POV Jace.

A festa já estava acabando. Eram quase 3:00hrs. Eu estava deitado no meu quarto, olhando para o teto e pensando na Pequena.

Era tão óbvio que ela gostava de mim. Então, por que ela não admite logo? As vezes eu me pergunto se gosto dela. NÃO! Ou ham... talvez! Ouvi um Baque surdo vindo lá de fora. Me levantei e fui abrir a porta. Tinha uma menina bêbada caída no chão, rindo da própria desgraça. Fui ajudar ela. Levei-a para meu quarto e ajudei ela a vomitar no meu banheiro.

– Eu vou mudar de quarto! - Fiquei repetindo como um mantra. - Está melhor? - Perguntei, assim que ajudei-à deitar na cama.

– Muito! - Ela sorriu de um jeito engraçado. Ela me puxou para perto e tentou tirar minha blusa.

– Ei, Você está bêbada! - A repreendi, ajeitando a camisa.

– Mas não estou morta! - Ela gargalhou.

Eu adorava gente bêbada, elas eram verdadeiras e engraçadas. Me sentei ao seu lado.

– Vamos só conversar, tá legal? - Ela bufou, mas assentiu. - Você é menina, então deve saber dease lance sentimental e tals...

Ela assentiu de novo.

– Como você sabe se gosta ou não de alguém?

– Há sintomas! - ELa respondeu, agora com olhos fechados.

– Como assim, sintomas?

– É! Sintomas, como se fosse uma doença. Mas nesse caso é febre de Amor. - Ela riu.

– Você sabe identificar os sintomas? - Perguntei, cabisbaixo.

– Claro! Eu sou formada em Amorologia. - Ironizou, mas assentiu. - Fale os seus sintomas!

– Me-Meus sintomas? - Droga, por que eu gaguejei? - Não são Meus sintomas...

– Poupe - me! - Ela riu. - Escute, eu estou demasiada bêbada, não sei quem você é e nem de quem você gosta. Não precisa se preocupar, ninguém vai saber da nossa conversa.

Assenti e sorri.

– Meu coração aperta quando eu vejo ela com outro.

– Sintoma! CIÚMES! - Ela riu.

– Eu penso nela o tempo todo.

– Sintoma!

– Eu tenho vontade de agarrá-la toda vez que a vejo.

– Sintoma!

– Eu quero que ela goste de mim e que assuma isso!

– sintoma! Ding Ding Ding! - Ela riu. - Parece que temos alguém apaixonado!

Será? Parece que essa menina, mesmo estando bêbada, sabe do que diz.

– Muito obrigado, ...?

– Kathryn. - Ela sorriu toda dentes brancos. - E você..?

– Jace. - Ajudei-à levantar.

– Jace Lightwood? - Ela pareceu surpresa. - Lightwood está apaixonado? - Ela gargalhou. Agora já estávamos descendo as escadas.

– Sem comentários, Por favor Kathryn!

Ela sorriu.

– Me chame de Kat!

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POV Clary.

– Sebastian?!

– Te assustei? - Ele sorriu e sentou ao meu lado. - Olha, Fray! Eu sinto muito por ontem! Não quero ficar brigado com você! - Ele sorriu torto para mim. - Por favor, volte comigo!

– Vai pedir para Aline, Ué! Eu vi vocês se agarrando. - Comecei a rir.

– Qual é a graça? - Agora ele estava bravo.

– Eu não vou voltar com você, Sebs! - Ri ainda mais.

– Ah você vai, que nem que seja a última coisa que faça! - Ri ainda mais, eu encarei na esportiva. Ele se levantou.

– Sabe qual é a graça? - Perguntei a ele.

– Não, qual é?

– É saber que Jace beija bem melhor que você! - Não aguentei. Quase desabei de tanto rir. Sebs bufou e saiu pisando forte. - Oops! - Gritei.