E se... ? escrita por Lady


Capítulo 18
Vingança - II


Notas iniciais do capítulo

Olá minna aqui está mais um capitulo da vingança da Luninha kkkk
Espero que gostem XD
U3U



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Pov Luna

Depois que Natsu colocou Scott no mesmo local onde torturei Dylan, eu já havia descansando o suficiente para repetir a dose.

– Scott, você está confortável ? – perguntei.

– Faça logo o que você pretende, mas vou logo avisando, eu NÃO cederei tão facilmente. Não escutará nenhum grito saindo de minha boca – falou sério.

– Ah meu bem ! Você não sabe o quanto isso me deixa feliz !! – falei sorrindo – Isso significa que terei que me esforçar para escutar seus gritos !

– Vadia – sussurrou Scott.

– Mas veja só – ri – Esse gatinho tem a língua bem afiada, lembro-me que foi através de suas palavras que me apaixonei, mas se eu cortar sua língua você não poderá falar nada...

– Se você me matar sofrerá as consequências ! – ponderou.

– E quem disse que vou lhe matar ? Quanto exagero... – comentei.

Já estava cansada de falar tanto, ele estava tentando me distrair falando sem parar e assim ganhando tempo. Se ele acha que eu vou cair na sua ladainha está muito enganado. Estava na mesa de instrumentos analisando cada um deles e podia sentir o olhar de Scott sobre mim.

– Scott, eu sei que sou magnificamente linda, mas pare de me olhar tanto – falei e pude ouvi-lo resmungar.

A maioria dos instrumentos da Erza eu não tinha ideia de como usar, então ficava difícil escolher. Cada um era mais estranho que o outro.

– Sabe Scott, você gosta de meninas inocentes não é ? – perguntei – Lembro-me que quando você entrou na escola foi direto falar comigo, no começo eu te via apenas como um bom amigo, mas você sempre demonstrou gostar de mim... Depois de tudo o que aconteceu eu me perguntei se desde o começo era uma grande armação.

– ... – Scott nada respondeu.

– Entendo – falei olhando para baixo tentando conter a minha raiva.

Depois de tanto analisar as armas me lembrei de que eu havia pedido a um amigo para me ajudar na vingança. Quando eu estava fugindo de casa ele me achou e foi muito gentil comigo e quando eu lhe contei meus motivos para fugir lembro até hoje das suas palavras “Se ele voltar a lhe importunar me chame, não me importa se você estiver a meio mundo de distância eu vou ir a você o mais rápido possível. Quero lhe ajudar, não importa como !” quando ele disse isso lembro que chorei feito um bebê, e infelizmente esse dia chegou, mais rápido do que gostaria. Ele estava na sala ao lado, esperando sua deixa.

– DAN !! – gritei – VENHA PARA CÁ !

– kyaaaaaaaaaah – ouvi Lucy gritar e pude ver que Dan havia saído de atrás do sofá, onde eles se encontravam.

Dan é um homem de 26 anos e é um policial bom no que faz, seu corpo se assemelha ao do Elfman, mas ele não tem aquelas mesmas paranoias. É um doce de rapaz, mas tem dupla personalidade, Dan e Don. A predominante é Dan, a personalidade dócil, amigável e receptiva. Mas a outra, Don, dava medo até nos mais temidos criminosos, geralmente era a que predominava em seu trabalho.

– Yo Luna – cumprimentou – Está linda como sempre.

– Obrigado Dan – agradeci – Lembra-se daquele rapaz que te falei ?

– Aquele que lhe magoou ? – perguntou, confesso não falei a ele que Scott havia me estuprado, só falei que me machucou e magoou muito.

– Hai ele mesmo – confirmei – Só que eu não lhe contei o que ele realmente me fez...

– Luna, o que ele te fez ? – perguntou sério.

– E-Ele me estuprou – falei baixinho e no mesmo momento olhei para Dan. Seus olhos haviam perdido todo o brilho brincalhão que tinham e ficaram opacos, senti a raiva fluir de seus poros e percebi que sua personalidade havia mudado, não era mais o Dan brincalhão e atencioso. Era agora sua segunda personalidade que estava no comando, à personalidade que todos temiam, Don, o sanguinário.

– D-Don ? É você que está aqui ? – perguntei tremendo, até eu temia Don.

– Você devia ter me contado isso antes – falou frio.

– Eu não tinha coragem – falei – Queria apenas esquecer meu passado e seguir em frente, mas parece que o passado ainda me persegue.

– Luna – olhou para mim – O que você quer que eu faça com ele ? Não o matarei, mas farei tudo aquilo que você mandar, afinal você foi quem sofreu e merece essa vingança.

– Quero o fazer sentir a mesmo dor que senti quando fui estuprada – falei sorrindo diabolicamente.

– Se quer isso farei sem hesitar e o farei sentir muita dor – falou Don.

Andamos até Scott que olhava para o chão, totalmente entretido com as formigas que por ali passavam.

– Scott, quero lhe apresentar meu amigo Don – apresentei – Don esse é o Scott.

Assim que fiz as formalidades, abaixei as corrente de modo que Scott pudesse ficar de quatro.

– O que vai fazer ? – perguntou ele desconfortável.

– Eu ? Não vou fazer nada... – comentei – Mas ele vai.

Scott arregalou os olhos assim que percebeu o iria acontecer, começou a se debater para tentar sair, mas eu apertei ainda mais as correntes e ele grunhiu de raiva e dor.

– Scott você vai sentir a mesma dor que senti naquele dia, Don tentará transmitir todo o meu sofrimento e dor para você, sinta-se honrado – falei irônica.

– VADIA ! – gritou – Você acha que vai conseg...

Não terminou de falar pois Don havia lhe dado um murro na cara.

– Nunca mais chame Luna de vadia – falou com uma voz cheia de ódio – Nunca mais dirija suas palavras imundas para ela ou irei fazer você rezar nunca ter nascido.

– Quem você pensa que é ? Eu não permi... – outro soco na cara.

– Quem VOCÊ pensa que é ? – perguntou raivoso – Você é um merda, filhinho de papai, arrogante, prepotente, metido, exibido, não merece ter ninguém ao seu lado, você NUNCA vai conseguir alguém com essas suas atitudes arrogantes, você se acha melhor que todos quando na verdade você é tão podre por dentro que nem sua mãe te aguenta.

– ... – Scott nada falava só olhava descrente para Don, que transpirava ódio.

– Chega dessa ladainha chata – falei aborrecida – Vamos começar logo.

Assim que disse Don sorriu macabramente e eu entendi o que ele queria fazer. Fui até a mesa e peguei o chicote que antes havia usado em Dylan e lhe entreguei. Ele rasgou as roupas de Scott e começou a chicotea-lo.

– Então você se aproveitou da fragilidade de uma menina inocente ? – a cada palavra falada era um chicotada dada.

– ... – Scott se esforçava o máximo para não abrir a boca e não emitir nenhum som.

– Scott querido não se contenha – falei – Se está gostando você deve falar.

– V-Vad-dia – falou estridente.

Quando ele falou isso Don começou a chicotea-lo mais forte ainda. Quando se cansou pegou o taco de beisebol que eu havia colocado ao seu lado e eu ria de toda aquela situação. Don se posicionou e estocou forte com o taco, porque ele não era tão baixo ao ponto de fazer sexo com um ser tão imundo quanto Scott...

– AH !!! – gritou Scott.

– Finalmente resolveu falar – comentei divertida e Scott se repreendeu por seu ato.

– HÁ HÁ HÁ ! – ria Don.

Ele estocava cada vez mais forte e Scott já havia desistido de tentar não gritar, a cada investida Scott gritava, implorava pra parar e chorava de dor. Don estava começando a se empolgar e era cada vez mais forte, arregaçava Scott de todas as maneiras possíveis. Eu chegava a sentir dó do taco que estava sendo usado.

– Don – chamei – Acho que ele já sentiu a dor que senti no dia.

– Tem certeza Luna ? – perguntou.

– Tenho, de agora em diante eu continuarei o torturando – falei confiante.

Scott estava suado, tremendo e todo ensanguentado, devido às chicotadas e o ‘estupro’. Don retirou o taco sujo de sangue de dentro de Scott e pra ‘finalizar’ socou lhe a cara.

– Sentiu Scott ? Aproveitou a dor ? – perguntei sádica.

– Ah ! – gemeu de dor, ele não conseguia nem ficar de pé tamanha era a dor.

– Foi isso que senti aquela vez – comentei fria – Doeu. Doeu muito. Mas aprendi a suportar esse sentimento importuno.

– V-Você n-não a-acha q-que j-já e-está n-na h-hora d-de a-acabar ? – perguntou sem fôlego.

– Não, não acho – falei.

Peguei uma navalha comecei a arranhar lhe o corpo, arranhei os braços, tronco, pernas até ele estar todo coberto pelo próprio sangue. Meus olhos brilhavam, era a mais linda obra de artes feita na vida. Ele, que antes me falava que não iria gritar ou chorar, estava se humilhando pedindo para que eu parasse.

– L-Luna já c-chega ! – pediu.

– Mas eu ainda nem comecei... – comentei.

– N-Não p-pare ! – pediu de novo.

– Cala a boca inútil – disse impaciente – Se eu falei que não irei parar, EU NÃO IREI !

– ... – Scott me olhou assustado, mas não falou nada.

Peguei um soco inglês com pontas afiadas e me aproximei dele, olhei onde estava mais machucado e doeria mais. Scott me olhou assustado, mas nada disse, sabia que seria pior se falasse. Levantei e apertei mais ainda suas correntes, de modo que seu pulso já sangrava, ele já sentia muita dor, mas eu nem ligava a dor era nele e não em mim. Comecei com um soco forte em suas costelas, Scott gritou e eu sorri com isso.

– Scott, você sabia que depois que fugi de casa eu andei pelos mais obscuros becos das cidades ? Eu vivi, aprendi, e observei de perto tudo de ruim que acontece nesse mundo. Já bati, apanhei, aprendi lições que ficarão comigo até o dia de minha morte. E quando eu perguntava qual seria a punição de quem estupra alguém, você sabe qual é a resposta ? – perguntei.

– ... – Scott me olhava, o medo estava estampado na sua face.

– VOCÊ SABE A RESPOSTA ? – gritei com ele.

– N-Não – sussurrou.

– Morte – falei em seu ouvido e senti-o estremecer. Deu outro soco em seu abdômen que já estava cheio de hematomas – Mas não se preocupe não te matarei, só deixarei você muito debilitado, você vai estar tão mal que vai desejar a morte e quando você deseja lá, eu não permitirei que morra. Você viverá sabendo da dor que um dia você causou em mim, sabendo que arruinou a vida de uma pessoa que te amava, sabendo que você Scott Price é e sempre será um monstro incapaz de amar ou fazer alguém feliz – quando terminei de falar percebi que estava chorando e Scott tinha um olhar opaco, vazio. Naquela hora ele parecia até um ser humano que possuía sentimentos.

Não aguentei gritei como se o mundo fosse acabar, comecei a soca ló cadê vez mais forte e inúmeras vezes. A cada soco eu me sentia mais leve, seus gritos soavam como a mais bela valsa, seu choro parecia à água que curaria todas as minhas feridas, todas as minhas dores. Scott já não gritava tão alto e percebi que ele estava quase perdendo a consciência.

– Desmaia não, viu ? – falei irônica – Você é tão fraco e inútil que já quer desmaiar ?

– Hm – gemeu de dor.

– Olhe só pra você Scott, está patético – falei – Todo ensanguentado, machucado, você está chorando ? – perguntei olhando as gotas finas que caiam de seus olhos.

– V-Você v-vai m-me p-pagar – sussurrou.

– Okay – falei cansada – Estou ficando cansada de você falando sem parar, cansada de escutar sua voz. Ah, tive uma ideia ! – falei animada.

– O-O que v-você vai f-fazer – Scott tremia de cansaço e medo.

– Scott, quando você for conquistar uma mulher no futuro, você terá que conquista lá sendo você mesmo e não mentindo e vou ter ajudar ! – expliquei – Já viu aquele desenho da menina que tem que conquistar seu grande amor sem sua voz ? Farei a mesma coisa com você, mas nunca falara. Queimarei a sua língua.

Scott estava estático, não conseguia acreditar que eu faria aquilo, muitas vezes fui enganada, feita de idiota e traída por ter acreditado nas palavras de Scott, acreditava fielmente que ele me amava, mas estava enganada Scott só ama ele mesmo e o dinheiro.

– Prometo que não vai doer – ria como nunca, Scott estava me implorando para não fazer e minha vontade só aumentava a cada palavra que ele falava.

Minha mão direita começou a pegar fogo, era um fogo vermelho vivo, demonstrava toda a minha raiva daquele ser imundo que estava diante de mim. Soquei o estomago dele e como esperado ele abriu a boca para gritar, no mesmo instante coloquei meu fogo em sua boca e ele começou a gritar.

– Ah ! Olha que coisa mais bela ! – comentei comigo mesma.

Scott chorava se debatia nas correntes, gemia de dor e o fogo comia sua língua. Quando finalmente o fogo se extinguiu fui ver meu trabalho, Scott já não tinha forças nenhuma então foi fácil abrir sua boca e olhar o estrago. Como eu botei o fogo apenas para queimar a língua dele, o resto da boca estava intacto, mas a língua estava totalmente queimada, peguei a navalha que eu havia cortado lhe o corpo e arranquei sua língua, Scott nem fez menção de gritar, só chorava de gemia.

– Agora sim estou mais leve ! Saber que nenhuma mulher vai ser enganado por você de novo me faz mais feliz ! Ninguém merece a dor que eu passei ! – falei feliz.

Desamarrei as correntes de Scott e ele caiu desmaiado no chão. Andei até o pessoal e encontrei Erza com os olhos brilhando, Lucy estava pálida, Natsu estava com um olhar orgulhoso e Gray sorria para mim.

– LUNA !!! – falou Erza – Estou tão orgulhosa de você !

– Arigatou Erza – falei.

– Luna você foi muito bem ! – cumprimentou Gray.

Quando virei para falar com o Natsu fui surpreendida por seu abraço caloroso.

– N-Natsu... – falei corada.

– Você foi ótima Luna, estou orgulhoso – falou sussurrando em meu ouvido e se desfazendo do abraço.

– O que aconteceu com a Lucy ? – falei olhando pra loira que estava pálida.

– Ela só está assustada com o que você fez com os dois – comentou Erza.

– L-Luna n-não s-sabia q-que v-você e-era a-assim – falou Lucy tremendo.

– Lucy, se acalma eu não vou mais fazer isso – falei acalmando a loira – Só fiz com ele porque eu precisava extravasar.

– H-Hai – falou.

– Vamos embora, quero ir para minha casa tomar um bom banho e dormir – comentei manhosa.

– Vamos – falaram juntos.

E assim nós ajeitamos tudo deixamos Scott e Dylan em um beco para alguém os achar e talvez os ajudar e fomos embora. Eu estava muito mais leve e feliz, finalmente aquele peso foi tirado de minhas costas, eu poderia dormir sem ter aqueles terríveis pesadelos.

Minha vingança estava feita.


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Notas finais do capítulo

Gostaram ? '-'