As reações das casas

Quando chegaram lá em cima não precisavam que Hermione abrisse a porta, afinal os professores já sabiam que estavam fora da sala comunal.

Na verdade o garoto nem estava lá, embora a sombra dele fosse visível pela porta entreaberta do dormitório.

Jace e Clary estavam em um dos sofás. Se beijando. Quando escutaram o ruído da porta abrindo se separaram e viraram repentinamente.

– Pelo anjo! O que diabos vocês estavam fazendo fora da sala comunal. – Jace estava com uma cara de “que diabos está acontecendo aqui?”. – Por favor, não me digam que não perderam pontos.

– Jace! – Clary estava surpresa com a superficialidade dele.

– Que foi, se eles forem quebrar as regras, que quebrem e não sejam descobertas. – ele respondeu e a garota suspirou.

– Na verdade perdemos cento e cinquênta pontos e temos detenção amanhã à noite. Então eu vou para a cama. – Eles começaram a ir na direção do dormitório.

– Ronald, o seu irmão vai surtar. – Jace falou pensando no que teria que aguentar.

– Eu sei. – o ruivo disse.

Então ele foi para o dormitório atrás de Harry e Percy.

No dia seguinte estavam conversando de manhã com Hermione na sala comunal.

– Eu escutei tudo. É sério esse lance dos pontos? – a garota questionou.

Cada detalhe. – Rony disse infeliz passando para ela um sicle. – Pronto, aposta paga.

Eram quase dez horas da noite quando Draco estava saindo da sala comunal da Sonserina, localizada nas masmorras quando Nico di Angelo, o monitor e capitão do time da casa o interrompeu.

– Onde, por Hades, vocês pensa que está indo? – o garoto perguntou. – Não pode sair agora, vai ser pego e nós vamos perder pontos. Imagino que não queira isso.

– Vou cumprir detenção. – o loiro respondeu.

– Como é que é? – di Angelo parecia mais pálido do que o normal. – O que você fez?

– Ontem dedurei o Potter, o Weasley e a Granger por andar no castelo à noite, McGonagal tirou cinquenta pontos de cada um, inclusive de mim.

– Você está dizndo que perdeu pontos por se dedurar? – Nico estava se segurando para não bater no outro. – Você tem algo na cabeça.

– Mas eles perderam cem pontos a mais. – Malfoy tentava argumentar.

– F*#@-$&! Se eles perderam pontos a mais ou a menos não importa. – o mais velho estava impressionado pelo outro ter feito tamanha burrada. – Acha que é só com a Grifinória que estamos competindo pela taça? Ou simplesmente acha que ferrar com os outros ameniza o que você fez? Mas quer saber? Você está recém no primeiro ano, não entende. Vá cumprir detenção antes que perca mais pontos.

Malfoy saiu em silêncio, olhando para baixo. Ou ele fizera algo estupidamente idiota ou di Angelo não estava tendo um dia muito agradável. Ele geralmente não perdia a paciência tão fácil assim.

Chegou até as portas do salão principal onde os três grifinórios estavam com Filch esperando por ele. O zelador estava com uma lâmpada a óleo e levou-os até a cabana do guarda-caça.

– Vão cumprir detenção com Hagrid hoje. – explicou o rabugento zelador. – Ele tem um trablho para fazer na floresta proibida.

O meio gigante estava claramente abatido. Canino estava quieto, sentado ao seu lado. Quando os garotos chegaram o grandão olhou para Harry.

– Dumbledore levou Norberto para Romênia, para viver em uma colônia de dragões. – ele explicou.*

– Você ainda está assim pelo dragão? – Filch estava descrente. – Controle-se homem você vai entrar na floresta daqui a pouco, tem que estar com a cabeça no lugar.

– Na floresta? Estava falando sério? Achei que fosse um tipo de piada. – ele foi interrompido por um uivo de lobisomem. – Não podemos entrar lá, tem lobisomens.

– Tem muito mais do que lobisomens naquela floresta, esteja certo disso. – Filch corrigiu.

Hagrid suspirou, pegou uma lâmpada para si e alcançou outra para Harry. O guarda-caça estava armado com uma besta, um tipo de arco e flecha e começou a andar na direção da floresta. Os alunos o seguiram.