Tear and Rain escrita por Rock and Perfect


Capítulo 1
Vatos - Part.1


Notas iniciais do capítulo

Minha primeira fanfic do The Walking Dead, coisas mudarão, coisas ficarão iguais....Espero que gostem e não se esqueçam de comentar!!Boa Leitura....
Betado por ClaraQ (Nyah!Coference)



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Daryl apenas tinha em mente achar seu irmão, o besta que cortou a mão para ter a liberdade, e foi durante esse tipo de pensamento, em que ele quase morreu por uma flecha vinda em direção de sua cabeça, porém ela passara de raspão, fazendo todos ficar espantados, ninguém havia visto de onde aquela coisa veio.

–Que bosta é essa? – T-Dog disse com uma voz de espanto, como sempre.

–Quem está ai? – Rick fala, com autoridade, usando seu poder de policial, que infelizmente nesses

tempos não tem tido muita importância.

–Mais um passo, e eu não irei errar! – Uma voz feminina aparece do outro lado da porta, a garota dá um passo e eles conseguem ver seu rosto. Cabelo ruivo, boca grande e volumosa, altura mediana, olhos verde, consideravelmente bonita. Jaqueta marrom, camiseta cinza, calça jeans azul escura.

–Calma... não somos seus inimigos, disso tenho certeza – Rick diz, sem seu tom de autoridade, mas calmo. – Estamos apenas procurando nosso amigo.

–Amigo? – Gleen sussurra para si mesmo, mas deve ter falado um pouco alto, pois Daryl encara-o.

–Um cara sem uma mão? – A menina diz rindo – Acho que chegaram meio tarde, ele se foi faz uma hora e conseguiu matar um monte de zumbis... O que me assustou. Ele é forte.

—Sim, é forte, mas sem papo furado. – Daryl responde com sua grosseria casual. — Sabe para onde ele foi?

—Embora, inclusive já deve estar longe...

—Você falou com ele? — T-Dog pergunta sem muito entusiasmo.

—Bom, não sou umas daquelas pessoas que saem conversando com qualquer um que tenha apenas uma mão, no meio de um apocalipse zumbi. — Ela responde num tom sarcástico.

—Eh... —T-Dog sussurra.

—Você pode nos ajudar? Viu em que direção ele foi? — Gleen pergunta, ao contrário dos outros, com muito entusiasmo.

A mulher retira os óculos, caminha em direção à janela e aponta para a direita:

—Por ali. – Ela volta o olhar para o grupo em busca do cara sem mão e diz — Prazer em conhecê-los, adios. —Vira-se e começa a caminhar para a saída, mas Rick chama a sua atenção.

—Você está sozinha?

Ela para e responde sem direcionar o olhar para ele:

—Sim, policial.

—Apenas com o arco? – Rick pergunta novamente.

—Podemos que dizer que sim, cop.

—Gostaria de vir conosco? — Rick outra vez pergunta a garota, ainda com o tom calmo. —Temos suprimentos, água, lugar para dormir, pessoas para conversar... Mas para ir, precisa nos ajudar a encontrar nosso amigo.

—Por onde começamos?— Ela se vira e responde.

—Pelo seu nome, eu acho. —Rick diz com um sorriso, a garota parecia ser forte, bem útil.

—Kaya. Por enquanto só isso, policial. —Kaya responde com um sorriso.

—Tudo bem para mim.

***

KAYA, ATLANTA

Meu novo grupo não parecia ser seguro, a melhor arma era uma besta, muito pior que um arco, demora um século para recarregar, mas se acerta faz um belo de estrago. Todos nos reunimos para fazer um plano para recuperar a mochila de armas perdidas. Gleen consegue planejar uma boa estratégia em poucos minutos, o que até me surpreende, e desenha um mapa no chão com giz.

—Tenho uma motocicleta bem aqui — Digo apontando para um local no mapa.

—Você pode ir pegá-la no caminho de volta, temos um caminhão na saída da cidade. —Rick responde, observando o mapa com atenção— Você consegue ir até o outro lado da rua sem ser vista?

—Posso tentar, posso conseguir. — Respondo também prestando atenção no mapa.

—Então vai ser assim, eu e Daryl iremos ficar nesse beco, T-Dog e Rick irão ficar em outro beco a duas quadras de distância da sacola de armas e Kaya irá ficar em um beco de apenas uma quadra de distância da sacola, certo? — Gleen começa explicar o plano — Vou correr e pegar a sacola, se meu caminho de volta estiver bloqueado eu vou em direção ao Rick e T-Dog. Kaya, você limpa meu caminho e se encontra conosco no beco onde Daryl estará.

—O que você fazia antes de tudo isso?— Daryl pergunta sem muita curiosidade.

—Entregava pizza, por quê?— Gleen responde sem nenhuma emoção, mas eu fico surpresa, nenhum entregador poderia fazer um plano igual a esse.

—Nada. – Daryl responde surpreso.

***

KAYA, ATLANTA

Desço a escada lateral do prédio que dá acesso ao beco onde Daryl e Gleen irão ficar e seguro meu arco fortemente e pego uma flecha da minha aljava, se precisasse não iria perder tempo. Atravesso a rua principal e entro no beco do outro lado, corro até uma abertura, mas paro ao ver um zumbi, pego minha flecha e enfio em sua cabeça, retiro e vou para o meu ponto. Espero e vejo Gleen correr até a sacola de armas, quando algo nos surpreende. Algum garoto mexicano gritando:

—Ayuda me! Ayuda me! — O grito vinha do beco do Daryl.

Gleen volta e eu atravesso a rua, em direção ao nosso ponto de encontro, mas um zumbi está em seu caminho, atiro uma flecha na cabeça a duas quadras de distância e o monstrinho cai no chão. Gleen vai para o nosso ponto de encontro e eu sigo para o mesmo lugar, mas por um caminho mais seguro.

Pelo grito eu já deveria esperar algo ruim. Ao chegar, apenas vejo Daryl caído no chão e alguns caras batendo nele. Dou um soco na cara de um e ele cai no chão, chuto seu peito, mas o amigo dele me puxa e bate minha cabeça com força no chão. Eu me sinto sendo levada pela névoa, desmaiando rapidamente.

***

KAYA, ATLANTA

Acordo e vejo o rosto de um homem na minha frente, quase avanço nele, mas lembro que não estou mais sozinha:

—Você está bem? —T-Dog pergunta, com preocupação, mas não afeto.

—Sim, mas minha cabeça está doendo muito. — Coloco a mão no meu cabelo e sinto algo líquido, e meus dedos com manchas vermelhas — Acho que está sangrando.

—O que aconteceu? —Rick pergunta a Daryl, enquanto T-Dog me ajuda a levantar-me.

—Alguns caras vieram do nada, Kaya me ajudou enquanto eles me batiam – Daryl respondo no tom de defesa. —Levaram Gleen...

—Droga — Falo para mim mesma.

—Vamos para o laboratório. —Rick diz e voltamos por onde viemos.

***

NARRADOR, ATLANTA

Ao voltar, o grupo fica em volta do garoto, que ainda não tinha nome, mas iremos chamá-lo de mexicano pestinha.

—O que aconteceu lá?— T-Dog faz a pergunta mais esperada da noite.

—Esse cara aí e seus amigos apareceram do nada e me atacaram, sem nenhum motivo! — Daryl responde muito irritado, parecia que seus olhos iriam sair do corpo.

—Você quem me atacou, puto! — O mexicano pestinha fala sem emoção.

É claro que uma discussão começou,com todos gritando e tentando afastar Daryl do pestinha, e tudo que Kaya poderia pensar é em como o cara com a besta era encrenqueiro. Ficou quieta perto de uma parede, apenas observando, mas quando viu a mão perdida do Merle, ficou assustada, então gritou:

—Ei! — Todos param e a observam— Vamos ser racionais?

—Certo, Rick?— T-Dog fala, como se precisassem dele para tudo.

—Ei, apenas queremos conversar... — Rick se agacha perto do mexicano e fala suavemente, como se fossem amigos — Vocês tem um dos nossos e nós você, uma troca justa.

—Certo... —O mexicanozinho diz com raiva, como se não quisesse dizer aquilo.

***

KAYA, ATLANTA

Vou à sacada perto da entrada do suposto esconderijo dos outros mexicaninhos, e quando vejo a porta se abrir, rio ao ver que acertei. Mais dois mexicanos saem de dentro do galpão. Eles começam a conversar, acusando-nos de ser loucos ao saberem que Daryl ameaçou de arrancar o pé do pestinha, que por acaso descobrimos se chamar Miguel.

Após uns minutos de conversa, um cara careca pega uma arma e aponta, Rick faz um sinal para onde eu e T-Dog estamos. O que parecia ser o chefe grita alguma coisa e Gleen aparece no telhado do galpão, amordaçado e quase caindo da beirada. O chefe observando para nós diz:

— Vocês podem entregar a sacola de armas e o Miguelito ou voltam aqui armados e iremos ver que lado derruba mais sangue.

Eles voltam para dentro e nós para o laboratório.

***

RICK, ATLANTA

— Você não vai entregar as armas, não te conheço, mas sei que não iria vir até aqui e depois largar a sacola de armas! — Kaya diz com autoridade, que ela ainda não possui no grupo, mas que parece ser normal a ela.

Kaya parece ter uma alma intacta, forte e focada, não tem distrações, o que ela quer é sobreviver, disso eu sei. Seu rosto demonstra cansaço e alguns machucados, mas ela não reclama de nada, parece que ela necessita muito de nossa ajuda. Não tem mochila, apenas um arco com aljava, poucas flechas, sua Harley e as roupas do corpo, não sei se tem algo mais em sua motocicleta.

— Não podemos deixar Gleen lá, ele me salvou quando nem sabia quem eu era. Agora eu irei salva-lo.

— Respondo, sabendo do que falo. Não posso deixá-lo naquele lugar.

— Então vai entregar as armas para ele? — Daryl questiona irritado.

—Não disse isso. —Respondo. — Vocês deveriam voltar para o acampamento.

— E dizer o que para sua família? — T-Dog me pergunta.

Penso, mas sei que eles não vão me deixar na mão, então começo entregar as armas, nós iriamos voltar ilesos e com Gleen.

Look Kaya


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Notas finais do capítulo

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