The Four Secrets escrita por starqueen


Capítulo 31
Capítulo 30 - A caça.


Notas iniciais do capítulo

WOWOWOWOWOW PESSOAL, este é o ÚLTIMO capítulo, mds gent :'(
Ah, e MUUUUUIIIIIITO obrigada pela a recomendação da Robbie :3 Sério gent, isso é muito foda :3 Obrigada aê Robbie :)

Foi mal pela a demora, masok, eu to fodida na escola mesmo AHSUAHSUAS To em recuperação em algumas coisas, mas eu acho que eu nem vou fazer as recuperações ahsuahusas Quero férias e.e
Eu poderia estar comemorando a vitória do Brasil contra a Croácia (mentira, odeio futebol e copa u.u) MAS ESTOU AQUI POSTANDO E ESCREVENDO CAPÍTULO u.u

—-------- Aliás, pessoal a FANFIC FOI INDICADA PARA A COPA DO PERFECT DESIGN, VOTEM POR FAVOR GALERA: http://www.perfect-design-pd.com/2014/06/copa-pd-primeira-fase-partidas-de-1106.html (Até dia 16 para votar, a fanfic está na segunda partida ^^) -------------

Enfim pessoas, espero que gostem do último :'(
Here we go...



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Eu me sentia como a pessoa mais falsa de todo o mundo.

Hoje, fazia quase uma semana que o General Rodriguez morreu — em toda a minha vida, eu nunca vi tanta demora para enterrar um morto —, e agora eu estava no último lugar que um assassino em sã consciência estaria: no enterro de sua vítima.

Wright nos obrigou a vir aqui por dois motivos: ao fato de que ele nos treinou e merecia um pouco de gratidão por isso e também para dar aquela fingida de que estamos muito sentidos e blá, blá, blá. Claro, a maioria das pessoas aqui eram humanos normais que nem faziam ideia de que éramos dominadores, mas Wright queria ter 100% de certeza que algum membro do The Owners iria se infiltrar aqui para pegar alguma informação, então, nada que uma boa atuação não resolva.

Ninguém suspeitava de mim, o que particularmente, era algo ótimo. Os resultados da autópsia do corpo do General Rodriguez ainda iam ser revelado, e isso ainda me fazia ficar com medo do que eles poderiam encontrar. Se achassem uma digital minha do corpo dele... Adeus vida.

— Não se misturem com os outros. — Wright nos dizia. — Eu vou falar com algumas pessoas e não quero ver nenhum movimento dos quatro, entenderam?

Nós quatro assentimos ao mesmo tempo, o que foi meio esquisito.

— Ótimo. — disse Wright, dando alguns passos e se distanciando de nós.

Então ficamos no mais puro silêncio.

Eu não queria falar muita coisa. Talvez porque ainda tinha uma paranoia na minha mente que qualquer ação que eu fizesse poderia parecer suspeita ou sei lá. Eu só tinha muito medo de conseguir me meter em um buraco mais profundo do que estou agora.

— Eu vou beber alguma coisa. — menti.

— Vai logo, senão Wright tem mais um ataque. — disse Helena.

Eu assenti, e fui indo em passos rápidos ao local mais afastado daí.

Eu poderia estar bem vestida — o que era um milagre, eu não me vestia assim nos últimos oito anos — e até ter uma aparência aceitável, mas a minha cabeça doía muito. Chegava a ser irônico. Por fora, eu estava muito bem, mas por dentro... A coisa não era lá tão boa assim. Não que eu esteja sendo dramática, claro, mas sejamos sinceros que a situação aqui não está sendo nada boa. Toda a hora que eu deitava na cama e ousava em dormir, sempre tinha aqueles sonhos com o último dominador de água, exatamente nos seus piores momentos. Era irritante, sabe? Sinceramente, eu não quero saber sobre a vida dele e não faço ideia do que isso influencia na minha.

Provavelmente, eu devo estar sendo um pouco estúpida demais com isso, mas é melhor do que fingir alguma coisa, certo? Bem, depois de dez passos para trás eu dou o primeiro passo à frente falando alguma coisa sincera.

É... Naquele exato instante eu me sentia como uma patricinha mentirosa.

Eu não me sentia muito culpada por ter matado o General Rodriguez, na verdade, a reação era contrária. Eu até me sentia mais feliz. O único problema nisso, era que caso alguém descobrisse, eu teria que dar adeus a minha vidinha estúpida que eu tanto prezo. E digamos que na próxima vez que eu visse o Jeff, provavelmente teria que cortar relação com ele, porque eu não estava a fim de ficar mentindo para ele. Se bem que ele odeia o pai dele, então...

Enquanto eu estava presa em meus pensamentos, algo pareceu me puxar.

Pessoas normais iriam se assustar com isso e ter a vontade de sair correndo para o mais longe possível, mas eu apenas me deixei levar por todos os meus pensamentos paranoicos achando que deveria ser algum cara dos The Owners querendo me matar.

Se eu estava certa? Não.

Eu pude reconhece-lo logo. Pele pálida, olhos castanhos, alargador e cabelos quase negros e bagunçados, sob uma toca. Era Jeffrey Rodriguez.

Então eu me preparei para dizer um “adeus”.

— Sam... — ele disse. — Quem foi?

— O quê? — perguntei.

— Que matou meu pai? — ele perguntou entre os dentes, parecia estar fora do normal.

Eu o poupei de perguntar algo tipo: “Ah, mas você não odeia o seu pai? ”. Ele tinha todo o direito de estar assim.

— Eu não sei. — menti. — Jeff...

— Não importa o que aconteça. — ele disse. — Eu vou descobrir quem foi o idiota dos The Owners que matou ele. Eu quero me vingar.

Eu respirei fundo. Mal ele sabia que o pai dele era dos The Owners.

— Apenas... Fuja, e nunca mais volte. — falei. — Coisas ruins vão acontecer. Esqueça a morte dele, vá para longe e nunca mais volte.

— O quê? — ele disse. — Sam, o quê...

Eu respirei fundo, tentando conter o que eu tinha em mente.

— Coisas ruins vão acontecer, Jeffrey. — disse. — Eu não posso lhe dizer agora, mas não mexa mais isso. Nunca mais chegue perto da Área 51 e nunca mais fale comigo. Se possível, saia do país. Nada está indo bem agora e provavelmente, isso vai ficar mil vezes pior.

Ele olhou profundamente para mim.

— Por quê? — ele perguntou. — Você sabe de algo?

— Sim. — eu falei meio apreensiva. — Teremos uma guerra, Jeff. Apenas... Ignore a morte do seu pai e fuja. Não... — dei uma pausa. — Não fale mais comigo.

Então ficamos quietos, só nos observando em puro silêncio.

— Eu vou me vingar. — ele disse. — Sam, eu vou embora, mas... — ele deu uma pausa. — Quando eu voltar, eu vou me vingar da pessoa que matou o meu pai.

Era naquele instante que eu deveria me tremer de medo.

— Não volte. — disse. — É sério, não volte para cá. Fuja para o mais longe possível.

— O que você está escondendo de mim? — ele perguntou.

— O quê? Eu não estou escondendo nada! — menti, mas minha voz parecia soar completamente verdadeira.

— Sam, por favor... — ele murmurou. — O que está acontecendo?

Eu bufei.

— Certo, eu digo. — falei. — Ark Zero morreu e como você deve ter visto, o seu substituto parece mais forte e influenciou muitas pessoas a mais. Os lobos declararam ódio oficial a nós e os The Owners declararam que vai ter uma guerra a qualquer hora. Não é seguro, entendeu? A qualquer hora, qualquer um de nós pode morrer em apenas um único golpe deles. O General Rodriguez foi o primeiro. Você ou a Kristen podem ser os próximos, e, ninguém sabe o que eles podem fazer com a Kristen. — menti por final. Com toda a certeza do mundo, eles não seriam os próximos. Mas o menos eu consegui misturar a mentira com a verdade de um jeito quase que perfeito.

— Certo, Sam, você está certa. — ele murmurou, revirando os olhos. — Mas eu vou voltar. E eu juro, por tudo que é mais sagrado: Eu vou me vingar. Custe o que custar.

Eu quase confessei na frente dele que havia matado General Rodriguez, mas consegui me segurar.

Então, ficamos quietos por alguns segundos — que pareciam durar a eternidade —, aos poucos, nossos rostos começaram a se aproximar lentamente, até chegar ao ponto que havia apenas alguns milímetros nos separando, e eu poderia ouvir perfeitamente a respiração dele sem forçar nada. Ele moveu lentamente a mão dele até o meu rosto, e em questão de milésimos, nos beijamos lentamente.

Se era para eu estar fazendo isso? Não. Mas eu apenas fui levada pelo momento.

O beijo foi muito lento o calmo, porém não durou muito. Tinha muito mais desejo da parte dele do que da minha, já que eu não estava lá muito a fim de fazer isso naquela hora e com ele. Mas, de certo modo, caso eu ainda tivesse um pingo de consciência, estaria tendo culpa por estar iludindo ele.

Então nos separamos lentamente, apenas podendo ouvir o som de nossas respirações.

— Esse é um adeus, Jeffrey. — disse.

Ele respirou fundo.

— Eu voltarei, Sam.

Então, sem mais alguma palavra ou ato, ele virou as costas e foi embora.

E assim fora Jeffrey Rodriguez.

Eu mentalmente me senti um lixo por isso. Eu deveria ter falado para ele logo que fui eu quem matou o pai dele, assim, iria evitar essa vingança dele e ele iria me odiar a partir de agora.

Assim que ele foi embora, dois homens andavam em minha direção, em passos rápidos.

— Sam Watters. — disse o mais baixo dos dois. — Nós sabemos.

— O quê? — perguntei, fingindo estar confusa, mas eu sabia exatamente do que eles diziam.

— Somos membros oficiais dos The Owners, portanto, não revelamos nossos nomes. — disse o homem mais baixo e de cabelos cacheados. — Estamos lhe avisando. Daqui a alguns minutos o mundo todo saberá quem você é.

— Eu não estou entendendo nada.

— Pare de mentir, dominadora de água. — disse o mais baixo. — Nós sabemos de tudo que você fez. Não tem mais volta.

— O que está acontecendo aqui? — eu ouvi a voz de Matthew se aproximando de nós. — Eu ouvi o que estavam falando.

— Você é o comparsa. — disse o homem alto. — Os dois estão mentindo.

— Desculpe, senhor conspiração anti-dominadores, mas eu acho que estão falando de coisas sem sentido que não existem. — disse Matthew.

— Vocês têm cinco segundos. — disse o homem mais baixo. — Quarto, três, dois...

— Um. — completou o outro homem.

Então, naquele exato instante, eu pude ouvir todos os celulares tocarem ao mesmo tempo, tendo inúmeros toques irritantes e extremamente altos em apenas um segundo.

Como todas as pessoas ali, eu e Matthew nos assustamos. Nos entreolhamos e fomos ao mesmo tempo, quase que correndo à procura de Wright. Enquanto fazíamos isso, todas as pessoas ali, ainda assustadas, tiraram seus celulares e rapidamente os ligaram, onde eu poderia ouvir apenas um ruído sincronizado.

Ah, Wright não nos deixa ter celulares porque acha que isso possa ajudar a qualquer inimigo a nos rastrear. Então, caso quiséssemos saber o que acontecia nos celulares, teríamos de ir até dele — que provavelmente, estaria com o seu.

E quando finalmente chegamos até ele, meu pensamento estava correto.

Wright estava com seu Smartphone na mão (prefiro não falar a marca do celular para que isso não pareça uma propaganda) olhando completamente curioso para a tela dele. Travis e Helena estavam ao lado de Wright, olhando tudo atenciosamente.

— O que está...

— Shh! — Helena interrompeu Matthew.

A imagem se focou um pouco, aumentando mais a claridade e tirando o ruído, que foi preenchido por um silêncio profundo. No centro, havia um homem sentado em uma cadeira, se preparando para falar alguma coisa. Ele tinha olhos bem azuis, uma pele bem pálida e cabelos cacheados castanhos. Era muito familiar para mim, mas eu ignorei. Não demorou muito para perceber que era o novo líder dos The Owners: Lewis.

Ele olhou diretamente para câmera — o que era assustador, pois dava a impressão que ele olhava diretamente para mim —, e disse:

Olá América, Ásia, África, Oceania, Europa... — ele dizia. Sua voz soava calma e aveludada, o que poderia até ser mais agradável caso estivéssemos em outro momento. — Como sabem, sou chamado de Lewis e sou o mais recente líder e representante dos The Owners, grupo dedicado a lhes mostrar e manter a verdade a qualquer criatura humana ameaçada ou não. — deu uma curta pausa. — Semana passada, eu lhes disse sobre dominadores e algumas criaturas sobrenaturais que são os dominadores, sendo apenas quatro em todo o mundo, cada um para cada elemento. — ele pareceu falar o número quatro com desprezo em sua voz. — Caso não saibam, há quase duzentos anos, não aparece nenhum dominador de água, o que fez o governo americano entrar em desespero e fazer inúmeras coisas secretas que iriam assustar grande parte de vocês. O que acontece, é que eu vou lhes mostrar o monstro que o dominador de água é. Este ser é pior do que muitos serials Killers por aí, e mesmo assim, o nosso corrupto governo ainda mantém essa criatura viva a qualquer custo. — ele deu uma pausa. — Preparem seu estômago e tirem as crianças da sala. As imagens que verão, é de Sam Watters, uma adolescente aparentemente normal de dezesseis anos, que matou um simples trabalhador americano.

Então foi aí que o meu estômago virou de cabeça para baixo.

A imagem mudou, mostrando o meu dormitório exatamente no mesmo momento que eu ia matar o General Rodriguez. Meus olhos estavam brilhando, o que chegava a ser bem bizarro, mas até que dava para ignorar. Naquele mesmo instante, eu pude perceber o quanto eu precisava de cuidar um pouquinho mais de mim, já que a minha pele estava bem pálida na gravação.

— Cale sua boca. — eu dizia pausadamente na gravação.

Houve um corte na gravação.

A próxima cena era de eu em cima dele, fazendo inúmeros cortes em seu rosto, e por fim, enfiando a faca em seu olho. Claro, eu tenho que admitir que parecia bem mais nojento e sanguinário na gravação do que realmente aconteceu, mas eu nunca pensei que pudesse parecer tão ruim daquele ponto de vista. Ele se debatia muito, e uma das minhas mãos estava em sua garganta, o enforcando, enquanto a outra mão estava tirando a faca em seu olho. Meus movimentos eram tão rápidos, que naquela hora eu precisava ter o triplo da minha atenção para conseguir ver direito.

Enquanto ele sangrava terrivelmente pelo o rosto — o que daria numa cena meio que perturbadora para a maioria das pessoas normais e com um cérebro que preste, o que não era meu caso —, em um golpe muito veloz, eu me virei e enfiei a faca em seu coração. General Rodriguez deu um gemido muito baixo, mas logo morreu — o que não ficava tão claro assim na gravação. Então, eu fiquei encarando o seu rosto por um tempo, e alguns segundos depois, eu parei e fiz um pequeno corte no seu pescoço.

Então eu preparei mentalmente para a próxima cena.

Eu desci lentamente o meu rosto, indo até o pescoço do General Rodriguez. A câmera pareceu dar um close no meu rosto, que mostrava eu chupando e bebendo o sangue dele, exatamente como uma vampira naqueles filmes de terror antigos do Drácula.

Antes que terminasse, Wright simplesmente pegou o celular e colocou em seu bolso, parecia irado. As pessoas pararam de olhar em seus celulares e todos voltaram sua atenção para mim, como se eu fosse uma aberração. Helena e Travis olhavam para mim como se nem acreditassem naquilo.

— Você mentiu. — disse Wright, com os dentes cerrados. — Foi você quem matou General Rodriguez.

Então tudo foi finalizado com a voz de Lewis:

Quem achar Sam Watters, viva ou morta, irá receber dois milhões de dólares. — dizia Lewis. — Que comece a caça!

Para mim, a verdadeira guerra começou naquele exato instante.


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Notas finais do capítulo

LINK DA SEGUNDA TEMPORADA [ATUALIZADO 14/06/2014]: http://fanfiction.com.br/historia/512832/The_Four_Kingdoms/
LINK DA TERCEIRA TEMPORADA [ATUALIZADO 30/11/2013]: http://fanfiction.com.br/historia/555458/The_Four_Revolutions/

WOWOWOWOWOW foi isso pessoal, ESTE FOI O FINAL ashuashuas Agora a guerra oficialmente começou.
Depois desse capítulo, pessoal, agora é oficial: SEFF ESTÁ MORTO AHSUHSAS Motivos meio que óbvios.
A segunda temporada (o título vai ser mesmo The Four Kingdoms) será postada AMANHÃ, ou DEPOIS DE AMANHÃ, quem quiser, pede aí que eu aviso por MP, ok? :) Só para deixar vocês mais ansiosos (ou não...) eu vou deixar um trechinho aqui do primeiro capútulo (até porque eu to quase terminando o primeiro capítulo ainda ahsuahsua animação e criatividade aqui é algo praticamente morto -q)

"Capítulo 1 - Normal.
Então eu acordei exatamente ás sete da manhã, com o barulho do despertador quase que estourando meus ouvidos, como uma bomba atômica.
Viver como uma pessoa normal parecia algo completamente estranho para mim. Mas eu estava muito feliz com isso.
(...)
Helena, Travis e Matthew iam juntamente comigo — afinal, estávamos juntos o tempo todo —, sem falar que Gordon era o responsável legal por nós quatro."

AHSUHSUAHSUAS Esse trechinho ta meio fraquinho, masok .-.
—------- Então pessoal, comentem aê e pela a segunda vez aqui: VOTEM NA FANFIC THE FOUR SECRETS NA COPA DO PERFECT DESIGN LINK: http://www.perfect-design-pd.com/2014/06/copa-pd-primeira-fase-partidas-de-1106.html -------------

CHEGA de falar (ou digitar...), comentem aê o que acharam do fim :)