Aventuras no tempo escrita por Sophie Valdez


Capítulo 48
Missão Malfoy pt. II


Notas iniciais do capítulo

Olá... eu sei... sou uma escritora terrivel! Demoro muito!!!

Mas eu posto o próximo ainda amanhã!!!! Então, não sejam tão maus!

Espero que gostem, temos Scorpius lindo e gostoso Malfoy hoje!
Boa leitura



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/461514/chapter/48

POV Alvo

Nosso plano em si era bem simples. Tudo que eu tinha que fazer era ir discretamente até os fundos da Mansão Malfoy e acender alguns explosivos, depois correr até o outro lado e explodir algumas janelas e então entrar novamente dentro da casa. Scorpius teria a missão de fazer alguns canos estourarem no salão no momento que os explosivos estourarem do lado de fora, Snape teria a missão de fazer os comensais acreditarem que estão sobre ataque, e Victorie soltaria pó escurecedor instantâneo do Peru para que todos saíssem do lugar.

James e Hugo tinham um bocado de produtos das Gemialidades Weasley no bolso quando viajamos no tempo.

Tecnicamente, nosso plano era distraí-los com um ataque falso para que pudéssemos realmente atacá-los sem que percebessem. Parecia um bom plano. Eu tinha certeza que não ia dar certo.

Mas talvez fosse só minha falta de positividade falando mais alto.

Sair do salão em primeiro lugar não foi muito fácil, até porque eu deixei Bellatriz Lestrange bufando no meio do salão. Fui até a mesa de bebidas para despistar e peguei um ponche vermelho como sangue, senti alguém atrás de mim e me virei bruscamente.

_ Arre! – a mulher morena que estava atrás gritou quando o meu ponche voou molhando seu vestido e minha blusa. – Seu desgraçado cego! Como pode fazer isso?

_ Foi um acidente! – exclamo dando de ombros. – Mas você parece ser uma bruxa inteligente, vai resolver isso rapidinho.

Dei uma piscadela e sai dali antes que ela resolvesse chamar o marido ou algo do tipo. Passei pelas portas e sai no corredor. Já estivesse algumas vezes naquela casa enorme por causa de Scorpius, entoa decidi sair pela porta dos fundos na cozinha, assim iria mais rápido. A cozinha não era muito longe do salão, tinha apenas que descer as escadas a direita e segui até o fundo da casa. Conforme eu andava mais escuro ficava o corredor, e mais frio também, como se ao invés de elfos tivessem dementadores na cozinha. E aqueles morcegos sugadores de alma me causavam arrepios.

_ Sr. Potter. – estanquei no corredor assim que vi o homem loiro e pálido vindo em minha direção. O Sr. Malfoy se aproximou com os olhos estreitos e torceu a ponta do seu bigode fino com os dedos, desconfiado. – O que faz aqui nesse corredor?

_ Procurando o banheiro. – respondo rapidamente apontando para minha roupa manchada de ponche. O Sr. Malfoy olha para minha roupa, arqueia a sobrancelha e volta a me encarar.

_ Não temos banheiro aqui, apenas a cozinha. – ele diz, eu concordo com a cabeça e dou a volta nele, mudando de lado no corredor.

_ Serve também. – comento encolhendo os ombros. – Eu só preciso tirar essa mancha para voltar para a festa. Ótima festa por sinal, incrível.

_ Pode ser algo da minha cabeça, mas me parece que está... armando alguma coisa. – ele sibila enfiando a mão no bolso do traje. – E por via das dúvidas, acho melhor não deixá-lo ir com desconfianças...

Levei minha mão até meu bolso, mas não tive tempo de empunhar a varinha, porque uma garrafa se quebrou da cabeça do Sr. Malfoy fazendo-o cair aos meus pés.

_ Wow! – Scorpius exclama olhando os restos da garrafa de hidromel na sua mão. – No fundo, eu sempre quis quebrar uma garrafa na cabeça de alguém. – ele comenta ofegante. – Não é tão legal quanto imaginei. – completa me olhando e fazendo uma careta.

_ Você acabou de quebrar uma garrafa na cabeça do seu bisavô. – digo pausadamente apontando para o homem caído.

_ Pois é... – Scorpius suspira.

_ Incrível. – exclamo concordando com a cabeça e Scorpius ri. – Como chegou aqui na hora?

_ Vi você saindo, e quando fui deixar minha avó no seu devido lugar ouvi minha bisavó comentar que o marido tinha ido na cozinha apressar os elfos. – Scorpius explica. – Imaginei que você pudesse se encontrar com ele e... precisar de uma ajudinha.

_ Bem, muito obrigado, meu caro amigo Watson. – digo lhe dando uns tapinhas nas costas.

_ Eu sempre imaginei você como o Watson e eu como Sherlock. – ele diz apontando para mim e para si mesmo e eu reviro os olhos. – Porque você é do tipo mais certinho, e eu sou mais rebelde e bonitão... e convenhamos, mais inteligente.

_ Cala a boca e me ajude a esconder seu bisavô. – resmungo pegando as pernas do Sr. Malfoy enquanto Scorpius pegava embaixo dos braços. Arrastamo-lo até a porta mais próxima que era um armário e o colocamos lá de uma maneira meio torta. – Acho que ele vai acordar com uma bela dor de cabeça...

_ Acha que ele vai me deserdar? – Scorpius indaga com uma voz preocupada e me encara com a testa franzida, para logo depois rir e eu o acompanho, balançando a cabeça negativamente. – Agora vai logo explodir aquelas coisas.

_ Te vejo daqui a pouco. – digo, Scorpius confirma e eu dou meia volta e indo para a cozinha, agora mais apressado. Como eu imaginava os elfos me olharam surpresos e curioso quando atravessei o cômodo, porém não ousaram me barrar.

Tinha começado a nevar do lado de fora, para a alegria da nação, só que não. Desci as escadas dos fundos e andei uns três metros até ficar embaixo da primeira janela que tinha ali. Tirei os pequenos explosivos escondidos na minha roupa e apontei minha varinha para eles.

_Engordio. – segundos depois dezenas explosivos de um metro de altura estavam nas minhas mãos. Os ajeitei embaixo das janelas e afastei alguns passos para trás, respirei fundo fazendo uma nuvem de ar sair da minha boca e apontei a varinha para eles.

Quando o primeiro estralo potente estourou, sai correndo aproveitando a pequena vegetação dos fundos. Nunca mais duvidaria que os marotos, James Sirius e Rose podiam criar explosivos potentes. O barulho que eles estavam fazendo parecia um verdadeiro bombardeamento, consegui ouvir os vidros se quebrando quando cheguei ao lado direito da casa. Dali consegui ouvir vozes alteradas dentro da mansão e sorri. Por sorte o plano estava dando certo.

Armei as próximas bombas e as acendi. Desta vez elas estavam apontadas em direção as janelas e entraram explodindo do lado de dentro fazendo ainda mais barulho. Estranhamente senti vontade de rir, e foi isso que eu fiz, gargalhei olhando os fogos se explodirem dentro da casa, quebrando coisas e soltando milhares de faíscas coloridas. Era uma catástrofe bonita de se ver.

POV Scorpius

_ Tudo está dando certo? – Victorie me perguntou assim que eu cheguei no salão arrumando minhas roupas.

_ Sim... – respondo lançando um sorriso e uma piscadela para distrair uma moça curiosa que estava querendo ouvir nossa conversa. – Nocauteei meu bisavô.

_ O que? – ela indaga afinando a voz, eu apenas dou de ombros e pego um canapé que estava sendo servido por um elfo. – Qual parte de “ser sutil” você não entendeu Scorpius?

_ Relaxa Victorie. – murmuro me virando e observando o grupo seleto que ficava em volta de Voldemort. O cara-de-cobra estava olhando em nossa direção, quase como se conseguisse ouvir o que falávamos.

_ Uma vez ouvi algo sobre ele ser ótimo legitimente. – Victorie comenta olhando na mesma direção que eu. – Se ele souber o que estamos fazendo...

_ Acho que se ele soubesse, nós não estaríamos mais aqui. – pondero virando meu corpo. Voldemort não era uma visão nada bonita. Ouço Victorie suspirar ao meu lado antes de adquirir novamente a postura elegante que vinha tendo por toda a festa.

O primeiro estrondo veio logo depois. O chão estremeceu levemente e os lustres balançaram fazendo um barulho agudo. Segundos depois veio o segundo estrondo e assim por diante, fazendo todo o salão balançar. Alguns elfos entraram pela porta assustados procurando por seus senhores e as mulheres se esconderam atrás de seus maridos. A maioria dos homens olharam para o canto onde Voldemort continuava sentado, todos esperando por seu comando.

Quando o barulho veio do lado direito, mais perto do salão, um grupo saiu naquela direção com as varinhas em punho, mesmo que Voldemort não tenha dito nenhuma palavra. Victorie trocou um olhar comigo e caminhou para o meio do salão, passando pelos bruxos nervosos.

Saquei minha varinha e olhei para as paredes cobertas de papel e quadros. Fechei os olhos por um instante e murmurei o feitiço que pratiquei o tempo todo nos últimos dias. Nada aconteceu, e abri os olhos sentindo meu coração disparar. Será que eu tinha feito errado?

A resposta veio logo em seguida com um estralo metálico. Os grossos e antigos canos da Mansão se soltaram das paredes fazendo muitos convidados gritarem de susto. A água começou a inundar a chão segundos depois.

_ É um ataque! – alguém exclamou no meio da multidão e eu revirei os olhos. Jura? Um ataque? Nossa... como você é inteligente!

_ São eles! – outro rosna e o dono da voz, um cara gigante, me agarra pela gola da camisa. – Eles estão nos atacando!

_ Sério? E que prova tem disso? – indago me soltando com bastante dificuldade.

_ Os ataques estão vindo de fora. – Snape diz aparecendo do nada, porque por mim ele tinha sumido. – Sabiam que íamos nos reunir. Devem ser os aurores ou os homens de Dumbledore.

_ Você só está tentando acobertá-los! – uma mulher diz se destacando da multidão. – É um deles!

_ CHEGA! – o grito de Voldemort nem foi tão alto, mas fez todos se calarem mortalmente com um arrepio geral. Ele se levantou da poltrona lentamente e cruzou as mãos em frente ao corpo. – Malfoy, leve os homens até lá fora. Descubra o problema. E acabe com ele, definitivamente.

_ Milorde... – um homem franzino ergueu a mão. A água do salão estava cada vez mais alta e os estrondos causados por Alvo estavam fazendo o teto soltar poeira. – O Sr. Malfoy não está aqui.

_ Então vá você no lugar dele. – Voldemort sibila se virando para o homem que se encolhe ainda mais e engole em seco.

_ Sim, Milorde, com prazer. – ele murmura e com um aceno marcha com um grupo de vinte homens para fora do salão. Mais um estrondo é ouvido e eu respiro fundo. Alvo tem que conseguir sair rápido o suficiente para não ser pego.

_ É melhor nós irmos para outro ambiente Milorde. – Snape diz se aproximando de Voldemort. – Essa água...

_ Você está certo Snape. – Voldemort diz rapidamente surpreendendo a mim, a Snape, e a todos em volta. – Acho melhor todos saírem.

Os convidados que ainda estavam ali rapidamente foram em direção a porta enquanto Victorie e eu ficavam o máximo possível para trás. Snape me olhou antes de sair do salão. Ele ficaria de fora para prestar reforço caso algo acontecesse.

_ Vamos Srta. Delacuor. – me virei no momento que a voz fria falou o nome de Victorie. Voldemort tinha se aproximado de Vic e segurado em suas costas. – É mais seguro em outro cômodo.

_ Claro, milorde. – Victorie diz tentando esboçar um sorriso, mas este sai tremulo, obviamente. – E-eu só preciso pegar minhas coisas que eu deixei nas mesas do fundo. Não se preocupe.

_ Não acho que isso seja necessário. – Voldemort diz empurrando sutilmente as costas de Victorie para que ela saia do salão. – A Senhorita ficará comigo, sob minha proteção. - A loira engole em seco e me lança um olhar urgente. Aceno com a cabeça hesitante e a vejo sair do salão, logo eu saio também e espero o ultimo comensal sair e, como nós esperávamos, ficar de guarda.

Os barulhos do lado de fora da casa se modificam. Agora, ao invés de sons de bombas eram sons de batalha e isso me preocupava. Alvo era ótimo em duelo, mas não conseguiria lidar com vinte bruxos adultos.

Balancei a cabeça e respirei fundo, eu não podia pensar em Alvo, tampouco em Victorie. O plano era entrar no salão, abri a sala secreta, achar a Horcrux, e ir embora. James e Teddy tinham dito isso para todos nós, que se algo desse errado no plano, nós tínhamos que seguir em frente, dá maneira que podíamos.

No plano original, o salão agora estaria escuro e Victorie me ajudaria a lidar com os comensais que ficassem de guarda em frente o salão, mas como ela estava com Voldemort agora eu teria que me virar.

Apanhei do meu bolso duas bombinhas pequenas que Rose e os marotos tinham fabricado com seus conhecimentos em química, e caminhei pelo corredor com as mãos nos bolsos, uma pegando uma varinha e a outra apertando as bombinhas.

_ Ei, viajante do futuro! – um deles exclamou quando me viu. – Vá para junto dos outros se não quiser ser riscado do mapa.

_ Oh, claro, desculpa! – digo soltando as bombinhas com um movimento rápido. Os dois comensais que estavam no corredor foram jogados para a parede. O comensal que tinha ficado de guarda na porta empunhou a varinha.

_ Estupefaça! – exclamo apontando para ele, o dito cujo desvia e me manda um raio verde da morte. Protejo-me e mando outro feitiço finalmente o atingindo e desacordando-o.

O salão estava agora totalmente inundado, com a água chegando ao meu joelho. Cruzei o lugar com dificuldade ouvindo os barulhos e estrondos do lado de fora. Cheguei até a lareira e passei a mão sobre o mármore entalhado, sentindo as elevações. Não foi meu pai que me ensinou como abrir essa sala secreta, ele tentava a todo custo esconder as marcas da guerra dentro de casa, por mais que essas marcas fossem muitas. Eu encontrei aquela sala vasculhando a casa, em um dia de total tédio. Minha mãe me achou lá embaixo a tarde, olhando para tudo com curiosidade, e foi naquela noite que meu pai me contou sobre o passado da família Malfoy, e o porque de nós sempre recebermos olhares tortos.

O piso ao lado da lareira afundou assim que encostei minha varinha no ponto certo, a água no chão jorrou para dentro, escada abaixo.

_ Lumus.- o brilho da minha varinha iluminou a escada e eu desci rapidamente, tentando não escorregar na água e ignorando os barulhos cada vez mais preocupantes do lado de fora do salão.

A sala não estava nada parecida com a de vinte anos no futuro. As estantes estavam cheias de caixas, baús e outras coisas que não pude identificar. O sopro gelado da entrada continuava o mesmo, porém. Segundo meu pai, o sopro era um feitiço de sangue que matava qualquer outro bruxo que entrasse ali sem a permissão de um Malfoy.

_Accio horcrux! – nada aconteceu. A voz irritante de Rose surgiu na minha cabeça na mesma hora: “Feitiço convocatório não vai adiantar, você vai ter que procurar a horcrux”. – Ótimo...

Guardei a varinha no bolso e esfreguei as mãos para tentar esquentá-la, afinal lá embaixo é frio e a água entrando pela escada não ajudava. Fui direto para o fundo, onde eram guardadas as coisas mais valiosas. Ali tinha um armário embutido na pedra, na parte de baixo tinha dois baús, no meio algumas caixas fechadas com cadeado e na parte de cima um monte de livros.

Nós podemos pegar dois em uma jogada só”. – me lembrei de Teddy falando. – “Nós sabemos que o diário estava com sua família, mas talvez Voldemort escondeu a Taça por lá também.”

_ Diário... diário... – murmurei me esticando e puxando os livros. Alguns estavam trancados com correntes, outros não tinham título e muitos estavam tão velhos que se desfaziam na minha mão.

Minha mão estava cada vez mais fria e os livros se desmanchando na minha mão começou a me frustrar, estava demorando muito. Alvo podia estar precisando de ajuda lá fora, Victorie estava com o próprio Voldemort, e Snape... Snape não podia fazer muita coisa se tudo desmoronasse.

Passos na água acima, no salão, me alertaram e eu agradeci por essa ideia genial de Sirius. “A água vai tirar todo mundo e não vai deixar ninguém se aproximar em silencio.”

Me escondi atrás de umas das estantes com a varinha em punho e esperei para atacar quem quer que fosse.

_ Scorpius? – a voz arrastada de Snape ecoou sussurrada pela sala.

_ Não dá nenhum passo Snape. – alerto saindo do meu esconderijo e vejo que ele me obedeceu, parando no último degrau. – Eu... Scorpius Hynperion Malfoy, autorizo Severo Snape a entrar na sala.

Snape deu mais um passo em direção e o feitiço liberou sua entrada, ele andou rapidamente na minha direção e segurou meu braço com força.

_ O que você está fazendo? – ele indago brutalmente. – Seus amigos estão perdidos, essa missão pode ser um total fracasso, e só depende de você agora!

_ Eu estou procurando! – exclamo me soltando dele nervoso. – E o que você quer dizer com meus amigos perdidos?

_ Assim que nós acharmos as horcruxes, nós vamos embora. – Snape diz passando por mim, esbarrando no meu ombro, e começando a vasculhar os livros, derrubando eles no chão molhado.

_ Nós não vamos embora sem Alvo e Victorie. – digo puxando os livros da sua mão.

_ Da última vez que eu vi Alvo, ele estava na mira de vinte comensais. – Snape diz voltando a tomar os livros e os jogando no chão, fazendo a água espirrar. – Victorie está dentro de uma sala com Voldemort, provavelmente em maus lençóis. Então, se você quer ser um idiota você pode achar as horcruxes e as perde-las tentando salvá-los. Ou... você pode ser um herói saindo daqui com o que veio buscar.

_ Eu não vou ser um herói, nem um idiota. – rebato. – Eu vou ser um bom amigo. Não vou deixá-los para trás.

_ Nem parece um sonserino falando assim. – Snape implica e eu respiro fundo. – Pensa Scorpius, use a cabeça, a lógica. – Eu abaixo a cabeça tentando me concentrar e pensar em algo para sair dali com todo mundo. Os livros estavam boiando na água parada, soltando as capas e as folhas, apenas um estava inteiro... – Nós vamos sair daqui do jeito que der. Já basta deixar um para trás...

_ Snape... – murmuro me abaixando e pegando o livro de capa preta, mesmo molhado ele estava inteiro, sem qualquer arranhão. Virei o livro nas minhas mão e na contra capa tinha a confirmação. – É isso?

_ Sim. – respondo olhando o nome escrito em dourado. – Tom Servolo Ridlle.

_ Ótimo, vamos embora. – Snape diz afobado, tentando pegar o diário da minha mão, mas eu não deixo. – O que foi?

_ A taça pode estar aqui também. – digo guardando o diário dentro das minhas vestes a rigor.

_ Nós vamos ter sorte se conseguirmos sair com o diário. – Snape diz me puxando pelo braço.

_ Eu não vou sem ao menos procurar! – exclamo soltando-me novamente e Snape revira os olhos.

_ Ótimo! Se quer ficar, fique. Mas fique sozinho. – Snape responde. – E me dê o diário!

_ Não!

_ Eu vou embora com ele, e garanto que essa missão toda não tenha sido em vão.

_ E o que me garante que não vai fugir com o diário, entregá-lo para Voldemort, nos trair!? – digo encolhendo os ombros.

_ Depois que eu sair daquela porta minha cabeça vai estar a premio. – ele diz apontando para a saída. – Minha única chance é entregar essa horcrux para Lily e os outros, e é isso que eu vou fazer. Nossa chance de vitória depende disso. Portanto, se quer ficar e salvar seus amigos, fique. Mas eu não vou deixar que estrague a porra toda por conta disso!

Respirei fundo e encarei aquele cara de nariz curvado a minha frente. Snape tinha apenas um ano a mais que eu, mas parecia mais decidido que eu. O que ele dizia fazia sentido, minha razão dizia isso. Mas eu não podia ir embora e deixar Vic e Alvo, não podia sair sem procurar a Taça. Não podia...

_ Tome. – digo puxando o diário e entregando a Snape. – Vá direto para a casa dos Potters, e explique o que está acontecendo. Nós vamos em seguida.

_ Claro. – ele diz pegando o diário e colocando dentro da roupa, ele virou as costas e começou a subir as escadas, parando nos primeiro degraus. – Boa sorte Scorpius.

_ Para você também. – respondo o vendo subir o resto. – Ok... Vamos procurar uma taça.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Sei que foi meio - mais ou menos - mas espero comentários.
Próximo capítulo amanhã ou quarta, sem falta!

Beijos