Affs! Affs! Affs! Affs! Jace, meu parceiro? Eu odeio esse tal de professor Magnus Bane! Eu odeio Biologia! Izzy se levantou da cadeira e foi para o outro lado da sala, deixando uma figura esguia e loira se sentar em seu lugar.

– E aí, parceira? - Jace disse parceira de modo debochado. Mostrei a língua para ele, como uma menina de 5 anos e ele riu. - Que gracinha, Fray! - Segurou minhas bochechas com uma mão, me puxando quase imperceptívelmente em sua direção. Ele franziu o cenho e seus lábios estavam apertados um contra o outro. A distância entre nós era pouca, ele estava perto demais. Sua mão apertava meu rosto suavemente, formando um biquinho. Perto demais! - Minha consciência berrou. Empurrei Jace para longe e a cadeira dele arranhou o chão, fazendo um som estridente que fez todos nos olharem. Aline se levantou de sua mesa junto à Alec e veio em nossa direção.

– Não ouse encostar no meu Jacii! - Revirei os olhos dramaticamente. Estiquei a mão e toquei o rosto de Jace, que riu. - Piranha! - Ela disse, em tom de desafio. Me levantei.

– Do que você me chamou?

– De piranha? - Ela bufou. - Porque é disso que a gente chama quem dá em cima do namorado das outras! - Eu ri amplamente, olhando para Jace com uma sobrancelha erguida. Pelo que Izzy me disse, Jace leva uma garota diferente por dia para cama. Pobre Aline! Cooooorna!

– Aline, já te disse que não somos namorados! - Jace à repreendeu.

– Mas Jace, eu pensei...

– Pensou errado! - Ele sorriu e piscou pra mim. Eu mandei um beijo para ele de um jeito bem sensual, para provocar Aline. Ela bufou e veio em minha direção.

– Já Chega! - O professor berrou, mas Aline não se reteve.

– Piranha! - Ela disse.

– Vadia! - Retruquei.

– Nojenta!

– Anoréxica! - sorri.

– Anoréxica é a puta que te pariu!

Rosnei e fui pra cima dela com tudo, mas Jace me segurou. Eu estava tentando me livrar de seu aperto de aço, mas estava difícil.

– Você é uma corna, isso sim! - Comecei. - Opps! Me esqueci! Pra ser corna tem que ter namorado, e você não tem. Porque Jace não te quer! - Gargalhei. Ela também veio em minha direção, mas Sebastian a conteve.

– Já Chega! - O professor bateu o livro na mesa. Lightwood, Verlac. Levem a Penhalow e a Fray para a coordenação.

5 minutos depois.

– De novo Penhalow? - o diretor bufou. - E você, Salvatori? Seu primeiro dia de aula r já se metendo em brigas? Ainda mais pelo Lightwood! - Jace riu.

– Jace pode ir ao inferno! - Rosnei. - Eu só não gosto que me dêem ordens e, a Srt. Penhalow tentou mandar em mim!

O diretor pareceu mais aliviado com minha declaração.

– Vocês duas vão ter que organizar o Karaoke dessa semana juntas como castigo. E sem nenhuma objeção, se não eu expulso vocês! - Suspirei. - Eu quero ver vocês lá, com um sorriso no rosto e cantando em um ambiente de perfeita ordem. Entendido?

– Sim, Senhor! - Nós duas falamos ao mesmo tempo.

– Dispensados!

Saímos, eu, Aline, Jace e Sebastian. E fomos lá pra fora. Aline, querendo atiçar o fogo, me provoca. Ela funga o ar e depois ri venenosamente.

– Huuum! - Ela diz, depreciativa. - Tá com um cheiro de Piranha aqui!

Eu sorrio para ela.

– É só você tomar banho que sai! - Cheque-Mate. Jace e Sebastian tentam disfarçar o riso fingindo um acesso de Aline sai pisando forte e com raiva. Boas novas, Fray! - pensei. - Você acaba de arranjar uma inimiga!