e você conseguirá retirar seus olhos de mim e virá-los para outra pessoa mais jovem.

–Não, tenho certeza que não por que ninguém tem o que você tem.

–E o que seria isso?

–Não sei explicar. Você é um conjunto de coisas perfeitas, de tudo que é perfeito numa única pessoa. Até seus defeitos são perfeitos pra mim e sei que isso é maior que qualquer tempo por que é amor, Regina.

A morena sorri mostrando todos os dentes, com os olhos brilhando, com o peito se enchendo, preenchendo de um calor confortante que acolhe todo seu corpo.

–Você também é perfeita pra mim, Emma Swan, acredito que seja amor, então. Amor correspondido.

Emma confirma com a cabeça e, sorrindo, diz:

–Sim, o melhor de todos. – Fala e faz uma pequena pausa para alcançar a mão da morena em cima da mesa. Continua: - Eu amo você, Regina Mills.

–Eu também e você está me deixando meio acanhada com todas essas declarações.

–E você está me deixando louca com todo esse vestido. – As duas caem na gargalhada e o jantar transcorre naquele ambiente aconchegante de declarações de amor e provocações sensuais que além de servirem para fortalecer o sentimento que nutriam, também as fazia conhecerem-se melhor fora do ambiente de Storybrooke onde não tinham tanta liberdade para conversarem em ar livre.

–Shiiiiu! – Regina pede levando o dedo indicador aos lábios. – Henry deve estar dormindo.

Retira os sapatos antes de entrar para que não fizessem barulho.

Emma acata a ordem levando as mãos à boca para abafar o riso. Tinham passado todo o caminho de volta falando sobre as coisas mais engraçadas que lhe ocorreram na vida. Naquela noite a loira havia adicionado à lista e Regina as qualidades divertida e engraçada.

–Me espera no quarto? Vou ver Henry.

–Ok.

O quarto era maior que o apartamento de seus pais em Storybrooke, era a impressão que tinha. Uma cama de casal enorme, num dos cantos um jogo de poltronas, mesinha de centro, TV; no outro, armários brancos muito bem dispostos. Tudo era muito claro contrastando com detalhes em preto que davam um charme ao ambiente.

Regina não demora muito e entra com uma garrafa de vinho branco numa das mãos e duas taças na outra.

–Servida? – Pergunta dando-lhe a taça. A garota confirma com a cabeça enquanto ela derrama o liquido em sua taça e depois se serve indo até onde o canto com as poltronas. Põe a garrafa na mesa de centro, pega o controle do som, liga e seleciona uma estação de rádio.

(I Won't Give Up)

Emma caminha até ela sem lhe retirar os olhos. Olhava a mulher dos pés a cabeça e ela era linda, perfeitamente linda, incrivelmente linda. Pára para observá-la como sempre gosta de fazer e percebe que poderia fazer aquilo a vida inteira.

–Queria que essa noite durasse para sempre. - Fala enquanto dá mais um gole no vinho.

–Essa noite ainda não terminou. – Regina diz colocando o controle do som de volta na mesa e sua taça para fazer companhia e vai até Emma. Retira a taça de suas mãos e põe na mesinha. Leva os braços para os ombros da loira, entra com os dedos sensualmente por sua nuca até o meio dos cabelos, fazendo a garota fechar os olhos em um arrepio que percorre todo seu corpo.

–As vezes não consigo acreditar que isso é verdade. – Emma fala ainda de olhos fechados enquanto Regina desce beijos por seu pescoço. – Não acredito que tenho você, é demais pra mim, você é mais do que eu poderia ter...

A morena leva o indicador aos lábios da loira enquanto sussurra no seu ouvido.

–É de verdade, você me tem, sempre que quiser, você me tem, Emma...

–Quero você pra sempre, pode ser?

–Pode.

A morena beija seus lábios lentamente explorando a sua boca de forma paciente, brincando com a língua da outra, sentindo o gosto do desejo da loira, do carinho que lhe era depositado no toque dela em suas costas descendo o zíper de seu vestido devagar como se tivessem todo tempo do mundo para viver aquele momento de amor. Enquanto as mãos da loira iam fortes e gentis por toda silhueta de Regina descendo seu vestido cada vez mais, deixando a mostra ao toque da loira sua pele macia e quente.

Emma senta numa das poltronas com Regina a sua frente. Despe a morena fazendo um caminho de beijos que iam de seus seios, passando pelo abdômen até a parte de baixo de sua lingerie. A morena morde e umedece os lábios puxando devagar o vestido da loira pela parte de cima para finalmente sentar-se em seu colo e ter o corpo todo tomado pelo toque e o calor de Emma.

Enlevada pela música que tocava baixa preenchendo todo o ambiente, a loira desvencilha os carinhos da morena segurando o rosto da morena de frente para o seu, próximo o suficiente para olhar fundo seus olhos castanhos e captar todas as suas expressões:

–Não desiste de nós nunca, por favor. – Pede gentilmente numa súplica interna, uma agonia, um medo sem tamanho de uma resposta que não queria ouvir.

Regina não responde de imediato. Parecia pensativa.

Olhava os olhos pidões de Emma e não sabia o que responder.

–Eu não quero desistir de nós. – Finalmente responde. Não o que Emma gostaria de ouvir, mas já era alguma coisa, ao menos era alguma coisa e uma lágrima que não conseguira se conter escorre por sua bochecha.

Regina a enxuga com a costa dos dedos. Levanta-se do colo da loira segurando sua mão e levando levemente até a cama. Emma numa expressão de dor, de angústia, de medo.

“Ela não quer desistir de nós, ao menos já é alguma coisa. Nós temos alguma coisa, não é? Mas será que sempre teremos?”.

Pensava e se deixava consumir por tais pensamentos enquanto a morena a deitava na cama e se acomodava ao seu lado. As duas olhavam o teto sem dizer nada quando a morena resolve quebrar o silencio.

–Acho que não era o que você queria ouvir. – Fala virando o corpo de lado para olhar a garota. Emma vira a cabeça na direção de Regina.

–É, mas..., é o que temos por agora, certo?

Regina confirma balançando a cabeça enquanto Emma continua:

–Não liga pra isso. – Fala aproximando seu corpo do da morena. –Eu sei o quanto as coisas são complicadas pra nós, já tivemos essa conversa antes mas..., às vezes eu só queria a certeza que vou ter você comigo sempre.

–Certeza é algo bastante difícil de se ter em qualquer situação principalmente em relacionamentos.

–Eu sei..., só..., só não quero sentir o vazio que você vai deixar em mim quando tudo isso acabar e...

Regina leva os dedos aos lábios da loira mais uma vez. Aproxima seus corpos seminus acolhendo a loira no calor de seu corpo.

–Não vou desistir de nós. – Sussurra em seu ouvido e lhe cobre de beijos e lhe acaricia a pele a ama como se não existisse mais nada no mundo.


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Notas finais do capítulo

Então?
Obrigada por todos os comentários e por quem me manda MP pedindo pra que eu poste logo os capítulos (risos).