Colleagues Room escrita por Mione Granger Rey, Renata Fanfics


Capítulo 1
Colleagues Room Single Chapter


Notas iniciais do capítulo

Heeeeeeeey, baby!Entonces, eu estava remexendo as minhas pastas das minhas fanfics aqui no not, e acabei achando esta one perdida por lá, que eu havia feito há um tempo atrás, mas havia me esquecido de postar. E bem, aqui está ela!Anyway, espero que gostem, até lá em baixo...



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/460167/chapter/1

Acordo assustada. Já era a quarta vez naquela semana que tinha aquele sonho. Um garoto estranho falava comigo, ele era lindo, mas estranho. Pálido, muito pálido. Sua pele era gélida e branca como a neve, e seus lábios vermelhos.

Ele dizia que esteve esperando por mim a vida inteira, e que finalmente eu havia chegado. Dizia que eu era o amor da vida dele, que sem mim ele morreria.

E eu, bem, dizia o mesmo.

Era estranho o fato de que eu me sinto confortável com esse sonho, como se tudo fosse real, ou fosse um dia acontecer. Talvez sim, talvez não.

Me levanto de minha cama, e olho ao redor. Já amanhecera. Olho o relógio e vejo que são 06h da manhã, e que com toda a certeza minha família deve estar no décimo sono á esse horário, afinal, estamos de férias.

Vou em direção ao banheiro, á passos rápidos. Nem havia notado que estava apertada. Sorte foi não ter feito xixi na cama.

Nossa, Lilian, que pensamento de criança, pelo amor.

Depois de fazer minha higiene matinal, prendo meus cabelos em um rabo de cavalo frouxo, e coloco uma roupa para o dia-a-dia. Abro a porta do banheiro, cantarolando baixinho a música ''Mirrors'' do Justin Timberlake, e ao levantar a cabeça, levo um susto. Ele estava sentado na minha cama, me observando, com a cabeça inclinada para o lado, e um sorriso torto estampado nos lábios finos.

– O-o que vo-você está fa-fazendo aqui? - gaguejo, assustada.

– Eu lhe faço a mesma pergunta. - diz, se levantando.

Franzo o cenho.

– Mas, essa casa é minha! - exclamo, intrigada.

Ele ri, como se o que eu disse fosse engraçado.

– Noup! Essa casa é minha, senhorita roubadora de quarto. - diz.

Okay, agora eu estou totalmente perdida.

– Mas, meus pais compraram a casa semana passada! É nossa! - exclamo, indignada.

Ele semicerra os olhos, me observando.

– Sim, compraram, mas não quer dizer que seja deles. - diz.

– Ahm, okay... e você está louco. - digo, indo até a minha cômoda e pegando meu celular que estava vibrando.

Era Lene. Me viro para ele, que está me observando com as feições sérias.

– Só um minuto. - peço.

Ele assente, se atirando na minha cama, como se fosse dele. Reviro os olhos, e atendo o celular, indo até a janela, e me escorando nela.

– Oi, Lene. - digo.

– LILICA! - ela grita do outro lado, e quase fico surda.

– Não grite, Lene! Eu não sou surda! - xingo. - Pelo menos não era...

Ela ri do outro lado.

– Ah, Lilica, você nem sabe... - diz, suspirando.

– O quê? - pergunto, ficando curiosa.

– Sirius. - responde, suspirando novamente.

– O que ele fez? - pergunto, totalmente curiosa.

– Ah, ele me beijou... - murmura, suspirando novamente.

Meu Merlin, quantos suspiros...

– Esses suspiros são de apaixonada, senhorita McKinnon? - pergunto, sorrindo maliciosa.

Ela ri do outro lado da linha.

– Talvez. - diz.

Rio.

– Wow, não achei que viveria á tempo de ver Marlene McKinnon se apaixonar por Sirius Black. - digo, rindo.

Ela ri, e tenho certeza que está sorrindo abobalhada.

– Ah, Lily, não tem como não se apaixonar. - diz, rindo. - Nossa, agora pareci a Dorcas.

Rio.

– Né. - murmuro.

Ela faz uma pausa, e continua a conversa:

– Mas, e você? - pergunta.

Franzo o cenho.

– E eu, o quê? - pergunto, confusa.

– Está apaixonada por alguém? - pergunta Lene.

Olho de relance para ele, que está me observando cautelosamente. Suspiro, voltando a olhar pela janela.

– Não. - respondo.

Ela ri.

– Amus Diggory é passado, então? - pergunta.

– Obviamente! Sai daqui echú! - respondo rindo.

Ela ri abertamente.

– Ainda bem, ele era um canalha. - diz.

– Né. - murmuro.

Outra pausa.

– Bom Lilica, eu vou ter que desligar, tenho um encontro com o Sirius. - diz.

Sorrio abertamente.

– Wow, então vá logo se arrumar, Lenezita! Precisa estar linda para ele! - exclamo, sorrindo.

Ela ri do outro lado da linha.

– Né. Tchau, Lily! - diz.

– Tchau, Lene. - digo, e desligo o celular.

Volto a olhar para ele, que continua me observando. Por um motivo não aparente, coro.

Escondo minhas bochechas com meus cabelos ruivos, e vou até a cômoda, largando o celular sobe ela. Me viro novamente para ele, que está sentado na ponta da cama.

– Ahm, então... qual o seu nome? - pergunto, sem jeito.

– James Potter. - responde, me observando.

– Ahm... prazer, ahm... James, meu nome é... - começo.

– Lilian Evans. - interrompe.

Franzo o cenho.

– Como sabe meu nome? - pergunto, confusa.

Ele da de ombros.

– Simplesmente sei. - responde.

– Simplesmente... sabe. - repito, lentamente.

Ele assente. Semicerro os olhos.

– O que está fazendo no meu quarto? - pergunto.

– O quarto é meu. - responde.

Rio sarcástica.

– Há, não meu bem, o quarto é MEU! - exclamo.

Ele ri.

– Well, vamos mesmo ter esta discussão novamente? - pergunta, rindo.

Arregalo os olhos.

– Você é americano! - exclamo.

Ele me olha como se eu fosse um E.T.

– Ahm... Yeep! - exclama.

Sorrio.

– Eu também sou. - digo.

Ele sorri.

– Eu sei. - diz.

Semicerro os olhos.

– Você sabe coisas demais sobre mim, não? - pergunto, desconfiada.

Ele ri novamente.

– Problem? - pergunta, com um sorriso divertido, e um pouco maníaco.

Dou dois passos para trás, ficando meio desesperada. Vá que ele esteja aqui para me sequestrar?

– O que você quer? - pergunto, assustada.

Ele faz uma cara confusa, e em seguida revira os olhos.

– Fala sério, você acha que eu vou fazer algum mal á você? - pergunta, incrédulo.

– Nunca se sabe. - respondo, prontamente.

Ele ri baixinho.

– É, você está certa em não confiar em mim. - diz, sorrindo malicioso.

Okay, agora eu estou com medo.

– Se você fazer alguma coisa, eu grito. - digo, assustada.

Ele ri.

– Grite. Não vai acontecer nada. - diz.

Franzo o cenho.

– É claro que vai, meu pai vai te tirar daqui a força e irá afoga-lo na piscina, e depois esfaqueá-lo até a morte. - digo.

Ele me olha sério e em seguida cai na risada.

Okay, eu sei que eu posso ter exagerado um pouquinho, mas, mesmo assim não era para ser engraçado.

– Ei, não é engraçado! - exclamo, irritada.

Ele ri ainda mais.

– Acredite, é sim. - diz.

Fecho a cara.

– Não é não. - digo.

Ele para de rir aos poucos.

– Bem, para você não, mas para... - ele começa a falar, mas para ao escutar o barulho da porta do meu quarto sendo aberta.

Nós dois olhamos em direção a porta e encaramos minha mãe, eu com os olhos arregalados e ele sereno. Minha mãe estava segurando uma bandeja com vários sanduíches naturais, e um copo de suco.

– Lily, querida, você... - ela começa a falar, mas para ao ver minha expressão.

Merda, estou ferrada.

Olho desesperada para James, que se sentou na cama, e está observando tudo como se fosse a coisa mais natural do mundo ter um garoto no meu quarto as 07h da manhã.

– Filha, o que houve? Por quê esta com essa cara de assustada? - pergunta minha mãe, preocupada.

– Quê? Ahm... nada, eu... eu vi uma aranha, só isso. - respondo, nervosa.

– Ah, você me deu um susto, achei que tinha acontecido alguma coisa. - diz, me entregando a bandeja.

– Obrigada. - digo.

– De nada, querida. Não fique trancada no quarto o dia todo. - diz, indo em direção a porta.

Franzo o cenho, e olho para James, que continua sereno.

– Ahm... mãe. - chamo.

Ela se vira, sorrindo.

– Sim, querida? - pergunta.

– Ahm... você não notou algo diferente no quarto? Tipo... ahm... alguma coisa que não devia estar aqui? - pergunto, meio perdida, e nervosa.

Ela franze o cenho, olhando o quarto. Olho para James, que está me olhando com um sorriso debochado.

– Ahm... não querida. Eu deveria? - pergunta mamãe.

Volto a olhar para ela.

– É... não. - respondo.

Ela me olha desconfiada.

– Lily, você está bem? - pergunta.

– Estou ótima! - respondo rapidamente.

Ela continua me olhando desconfiada, e em seguida sorri.

– Okay, tome seu café. - diz, saindo do quarto.

Suspiro aliviada, e encaro James.

– Como ela não te viu? - pergunto confusa.

Ele me olha debochado.

– Ligue os fatos, Lily. - diz.

Franzo o cenho.

Ligue os fatos? Mas, como... ah, não. Não, não, e não. Não pode ser.

– Ela não pode te ver! - exclamo, apontando para ele.

Ele arqueia a sobrancelha.

– Exato! E se ela não pode me ver, quer dizer que eu sou? - pergunta.

– Invisível! - exclamo, colocando as mãos na boca.

Ele faz uma careta.

– É... eu sou um fantasma. - diz.

Arregalo os olhos.

– Oh, deuses! - exclamo. - Ma-mas, como eu posso te ver?

Ele da de ombros.

– Só fico visível para quem eu quiser. - diz.

Tiro as mãos da boca, o queixo caindo.

– Meu Merlin, eu... - começo a dizer, nervosa.

– Sim, você vê fantasmas. - diz.

– Eu estou louca! - completo, desesperada.

Ele revira os olhos.

– Teoricamente... para os mundanos, sim. - diz.

– Mundanos? - franzo o cenho.

– É, nós, fantasmas, chamamos os vivos assim. - responde, dando de ombros.

Arregalo os olhos.

– Oh, meu Merlin! - exclamo, desesperada. - AAAH!

James se levanta rapidamente, e coloca a mão na minha boca, segurando minha cintura com a outra.

– Está louca? - pergunta, nervoso. - Podem ouvir!

Tiro sua mão de minha boca.

– E é isso mesmo que eu quero! - exclamo. - AAAH!

James volta a tampar minha boca, segurando mais forte a minha cintura.

– Para, Lily! - exclama. - Vão pensar que você é louca!

Tiro sua mão de minha boca novamente.

– E daí que... - começo a falar.

– Esqueceu que eles não podem me ver?- pergunta, arqueando a sobrancelha.

– Merda. - resmungo.

Ele ri, e solta minha cintura, se distanciando lentamente de mim, como se estivesse com medo que eu gritasse novamente.

– Agora vamos nos acalmar. - diz, segurando meus ombros.

Continuo encarando-o com os olhos arregalados.

– Como você consegue me tocar? - pergunto, assustada.

Ele da de ombros.

– Faz parte do pacote ''estou visível para você''. - responde, calmamente.

Suspiro, olhando para James.

– Por quê está exatamente no MEU quarto? - pergunto, arqueando a sobrancelha.

– Será que é porque é o meu quarto? - pergunta, sarcástico.

Bufo.

– Havia me esquecido disso. - resmungo.

Ele ri, soltando meus ombros.

– E então, como vamos fazer? - pergunta.

Me sento na cama, e ele se senta ao meu lado.

– Ah... sei lá. Como você não vai sair daqui, e eu também não quero sair daqui, e já que ninguém pode te ver... podemos dividir o quarto, o que acha? - pergunto.

Ele da de ombros.

– Legal. Vamos dividir o quarto então. - diz.

Suspiro.

– Okay, ahm... - olho ao redor. - Você vai dormir aonde?

Ele ri.

– Lily, eu não durmo. Estou morto, lembra? - pergunta rindo.

– Ah... havia esquecido. - respondo, corando.

Ele ri mais ainda.

– Tudo bem. - diz.

– Okay, mas... teremos algumas regras. - digo.

Ele revira os olhos, sorrindo.

– Manda. - diz.

Suspiro.

– Ahm... em primeiro lugar, você tem que aparecer á todo o momento para mim. Sempre. Não pode ficar invisível. - digo.

Ele ri.

– Tudo bem. - diz.

– Em segundo lugar, nada de ficar ultrapassando portas e essas coisas que fantasmas fazem. - digo.

Ele ri mais uma vez.

– Okay. - diz.

Suspiro.

– E por último, não pode ler minha mente. - digo.

Ele franze o cenho, sorrindo debochado.

– Fala sério, Lily! Eu sou um fantasma, não o Edward Cullen! - exclama, revirando os olhos.

Rio.

– Okay, você entendeu. - digo.

– Aham. - murmura.

– Perfeito. - digo.

– Beleza. - ele diz.

Reviro os olhos rindo, e me atiro na minha cama.

– Okay, a partir de agora somos colegas de quarto. - diz, estendendo a mão.

Rio, e aperto sua mão.

– Colegas de quarto. - digo.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Entonces, gostaram? Espero que SIIIIIIM!Anyway, vocês devem ter percebido que eu não sei acabar de um jeito legal uma one-shot, mas eu tentei u.uReviews? Kisses ♥