Não havia entendido o que aconteceu, mas não queria arranja briga com Edward agora. Eu precisaria da ajuda dele para fazer algo que estava me consumindo cada vez mais. O desejo de vingança. Aquele Royce vai ter o que merece, ou eu não me chamo Rosalie Hale... Rosalie Hale Cullen.

Olhar-me no espelho havia se tornado rotina. Desde que me transformei no que sou agora, me sinto cada vez mais irritada com a minha beleza. Ela é a culpada pelo que aconteceu. Se não fosse por ela, o Royce não teria se aproximado de mim, o que evitar ia os transtornos pelos quais eu fui vitima.

Pensei em pedir ajuda ao Edward. Soube que ele ficou durante noventa anos apenas desfrutando do sangue humano e eu não seria capaz de fazer sozinha pois só sou vampira há algumas horas.

— Você está delirando? — Edward assustou-se enquanto observava meus pensamentos.

— Edward, ninguém melhor que você para me ajudar!— eu ri — Você poderia ser um irmão bonzinho e ajudar-me com isso.

— Tudo bem Rose, eu ajudo. — Ele falou sarcasticamente.

— Você mata todos os amigos dele, — fui para a janela — e eu mato ele no final.

— Positivo. — essa foi a primeira vez que eu e o Edward tivemos uma conversa civilizada, isso foi bom. — É você que começa a discutição.

— Esqueci que tenho que parar de pensar quando estou perto de você.

— Claro. Você é loira. — Preferi não comentar. Edward não merecia.

Desci as escadas sem da à mínima importância ao Edward. Ele ficou lá, parado, esperando uma resposta... Não daria esse gostinho a ele.

— Edward, Rosalie! — Carlisle gritou da sala — Venham aqui.

Desci as escadas tão rápido que ainda me impressionava. Isso é coisa de outro mundo. Edward era muito rápido.

— Mudança Carlisle? — Edward parecia feliz.

— Sim meu filho. Rochester está perigoso demais. E estão à procura do corpo da Rose...

— Podemos mudar daqui a um mês. É o tempo que você acha um trabalho, Esme procura novos moveis e eu e o Edward vamos fazer os nossos novos documentos.

— Não é uma má idéia Rosalie. Portanto que não faça nada de errado durante essas semanas. — Carlisle usava um tom autoritário.

— Não farei. — Edward, precisamos andar logo com a vingança! — Não quero ser um monstro. Já fui uma pessoa ruim como humana e não quero cometer o mesmo erro como vampira. O senhor me entende não é?

— Rosalie, ninguém quer ser um monstro. Você não era uma pessoa ruim. Você apenas era fútil e agora acordou para realidade. — Esme segurou em minha mão — Eu e Carlisle estamos orgulhosos com você.

— Obrigada. — Edward, estou me sentindo mal pelo que vou fazer, me ajuda a sair daqui. Por favor!   

— Eu e a Rosalie vamos lá em cima nos arrumar para preparar os novos documentos. — Edward mentia tão bem, que até eu acreditei. — Acho que se fomos logo não chegamos tão tarde. — Edward rosnou para mim, segurei-me para não rir.

— É, vamos.

— Boa idéia filho! Podem ir, mas não se atrasem para o...

— Jantar? — Eu o interrompi.

— Acho que sim. Temos que ir caçar e hoje é seu dia com o Edward.

Eu tentei parecer animada, mas percebi que não tinha conseguido enganar muito bem. Edward conseguiu ler minha mente antes de eu pensar em pôneis ou algo do tipo para disfarçar.

— Pôneis são legais, Rose. — Edward riu como nunca — Vamos logo.

Subimos e nos trocamos tão rápido que não levamos nem trinta segundos. O Edward sabia que eu não podia ser vista e fez questão de me vestir com as roupas dele. Era a primeira vez que eu usava um rabo-de-cavalo.

— Parabéns! — Edward fez uma piada muito sem graça. — Não foi uma piada.

Olhei-o de cima a baixo e continuei andando lentamente para garagem (estava andando lentamente, para uma vampira). Vamos ao carro reserva, para que não percebam que é você e muito menos eu. O sortudo de hoje é o Michael.

— Você não presta. — Edward murmurou — Estou gostando disso. — posso ser pior, acredite. — Acho que não acredito. — Vamos que você verá!