Não é o fim, é apenas o começo! – 1ª temp. escrita por Srta Poirot


Capítulo 14
O Destino de Rose Tyler




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“Ele ainda está vivo! Oh, meu Deus, é a minha mãe!” Rose ficou impressionada.

“Deixe o Doutor ir ou ativaremos a Estrela!” Disse Sarah Jane.

“INICIAR TRANSMAT!” Anunciou Dalek Supremo.

“O Doutor e as Crianças do Tempo serão testemunhas! Dalek Supremo, chegou a hora! Agora, detone a Bomba de Realidade!” Davros ordenou.

“ATIVAR O CAMPO DE ALINHAMENTO PLANETÁRIO! DETONAÇÃO DA REALIDADE EM 200 ‘RELS’.”

“Nada pode parar a detonação! Nada e ninguém! HAHAHA!” Davros gritou com vitória.

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A sala começou a ventilar e podia-se ouvir o barulho da TARDIS aterrissando. Impossível. Pensou o Doutor, talvez pela milésima vez no dia. Quando a TARDIS aterrissou, o sentimento de esperança preencheu o ambiente.

As portas se abriram e delas saiu ninguém mais do que Donna Noble.

Donna saiu correndo com o inversor na mão (dado pelo homem de gravata borboleta) pronta para atirar, mas foi atingida por um raio vindo de Davros. Só deu tempo de ouvir o Doutor gritar Nããão! e sentir as costas baterem em uma parede muito dura antes de ficar tudo escuro.

“Destrua a arma!” Ordenou Davros. Um Dalek obedeceu. “Eu estava errado sobre os seus guerreiros, Doutor. Eles são patéticos!” Davros se aproximou.

“Como Donna conseguiu pilotar a TARDIS?” Perguntou Rose ao Doutor.

“Eu não sei! Nós temos que tentar parar a Bomba de Realidade!”

“DETONAÇÃO EM 20 ‘RELS’... 19... 18...”

“Seja testemunha, Senhor do Tempo.” Disse Davros.

“Oh, Rose! Eu sinto muito que tenha que ver isso.” O Doutor disse solenemente para Rose.

“NOVE... OITO...”

“Doutor, eu não me arrependo de nada que fiz e nem de ter voltado pra você.”

“CINCO... QUATRO...”

“Rose, eu só queria que você soubesse que eu...”

“DOIS... UM.”

Neste momento o computador parou e um alarme disparou.

“Huum... Fechando todos os relês de abertura para Neutrinos-Z usando uma abertura de back-feed reversa de sincronia internalizada! Esse botão aqui!” Donna acionou uma alavanca.

“SISTEMA DE DESLIGAMENTO! DETONAÇÃO NEGATIVA! EXPLIQUE! EXPLIQUE!” Daleks começaram a gritar.

“Donna, você não sabe nem ligar uma tomada!” O Doutor disse impressionado.

“Quer apostar, garoto do tempo?” Donna sorriu.

“Irá sofrer por isso!” Davros ameaçou e Donna puxou outra alavanca fazendo Davros gritar de dor.

“Campo de sucção bio-elétrica com um arco de inversão regressiva?”

“Extermine-a!” Gritou Davros.

“EXTERMINAR! EXTERMINAR! EXTERMINAR!”

Donna apertou mais alguns botões e fez as armas dos Daleks não funcionarem mais. “Macrotransmissão de ondas de filtro-K bloqueando as armas Dalek em uma matriz cega de energia auto-replicante.”

“Como você poderia saber?” Doutor perguntou.

“Parte Senhor do Tempo, parte humana! Oh, sim! Essa foi uma meta-crise biológica! Metade Doutor, metade Donna!”

“Uma Doutora-Donna! Como os Ood disseram, lembra? Eles previram isso!” O Doutor adivinhou.

“Celas de contenção desativadas. Liberar o calabouço! Bem, não fique parado aí seu palito de terno! Ao trabalho!” O Doutor correu.

“Detenham-os! Afastem eles dos controles!” Gritou Davros.

“Eeeeeee rodando.” Donna revidou apertando outro botão.

“AJUDEM-ME! AJUDEM-ME!”

Jack e os outros humanos se divertiam com a cena dos Daleks girando de um lado para o outro.

“Vamos, garoto! Temos 27 planetas para pôr no lugar! Ativar Magnetron!” Donna disse ao Doutor.

Davros tentava impedir. “Pare com isso de uma vez!”

Jack havia corrido de volta para a TARDIS para buscar umas armas que ele deixou por lá. Lançou uma para Mickey, que logo rendeu Davros. Jack chutou um Dalek próximo a ele.

Rose e Sarah Jane empurravam um Dalek para longe. “Bom vê-la novamente!” Disse Sarah Jane.

“Oh, você também!” Respondeu Rose.

Donna e Doutor trabalharam juntos para reverter o Magnetron e mandarem os planetas de volta ao lugar.

“Alguém vai me contar o quê está acontecendo?” Rose perguntou ao Doutor e Donna.

“Ele...” Donna começou apontando pro Doutor. “despejou a energia de regeneração na mão reserva. Eu toquei na mão e a energia se reverteu pra mim, mas isso ficou adormecido na minha cabeça até que as sinapses tivessem uma faísca extra, trazendo-as à vida. Obrigada, Davros! Parte Senhor do Tempo, parte humana! Eu peguei a melhor parte do Doutor. Eu tenho sua mente!”

“Então tem dois Doutores?”

“Não posso dizer no que estou pensando agora.” Disse Jack.

“É tão única que as linhas do tempo estavam convergindo até você. Uma humana com o cérebro de um Senhor do Tempo!” Disse o Doutor por fim.

“E você adquiriu conhecimento para pilotar a TARDIS, Donna?” Rose perguntou.

“Ah, não! Isso eu não faço! Foi um ‘cara’ de terno de tweed que pilotou até aqui!” Donna respondeu. Nem o Doutor sabia do que ela estava falando.

Mickey continuava com a arma apontada para o Davros.

“Você me prometeu, Dalek Caan. Por que não previu isto?” Questionou Davros.

Dalek Caan apenas soltou uma risada. O Doutor adivinhou que Dalek Caan havia previsto tudo isto acontecer e ele foi acusado de traição aos Daleks.

Dalek Supremo desceu ao calabouço ameaçando destruir todos e atirou, acertando o Magnetron. Capitão Jack foi rápido. “Como eu disse antes, sinta isso!” Jack matou Dalek Supremo com apenas um tiro de sua arma. Com a morte de Dalek Supremo, o Crucible começou a se desestabilizar e a ocorrer falhas.

“Perdemos o Magnetron e ainda resta um planeta! Adivinha qual? Mas podemos usar a TARDIS.” O Doutor anunciou e correu rapidamente para a TARDIS.

“A profecia deve completar. Eu vi o fim de tudo o que é Dalek! E o Doutor deve fazer isso acontecer!” Disse Dalek Caan para o desgosto de Davros.

Apesar de estar dentro da TARDIS, o Doutor não deixou de ouvir o que Dalek Caan disse e reconsiderou o assunto. Afinal, com ou sem Bomba de Realidade esse império Dalek é grande o suficiente para massacrar o cosmos! Ele pensou. Todos os outros entraram na TARDIS interrompendo seus pensamentos.

“Os Daleks estão começando a fugir!” Disse Jack.

E mais uma vez o Doutor pensou e pensou. Não, ele não podia! Se ele fizesse isso... se cometesse genocídio (de novo) não iria mais parar!... Rose! Ele precisa de Rose! Rose não pode e não deve impedi-lo, mas pode torná-lo uma pessoa melhor!

“Rose, venha aqui!” o Doutor chamou para o outro lado do console.

“O que foi? Você parece pálido!”

“É por causa do que estou prestes a fazer!” Ele fez uma pausa. “Vou parar os Daleks.”

“Como pretende fazer isso? A única forma de parar de vez um Dalek é matando-o!” Rose entendeu. “Oh, meu Deus! Você quer matar os Daleks!”

“Rose, escute! Nem eu nem Donna temos outra ideia de como detê-los e impedi-los de atacar novamente. E eu estou contando pra você porque... porque você é a única que pode tornar-me melhor outra vez.” Eles agora estavam de frente um pro outro.

“Mas você não pode! Você não é assim! E-e mamãe está decidida que iríamos voltar pro mundo paralelo!”

Será que o Doutor teria coragem de perdê-la de novo para o mundo paralelo? Não! Desta vez, ele tem escolha! E ele escolheu a ela. E ela o escolheu há muito tempo.

“E Doutor, eu não quero deixá-lo novamente!”

O Doutor decidiu. “Todo mundo se aproxima aqui!”

Capitão Jack, Mickey, Martha, Jackie e Sarah Jane se aproximaram deles. Neste momento, sentiram um tremor vindo de fora.

“Certo, o tempo está se esgotando e os Daleks estão fugindo! Não posso deixar isso acontecer!” Disse o Doutor e continuou. “Também não posso deixar que Rose volte para o mundo paralelo!”

“Mas temos uma vida lá, Doutor!” Retrucou Jackie.

“E ela pode ter uma vida aqui!”

“Quem me garante?”

“Ok, terá que ser rápido e prático.” Doutor não respondeu Jackie. “Ahm, eu quero um pedaço de pano de uns 30 centímetros... Deixa pra lá, uso minha gravata.” O Doutor soltou um sorriso bobo, tirou a gravata, e Donna ficou boquiaberta, pois sabia o que ele estava fazendo. Rose permanecia calada sem saber de nada quando ele continuou a falar. “Rose, segure a ponta e amarre em sua mão. Igual como estou fazendo.”

“E o que estamos fazendo?” Rose perguntou curiosa. Amarrou com cuidado uma das pontas da gravata em volta de sua mão enquanto ele amarrava em volta da mão dele.

“Ainda estamos em combate, então vou ter que resumir! Jackie, diga: Eu permito de espontânea vontade.”

“Pra quê?”

“Basta dizer! Por favor.”

“Por que ela tem que dizer isso?” Perguntou Martha.

“Porque ele precisa do consentimento dela... A mãe da noiva!” Donna respondeu Martha.

Imediatamente, os olhos de Rose se iluminaram, até que sua mãe finalmente falou: “Eu... permito de espontânea vontade.” Rose pareceu mais feliz. Era como um sonho que se realizava: casar com o homem que ela ama.

“Agora, Rose, vou sussurrar algo em seu ouvido. E você tem que se lembrar com muito cuidado e não dizer a ninguém o que eu disser.” Com essas palavras, Rose assentiu e o Doutor aproximou seus lábios contra o ouvido dela. Sussurrou seu último segredo, o que nunca poderia para ninguém mais, só para ela.

“Acabei de dizer a você o meu nome!” Ele confessou depois de afastar-se dela. “E aqui está você, Rose Tyler. A garota que atravessou as paredes do Universo para me encontrar e salvar o mundo. A Defensora da Terra! Agora, você a mulher que se casou comigo. Minha esposa, eu tenho um pedido... Os Daleks estão fugindo e eles vão recuperar forças e atacar novamente, um dia, e será minha culpa. Por favor, fique aqui com todos os outros e não me impeça de fazer o que vou fazer... Não tem outro jeito!”

Rose Tyler o olhou nos olhos profundamente e não podia ter uma resposta melhor. “Então você pode beijar a noiva!”

Os dois se aproximaram mais e o beijo surgiu, ambos tendo a necessidade de sentir um ao outro, sentir os lábios, sentir a pele. Separaram-se após o longo beijo e o Doutor correu para a saída da TARDIS, deixando todos para trás.

Ninguém o impediu.

Continua...


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Notas finais do capítulo

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