A Nova Vida escrita por Lua Potter


Capítulo 13
Capítulo 13


Notas iniciais do capítulo

Esse capítulo vai ser um pouco diferente rsrs espero que gostem, beijos :)



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Pov`s Giovanni

Mariana havia saído do meu quarto. Ela estava chorando. Droga! Olhei para Luíza. Ela estava sorrindo feito uma retardada, olhando para mim.

– Gi - ela disse com a voz mais enjoada possível - Agora podemos assumir nosso amor!

– Que amor, Luíza, está louca? - eu respondi.

Ela fechou a cara.

– Depois dessas duas últimas semanas de agarramento, você ainda tem coragem de dizer que não me ama?

– Eu não te amo. Eu amo a Mari!

– Mentiroso! E porque traiu ela comigo, então?

– Sei lá, me senti sozinho por causa da dedicação dela com os estudos, e acabei sendo um idiota.

– Então você me usou também, seu cretino!

– Sim, Luíza, eu te usei, e te peço mil desculpas por isso. De verdade.

– Giovanni, você não presta! - ela gritou.

– Ora, quem é você para me dizer isso? Nenhum de nós dois é santinho nessa história.

– Eu quero ir embora e nunca mais te ver!

– Também queria nunca mais te ver, mas lamento te informar que estudamos na mesma escola. Vamos, eu abro o portão para você.

Fomos andando até o portão sem dizermos uma palavra. Quando abri o portão para ela, Luíza foi embora sem nem olhar para trás. Eu voltei para o meu quarto e me joguei na cama.

Como eu estava arrependido. Tinha uma namorada maravilhosa, linda, legal, que me compreendia, que me ajudava, e eu joguei tudo isso fora. Um ano de namoro com a melhor garota do mundo desceu por água abaixo. É claro que ela não me trairia com aquele garoto, a Mari me amava, e eu a amava também. Mas eu feri seu coração, talvez para sempre, por ser um idiota mimado. Eu devia ter compreendido que a faculdade dela era difícil, e que ela tinha que estudar muito, deveria ter tentado ajudá-la, e não deixar que nosso namoro "esfriasse". Eu realmente fui um idiota.

Comecei a chorar. E só de pensar que a Mari com certeza também estaria chorando nesse momento por minha causa, me doía mais ainda o coração. E quando imaginei que talvez agora aquele menino, o Lucas, tinha alguma chance com ela, comecei a chorar mais alto.

Eu sabia que ela já fora apaixonada por ele. Vi isso em seu olhar, quando, há mais ou menos um ano atrás ela me mostrara a foto de seus amigos, e ele estava no meio. Vi o brilho e a tristeza em seu olhar de quando ela mencionara a amizade deles, e vi a surpresa de quando, ontem, ela abrira a porta para ele.

Não sei por quanto tempo fiquei pensando nisso, duas horas, talvez. Resolvi então lavar o meu rosto e sair de casa para tomar um ar.

Parei na frente da casa dela. A essa altura, provavelmente sua mãe e Lucas já estavam sabendo de tudo, e se eu tocasse a campainha, os dois partiriam para cima de mim. Tudo parecia tão silencioso naquela casa... Estiquei o dedo em direção a campainha, mas então mudei de ideia.

Fui andando em direção á pracinha da cidade, aonde Mari e eu trocamos tantos beijos, compartilhamos tantas alegrias... Espera um pouco, era Mari ali sentada em um banco com... Lucas?

Me escondi atrás de uma árvore bem afastada deles. Nenhum dos dois havia me visto, mas pude ver que os olhos de Mari estavam vermelhos e inchados. Senti uma dor no coração.

Talvez Lucas a tivesse levado para dar um passeio, para se distrair um pouco, e eu pude ver que ele fazia bem para ela. Então alguma coisa estranha aconteceu. Lucas se aproximou mais dela, e quando seus lábios estavam quase se tocando, ela o afastou e disse alguma coisa. Ele pareceu desapontado.

Ela não quis beijá-lo. O que significava que ela ainda me amava, ou pelo menos sentia algo por mim. Eu sorri e voltei correndo para casa. Eu ainda teria Mari de volta.


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