Danger escrita por Vespertilio


Capítulo 18
Belo desastre


Notas iniciais do capítulo

Antes de tudo:::: LAÍS, LINDA, DIVA, MARAVILHOSA, PERFEITA, OBRIGADA PELA REVIEW. OBRIGADA, OBRIGADA.
AGORA:::: OIE GATOSOS, não sei se sou só eu, mas estou no chão - até agora - depois do Turn (repetidas vezes). BUT estou feliz. MUITO FELIZ. Hm, não sei bem se esse é um capítulo feliz, mas não é um capítulo triste. Well, o capítulo de hoje vai, em especial, pra cinco pessoas fofas: Pra Any, que surtou comigo pra caramba, pra Laís, porque ela me deixou mais feliz recomendando a fic, pra Gabbe, por ser tão nhonhonho, pra Asg - apelido carinhoso, porque ela é divosa e pra Júlia, porque é a Júlia e isso já é justificativa o suficiente.
Pra quem achou que as perguntas haviam sido respondidas: Sabem de nada, inocentes.



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Sala de interrogatório/ 2h51min.

– Você vai me contar tudo o que sabe. – Rosnou para o homem a sua frente. Enquanto olhava de relance para o outro que estava ao seu lado.

Skye havia insistido para que Ward a deixasse ir sozinha, afinal aquele era um problema dela. Entretanto, se ele era dedicado em suas missões, parecia ter a mesma dedicação para com suas opiniões. Aquele era um traço um tanto robótico. E mesmo que algo dele estivesse se modificando, ela entendia o motivo daquela persistência, afinal as pessoas podem mudar, claro que podem, mas a essência continua a mesma.

– Acho que Martina já lhe disse tudo, não? – Quinn abriu um sorriso, fazendo-a arrepiar da cabeça aos pés. - Ela disse que você era um experimentosinho de merda? Ela disse que você destruiu toda aquela cidade, todas aquelas pessoas? –A voz do homem era sombria, e sua respiração era alterada, e ficava cada vez mais à medida que ele ia falando. – Nós pretendíamos devolvê-la aos Lorienos, Skye. Devolveríamos você e ganharíamos muita loralite em troca.

– Loralite? – Indagou.

– A pedra preciosa deles. – Respondeu rapidamente. – Mas nós não desistimos Skye. Não desistimos mesmo, você será caçada, até ser encontrada.

– Se eu sou um experimentosinho, porque me querem tanto?

– Não questionamos as ordens do Clarividente, 0-8-sapiens. – Skye sentiu todos os pelos do corpo se eriçarem, ao ouvir aquele nome. Olhou diretamente para Ward, a expressão dele estava preocupada, passou os braços pela cintura dele, precisava sentir aquele aconchego que só ele parecia ser capaz de dar. – Mas de uma coisa eu sei, os lorienos não querem você viva. Nem nós.

– Nós? Você fala no plural como se Martina estivesse viva.

– Não seja tola, Skye. O Clarividente tem muito mais aliados do que você pensa. – Quinn começou a batucar os dedos na mesa, como se estivesse escutando uma música. – Bem, será que alguém pode me trazer um café? Se eu vou mesmo contar a história do experimento que deu certo, vou precisar me manter esperto. A história é chata.

– Ele está mentindo. – Ward pronunciou-se pela primeira vez, ao mesmo tempo em que se libertava do abraço dela e contornava a mesa até o lado em que Quinn estava. – Escute bem, há duas maneiras de fazermos. – Skye já ouvira aquilo antes.

– E uma delas é a fácil? – Quinn indagou e ela já sabia a resposta.

– Não. – Sua voz saiu junto com a de Ward. Ele lhe lançou um pequeno sorriso, a expressão furiosa desapareceu por um tempo, mas então retornou quando ele ergueu Quinn pelo colarinho da camisa. – Ou você me conta a verdade agora, ou você me conta a verdade depois. – Desta vez a voz dele saiu sozinha.

– E qual a diferença? – O mais velho ironizou, tinha muita coragem para alguém que estava sendo ameaçado por um homem furioso.

– Bem, a diferença é a seguinte: Se me contar agora, não vai apanhar.

– Eu escolho depois, agente Grant Ward.

– Obrigada, agora não me sentirei tão culpado por bater em você. – Grant respondeu com uma calma sobrenatural na voz, então jogou Quinn contra a parede, pegando-o de lá antes que pudesse se erguer sozinho, arrastou-o pelo cabelo até perto da mesa, e bateu sua cabeça repetidas vezes lá. Quando ele o levantou, ela pode pôde ver muito sangue.

– Ward, você não pode mata-lo... – Skye murmurou. Afinal, se ele estava mentindo sobre ela ser um experimento, significava que ela ainda não sabia nada sobre si.

– Vá pedir a Fitz o soro da verdade. – Ele disse ignorando seu protesto.

– Soro da verdade? – Franziu o cenho. – Pensei que ele não existisse.

– Eu menti. – O agente olhou para ela sorrindo largamente. Sentiu vontade de batê-lo, mas deixaria aquilo para mais tarde.

Caminhou pelos corredores já conhecidos do ônibus a procura de Fitz. Imaginava encontra-lo com Simmons, mas, ao contrário, ele estava sozinho. Sentando em um dos bancos da cozinha, mexendo despreocupadamente com os copos que estavam espalhados pelo balcão. Skye passou o braço em volta de seus ombros, e deu-lhe um beijo na bochecha. Ele corou instantaneamente, arrancando algumas risadas dela. Acariciou o cabelo recém-cortado dele, que mesmo mais curto, ainda mostrava os cachos loiros que lhe davam ar angelical. Jemma tinha sorte.

– O que houve? – Perguntou observando a expressão tristonha do loiro.

– Por enquanto, nada. – Ele suspirou. – Mas em breve... Você tem irmãos, Skye?

– Não. – Murmurou baixo, lembrando-se de que todas as suas esperanças de ter irmãos foram arrancadas quando descobriu quem era de verdade. – Não. – Repetiu mais alto.

– Oh! – Fitz olhou para ela um tanto envergonhado. – Desculpe eu esqueci...

– Tudo bem, Fitz. – Colocou a mão sobre sua boca para que parasse. – Estamos falando sobre você, não sobre mim. Eu já chamei atenção de mais nas últimas horas.

– Minha vida é um belo desastre, Skye. – Ele recostou a cabeça em seu ombro. O cabelo cheirava baunilha, um cheiro doce para uma pessoa doce. – Pra completar tudo, Gabriel quer me ver.

– Gabriel? – Indagou.

– Bem, minha mãe se casou de novo depois da separação, e o marido dela tinha um filho. Gabriel. Nunca nos demos bem... E ele... Bem... Ele namorou a Jemma.

– Você tem medo que ela... Não sei...

– Não, ela não, ele. Ele vai querer ela de volta.

– Ei, ei, ei, Leo. – Envolveu o rosto alvo com as mãos. – Ele não importa okay? A Jemma nunca trocaria você por qualquer outro cara. Sabe por quê? Ela gosta de você, e essa é a verdade.

– Essa é a verdade. – O loiro ecoou suas palavras.

– Hm, Fitz? – Ele a encarou curioso – Por falar em verdade, eu preciso de um certo soro.

~*~

Skye demorou mais do que deveria para buscar o soro. E quando ela voltou não pôde deixar de lançar-lhe um olhar curioso, que ela respondeu dando de ombros. Tomou a seringa das mãos dela e aplicou em Quinn. O rosto dele estava coberto de sangue, e provavelmente havia quebrado o nariz. Mas Ward não se importava, ele merecia aquilo, merecia porque fora ele a atirar em Skye.

– Vamos a primeira pergunta. – Começou recolocando Quinn em sua cadeira. – Sobre o que Martina mentiu?

– Sobre quase tudo. – Ele respondeu um tanto relutante.

– Qual parte era verdade? – Indagou aproximando-se do rosto desfigurado.

– A parte em que ela disse que Skye é um 0-8-4. – A resposta veio rápida desta vez.

Ele olhou para Skye, ela estava recostada na parede, abraçando o próprio corpo. Caminhou até ela, e pegou em sua mão, trazendo-a para perto. Se para ele era difícil descobrir tudo aquilo, imagine para ela. Apertou a mão dela delicadamente, e beijou sua testa, ganhando um sorriso como resposta. Ela ainda parecia feliz, porém abatida. Talvez não devesse tê-la deixado se expor dessa maneira quando não estava totalmente recuperada, talvez devesse ter protestado com mais veemência.

– Não precisamos fazer isso. – Sussurrou para ela.

– Precisamos. – Sussurrou de volta e então olhou para Quinn. – Se eu não sou um experimento, o que eu sou?

– Alienígena.

– De onde? – Skye insistiu, sua voz saiu um pouco embargada, era como se ela fosse chorar a qualquer momento. Aquilo preocupava Ward.

– De Asgard, Skye. Você é de Asgard.

Ele olhou para mulher ao seu lado, com uma beleza quase inumana. Porque ela não era humana. Ela era de Asgard, de outro planeta. No fundo, ele sempre esteve certo, Skye não pertencia aquele lugar.


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Notas finais do capítulo

MUHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHA O que aprendemos hoje, amiguinhos? Nunca confie numa asgardiana do mal, certo? HUE.
PS1:. Eu juro que quase desanimei com a fic depois do Turn(repetidas vezes). Mas aí o Ward matou a Hand e eu caí de amores por ele, pelo seriado, pela vida, pelas coisas, e SOCORRO. Podem me julgar, mas eu odiava aquela vadia.
PS2:. A fanfic tá com mais de 130 comentários, tô chorosa aqui, serião :'c
PS3:. Acho que vou demorar um pouco pra postar o próximo capítulo.
Well, well, well, é isso, um beijo de luz pra vocês.