A História de Rosalie Hale escrita por Bea_Hale
— Edward, pensando melhor... Vou esperá-lo no carro. Adoro andar de carro com você.
Edward olhou-me com a fisionomia pensativa. Eu até adivinho no que ele está pensando, e concordo plenamente com ele. Não é porque ele está me ajudando na vingança, que eu e ele iremos ter uma relação pacifica. Por mim tudo bem, não perdi nada sendo amiga ou até mesmo colega dele.
— Que bom que você sabe! Sentiria-me muito triste se não houvesse alguém para descarregar minha raiva. — ele fez sinal de tchau com as mãos — Vá para o carro. O cheiro de sangue é forte, você é recém criada.
— Isso é um sim! Estou indo.
Saí para esperá-lo no carro. O Edward é tão rápido que não iria durar nem dez minutos. Posso até imaginar a cena, um garoto de dezessete anos — trinta e dois, se fosse humano — arrancando a cabeça, deixando na porta da delegacia e queimando o resto do corpo em uma fogueira. Muito engraçado para ser real, pensar que eu não acreditava em vampiros me faz ficar estranha.
O Edward estava vindo. O cheiro dele estava ficando forte, era melhor eu parar de pensar em bobagens antes que ele espione minha cabeça. Pude perceber que estava amanhecendo.
— 04h10min! — gritei.
— Trabalho feito. — ele entrou devagar - comparado com a velocidade que ele pode ter, foi devagar. — Quando vai ser a próxima?
— Pensei em semana que vem — ele revirou com os olhos e soltou um ah com a boca. —, mas fiquei sabendo que o John ainda está na cidade e sua despedida será amanhã. Como o Royce — eu trinquei os dentes ao falar seu nome — e o Victor viajaram a negócios...
— Já entendi. Iremos dar um fim apenas na vida do David e do John.
— Isso mesmo Edward.
Chegamos a nossa casa e já era quase cinco horas da manhã. Carlisle hoje vai trabalhar as sete e o jornal é deixado em nossa porta às seis. Com certeza Carlisle está mais Esme no quarto deles, fazendo... Coisas. Edward vai ficar atento para quando o jornal chegar e enquanto isso eu irei trocar de roupa. Quero só ver a mentira que o Edward vai inventar, sem sombra de duvidas, Carlisle vai perguntar onde eu e o Edward passamos a noite.
Coloquei um vestido qualquer e desci como o Edward havia planejado. A porta do quarto de Esme estava fechada, então eles não notaram que eu e o Edward passamos a noite fora, podíamos inventar que fomos caçar.
Minha garganta estava doendo e eu me sentia estranhamente fraca. Acho que o fato de ter desobedecido Carlisle e não ter ido caçar havia me feito mal. Tenho que Dra um jeito de ir hoje, enquanto o Edward tira a vida do David e do John.
— Rose! — Ouvi Edward me chamando do lado de fora da casa.
Corri imediatamente enquanto ele vinha a meu encontro com o jornal na mão. Olhei para o jornal e não havia nenhuma noticia. Acho que ainda não publicaram.
— Edward, você tem certeza que colocou sua cabeça na frente da delegacia? — fui arrogante com o Edward, admito.
— O que está havendo? Não sabia que se interessava por jornais Rose! — Carlisle desceu e por graça divina não percebeu que eu e o Edward nos assustamos com sua aparição repentina.
— Não Rose, já que não fomos ontem iremos hoje caçar. — Edward fez sinal que não discretamente com a mão.
— Se vocês não foram caçar ontem à noite... — Carlisle sentou-se no sofá, tirando os jornais da mão de Edward — Onde foram a noite toda?
— Nós fomos...
— Fomos à reserva aqui perto e a Rose não gostou do cardápio. Só havia coelhos e o maior animal que encontramos por lá era um cachorro do meu tamanho. — Edward me interrompeu e me deixou com a boca entreaberta pela historia que havia inventado.
— É mesmo... Hum... — eu sentei do lado de Carlisle — Coelhinhos tão pequenos não iriam saciar minha sede, teria que alimentar-me de todos eles.
— Que estranho, acho que tem alguém batendo na porta. — Carlisle foi ligeiramente abri-la.
— Desculpe senhor, mais houve um erro. Temos novas noticias por isso trouxemos o novo jornal para o senhor. — era o jornaleiro, para o azar meu e do Edward.
— Tudo bem, mas não necessita de um novo jornal. Já que você está aqui, poderia contar qual é essa nova noticia tão importante para interromper meu café da manhã.
— Um homem da corte esta desaparecido. Encontraram sua cabeça na reserva — Carlisle assustou-se discretamente — e o resto do corpo desapareceu, senhor. A família disse que houve barulho algum e os empregados o mesmo.
— Que estranho. Não fazem idéia de quem pode ter sido? — Carlisle olhou para o Edward agressivamente, mais mesmo assim calmo — Animal, psicopata...
— Tudo indica que foi um ataque de animal. Agora, não identificamos o DNA do animal de forma alguma, está dando um numero inexistente.
Ele vai descobrir. Carlisle vai me matar. Edward, vamos matar logo o John. Eu dou um fim no David enquanto você cuida do John.
— Boa idéia. Vamos Rose. — Edward olhou para Carlisle e falou em baixo tom em seu ouvido — Vamos caçar, a Rose está que não se agüenta.
—Até sexta.
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