Quebrando as correntes do destino escrita por Jose twilightnmecbd


Capítulo 32
Acorrentados por amor


Notas iniciais do capítulo

POV Edward



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Edward

28/06/1883. Quinta-feira

Pisco algumas vezes antes de abrir totalmente os olhos. Uma fraca luz da manhã passa pela brecha da janela e deixa um rastro de luz no chão. Não há sol. Estamos no final do mês do junho e o inverno acaba de chegar a todo vapor. Posso sentir o cheiro da geada e ouço ao longe alguns passarinhos que devem estar arrolhados em alguma árvore próxima ao meu casebre. Uma manhã fria, sem chuva.

Ouço um murmúrio às minhas costas e congelo. Essa não!

─ Isabella! Bella meu amor, acorde!

─ Hã? – ela pergunta ainda de olhos fechados. Áh! meu Deus como ela é linda ao acordar.

Respiro fundo e me concentro. Ainda não tínhamos amanhecido juntos, sempre tomamos cuidado para que ela se fosse antes do alvorecer. Quatro horas da madrugada era o limite. Estico-me e puxo o relógio de bolso do preguinho. Que descuido!

─ Bella... – ela virou-se de bruços, tento uma outra abordagem. – Acorde, rouxinol. Já passam das seis da manhã.

Vejo quando ela arregala os olhos de uma só vez.

─ Ai meu Pai! – ela joga a manta de lado e se levanta já procurando suas roupas.

Sei que deveria estar desesperado, mas não resisto à oportunidade de vê-la pela manhã, tão descabelada, nua e crua, as maçãs do rosto coradas e os brilhantes olhos de chocolate quase saltando de seu rosto. Sorrio.

─ Ei! – ela me repara sorrindo e joga um de meus livros que estão ao pé da cama em cima de mim. – Pare de sorrir e venha ajudar-me!

Um tanto contrariado, pois prefiro despi-la à vesti-la, levanto-me e a ajudo com o espartilho.

─ Vá pelo caminho que te ensinei. Contorne a casa por trás, se te virem, é só dizer que fora colher laranjas para o desjejum. – termino de apertar o cadarço e a ajudo levantando seu vestido. Enquanto a observo abotoar me pego pensando novamente, por que as mulheres têm de usar todas aquelas coisas? O corpo de Isabella é tão perfeito que o desenho do espartilho chega a estragar tamanha perfeição.

─ O que estás a pensar? – ela se vira e encontra meu olhar.

─ Em como ficas linda pela manhã, em como perdi tantas oportunidades de desfrutar de tamanha beleza. – passo os braços por sua cintura e a beijo. Sua boca ainda tem gosto de tangerina. A última coisa que comemos antes de pegar no sono.

─ Edward... – ela fala entre o beijo – Pare, por favor...

Suspiro e me afasto. Ela inda mantem os olhos fechados por um instante. Depois sorri e me olha. Sorrio de volta, meu arco-íris pessoal, penso. Seu olhar tem ternura, paixão, desejo, um pedido e uma promessa. Eu a quero. Agora.

Pego-a e a levanto pelos quadris.

─ Edward, o que... – ela pergunta surpresa, mas suas pernas me enlaçam automaticamente.

Prenso-a no tronco, levanto a saia do vestido, Isabella, ofegante, põe os pés no chão. Ela já havia colocado os calções, não há tempo para retirar tudo aquilo. Arrebento o elástico da cintura e com outro puxão rasgo o calção de cima a baixo, deixando somente suas coxas cobertas pelo tecido. Levanto-a novamente. Estou nu e minha ereção não tem dificuldade de encontrar seu caminho.

Empurro meu membro com força dentro dela e ela geme alto. Não paro. Uma estocada atrás da outra. Não tiro os olhos dela. Após se contorcer um pouco, acomodando meu membro dentro dela, ela também me encara. Deixo escapar gemidos enquanto a penetro. Ela me encara mordendo o lábio inferior. Seus seios quase saltam do decote, penso em libertá-los, mas está tão gostoso... Se eu a soltar, perco o ritmo. Não quero parar, quero possui-la desta forma, quase animal, instintiva.

Aumento a velocidade conforme vou sentindo o prazer tomar conta de cada molécula de meu corpo. Ela está afogueada e ainda mordendo o lábio, sorri. Ela aperta os olhos, jogando um pouco a cabeça para trás e geme. Sei que ela também está quase lá.

─ Eu... te... amo... Isabella... – empurro com força a cada palavra dita. Ela grita e goza junto comigo.

Deixo minha cabeça cair próxima ao seu pescoço. Mas mantenho suas pernas presas em meus quadris. Ela está ofegante e começa a acariciar minhas costas. O frio não deixa que eu sue muito, mas sei que meu corpo está quente, muito quente, assim como o dela.

─ Eu te amo, Edward. – ela sussurra com os lábios entre meus cabelos.

Levanto a cabeça, deixo suas pernas escorregaram ao chão, ela apoia as mãos nos meus ombros. Seus olhos estão marejados, mas algo me diz que desta vez não são lágrimas de alegria. Tomo seus lábios e a beijo com todo meu coração e minha alma. Ela me abraça e nossos corpos estão tão colados que seria difícil saber onde um começa e o outro termina.

Ela é minha. Irei resolver o mais rápido possível nossa fuga, por mais que madrinha goste de mim, Renée está certa, ela jamais irá aprovar que Isabella se case comigo, o Comendador jamais permitiria. Quero viver tudo o que nós temos para ser vivido, com intensidade e paixão. Não há felicidade se não for ao lado dela. Nós nos pertencemos um ao outro. Seremos a prova de que no amor vale tudo, não há raça ou posição social que possa impedir. Que só se é livre de verdade quando estamos acorrentados pelo amor. Esse é o nosso destino.


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